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REDS - Registro de Defesa Social

CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL


POLÍCIA PENAL – MG

MINAS GERAIS
2023

1
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ciclo de Polícia Simplificado ....................................................................... 9


Figura 2 - Tela de Login SISP ................................................................................... 24
Figura 3 - Tela de Início do REDS............................................................................. 25
Figura 4 - Tela de Dados Iniciais (1a parte) ............................................................... 26
Figura 5 - Tela de Dados Iniciais (2a parte) ............................................................... 27
Figura 6 - Tela Local dos Fatos (1a parte) ................................................................. 28
Figura 7 - Tela Local dos Fatos (2a parte) ................................................................. 29
Figura 8 - Tela de Itens do Evento e Número do REDS ............................................ 30
Figura 9 - Tela de Registro de Envolvidos (1a parte)................................................. 30
Figura 10 - Tela de Registro de Envolvidos (2a parte)............................................... 31
Figura 11 - Tela de Registro de Envolvidos (3a parte)............................................... 32
Figura 12 - Tela de Registro de Envolvidos (4a parte)............................................... 32
Figura 13 - Tela de Registro de Envolvidos (5a parte)............................................... 33
Figura 14 - Tela de Registro de Envolvidos (6a parte)............................................... 34
Figura 15 - Tela de Registro de Armas Brancas e Materais (1a parte) ...................... 34
Figura 16 - Tela de Registro de Armas Brancas e Materiais (2ª parte) ..................... 35
Figura 17 - Tela de Registro de Cheques e Cartões ................................................. 36
Figura 18 - Tela de Registro de Documentos ............................................................ 37
Figura 19 - Tela de Registro de Armas de Fogo (1ª parte)........................................ 38
Figura 20 - Tela de Registro de Armas de Fogo (2ª parte)........................................ 38
Figura 21 - Tela de Registro de Veículo (1a parte) .................................................... 40
Figura 22 - Tela de Registro de Veículo (2a parte) ................................................... 40
Figura 23 - Tela de Registro de Placas ..................................................................... 41
Figura 24 - Tela de Recursos Empenhados (1ª parte) .............................................. 42
Figura 25 - Tela de Recursos Empenhados (2ª parte) .............................................. 43
Figura 26 - Tela de Armas Utilizadas por Policiais .................................................... 43
Figura 27 - Tela de Autos de Resistência ................................................................. 44
Figura 28 - Tela de Encaminhamentos (Destinatários / Recibos) ............................. 46
Figura 29 - Tela de Dados Finais (1ª parte) .............................................................. 48
Figura 30 - Tela de Dados Finais (2ª parte) .............................................................. 49
Figura 31 - Tela de Dados Finais (3ª parte) .............................................................. 50

2
Figura 32 - Tela de Encerramento do REDS ............................................................. 51
Figura 33 - Tela de Termo de Cientificação (1ª parte) .............................................. 53
Figura 34 - Tela de Termo de Cientificação (2ª parte) .............................................. 53
Figura 35 - Tela de Alteração de Registros ............................................................... 54
Figura 36 - Tela de Cancelamento de Registros ....................................................... 55
Figura 37 - Tela de Reabertura de Registros Pendentes .......................................... 56
Figura 38 - Tela de Registro de Senhas (1ª parte) .................................................... 57
Figura 39 - Tela de Regisgro de Senhas (2a parte) ................................................... 58
Figura 40 - Tela de Registro de Senhas (3ª parte) .................................................... 59
Figura 41 - Tela de Registro de Senhas (4ª parte) .................................................... 59
Figura 42 - Tela de Troca de E-mail (1ª parte) .......................................................... 60
Figura 43 - Tela de Troca de E-mail (2ª parte) .......................................................... 60

3
SUMÁRIO

1 Apresentação do Registro de Evento de Defesa Social (REDS) ............................................................ 6


Introdução ........................................................................................................................................... 6
a. Do Ciclo de Polícia ........................................................................................................................... 7
b. Da Legitimidade do Estado ............................................................................................................ 12
c. SISP – Sistema Integrado de Segurança Pública ............................................................................ 13
d. DIAO – Diretriz Integrada de Ações e Operações ......................................................................... 15
e. COEPP – Centro de Ocorrências e Eventos de Polícia Penal ......................................................... 16
f. Informações Relevantes ................................................................................................................. 18
2 O REDS EM SUA APLICAÇÃO PRÁTICA ................................................................................................ 21
a.1 Das Categorias de Ocorrências ................................................................................................ 21
a.2 Dos Grupos de Ocorrências ..................................................................................................... 21
a.3. Das Classes de Ocorrências .................................................................................................... 22
a.4. Das Subclasses de Ocorrências............................................................................................... 22
a.5. Do Resultado da Classificação de Ocorrências ....................................................................... 23
b. Do Conhecimento da Ferramenta Operacional ............................................................................ 24
b.1 Do Portal do SISP ..................................................................................................................... 24
b.2 Da Tela de Início ...................................................................................................................... 25
b.3 Da Tela de Dados Iniciais ......................................................................................................... 26
b.4 Do Local dos Fatos................................................................................................................... 27
b.5 Itens do Evento e o Número do REDS ..................................................................................... 29
b.6 Envolvidos ............................................................................................................................... 30
b.7 Armas brancas e materiais ...................................................................................................... 34
b.8 Cheque e Cartões .................................................................................................................... 35
b.9 Documentos ............................................................................................................................ 36
b.10 Armas de Fogo....................................................................................................................... 38
b.11 Veículos ................................................................................................................................. 39
b.12 Placas..................................................................................................................................... 41
b.13 Recursos Empenhados .......................................................................................................... 42
b.14 Armas Utilizadas por Policiais ............................................................................................... 43
b.15 Autos de Resistência ............................................................................................................. 44
b.16 Encaminhamentos................................................................................................................. 45
b.17 Dados Finais .......................................................................................................................... 47
4
b.18 Encerramento do REDS ......................................................................................................... 50
c. Outros Procedimentos................................................................................................................... 52
c.1 Termo de Cientificação ............................................................................................................ 52
c.2 Alteração de Registros ............................................................................................................. 54
c.3 Cancelamento de Registros ..................................................................................................... 55
c.4 Reabertura de Ocorrências Pendentes ................................................................................... 55
3 USUÁRIOS E SENHAS .......................................................................................................................... 57
a. Criação e recuperação de senhas desde a habilitação .................................................................. 57
b. Troca de e-mail de registro ........................................................................................................... 59
c. Orientações para Impressão do REDS ........................................................................................... 61
d. RAT – Registro de Atividades ........................................................................................................ 61
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 62

5
1 APRESENTAÇÃO DO REGISTRO DE EVENTO DE DEFESA SOCIAL (REDS)

Introdução

As atividades de segurança pública são absolutamente complexas. A


complexidade é observada em diversas situações, que exigem uma atuação centrada
no profissionalismo e que determinam o emprego de uma série de conhecimentos
distintos, ao mesmo tempo.
Assim, seja um policial civil, militar ou penal, em muitas oportunidades, é
necessário empregar competências interdisciplinares, que envolvem conhecimentos
operacionais (como uso da força física, emprego de equipamentos táticos, armas
menos letais ou armamento de fogo real), conhecimentos jurídicos (no uso do poder
de polícia, na prisão em flagrante delito, na condução de uma pessoa com ou sem o
emprego de algema), ou ainda, mediação de conflitos (a partir da Comunicação, da
Psicologia, da Sociologia, entre outros).
A atividade de polícia funciona como um ciclo: de um fato relevante que
determina a atuação policial, para uma intervenção, com um resultado relacionado à
ação e, finalmente, para a adoção de um conjunto de medidas jurídico-administrativas
de registro de tudo o que se sucedeu.
Na verdade, tudo o que ocorre no trabalho policial é relevante.
Naturalmente, algumas questões são mais relevantes do que outras. Na incidência de
fatos que acarretem a necessidade da atuação direta do profissional-policial, ou ainda,
que gerem prejuízos importantes no que tange à integridade física ou patrimonial das
pessoas, ou que demonstrem graves infrações à ordem pública, jurídica e/ou social,
após a atuação policial, é necessário elaborar o Registro de Evento em Defesa Social
ou Registro de Defesa Social (REDS).
Como órgão de segurança pública, envolvido diretamente na execução da
pena, no controle de seus incidentes, na segurança da atividade prisional e das
próprias pessoas que cumprem pena, a Polícia Penal é competente para elaboração
do REDS.
Representada pelo policial penal, na incidência de um evento de infração
da lei penal ou na possível violação da ordem pública atinente ao cumprimento da

