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Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro
de 1994 - Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro de 1994 - Parte II
Alessandro Pedroso
Sumário
Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro de 1994 - Parte II...................................................... 3
1. Capítulo IV – Dos Elementos do Tratamento Penitenciário................................................ 3
1.1. Seção III – Religião. . ................................................................................................................... 3
1.2. Seção IV – Das Atividades Culturais, Recreativas e Esportivas. . .................................... 4
1.3. Seção V – Do Contato com o Exterior e da Relação com a Família.. ............................... 6
2. Capítulo V – Da Evolução do Tratamento.............................................................................. 11
2.1. Art. 68......................................................................................................................................... 11
2.2. Art. 69.........................................................................................................................................12
2.3. Art. 70.........................................................................................................................................12
3. Título III – Dos Estabelecimentos Penitenciários................................................................13
3.1. Capítulo I – Disposições Gerais.............................................................................................13
3.2. Capítulo II – Do Presídio e da Cadeia Pública................................................................... 20
3.3. Capítulo III – Da Penitenciária.. ............................................................................................ 22
3.4. Capítulo IV – Das Colônias Agrícola e Industrial............................................................. 24
3.5. Capítulo V – Da Casa do Albergado. . ................................................................................... 26
3.6. Capítulo VI – Do Centro de Reeducação do Jovem Adulto............................................. 29
3.7. Capítulo VII................................................................................................................................31
3.8. Capítulo VIII.. .............................................................................................................................31
Resumo............................................................................................................................................. 35
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 38
Gabarito............................................................................................................................................46
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Art. 60. O sentenciado tem direito à liberdade de crença e culto, permitida a manifestação religiosa
pelo aprendizado e pelo exercício do culto, bem como a participação nos serviços organizados no
estabelecimento penitenciário, a posse de livro de instrução religiosa e a prática da confissão, sem
prejuízo da ordem e da disciplina.
O sentenciado tem o direito de seguir a religião que ele quiser, podendo participar do culto,
da missa ou de outra denominação religiosa. Também pode utilizar a Bíblia ou outro qualquer
livro religioso.
001. “É permitida a manifestação religiosa pelo aprendizado e pelo exercício do culto, bem
como a participação nos serviços organizados no estabelecimento penitenciário, a posse de
livro de instrução religiosa e a prática da confissão, sem prejuízo da ordem e da disciplina.” O
trecho do texto da Lei Complementar n. 11.404/1994 citado acima está se referindo ao:
a) direito à liberdade de crença e culto.
b) direito à liberdade política.
c) direito à liberdade espiritual.
d) direito à liberdade do homem.
Parágrafo único. A manifestação religiosa se dará sem prejuízo da ordem e da disciplina exigidas
no estabelecimento.
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1.1.2. Art. 61
Art. 61. É permitida, nas penitenciárias, nos termos do regulamento desta lei, a presença de repre-
sentante religioso, com autorização para organizar serviços litúrgicos e fazer visita pastoral aos
adeptos de sua religião.
É permitida a presença de líderes religiosos para celebrar a missa ou presidir o culto dentro
da penitenciária.
Art. 62. Para os bem-estares físico e mental do sentenciado, serão organizadas, nos estabelecimen-
tos penitenciários, atividades culturais, recreativas e esportivas.
1.2.2. Art. 63
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1.2.3. Art. 64
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003. Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, quem são os responsáveis por organizar
sessões de educação física e atividades dirigidas para grupos de condenados, devendo obser-
var-lhes o comportamento, para fins de anotação?
a) O professor de educação física e o fisioterapeuta.
b) O professor de educação física e o recreacionista.
c) O professor de educação fundamental e o recreacionista.
d) O professor de educação física e o recreativista.
Art. 65. Será estimulado o contato do sentenciado com o mundo exterior pela prática das medidas
de semiliberdade e pelo trabalho com pessoas da sociedade, com o objetivo de conscientizá-lo de
sua cidadania e de sua condição de parte da comunidade livre.
Esse estímulo serve para tentar fazer com que o sentenciado consiga entender que ele faz
parte dessa sociedade livre e que ele pode recuperar o seu perfil social. Além disso, é usada
a semiliberdade para que esse contato com as pessoas no mundo exterior possa acontecer.
Prática das medidas de semiliberdade e trabalho com pessoas da sociedade, com o objetivo
de conscientização cidadã e ressocialização.
Letra d.
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Parágrafo único. O contato com o meio exterior será programado pelo serviço social, ouvida a Comis-
são Técnica de Classificação. (Parágrafo acrescentado pelo art. 4º da Lei n. 19.478, de 12/1/2011.)