6
pena, ao final de uma intervenção policial ou administrativa, a Polícia Penal deverá
elaborar o devido REDS, ainda que do fato não decorram grandes alterações,
prejuízos ou danos, posto que o instrumento em questão possui múltiplas funções a
serem apresentadas ao longo desta disciplina.
E, por se tratar da confecção de um documento oficial, não poderíamos
deixar de pautar nosso trabalho nos manuais do próprio Estado para confecção do
REDS.1

a. Do Ciclo de Polícia

Como apresentamos na Introdução, a atuação policial é complexa porque


a sociedade e a realidade são complexas. Naturalmente, na vida de uma pessoa,
algumas informações são mais ou menos importantes e precisam ou não serem
preservadas. Um comprovante bancário, por exemplo, demonstra que uma conta foi,
ou não, paga.
É fato que o comprovante pode ser um documento impresso ou um registro
digital, mas o fundamental é destacar que ele carrega consigo um conjunto de
informações, que demonstram ou esclarecem fatos: no caso, que alguém pagou uma
conta para outrem, encerrando um dever jurídico.
Em relação à segurança pública não é diferente. Alguns fatos precisam ser
documentados, de acordo com a sua importância. No caso do comprovante bancário,
a importância está no comprovar que uma obrigação foi cumprida por uma parte e o
pagamento foi efetuado. Quanto ao sistema de segurança pública, muitas vezes, essa
importância pode ser bem ampla.
Algumas situações em segurança pública podem ensejar uma série de
reações, que extrapolam o fato jurídico. Por exemplo, numa situação de prisão em
flagrante pela prática de um roubo, o policial notou a ocorrência de um delito, sacou
de sua arma, abordou o transgressor da norma, deu voz de prisão ao autor do delito,
desarmou a pessoa, realizou a busca pessoal, verificou seus documentos de
identificação, procedeu sua algemação, recolheu o preso à viatura policial, colheu
informações da vítima e de testemunhas, arrolou a todos e determinou que fossem

1
SEJUSP. Manual do Curso Integrado do REDS, 2016.
7
para o distrito policial X e procedeu o encaminhamento do preso perante o Delegado
de Polícia.
Notemos que há um conjunto de ações tomadas sequencialmente, de
maneira integrada, que serão essenciais para a continuidade dos atos de polícia.
Sim! Os atos de polícia não terminam quando houve a prisão na rua, mas
continuam quando o preso chega à Delegacia de Polícia.
A autoridade policial, então, registra o boletim de ocorrência, arrola as
testemunhas, conversa com o preso, permite que ele ligue para seu advogado
(depois, que o advogado converse pessoal e reservadamente com o preso) e lavra a
prisão em flagrante, com todos os seus atos procedimentais obrigatórios.
Mas o processo não se encerra com essas ações. Ledo engano. O preso é
conduzido à audiência de custódia, é entrevistado pelo Juiz de Direito, e a sua prisão
em flagrante, se juridicamente relevante, pode ser mudada pelo magistrado para
prisão preventiva (o que chamamos tecnicamente de conversão de prisão em
flagrante em preventiva).
E o preso, então, será encaminhado para o cumprimento da prisão
preventiva em uma unidade do sistema prisional. A partir desse momento, surgem os
eventos relativos à prisão, sobre os quais discorreremos durante o desenvolver da
nossa disciplina.
Acabou? Claro que não! O preso foi condenado pela Justiça, depois de um
processo, meses depois. Então, a prisão preventiva será convertida em uma prisão-
pena, havendo o início pleno da execução penal.
Mas o preso, ao longo do cumprimento de sua pena, também passa por
diversas circunstâncias, e muitas delas podem gerar repercussões relevantes no
cumprimento da pena, no campo jurídico.

IMPORTANTE: Notemos, isso é apenas um exemplo! Você se recorda dos


detalhes da prisão realizada pelo policial militar? E sobre como o autor do furto
tratou a vítima do delito?

Em nenhum momento no exemplo foi citado que a prisão foi realizada por
um policial militar. O autor da prisão poderia ser um policial civil, um policial federal,
ou mesmo, um policial penal, já que o exemplo foi genérico.

8
E mais, o crime, em questão, não foi um furto, mas um roubo, ou seja,
houve violência, grave ameaça ou o emprego de recurso que diminui a capacidade de
autodefesa da vítima.
É importante você perceber que, menos de um minuto depois de ter lido o
exemplo, as informações apresentadas podem levá-lo ao engano. Esse fato pode ter
sido feito de forma proposital por esse autor.
Notemos que a complexidade dos fatos determina que haja registros plenos
do que aconteceu. Isso ocorre em razão do CICLO DE POLÍCIA.
Em outra obra de nossa lavra2, introduzimos o assunto do ciclo de polícia,
alinhado com a estrutura de PERSECUÇÃO PENAL, como um caminho que nasce
em um fato antijurídico (um crime, um ato ilícito civil ou transgressão administrativa) e
que pode chegar até o cumprimento de uma condenação criminal na execução da
pena.
Assim, podemos compreender que há um caminho processual que precisa
ser documentado, não apenas como história, mas como formalização de
procedimentos, para salvaguardar direitos, para instruir processos administrativos,
civis ou penais, para efetivar a aplicação de uma pena civil, administrativa e penal.
Esse caminho é todo documentado, não apenas pela polícia brasileira, mas
pelo Poder Judiciário, que exerce o poder de punir do Estado (denominado de Ius
Puniendi – Direito de Punir).
Notemos como funciona, de maneira simplificada, o ciclo de polícia no
Brasil:

Figura 1 - Ciclo de Polícia Simplificado

Fonte: elaborado pelo autor, 2023.

2
TASSI, Jorge. O ser humano no Estado de Exceção – Introdução à Filosofia do Direito de Segurança Pública.
Editora Suprema Cultura: São Paulo, 2008.
9
Quanto ao funcionamento do ciclo de polícia, a atuação inicial preventiva é
feita normalmente pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal (nas estradas
federais) e, eventualmente, por outras forças policiais: na investigação policial,
passando pela polícia judiciária (realizada essencialmente pela Polícia Civil e pela
Polícia Federal); e, por fim, na atividade de execução da pena e dos seus incidentes,
passando pela fiscalização e pela atuação das Polícias Penais dos Estados e da
União.
Notemos que, no meio do ciclo da polícia, há a atuação do Poder Judiciário,
que realiza o processo de julgamento, bem como, a do Ministério Público, que é o
grande responsável por promover os processos penais.
Nesse sentido, a atuação no ciclo de polícia atende a necessidade de
fomentar o respeito às leis e a construção de informações sérias em relação aos
processos desenvolvidos pelo Estado.
Em se tratando do ciclo de polícia, é fundamental o que expressa o artigo
144 da Constituição Federal1, reproduzido in totum (na totalidade), a seguir, com as
atualizações da Emenda Constitucional nº 104, que investiu os antigos órgãos de
segurança prisional, sabiamente, como POLÍCIAS PENAIS, distribuindo
competências para todos os órgãos:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira,
destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como
outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser
em lei;

10
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de
competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de
fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária
da União.
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão
administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares,
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se,
juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais
e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios.
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos
órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a
garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei.
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos
órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do
art. 39.
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas
vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de
trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e

11
seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da
lei. (BRASIL, 1988, grifo nosso)3

Notemos que a nossa própria Carta Magna discorre sobre as atribuições


das polícias do Brasil a partir de uma conjuntura altamente complexa. No próximo
ponto, discorremos sobre a FUNÇÃO E A LEGITIMIDADE DO ESTADO e, no caso,
do agente policial.

b. Da Legitimidade do Estado

O que quer dizer a expressão – o Estado é uma ficção? Na realidade, o


Estado é uma criação humana, ele não tem vida própria, mas uma vida condicionada
por leis. Assim, a estrutura do Estado surge e é alterada pelo Direito, que, por sua vez,
é modificada pelo poder político de uma sociedade. Pois bem, como uma criação, o
Estado é operado por pessoas. Essas pessoas, então, representam as suas funções
e as exercem em razão das regras jurídicas determinadas pelas leis.
Essas pessoas, que ocupam as estruturas do Estado e prestam serviço
para a sociedade são conhecidas como AGENTES PÚBLICOS.
Os policiais são aquelas pessoas que ocupam os cargos de polícia, depois
de terem passado por concursos públicos e cursos de formação, como este a que se
presta este material.
Para registro de uma ocorrência policial, é necessário que a pessoa seja
um agente da segurança pública, que tenha sido investido por lei, que esteja
empenhado em uma circunstância fática específica que demande pelo registro
policial.
No Estado de Minas Gerais, a forma de registro de ocorrências recebeu o
nome de REDS (em outros Estados, há outras denominações).
A investidura legal e o envolvimento em um fato que determine o registro
tem o nome de COMPETÊNCIA. Quando isso ocorre, o agente policial que registra a
ocorrência possui o que reconhecemos por LEGITIMIDADE.

3 Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em:


15/12/22.
12
Assim, no caso do REDS, LEGITIMIDADE é a capacidade jurídica de um
agente policial elaborar o registro policial de um fato relevante, sendo sua palavra
revestida de PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.
Revestir-se de presunção de legitimidade é algo fundamental. Pensemos
em um comprimido em uma cápsula. A cápsula nada mais é do que uma proteção
para o conteúdo do remédio, sem a qual ele não funcionaria.
A presunção de legitimidade determina que os registros policiais sejam
considerados como VERDADEIROS, e, a quem alegue o contrário, surge o deve de
provar que não é verdadeiro. Assim, os registros policiais, como o REDS, são
documentos auxiliares em processos, podendo ser empregados como provas.
Os agentes públicos responsáveis têm sua palavra, seus atos e suas ações
considerados como legítimos, até que se prove o contrário, além de serem
fundamentais para a preservação de informações sobre segurança pública e para a
produção de conhecimento nas organizações policiais, municiando as bases
estatísticas acerca da criminalidade.

c. SISP – Sistema Integrado de Segurança Pública

O Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP) é uma ação do governo


do Estado de Minas Gerais, a partir da SEJUSP, que conta com recursos do Ministério
da Justiça e da Segurança Pública e opera desde 2002, sendo anteriormente
denominado de SIDS – Sistema Integrado de Defesa Social.
A mudança para o sistema e denominação atual foi protagonizada a partir
do Decreto Estadual n° 48.355/224, do Estado de Minas Gerais.
O sistema congrega plenamente as informações e busca integração entre
a PMMG, PCMB, CBMMG e a Polícia Penal do Estado de Minas Gerais.
O REDS é o mais importante instrumento de entrada de informações do
sistema e possibilita armazenamento de dados dos boletins de ocorrência de fatos
relevante atendidos pela Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e pela
Polícia Penal de Minas Gerais.
O sistema conta com um formulário padronizado para registro digital e
coleta de dados, englobando todo o ciclo de polícia, desde os registros de

4
Ver Decreto Estadual n° 48.355/22
13
intervenções preventivas até os registros de incidentes na execução da pena, como
tentativas de fuga ou resgate de presos.
O SISP está plenamente alinhado com o sistema de emergências policiais
e não poderia ser diferente já que ambos os sistemas se retroalimentam.
Em situações diferentes, o sistema de emergências pode ser o processo
de entrada de um evento relevante, a partir do acionamento de um telefone de
emergência (197, 190 ou 193), ou ainda, o recurso de apoio do profissional, quando o
evento relevante chega ao conhecimento do policial diretamente.
Quando o evento chega ao conhecimento do sistema, ele automaticamente
faz a “ponte” entre as instituições, acionando os órgãos responsáveis para
atendimento ou suporte do profissional que requer apoio e tudo ocorre a partir do CIAD
- Centro Integrado de Atendimento e Despacho.
No CIAD, qualquer ocorrência pode ter atendimento integrado,
proporcionando mais eficiência na pronta resposta do Estado diante dos eventos
relevantes.
No caso desta disciplina, é fundamental destacar que o SISP trabalha de
maneira a fomentar informações para todo o sistema de segurança pública do Estado
de Minas Gerais, registrando ocorrências, despachos de viaturas, naturezas de
ocorrências, dados sobre partes envolvidas e providências, inquéritos e autos de
prisão e informações acerca da execução penal.
Além de otimizar o emprego do efetivo e criar mecanismos de controle e
acompanhamento dos recursos materiais e humanos em segurança pública, o SISP
efetivou a padronização de formulários e a facilitação da integração dos dados, a partir
do REDS absolutamente informatizado, o que, ainda, concebeu um excelente sistema
de estatística criminal.
Para tanto, foram concebidos meios de entrada-padrão, como tabelas e
códigos comuns às forças policiais, permitindo uma compreensão sistêmica do que
está, de fato, acontecendo na conjuntura do sistema de segurança e nos processos
de violência social no Estado de Minas Gerais.
Assim, o sistema distribui uma visão geoprocessada, pois os meios de
entrada concebem mapas digitais em real time (tempo real), permitindo aos analistas
da SEJUSP e de cada força de segurança um estudo conjuntural do que está
acontecendo.

14
Assim, o REDS é uma ferramenta essencial para que a SEJUSP e as
polícias possam realizar o planejamento estratégico das corporações e para que os
processos de tomada de decisão e de produção de conhecimento sejam otimizados.
Naturalmente, esse processo precisa ser enfeixado em um amplo
arcabouço tecnológico, que atende de maneira compatível entre si as forças de
segurança do Estado, de maneira que a integração possa aumentar a eficiência das
ações policiais e serem concebidas como meio de comunicação comum.
É importante destacar que o sistema é desenvolvido no plano de impedir
invasões de terceiros (radiocomunicação troncalizada), ligado ao sistema global de
posicionamento (GPS), para que as viaturas policiais e os próprios agentes sejam
monitorados e o sistema aperfeiçoado.
Cumpre ressaltar que está em pleno estudo o sistema de monitoramento
do trabalho policial por câmeras de vídeo, o qual será absolutamente integrado às
demais tecnologias que compõem o sistema do SISP.
O SISP e o REDS se integram, perfeitamente, ainda, ao Sistema de
Inteligência Policial do Estado de Minas Gerais, que é objeto de outra disciplina do
nosso curso.

d. DIAO – Diretriz Integrada de Ações e Operações

Uma das orientações mais importantes que a SEJUSP apresentou ao


conteudistas e professores do Curso de Formação Técnico-Profissional de Policiais
Penais de Minas Gerais (CFTP-Polícia Penal) é a consolidação da visão do Estado
acerca da integração entre as forças policiais do Estado, no combate da criminalidade
organizada e do gerenciamento especializado de crises.
Assim, em 2005, foi criado um grupo de policiais civis, militares e bombeiros
militares, do qual fazem parte, atualmente, membros da Polícia Penal, e que
elaboraram a Diretriz Integrada de Ações e Operações do Sistema de Integrado de
Segurança Pública de Minas Gerais, denominado pela sigla DIAO.
O DIAO é um órgão de estudos, que recebe as mais importantes
informações policiais, estruturais e política do Estado e que congrega o pensamento
de profissionais das diversas forças policiais.
O trabalho desenvolvido pelo DIAO propiciou ao Estado alcançar a
importante etapa da padronização de procedimentos policiais, a partir do estudo do
15
modus operandi de ações irregulares e criminosas, comparadas à legislação penal
aplicada.
O DIAO permitiu a concepção de procedimentos e posturas profissionais,
a partir de situações detalhadas, que compõem as tarefas habituais de todas as forças
policiais. As ações desenvolvidas, inclusive, foram submetidas à prova, em um
trabalho de benchmarking, a partir da atuação com outras forças policiais,
comparando e validando o trabalho de codificação dos problemas em Segurança
Pública.
O processo é permanente, porque a dinâmica da criminalidade não flui em
compasso com a mudança da legislação, de maneira que conceitos e procedimentos
precisam ser revistos de tempos em tempos, gerando alterações, supressões ou
adições a cada revisão.
O foco do DIAO, certamente, é oferecer à população do Estado de Minas
Gerais um trabalho integrado e estrategicamente concatenado, que propicie qualidade
de vida e segurança pública para as pessoas. O empenho do DIAO é o de fortalecer
a cultura e a padronização do trabalho policial, valorizando o trabalho policial e o
profissional, a partir de sua especialização e da melhoria contínua.
Naturalmente, todo o trabalho desenvolvido é acompanhado pela SEJUSP,
através da Superintendência de Integração e Planejamento Operacional, que
coordena as atividades do DIAO e visa implantar as propostas apresentadas, sendo
elas pertinentes.
Conheça as atribuições e ações do DIAO, a partir do acesso ao site
https://diao.sids.mg.gov.br/home.5

e. COEPP – Centro de Ocorrências e Eventos de Polícia Penal

O CENTRO DE OCORRÊNCIAS E EVENTOS DE POLÍCIA PENAL


(COEPP) é a estrutura constituída pela SEJUSP/Polícia Penal para atender as
chamadas acerca de ocorrências policiais envolvendo o sistema prisional e a Polícia
Penal.
O COEPP foi concebido de maneira a possibilitar a rápida integração com
centros de operações de outras forças policiais, com foco na eficiência e na