Quem programa essa participação do sentenciado com o mundo exterior é o serviço so-
cial, sempre dando ouvidos ao que diz a Comissão Técnica de Classificação.
1.3.2. Art. 66
Art. 66. O sentenciado tem direito a manter relações familiares, incluindo visitas periódicas da fa-
mília.
O sentenciado não é isolado da sociedade, ele tem direito de receber a visita de seus
familiares.
§ 2º O direito estabelecido no caput abrange relações oriundas de casamento, união estável, união
homoafetiva e parentesco. (Artigo com redação dada pelo art. 5º da Lei n. 19.478, de 12/1/2011.)
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I. Errado. A ordem foi invertida. O contato com meio exterior será feito pelo serviço social, sen-
do ouvida a Comissão Técnica de Classificação.
III. Errado. Compete ao serviço social.
Letra a.
1.3.3. Art. 67
Art. 67. O sentenciado e o preso provisório têm direito a visita íntima, com periodicidade duração,
horários e procedimentos definidos pela autoridade competente.
É garantida ao sentenciado e ao preso provisório a visita íntima. E quem vai definir como
essa visita vai acontecer será a autoridade competente.
§ 1º A visita ocorrerá em local específico, adequado à sua finalidade e compatível com a dignidade
humana.
§ 2º O sentenciado indicará cônjuge ou companheiro, para fins de registro e controle pelo estabele-
cimento prisional, e fornecerá a devida documentação comprobatória do casamento, união estável
ou união homoafetiva.
Para que a visita possa adentrar a penitenciária, o sentenciado tem que fornecer o nome.
Essa pessoa deve ser registrada pelo estabelecimento prisional e fornecer documentalmente
o tipo de relação que ela mantém com o sentenciado.
§ 3º A indicação realizada nos termos do § 2º poderá ser cancelada a qualquer tempo, mediante
comprovação de rompimento do vínculo.
§ 4º Na hipótese do § 3º, somente seis meses após o cancelamento poderá ocorrer nova indicação
de cônjuge ou companheiro para fins de visita íntima.
Se o vínculo for rompido, este só pode ser restaurado após 6 (seis) meses de cancelamento.
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§ 5º Poderá ser atribuído ao visitante documento de identificação específico, exigível para a realiza-
ção da visita íntima.
§ 6º Somente se admitirá visitante menor de dezoito anos quando legalmente casado e, nos demais
casos, quando devidamente autorizado pelo juízo competente.
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Serão informados pela equipe médica ao sentenciado os riscos que ele irá correr se fizer
sexo sem usar a camisinha.
§ 8º A visita íntima poderá ser suspensa ou restringida, por tempo determinado, por ato motivado da
autoridade competente, nas seguintes hipóteses:
I – sanção disciplinar, nos termos do inciso VII do art. 143;
II – registro de ato de indisciplina ou atitude inconveniente praticados pelo visitante, apurados em
procedimento administrativo;
III – risco à segurança do sentenciado, de preso provisório ou de terceiros, ou à disciplina do estabe-
lecimento prisional provocado pela visita;
IV – solicitação do preso. (Artigo com redação dada pelo art. 5º da Lei n. 19.478, de 12/1/2011.)
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008. A visita íntima poderá ser suspensa ou restringida, por tempo determinado, por ato moti-
vado da autoridade competente, nas seguintes hipóteses, exceto:
a) sanção disciplinar.
b) registro de ato de indisciplina ou atitude inconveniente praticados pelo visitante, apurados
em procedimento administrativo.
c) solicitação do visitante.
d) risco à segurança do sentenciado, de preso provisório ou de terceiros ou à disciplina do
estabelecimento prisional provocado pela visita.
2.1. Art. 68
Art. 68. O programa de tratamento será avaliado durante sua evolução, para fins de progressão ou
regressão.
Durante todo o tratamento, o sentenciado será avaliado para saber se ele poderá progredir
ou regredir no regime.
Parágrafo único. A avaliação periódica do tratamento pela Comissão Técnica de Classificação e sua
homologação pelo Juiz da Execução Penal determinarão a progressão ou a regressão do regime de
cumprimento de pena, no mesmo estabelecimento ou em outro.
A avaliação para progressão ou regressão será feita pela Comissão Técnica de Classifica-
ção e homologada pelo Juiz de Execução Penal.
Lei de Execução Penal. Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva
com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerá-
rio, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
§ 1º A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do de-
fensor.
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§ 2º Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comu-
tação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes
Lei de Execução Penal. Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma
regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I – praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II – sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução,
torne incabível o regime (artigo 111).
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos
anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.