5
Acessar https://diao.sids.mg.gov.br/home
16
distribuição compartilhada de dados essenciais para a proteção do cidadão e do
Estado.
Dentre suas funções, ao COEPP compete a gestão da plataforma do REDS
no âmbito da polícia penal, contando com uma assessoria técnica que compreende
os sistemas das diversas forças policiais de maneira integrada, denominada de
Assessoria Técnica do Sistema Integrado de Segurança Pública - AT-SISP.
Destaque-se que é a AT-SISP o órgão que opera junto ao COEPP e demais
centros de operação para capacitação de servidores e controle de acesso e utilização
das plataformas, inclusive a do COEPP.
O COEPP surgiu da constatação de que as ocorrências do sistema
prisional possuíam características próprias e demandam cuidado específico, sendo o
COEPP responsável por centralizar e melhorar o fluxo de atendimento e resolução de
eventos e ocorrências de responsabilidade do sistema prisional.
Assim, o COEPP funcional em regime permanente (24 horas) e seus
profissionais são policiais penais treinados, divididos em turnos, e competentes para
o gerenciamento remoto de ocorrências de interesse do sistema prisional, em todo o
Estado de Minas Gerais.
Destarte, os policiais do COEPP auxiliam com presteza e eficiência as
estruturas da Polícia Penal e de outras forças policiais do Estado, nos registros,
encaminhamentos e acompanhamento dos desdobramentos de ocorrências
importantes, como fugas, motins, subversões da ordem, bem como, no apoio de
escoltas e cumprimento de mandados de prisão, sem descuidar de outros eventos e
crimes que podem acontecer junto às unidades do sistema prisional.
O COEPP está instalado na Cidade Administrativa e compõe o Centro
Integrado de Atendimento e Despacho - CIAD e o Centro Integrado de Comando e
Controle – CICC, fortalecendo a integração entre as forças de segurança pública, e
seus membros compõem a Comissão Permanente da DIAO, responsável pela Diretriz
Integrada de Ações e Operações do Sistema de Segurança Público do Estado de
Minas Gerais.
No COEPP funciona uma política de melhoria contínua, visando o
aperfeiçoamento dos feitos e atuações da Polícia Penal, bem como, a correção
permanente de rumos da DIAO, de modo a manter atualizados os procedimentos

17
policiais penais, conforme a dinâmica da vida, inclusive no âmbito das unidades
prisionais flui em alta complexidade.
Como veremos no decorrer deste material técnico de apoio, há diversos
tipos e naturezas de ocorrências policiais catalogadas junto ao DIAO, com 66
naturezas distintas destacadas junto ao REDS.
O policial penal operador do COEPP opera junto ao CIAD, recebendo
contatos do solicitante, que realiza a triagem e o início do preenchimento do REDS.
Nesse sentido, o REDS deve ser preenchido apenas por Policial Penal
habilitado e, em cada unidade do sistema há um policial penal multiplicador do REDS,
que pode auxiliar os demais policiais penais habilitados ao preenchimento, no caso
de dúvida. Caso o problema seja mais grave, é possível acionar a equipe de
Assessoria Técnica do Sistema Integrado de Segurança Pública - AT/SISP.

f. Informações Relevantes

O REDS é uma poderosa ferramenta para produção de conhecimento. Ele


é empregado não apenas pelos órgãos de segurança pública, mas também pelo
Poder Judiciário e pelo Ministério Público, como documento público de registro de
ocorrência (vide a legitimidade do agente policial) e pelos órgãos de governo para o
desenvolvimento do planejamento do próprio sistema de segurança pública.
Em uma ocorrência policial, o REDS consegue registrar o modus operandi
(modo de operar) de criminosos, características e sinais particulares de pessoas não-
identificadas, dados estatísticos e criminais, objetos de delito, apreendidos e/ou
utilizados na prática delituosa, meios de atuação empregados pelas autoridades
constituídas, dados sobre partes envolvidas (autor, vítima e testemunhas), locais de
incidência (geolocalização de eventos) e outros dados e informações.
Quanto ao geoprocessamento, é fundamental destacar que o sistema de
segurança pública em Minas Gerais está dividido em AISPs – Áreas Integradas de
Segurança Pública, ACISP – Áreas de Coordenação Integrada de Segurança Pública
e RISP – Regiões Integradas de Segurança Pública, conforme referencial do Decreto
nº 43.778, de 12 de abril de 2004, que instituiu o SIDS.

18
IMPORTANTE
AISP – Áreas Integradas de Segurança Pública – compatibiliza Delegacias
Distritais e Companhias da Polícia Militar;
ACISP – Áreas de Coordenação Integrada de Segurança Pública –
compatibiliza Delegacias Seccionais e Batalhões da PMMG
RISP – Regiões Integradas de Segurança Pública – compatibiliza
Departamentos de Polícia Civil e Comandos Regionais Militares.
MUDANÇA SISP- SIDS – o SISP é a nova designação do antigo SIDS, tanto
que o sistema operacional, conhecido dos profissionais do sistema, ainda
conta com a designação SIDS e pode ser acessado a partir do portal
www.sids.mg.gov.br

Assim, o SISP consegue relacionar diretamente a incidência criminal e os


eventos relevantes em mapas geolocalizados, que se relacionam plenamente no
plano de competências de unidades de segurança pública, a partir de uma ferramenta
integralmente WEB amigável e que registra eventos relevantes em segurança pública,
independente da organização ou do agente policial responsável.
Outrossim, o REDS concebeu tabelas de registro de dados com códigos
comuns a todas as organizações, facilitando a interface entre os sistemas de
informações do Estado, bem como a instrução de operadores do sistema, sendo um
sistema disponível para todas as forças de segurança do Estado.

IMPORTANTE
O policial responsável pelos registros deve ser minucioso, para que o sistema
possa incluir dados e informações que auxiliem efetivamente na produção do
ciclo de polícia e, ainda, na persecução criminal, fortalecendo as posturas de
Estado diante da criminalidade.

Vamos ao passo-a-passo, no decorrer desta apostila, acerca do


preenchimento do REDS. Antes, porém, forneceremos um pequeno passo-a-passo
para o preenchimento do REDS, e um conjunto de sites e conteúdos importantes para
aprimoramento do futuro policial penal, senão vejamos:

19
PASSO-A-PASSO
PREENCHIMENTO DO REDS (RESUMO)
1. O Policial Penal da Unidade Prisional, habilitado para o preenchimento do REDS,
deve entrar em contato com o Centro Integrado de Atendimento e Despacho (CIAD),
por telefone, para iniciar seu preenchimento. Neste atendimento, já é definida a
natureza da ocorrência.
2. A partir daí, o Policial Penal poderá dar continuidade ao preenchimento do REDS
em sua Unidade Prisional.
Outras demandas aportadas no CIAD, são analisadas pelo policial
operador do COEPP e direcionadas, conforme o caso, à equipe de operações no
CICC. Para saber mais sobre o COEPP, a DIAO, o CIAD e CICC, o(a) aluno(a)
poderá consultar os sites:

https://diao.sids.mg.gov.br/home

http://www.seguranca.mg.gov.br/ajuda/page/24-Servi

http://www.seguranca.mg.gov.br/integracao/centro-integrado-de-atendimento-e-
despacho-ciad

https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/centro-integrado-de-comando-e-
controle-chega-aos-10-anos-como-nucleo-estrategico-para-a-seguranca

https://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/policia-penal-de-minas-encerra-o-ano-
com-reducao-de-59-no-numero-de-fugas-e-representatividade-historica-da-carreira

20
2 O REDS EM SUA APLICAÇÃO PRÁTICA

a. Sistema de Classificação e codificação de ocorrências

Como vimos, a partir de amplos estudos, foi desenvolvido um sistema de


classificação e codificação de ocorrências que serve como padrão da aplicação
incorporado ao REDS, no intuito de uniformizar as nomenclaturas aplicadas por
agentes de todos os orgãos de segurança pública.
O sistema é dividido em Categorias, Grupos, Classes e Subclasses.

a.1 Das Categorias de Ocorrências

As categorias de ocorrência são representadas por números romanos,


relacionados à natureza das ocorrências por corporação. Assim, vejamos:

EXEMPLOS:

I. Ocorrências típicas de polícia;


II. Ocorrências típicas de bombeiro;
III. Ocorrências típicas de defesa social;
IV. Ocorrência típicas de sistema prisional e socioeducativo

a.2 Dos Grupos de Ocorrências

Os grupos de ocorrência são relacionados ao bem jurídico protegido pelo


Estado ou às operações desenvolvidas na prática pelos órgãos de segurança pública
do Estado e são descritos a partir de uma letra do alfabeto, como descrito a seguir:

EXEMPLOS:

Letra B – crimes contra a pessoa (homicídio, lesão corporal, aborto, ameaça)


Letra C – crimes contra o patrimônio (furto, roubo, estelionato, receptação)

21
a.3. Das Classes de Ocorrências

As classes de ocorrências são representadas por números de dois dígitos.


Quando relativas à atividades típicas de polícia (quando houver um crime), se
relacionam ao ordenamento jurídico aplicado e, quando for ocorrência típica de
bombeiro ou defesa social (incluindo meio ambiente), se relacionam ao tipo de
operação realizada, sendo representadas por dois dígitos numéricos.

EXEMPLOS

Número 01 – Crimes do Código Penal


Número 08 – Crimes do Estatuto do Desarmamento
Número 04 – Crimes da Lei de Drogas

a.4. Das Subclasses de Ocorrências

As subclasses de ocorrências policiais são representadas por números de


três dígitos, que indicam o tipo penal a ser aplicado. Quando o tipo penal tiver apenas
dois números ou um número, será preenchido anteriormente, respectivamente por 0
ou 00.
No caso de o tipo ser aplicado em um parágrafo específico de um artigo de
uma lei, a ele será agregado o número do parágrafo. A exceção, nesse caso, é
aplicada no caso de crimes que incorporam letras no tipo penal, que terão sua
designação a partir de 500.

EXEMPLOS

Número 121 – Homicídio


Número 333 – Corrupção Ativa
Número 028 – Porte de Drogas para Consumo Próprio

22
a.5. Do Resultado da Classificação de Ocorrências

Quando o profissional registra o REDS, ele é obrigado a realizar todo o


processo de classificação do evento de defesa social. No quadro a seguir, é realizado
todo o processo de classificação, fase a fase, para visualização.

EXEMPLOS:
Evento 01: No interior de um presídio, detento X mata o detento Y, em uma
briga, no momento do banho de sol.

Classificação: ocorrência típica de polícia – I


Grupo: bem jurídico tutelado – crimes contra a pessoa - B
Classe: crime com tipificação no Código Penal - 01
Subclasse: tipo penal aplicado – homicídio – 121
RESULTADO: I – B.01.121

Evento 02: Em uma escolta de presos, o policial penal X aceitou proposta


para facilitar a fuga do detento Y e, antes disso acontecer, foi preso

Classificação: ocorrência típica de polícia – I


Grupo: bem jurídico tutelado – crime contra a Administração Pública – G
Classe: crime com tipificação no Código Penal – 01
Subclasse: tipo penal aplicado – corrupção passiva – 317
RESULTADO: I – G.01.317

23
b. Do Conhecimento da Ferramenta Operacional

b.1 Do Portal do SISP

O REDS deve ser registrado pelo policial penal a partir do portal do SISP,
no ambiente de produção, a partir do endereço digital www.sids.mg.gov.br.
Ressaltemos que o sistema passou a ser designado como SISP, mas a sigla
permanece junto ao site em razão do conhecimento geral das pessoas sobre o
sistema, sendo a mudança bastante recente e, como já vimos, foi objeto de mudança
bastante atual.
O usuário deve fazer login no portal, baseado em seu usuário e senha
pessoal, conforme tela a seguir:

Figura 2 - Tela de Login SIDS

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O SIDS disponibiliza para o profissional um help desk para resolver


qualquer dúvida relativa à utilização dos sistemas integrados (CAD [web, embarcado,
escala], REDS, DIAO, SIDS-ADM, GEOSITE, Portfólio de Serviços, Módulos de
Treinamento) por meio do número 08002830-190.
O serviço FALE CONOSCO do Portal SIDS é apenas para o cidadão e não
serve para resolver dúvidas do profissional junto ao sistema.

24
b.2 Da Tela de Início

Desde a tela de início, o REDS possui um menu com as opções de registro


iniciais. Após o login, o sistema coloca para o profissional na tela: a origem, que
contempla o espaço de registro de data/hora do fato e do registro.
É fundamental não confundir “data/hora do fato” (quando os fatos
aconteceram) com “data/hora de registro” (quando o profissional está confeccionando
o REDS.
Nessa tela, o usuário escolhe o evento (a maioria é BOLETIM DE
OCORRÊNCIA POLICIAL).
A tela, ainda, mantém registro em aberto (REGISTRO DE EVENTOS
ABERTOS), que são lançamentos abertos pelo usuário e que não foram encerrados,
ou seja, o usuário ainda não terminou o evento.
É prática saudável que um registro tenha começo, meio e fim, para que o
serviço tenha um fluxo adequado.
É fato, contudo, a necessidade de que um evento mais grave seja
registrado com prioridade, no momento em que um evento de menor impacto está
sendo registrado. Caso isso venha a acontecer, o sistema preserva a cópia em
processamento como REGISTRO DE EVENTOS EM ABERTO, a fim de que o
profissional termine depois o que começou.

Figura 3 - Tela de Início do REDS

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

25
b.3 Da Tela de Dados Iniciais

A primeira tela, depois da escolha do tipo de expediente do REDS (como


dissemos, a maioria é de Boletim de Ocorrência Policial), é a tela de DADOS INICIAIS.
O policial penal, então, registra data/hora do fato, a unidade responsável
pelo registro (município, código e nome da unidade – é possível pesquisar pelo
sistema). Assim, parte para o registro do número do boletim de ocorrência.

Figura 4 - Tela de Dados Iniciais (1a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Notemos, ainda, que o sistema requer o registro sobre a origem da


solicitação, que pode partir de um cidadão que acionou o CIAD ou mesmo de um
policial militar, civil ou penal que se deparou com uma ocorrência policial no exercício
de suas atividades.
Na sequência, ainda na tela de DADOS INICIAIS, o policial penal deverá
registrar o tipo de infração ou ocorrência policial, nos moldes de classificação já
estudada anteriormente.
O usuário clica no botão de SELECIONAR NATUREZA e procura o item
desejado. O policial não criará o código, mas procurará pelos códigos disponíveis,
devendo apontar a natureza principal da ocorrência policial.
Ao selecionar a NATUREZA, o policial verificará a correspondência entre
delitos e naturezas, sendo evidenciadas as naturezas típicas como: AÇÃO PENAL

26
PÚBLICA INCONDICIONA, AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À
REPRESENTAÇÃO E AÇÃO PRIVADAS, cada qual relacionada com um conjunto
específico de delitos.

Figura 5 - Tela de Dados Iniciais (2a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O sistema, ainda, permitirá que o policial selecione, da mesma maneira,


naturezas secundárias.
Por exemplo, temos um homicídio na unidade prisional, seguido de lesões
corporais no autor do delito: primeiro o policial seleciona o crime principal (homicídio,
art. 121, CP), na natureza secundária, o crime secundário (lesão corporal dolosa, art.
129, CP).
Notem que o sistema possui botões com as letras T e C nas laterais direitas.
O policial deverá assinalar o T, quando o crime for tentado, e o C, quando o crime for
consumado, repetindo a operação nos crimes secundários.

b.4 Do Local dos Fatos

Na sequência, o policial migrará para o registro do local dos fatos, devendo


lançar país, estado e município onde o fato aconteceu (não o local de registro).
O endereço propriamente dito deverá ser lançado a partir de pesquisa na
base de dados do sistema REDS (pesquisa endereço/cruzamento).

27
A busca situará o endereço na área de uma AISP RESPONSÁVEL, onde
será identificado o local de incidência do delito para fins de competência e de
estatística policial.

Figura 6 - Tela Local dos Fatos (1a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O policial penal não deverá digitar tipos de logradouros (rua, praça,


alameda etc.), mas apenas escolher a partir do botão de busca.
Já a identificação do logradouro, a partir do município, ocorrerá com o
registro parcial para que o policial o selecione (exemplo: Roberto Iri – para Roberto
Irineu Marinho).
IMPORTANTE: O sistema não reconhecerá erros de digitação e uma letra
incorreta acarretará o NÃO ENCONTRADO.
Nas telas de endereço, há a opção de NÃO ENCONTREI O ENDEREÇO,
quando o sistema não dispõe dos dados atinentes ao local dos fatos.
Nesse sentido, o policial deverá fazer o registro completo dos dados,
conforme disposto na tela a seguir (FIGURA 7):

28
Figura 7 - Tela Local dos Fatos (2a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

b.5 Itens do Evento e o Número do REDS

Finalmente, o policial deverá seguir para a guia ITENS DO EVENTO, que


contém campos específicos para documentos, armas, veículos e placas, viaturas
policiais, providências, autos de resistência.
Após o registro dos itens do evento, o sistema emitirá uma resposta, com
o NÚMERO DO REDS.