2.2. Art. 69
Art. 69. A progressão depende da evolução favorável do tratamento, e a regressão, da evolução
desfavorável.
2.3. Art. 70
Art. 70. No término do tratamento ou na proximidade do livramento condicional, a Comissão Técnica
de Classificação elaborará relatório final, no qual constarão o resultado do tratamento, a prognose
favorável quanto à vida futura do sentenciado, bem como informação sobre o pedido de livramento
condicional.
O relatório final como término de tratamento ou para livramento condicional será feito pela
Comissão Técnica de Classificação e deve constar:
• prognóstico favorável ao sentenciado;
• informação sobre o pedido de livramento de condicional.
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tamento, a prognose favorável quanto à vida futura do sentenciado, bem como informa-
ção sobre o pedido de livramento condicional.
III – O programa de tratamento será avaliado durante sua evolução, para fins de progressão
ou regressão.
IV – A avaliação periódica do tratamento pela Comissão Técnica de Classificação e sua ho-
mologação pelo Juiz da Execução Penal determinarão a progressão ou a regressão do
regime de cumprimento de pena, somente no mesmo estabelecimento.
Na maioria dos casos, quando tem a palavra somente, o item está errado.
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Estabelecimento Regime
destinados à custódia dos presos à disposição
presídio e cadeia pública
do Juiz processante
penitenciária para o sentenciado em regime fechado
colônia agrícola, industrial ou similar para o sentenciado em regime semiaberto
casa do albergado para o sentenciado em regime aberto
para o sentenciado em regime aberto ou semia-
centro de reeducação do jovem adulto
berto
para realização do exame criminológico de clas-
centro de observação
sificação
para inimputáveis e semi-imputáveis, indicados
hospital de custódia e tratamento psiquiátrico
no art. 26, do Código Penal
Código Penal. Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
3.1.2. Art. 72
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§ 1º As penitenciárias disporão ainda de locutório para advogados, salas para autoridades, salas de
estágio para estudantes universitários e gabinete para equipe interdisciplinar de observação ou de
tratamento. (Parágrafo renumerado pelo art. 1º da Lei n. 13.661, de 14/7/2000.)
Além das necessidades dos locais citados nesse artigo, as penitenciárias também
precisam de:
• recinto separado por grades para os advogados atenderem os sentenciados;
• salas para as autoridades;
• salas de estágio para estudantes universitários;
• gabinete para equipe interdisciplinar ou de tratamento.
§ 2º A pessoa recolhida em prisão provisória que ao tempo do delito era policial civil, policial mili-
tar, bombeiro militar, agente de segurança penitenciário ou agente de segurança socioeducativo do
Estado ficará em dependência distinta e isolada dos demais complexos penitenciários. (Parágrafo
acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 13.661, de 14/7/2000.) (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º
da Lei n. 22.865, de 8/1/2018.)
O mesmo fato ocorre se a sentença já tiver sido transitada em julgado, ou seja, o agente de
segurança pública do Estado tem as mesmas garantias citadas no parágrafo anterior.
3.1.3. Art. 73
As oficinas e instalações que estão dentro da penitenciária têm que ter as mesmas condi-
ções e obedecer a todas as normais legais, iguais às comunidades livres.
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3.1.4. Art. 74
Art. 74. Será construído pavilhão de observação, de regime fechado, onde não houver centro de
observação como unidade autônoma.
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3.1.5. Art. 75
Art. 75. Devem ser previstas seções independentes, de segurança reforçada, para internamento de
condenado que tenha exercido função policial, de bombeiro militar, de agente de segurança peni-
tenciário ou de agente de segurança socioeducativo e que, por essa condição, esteja ou possa vir a
estar ameaçado em sua integridade física, bem como para internamento de condenado por crime
hediondo e de rebelde ou opositor ao regime do estabelecimento. (Caput com redação dada pelo art.
2º da Lei n. 22.865, de 8/1/2018.)
§ 1º Será obrigatória a existência das seções previstas no caput para a guarda de condenados que
forem considerados de alta periculosidade e de difícil recuperação.
Condenados por alta periculosidade e de difícil recuperação terão direito à seção in-
dependente.
No regime fechado ou semiaberto, deverá ter seção aberta independente para que o sen-
tenciado possa se reintegrar à sociedade.
3.1.6. Art. 76
Art. 76. O complexo penitenciário será constituído de pavilhões separados, para a execução pro-
gressiva dos regimes fechado, semiaberto e aberto.
3.1.7. Art. 77
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dicional e a aplicação de sanção disciplinar. (Artigo com redação dada pelo art. 6º da Lei n. 19.478,
de 12/1/2011.)