29
Figura 8 - Tela de Itens do Evento e Número do REDS

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

É importante destacar que, se forem lançadas informações sobre ITENS


DO EVENTO, como arma de fogo ou veículos, além da tela em análise, elas devem
ser pormenorizadas junto às telas específicas, que conterão o detalhamento de cada
um dos itens.

b.6 Envolvidos
Após registrado o número do REDS, o policial penal deverá abrir a tela de
ENVOLVIDOS, como mostrado na Figura 9:
Figura 9 - Tela de Registro de Envolvidos (1a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

30
Na tela envolvidos, o policial clicará no botão marcado para adicionar
registro das pessoas que participaram do evento e são relevantes para a adoção das
medidas pertinentes por parte da Polícia e do Poder Judiciário.
Para cada envolvido, o policial deverá assinalar um novo registro, ou seja,
eles não são registrados em uma única página.
Os envolvidos, então, são relacionados como ENVOLVIDO 1, ENVOLVIDO
2 e assim por diante. Cada qual, porém, deverá ser identificado, desde a sua condição
de pessoa (se jurídica ou física), sua participação no evento (como vítima, autor,
testemunha) e sua condição como policial ou não.
Se for policial, há um conjunto de informações requeridas, que precisam
ser preenchidas para identificação do agente e, principalmente, de sua condição. Há
eventos em que o policial pode ser enquadrado como autor (quando ele pratica um
delito), como vítima (quando é roubado), como testemunha (quando não estava de
serviço, mas presenciou um crime acontecendo e não teve como intervir).
Naturalmente, o mais habitual é que o policial seja relacionado por suas
atribuições, como interventor do Estado, que realizou uma ação policial.
Observemos a Figura10 a seguir que apresenta a Tela de Registros de
Envolvidos do sistema:
Figura 10 - Tela de Registro de Envolvidos (2a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

31
Pela Figura 10 é possível perceber que a tela, ainda, faz constar, em
relação ao envolvido, a existência de lesão (e a gravidade), bem como se foi
submetido à prisão, e, nesse sentido, se houve resistência e se foi necessário
empregar algema para sua contenção. O campo de prisão será desabilitado no caso
de o envolvido não ser o autor do delito.
Para registro da natureza do delito, há opção para relacionar diretamente a
natureza preenchida na página de DADOS INICIAIS.
Na sequência, o sistema abrirá uma caixa de dados, onde permanecerá o
registro dos dados elementares para conferência do policial, como pode ser visto
pelas Figuras 11 e 12.

Figura 11 - Tela de Registro de Envolvidos (3a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Figura 12 - Tela de Registro de Envolvidos (4a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

32
O policial lançará o número dos documentos do envolvido (autor, vítima ou
testemunha) e requererá ao sistema que baixe os dados disponíveis.
O sistema, então, habilitará uma tela para edição de dados faltantes, tais
como mandados de prisão, declaração de orientação sexual ou nome social, ou outros
que não constem no registro.
Após, o sistema abrirá a tela para registro de informações sobre o domicílio
do envolvido.
É possível, nessa tela, o mesmo modelo de pesquisa de endereço já
apresentado e se o fato ocorreu em residência ou local de trabalho. Assim, é possível
que o policial tecle em COPIAR ENDEREÇO DO FATO.

Figura 13 – Tela de Registro de Envolvidos (5a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

É importante frisar que os campos de detalhes físicos deverão ser


preenchidos apenas para os envolvidos AUTOR, COAUTOR, SUSPEITO ou VÍTIMA,
e o policial deve saber que essas informações serão utilizadas em investigações
criminais.
Frisemos que o policial não deve realizar diversas vezes tais perguntas
para crianças, mulheres e vítimas de violência sexual a fim de evitar constrangimentos
indevidos a partir da revitimização da pessoa.

33
Cada um dos envolvidos será relacionado pelo próprio sistema, em uma
lista aberta para consulta, sendo que o policial poderá abrir as informações, clicando
sobre o registro (FIGURA 14):

Figura 14 - Tela de Registro de Envolvidos (6a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Caso seja necessário apagar algum registro, o policial deverá meramente


clicar no X no lado direito. Caso precise adicionar um novo envolvido, precisar
meramente clicar no botão de novo registro.

b.7 Armas brancas e materiais

Na próxima opção, o policial deverá clicar no botão do lado direito, em


MATERIAIS OU ARMAS BRANCAS, para efetuar registros (quando necessário).
Com a lista aberta, acionando o botão (+), o policial abrirá uma tela de
registro:

Figura 15 - Tela de Registro de Armas Brancas e Materais (1a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Na tela de registro, o policial poderá relacionar cada envolvido com um


material ou uma arma branca específica por ele utilizados.

34
No campo de observações, o policial poderá indicar como o envolvido
empregou o material ou a arma branca registrada.
Figura 16 - Tela de Registro de Armas Brancas e Materiais (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

b.8 Cheque e Cartões

Na mesma linha de procedimento, o policial penal deverá acionar o botão


CHEQUE E CARTÕES quando eles forem materiais encontrados com os envolvidos.
Como em outros procedimentos, o material deve ser relacionado ao
envolvido a partir da caixa aberta.
O sistema permite registros diversos, individualizando o material, com
espaço para informações complementares, registrando providências adotadas pelos
policiais penais.

35
Figura 17 - Tela de Registro de Cheques e Cartões

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

b.9 Documentos

O campo de documentos pessoais deve ser preenchido relacionando-se o


envolvido e o documento. Cada documento deve ser lançado individualmente, bem
como deve ser relacionada sua situação (furto, roubo, recuperado ou não, por
exemplo).

36
Figura 18 - Tela de Registro de Documentos

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Todas as informações requeridas são importantes, para garantia de que o


documento seja original (o sistema pode levantar dados de alguns documentos).
No campo de observações complementares, dados sobre estado do
documento ou algum erro encontrado deverão ser lançados.
No final, os documentos serão listados pelo sistema e relacionados a cada
uma das partes.

37
b.10 Armas de Fogo

O próximo campo da guia relaciona armas de fogo com envolvidos.

Figura 19 - Tela de Registro de Armas de Fogo (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Clicando no sinal (+), o policial-usuário adicionará à lista uma nova arma


de fogo.
Figura 20 - Tela de Registro de Armas de Fogo (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

38
Novamente, o sistema relaciona a arma com o envolvido e isso ocorre em
duas oportunidades.
O campo ENVOLVIDO no início do formulário diz respeito à pessoa a que
a arma estava relacionada no fato.
A seguir, o policial-usuário deverá lançar todos os dados da arma que
permitam a sua individualização e a situação da arma, variando do status de regular
para arma produto de furto e roubo, por exemplo.
Num segundo momento, o policial poderá relacionar a arma regular a um
proprietário, que pode ser o mesmo envolvido ou pode ser a vítima de um delito.
Nesse caso, poderemos ter uma mesma arma relacionada com o
envolvido, que é autor de delito, e relacionada com o envolvido, que é vítima.
Há um campo, como em outros formulários, para registro de informações
complementares, no qual o policial-usuário poderá citar as providências adotadas
(como se a arma foi encaminhada para perícia), o estado da arma (se estava quebrada
ou manchada de sangue, por exemplo), ou, ainda, alguma circunstância fática a ela
relacionada (arma encontrada abaixo do corpo da vítima).
Especificamente em relação ao número de série, o espaço deve ser
preenchido com a numeração constante no chassi da arma ou com a observação de
adulteração, como, por exemplo, RASPADA.
Para situação da arma, há opções como APREENDIDO, CUSTODIADO
PARA TERCEIROS, EXTRAVIADO, FURTADO/ROUBADO (não-recuperado),
RECOLHIDO, RECUPERADO.
No campo destino, registra-se o órgão a que foi conduzida a arma, como a
delegacia de polícia ou a unidade de criminalística.

b.11 Veículos

No item seguinte, o policial-usuário deverá lançar apontamentos acerca de


veículos relacionados. Clicando no (+), ele abrirá a caixa de diálago para lançar os
dados:

39
Figura 21 - Tela de Registro de Veículo (1a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O sistema, então, permitirá que o policial lance os dados de veículos,


relacionando-os aos envolvidos, como em relação a outros itens.

Figura 22 - Tela de Registro de Veículo (2a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

40
O primeiro campo a ser editado é o do tipo de veículo (automóvel,
motocicleta, bicicleta, caminhão).
Depois, o policial-usuário registrará a situação do veículo em questão
(sinistro, roubo, furto, normal, etc.).
Para veículos cadastrados no DETRAN, o policial-usuário clicará no botão
PESQUISAR VEÍCULO, com os números da placa, chassi ou RENAVAN. O sistema
do DETRAN completa os campos dos veículos registrados.

b.12 Placas

A guia seguinte trata de placas para veículos não-identificados no local ou


não apresentados ao policial.
Quando tudo o que o policial-usuário dispõe é o indicativo de uma placa de
veículo, ele clica na guia e descreve a placa relatada, buscando levantar informações
sobre o veículo.

Figura 23 - Tela de Registro de Placas

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

41
O acesso pelo botão PESQUISAR PLACA permite o reconhecimento do
registro do veículo e preenchimento imediato dos campos disponíveis.
O veículo deve ser relacionado com a parte envolvida.

b.13 Recursos Empenhados

O campo seguinte diz respeito ao emprego de viaturas policiais junto ao


atendimento da ocorrência.

Figura 24 - Tela de Recursos Empenhados (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

As viaturas empenhadas de maneira relevante deverão ser registradas


junto ao sistema. Isso é fundamental para destacar a transparência do serviço policial.
O sistema segue o padrão, com a listagem inicial, com acesso a partir do botão-guia,
e serão registradas todas as viaturas empenhadas.

42
Como os dados da viatura são oficiais, é possível realizar pesquisa
baseada na placa do veículo, que oferecerá acesso aos demais dados do sistema.
Além disso, quando a viatura é empenhada, o policial-usuário deverá registrar os
policiais que compunham a guarnição.
O sistema abrirá um POP-UP, que permitirá acesso ao banco de dados de
policiais, a partir da NR/Matrícula ou nome, no registro de cada corporação.

Figura 25 - Tela de Recursos Empenhados (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

b.14 Armas Utilizadas por Policiais

Naturalmente, os policiais empregam armas de fogo como instrumentos de


trabalho.
Figura 26 - Tela de Armas Utilizadas por Policiais

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

43
Quando os profissionais são obrigados a utilizar o equipamento, acionando
o gatilho, ou ainda, quando são acusados por terceiros de realizarem disparos
indevidos, registrar a arma de fogo com que operavam é essencial.
A guia em questão determina o registro do Militar/Policial envolvido,
relacionando a arma ao policial.

b.15 Autos de Resistência

A resistência é uma ação capitulada como crime, como sendo um ato de


oposição a uma ordem emanada por uma autoridade competente (não precisa ser
policial), ou ainda, quem esteja no auxílio dessa autoridade, por meio de atos de
violência ou de ameaça.
É um crime contra a Administração Pública, classificado como atividade
típica de polícia (I), sob o código G.01.329.
Para repelir a resistência, o agente policial pode empregar os meios
necessários suficientes. Isso pode determinar o acionamento de arma de fogo sob
abrigo de excludentes de ilicitude.

Figura 27 - Tela de Autos de Resistência

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


44
Quando isso ocorre, o REDS deve conter o que a doutrina jurídica
denomina de AUTO DE RESISTÊNCIA, como instrumento que relata oficialmente o
emprego da força necessária em razão de ameaça ou injusta agressão em oposição
aos atos legais da autoridade policial.
O AUTO DE RESISTÊNCIA é um formulário aberto, mas é fundamental
salientar que o policial-usuário deve fazer constar 02 (duas) testemunhas da
resistência/atuação policial.
As testemunhas devem ser arroladas na seção dos envolvidos,
regularmente.
O AUTO DE RESISTÊNCIA é o instrumento em que o policial registra todos
os aspectos relacionados ao emprego de força na atividade, não apenas com o
emprego de arma de fogo, mas o uso de algemação, de arma menos letal, de técnicas
de contenção, e relata as ações de oposição de outra parte, sem menosprezar a
fundamentação do ato legal que acarretou na intervenção.

b.16 Encaminhamentos

Um registro efetuado em um sistema como o REDS não é realizado para si


próprio, mas para para uma série de DESTINATÁRIOS.
Seu processamento gera uma série de documentos, que são
encaminhados para interessados distintos, de acordo com a complexidade de seus
registros.

45
Figura 28 - Tela de Encaminhamentos (Destinatários / Recibos)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Além disso, ao final do trabalho, o policial-usuário deverá emitir o recibo de


ocorrência para registro final do REDS. Na Figura 28, é possível observar alguns
destinatários e comprovantes comuns: Vejamos:
1) Ao final da ocorrência, o policial emitirá RECIBOS, caso contrário, a
ocorrência permanecerá aberta na tela da unidade policial com o apontamento
PENDENTE DE RECIBO e se for impressa terá tal apontamento.
2) Ao final, o REDS é encerrado e exportado para o PCNET, onde é
armazenado.
3) Apenas quando o REDS for exportado para o PCNET, a autoridade
poderá realizar o seu aceite e emitir o recibo.
4) O REDS é direcionado para uma unidade policial escolhida.
46
5) Havendo pessoa presa, o policial-usuário poderá emitir recido de entrega
de preso.
A ocorrência é remetida para a unidade destinatária. Assim, ficará pendente
na tela até que a autoridade competente valide o seu recebimento.
O REDS registra todos os itens e, ainda, em área específica, quais itens
estão sendo encaminhados para aquela autoridade que recebe o registro.
Caso o REDS tenha sido encaminhado equivocadamente, o sistema
permite a realização de transferência para outra unidade policial.
Para tal, o policial-usuário deverá iniciar um PROCEDIMENTO DE
VERIFICAÇÃO, consultando pelo número do REDS, na guia CONSULTAS, clicando
em EMITIR RECIBO OU CÓPIA.
A tela apresentará uma coluna denominada SITUAÇÃO, que poderá contar
com os seguintes registros:
1) PENDENTE – Quando não foi realizado o recebimento eletrônico;
2) RECEBIDO – Quando foi recebido pela unidade ou por outros
destinatários;
3) TRANSFERIDO – Quando o REDS foi redirecionado para outra unidade
policial.
Para a realização de transferência de unidade, o policial-usuário deverá
clicar no botão VER, quando o recibo estiver PENDENTE.
A tela mostrará o botão TRANSFERIR e o link para selecionar a nova
unidade policial para a qual será destinado o recibo do REDS.
Ao realizar tal operação, o policial-usuário deverá indicar os motivos da
transferência e tal procedimento pode ser realizado apenas duas vezes.

b.17 Dados Finais

Após todos os registros, o policial-usuário deverá clicar na guia em DADOS


FINAIS. A tela a seguir (FIGURA 29) será aberta e ele poderá descrever todo o
histórico da ocorrência policial.

47
Figura 29 - Tela de Dados Finais (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Na mesma tela, o policial usuário deverá lançar os apontamentos sobre o


modus operandi dos criminosos, retratando os procedimentos realizados por eles para
a prática delitiva.

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Figura 30 - Tela de Dados Finais (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Na sequência, fica o registro acerca do desenvolvimento de perícias


técnicas, sendo registrado o perito criminal responsável.
Caso haja prisão, o responsável deve ser registrado e, se for policial,
identificado por meio do número de seus documentos funcionais.

49
Figura 31 - Tela de Dados Finais (3ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Por fim, o sistema permite assinatura dos envolvidos, demonstrando


aquiescência com o que foi produzido.
No mesmo ponto, o policial-usuário se identifica como responsável pela
elaboração e pelas informações inseridas no sistema REDS.

b.18 Encerramento do REDS

Tendo feito todos os registros, inclusive preenchido o REDS como


responsável por sua elaboração, o policial-usuário clicará no botão ENCERRAR
REGISTRO, no final da guia lateral.

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Figura 32 - Tela de Encerramento do REDS

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O sistema permite que o policial-usuário faça a conferência do registro,


antes de encerrar. Caso o encerramento seja realizado, o REDS não poderá ser
mais alterado.
Antes de encerrar, contudo, o sistema permite que o policial visualize a
íntegra do REDS, para simples avaliação geral, e, caso seja necessário, realize as
devidas alterações.
Como vimos, o sistema apresenta um relatório para facilitar percepção do
policial-usuário com todos os itens de registro destacados.
É prudente que o usuário confira a unidade em que os fatos aconteceram
(AISP) e as unidades a que o REDS está direcionado (DESTINATÁRIOS).
O botão VISUALIZAR PARA CONFERÊNCIA permite que o policial-usuário
acesse a integra do documento, como se estivesse pronto, como RASCUNHO.

51
O policial poderá realizar alterações, quando o documento estiver nessa
fase, sem qualquer problema.
Caso o policial-usuário entenda que o documento está correto, pronto para
ser processado regularmente, ele fechará o RASCUNHO e voltará à tela ENCERRAR
REGISTRO.
Na tela, clicará no botão ENCERRAR. Acionado, o REDS se torna um
documento inalterável e seus dados são incluídos de maneira permanente no sistema.

IMPORTANTE
Se por algum motivo o policial usuário tiver que sair do sistema, antes de
finalizar a ocorrência, deverá clicar na guia SAIR (caso o sistema tenha gerado
o número do REDS). Dessa forma, posteriormente, ele poderá retornar
normalmente para continuidade dos registros. Para tanto, basta fazer uma
pesquisa junto ao sistema, com o número do REDS ou o registro de histórico,
lembrando que o sistema o mantém como PENDENTE.

c. Outros Procedimentos

c.1 Termo de Cientificação

O Termo de Cientificação é um instrumento importante que o sistema


oferece ao final, destinado à vítima/ofendido.
Na última tela, de comprovação do registro, abre-se a possibilidade de
abertura do TERMO DE CIENTIFICAÇÃO.
Quando a ocorrência versar sobre crime de menor potencial ofensivo ou
que dependa de representação da vítima ou seu representante legal, ou ainda, sobre
a apresentação de queixa-crime (em casos de ação penal pública condicionada ou
ação penal privada), o sistema emite um comunicado acerca do prazo máximo de 6
(seis) meses para que o interessado compareça à Delegacia de Polícia para formalizar
tais procedimentos.