Os grupos dos sentenciados devem ser formados pela Comissão Técnica de Classificação
segundo as seguintes características:
• necessidade do tratamento;
• progressão dos regimes;
• concessão ou revogação dos benefícios;
• autorização de saída;
• remição de pena;
• pedido de livramento de condicional;
• aplicação de sansão disciplinar.
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3.1.8. Art. 78
Art. 78. Os estabelecimentos de regime fechado terão a lotação máxima de 500 (quinhentos) sen-
tenciados; os de regime semiaberto, de 300 (trezentos); os de regime aberto, de 50 (cinquenta)
semilivres; o presídio, de 400 (quatrocentos) acusados e a cadeia pública, de 50 (cinquenta) presos.
(Vide § 1º do art. 1º da Lei n. 12.985, de 30/7/1998.)
• Regime fechado: no máximo 500 (quinhentos) sentenciados;
• regime semiaberto: no máximo 300 (trezentos);
• regime aberto: 50 (cinquenta);
• presídio: 400 (quatrocentos) acusados;
• cadeia pública: 50 (cinquenta) presos.
3.1.9. Art. 79
Para a escolha do local onde será o estabelecimento de regime fechado, serão observadas:
• a facilidade de acesso e comunicação;
• a viabilidade do aproveitamento de serviços básicos existentes;
• as condições necessárias ao adequado internamento;
• a existência de áreas destinadas a instalações de aprendizagem profissional, à prática
de esportes e recreação, às visitas, ao ensino e à assistência especializada.
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§ 1º Para o estabelecimento de regimes aberto e semiaberto, será considerada ainda a proximidade
de locais de trabalho, de cursos de instrução primária e formação profissional e de assistências
hospitalar e religiosa.
Para ficar mais fácil a movimentação, o presídio e a cadeia pública devem ser localizados
na cidade, na capital e em locais com fácil acesso para fóruns e varas criminais, devido às au-
diências para as quais os sentenciados são convocados a participar.
Os presídios e a cadeia pública, classificados como regime fechado, são destinados para
presos provisórios e para execução de pena privativa de liberdade.
3.2.2. Art. 81
Art. 81. No presídio e na cadeia pública, haverá unidades independentes para a mulher, para o jovem
adulto, para o preso que tenha exercido função policial, de bombeiro militar, de agente de segurança
penitenciário ou de agente de segurança socioeducativo e para o cumprimento de pena privativa de
liberdade e de limitação de fim de semana. (Caput com redação dada pelo art. 3º da Lei n. 22.865,
de 8/1/2018.)
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• policiais;
• bombeiros militares;
• agente de segurança penitenciário e socioeducativo;
• cumprimento de pena privativa de liberdade;
• limitação de fim de semana.
§ 1º O sentenciado poderá cumprir, na cadeia local, pena em regime fechado ou semiaberto, caso a
penitenciária se localize em área distante da residência de sua família.
Caso não haja penitenciária na comarca, o preso poderá cumprir na cadeia local a pena de
regimes semiaberto e fechado.
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§ 2º Às presidiárias serão asseguradas condições para permanecer com os filhos durante o período
de amamentação.
3.2.3. Art. 82
Art. 82. O presídio e a cadeia pública, além do pessoal de vigilância e segurança e do pessoal admi-
nistrativo, contarão com equipe interdisciplinar de observação.
3.2.4. Art. 83
Lei Federal n. 7.210/1984, Art, 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar
em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, re-
creação e prática esportiva.
3.3.2. Art. 85
Art. 85. O sentenciado será alojado em quarto individual, provido de cama, lavatório, chuveiro e
aparelho sanitário.
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3.3.3. Art. 86
3.3.4. Art. 87
Art. 87. A penitenciária para mulheres será dotada, ainda, de dependência para atendimento da ges-
tante e da parturiente, de creche e de unidade de educação pré-escolar.
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3.3.5. Art. 88
Art. 88. O alojamento coletivo terá suas instalações sanitárias localizadas em área separada e so-
mente será ocupado por sentenciados que preencham as necessárias condições para a sua utiliza-
ção.
O alojamento coletivo deve ter os sanitários em área separada, e só poderá ser ocupado
pelo sentenciado em caso de necessidades fisiológicas ou para banho.
3.3.6. Art. 89
Art. 89. No regime fechado, predominam as normas de segurança e disciplina, que cobrirão, durante
24 (vinte e quatro) horas, a vida diária dos reclusos, que serão classificados em grupos, segundo as
necessidades de tratamento, submetendo-se às diferentes atividades do processo de ressocializa-
ção: trabalho, instrução, religião, recreação e esporte.