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Figura 33 - Tela de Termo de Cientificação (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Destaque-se que o sistema já comunica à vítima ou ao seu representante


legal o endereço da unidade policial da PCMG competente para o devido registro.
Figura 34 - Tela de Termo de Cientificação (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


53
c.2 Alteração de Registros

A alteração de registros, enquanto o registro do REDS está em


processamento, é uma atividade simples. Vejamos duas operações distintas:
1) ALTERAÇÃO DE DATA/HORA DO FATO: Quando o policial-usuário
percebe que lançou equivocadamente data/hora do fato, ele deve rumar à tela de
atendimento em DADOS GERAIS onde poderá acionar o botão ALTERAR
DATA/HORA DO FATO. Quando isso ocorre, o sistema faz uma verificação sobre
inconsistências relativas ao registro alterado para garantir a conformidade do REDS,
orientando outros ajustes a serem realizados em razão da alteração.
Destaque-se que as consultas acerca de envolvidos, veículos e condutores
deverá ser adaptada às novas datas para que não haja inconsistências no REDS.
2) ALTERAÇÃO DO TIPO DE RELATÓRIO: O sistema, ainda, admite que
o policial-usuário altere o tipo do formulário empregado, caso perceba ter realizado o
registro em campo errado.
Na mesma tela de DADOS GERAIS, o usuário deverá clicar o botão
ALTERAR TIPO DE RELATÓRIO. Quando isso ocorre, o usuário altera as
informações lançadas e salva os dados corretos. O sistema fará o mesmo tipo de
verificação, para identificar inconsistências, apontando as necessidades de
alinhamento em outras telas. Vejamos a tela em questão (FIGURA 35):
Figura 35 - Tela de Alteração de Registros

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


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c.3 Cancelamento de Registros

Caso o usuário perceba que a ocorrência não devia ter sido registrada (o
que é uma exceção), quando, por exemplo, outro policial já estava registrando o
mesmo fato, o usuário poderá cancelar a edição do REDS.
Nesse sentido, o número será reaproveitado em um novo registro.

Figura 36 - Tela de Cancelamento de Registros

Fonte: Portal do SIDS, 2023.


Para cancelamento, o policial-usuário deverá localizar o REDS em
REGISTROS DE EVENTOS ABERTOS – (NÃO É POSSÍVEL CANCELAR REDS
ENCERRADOS OU RECEBIDOS). IMPORTANTE, o usuário deverá registrar o
motivo do cancelamento.

c.4 Reabertura de Ocorrências Pendentes

As ocorrências pendentes são aquelas que estão listadas como RECIBO


PENDENTE.

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Figura 37 - Tela de Reabertura de Registros Pendentes

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Na seção de Registro de Eventos Fechados, o policial-usuário deverá


acionar o comando, na listagem de ocorrência, escolhendo a que quer abrir no botão
RECIBO PENDENTE. O registro voltará à situação de aberto e poderá ser editado
normalmente.
Contudo, há um prazo máximo de 10 dias para reabertura do registro e,
ainda, essa operação somente poderá ser feita por no máximo 2 (duas) vezes, sendo
registrado tal procedimento no REDS na finalização em PDF.

56
3 USUÁRIOS E SENHAS

a. Criação e recuperação de senhas desde a habilitação

O Portal SIDS determina algumas regras básicas para a criação e a


recuperação de senhas com a finalidade de manter a segurança interna do sistema.
Há regras específicas, que tornam impossível que o usuário constitua
senhas de fácil memorização, para limitação de acessos indesejados ao sistema.
São regras para criação e alteração de senhas:
1) Mínimo de 8 caracteres – máximo de 128 caracteres.
2) Senhas composta de, ao menos, 3 grupos de caracteres, entre
NÚMEROS (0, 1, 2 etc.), LETRAS MAÍUSCULAS (A, B, C etc.), LETRA
MINÚSCULAS (a, b, c etc. ); e CARACTERES ESPECIAIS ($&@!?,
incluindo o parênteses).
A entrada em vigor das atualizações determinaram que todos os usuários
mudassem suas senhas para o novo padrão.

Figura 38 - Tela de Registro de Senhas (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O sistema, ainda, conta com opção de recuperação de senha, a partir da


tela de LOGIN do policial-usuário.
Para recuperar sua senha, o usuário deve clicar no botão ESQUECI MINHA
SENHA e vai ser direcionado para a tela a seguir (FIGURA 39).
57
O policial-usuário, então, lançará os dados do seu nome de usuário e
preencherá os dados apresentados na caixa de imagem.
O sistema encaminhará uma mensagem automaticamente ao endereço de
e-mail registrado pelo policial-usuário com um link para recuperação de senha.

Figura 39 - Tela de Registro de Senhas (2a parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Acionando o botão do link de recuperação, o policial-usuário será remetido


ao sistema, a partir da tela representada pela Figura 39, onde poderá confirmar seu
nome de usuário e escolher a nova senha a partir das regras explicitadas acima.
Ainda, no PRIMEIRO ACESSO DO USUÁRIO, após cadastramento do
endereço eletrônico do policial-usuário, ele receberá uma mensagem com uma senha
temporária.
A mensagem terá título SIDS – ATIVAÇÃO DE CONTA. O policial acessará
a mensagem, clicará no link para ativação de conta ou copiará o link para acesso
direto no navegador.
Aberto o sistema, imediatamente a tela mostrará ao policial-usuário a opção
de alteração de senha. A troca da senha é obrigatória e o policial não será habilitado
se não inserir uma nova senha válida.
O usuário deve utilizar a senha provisória ou, quando quiser, alterar a sua
senha para registrar uma nova senha no sistema. Segue a tela abaixo para
conhecimento:

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Figura 40 - Tela de Registro de Senhas (3ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

Por fim, o sistema emitirá um aviso de recebimento, nos seguintes moldes:

Figura 41 - Tela de Registro de Senhas (4ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

b. Troca de e-mail de registro

O usuário poderá modificar o seu e-mail de registro.


Na página de Login, o policial deverá, se for o caso, clicar no botão MEU
E-MAIL MUDOU. O sistema o redirecionará para uma página de preenchimento de

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dados, na qual ele deverá preencher o campo NOVO ENDEREÇO DE E-MAIL, com
o endereço que pretende acessar ao sistema.
Após, o policial-usuário deverá preencher no quadro os caracteres
requeridos na imagem e apertar o botão CONFIRMAR, conforme Figura 42.

Figura 42 - Tela de Troca de E-mail (1ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

O sistema, então, remeterá uma mensagem de confirmação ao policial-


usuário a fim de que ele confirme o novo endereço eletrônico cadastrado.
Ele deverá clicar no link e acessar a página em questão:

Figura 43 - Tela de Troca de E-mail (2ª parte)

Fonte: Portal do SIDS, 2023.

60
c. Orientações para Impressão do REDS

Para que uma pessoa possa imprimir o REDS, ela deverá acessar o portal
do SIDS, a partir do link http://www.sids.mg.gov.br/.
O interessado deverá ter ciência e em mãos o número do REDS ou da
chamada no CAD e deve figurar como envolvido na ocorrência, seja como condutor
de veículo, querelante, representante ou representante legal, requerente, socorrido,
solicitante, vítima, passageiro (ocorrências de trânsito) ou proprietário.

d. RAT – Registro de Atividades

Em relação às atividades específicas da Polícia Penal, além das atividades


típicas de polícia (I), há atividades regulares das unidades, que são denominadas pela
sigla RAT – Registro de Atividades Realizadas no Âmbito das Unidades
Prisionais.
É essencial que os policiais penais registrem atividades comuns, do dia a
dia, para retratar ocorrências apuradas na prática, ou ainda, para documentar o
trabalho desenvolvido no âmbito dos presídios mineiros.
Dentre as atividades passíveis de registro, fazemos menção às seguintes:
1. Revista em celas;
2. Revista a servidores do Estado;
3. Revista em visitantes;
4. Gestão da atividade de visitação;
5. Treinamentos na Unidade Prisional;
6. Escolta de Presos;
7. Revista de Veículos;
8. Realocação de presos para outras Unidades Prisionais.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.


Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Acesso em: 15 de dezembro de 2023.

MINAS GERAIS. Decreto nº 48355, de 24 de janeiro de 2022. Disponível pela


https://leisestaduais.com.br/mg/decreto-n-48355-2022-minas-gerais-imprimir-
documento-decreto-48355-de-24-012022-texto-original

MINAS GERAIS. Decreto n° 43778, de 12 de abril de 2004 (Revogada). Institui o


Sistema Social de que trata o inciso I do art. 2° da Lei Delegada n° 56, de 29 de janeiro
de 2003, no âmbito da Secretaria de Estado de Defesa Social. Belo Horizonte, Palácio
da Liberdade, 2004.
Disponível em: https://www.almg.gov.br/legislacao-mineira/texto/DEC/43778/2004/
Acesso em: 15 de dezembro de 2023.

MINAS GERAIS. SEJUSP. Manual do Curso Integrado do REDS. Belo Horizonte,


2016.

TASSI, Jorge. O ser humano no Estado de Exceção: Introdução à Filosofia do Direito


de Segurança Pública. Editora Suprema Cultura: São Paulo, 2008.

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