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3.4.2. Art. 91
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3.4.3. Art. 92
Art. 92. No regime semiaberto, serão observadas as normas de segurança, ordem e disciplina ne-
cessárias à convivência normal dentro do estabelecimento e à adaptação às peculiaridades do tra-
tamento reeducativo.
Parágrafo único. No regime semiaberto, a agenda diária elaborada pela Comissão Técnica de Clas-
sificação disporá sobre as atividades preceptivas, recreativas e esportivas para o sentenciado, que
manterá contato com a sociedade para o trabalho externo, frequentará cursos de instrução escolar
e profissional e desenvolverá outras atividades de reintegração na sociedade, sob a assistência e a
orientação do pessoal penitenciário ou do serviço social.
Art. 93. A casa do albergado destina-se à execução da pena privativa de liberdade em regime aberto.
016. A casa de albergado é destinada à execução da pena privativa de liberdade de qual regime?
a) Semiaberto.
b) Aberto.
c) Fechado.
d) Semifechado.
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3.5.2. Art. 94
Parágrafo único. Onde não houver casa do albergado, o regime aberto poderá ser cumprido em se-
ção independente, separada do estabelecimento de regime fechado ou semiaberto.
Se na Capital ou na comarca não houver casa do albergado, a pena pode ser cumprida em
estabelecimento de regime fechado ou semiaberto, desde que em seção independente.
017. Onde não houver casa do albergado, o regime aberto poderá ser cumprido em seção inde-
pendente, separada do estabelecimento de qual regime?
a) Semifechado ou aberto.
b) Semiaberto ou semifechado.
c) Aberto ou fechado.
d) Fechado ou semiaberto.
3.5.3. Art. 95
A casa do albergado deve ser localizada em meio urbano e ocupado por um número redu-
zido de sentenciado.
3.5.4. Art. 96
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3.5.5. Art. 97
Art. 97. No regime aberto, serão observadas as normas de ordem e disciplina necessárias à convi-
vência normal na comunidade civil, com ausência de precauções de ordem material ou física, em
razão da aceitação voluntária da disciplina e do senso de responsabilidade do sentenciado.
§ 1º No regime aberto, é permitido ao sentenciado mover-se sem vigilância tanto no interior do es-
tabelecimento como nas saídas para trabalho externo, para frequência a curso e para atividades de
pré-liberdade.
É permitido ao sentenciado:
• andar pelo interior do estabelecimento sem ser vigiado;
• sair do estabelecimento para trabalhar, para frequentar curso e para atividade de pré-li-
berdade.
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§ 2º O regime aberto compõe-se das seguintes fases:
I – iniciação, em que o sentenciado será informado sobre o programa do estabelecimento e seu
regimento interno;
II – aceitação do programa, em que será permitido ao sentenciado sair para o trabalho;
III – confiança em que o sentenciado gozará das vantagens inerentes ao exercício de sua respon-
sabilidade e de autorização de saída. (Inciso com redação dada pelo art. 7º da Lei n. 19.478, de
12/1/2011.)
Parágrafo único. O centro contará com seção independente para os menores infratores que tive-
rem atingido 18 (dezoito) anos sem conclusão do processo reeducativo.
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3.6.2. Art. 99
Art. 99. No centro de reeducação do jovem adulto, será intensiva a ação educativa, com a adoção de
métodos pedagógicos e psicopedagógicos.
A banca gosta muito de trabalhar com números, essa parte é muito importante.
Art. 101. O pessoal do centro terá especialização profissional, com atualização em cursos especiais
promovidos pela administração penitenciária.
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Art. 102. O centro de observação, estabelecimento de regime fechado, tem por objetivo estudar a
personalidade do delinquente nos planos físico, psíquico e social, para sua afetação ao estabele-
cimento adequado ao regime penitenciário, indicando as medidas de ordem escolar, profissional,
terapêutica e moral que fundamentarão a elaboração do programa de tratamento reeducativo.
Art. 104. O hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, de regime semiaberto, destina-se aos
inimputáveis e semi-imputáveis indicados no art. 26 e seu parágrafo único do Código Penal.
Código Penal, Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
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Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturba-
ção de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente
capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
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Lei Federal n. 7.210/1984, art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza, deverá contar
em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, re-
creação e prática esportiva.
Art. 106. No hospital, além do exame psiquiátrico, serão realizados o exame criminológico e os exa-
mes necessários aos tratamentos terapêutico e reeducativo, com respeito e proteção aos direitos
da pessoa do sentenciado.
Art. 107. O pessoal profissional e não profissional do estabelecimento psiquiátrico deverá ser se-
lecionado e qualificado, com especial atenção às exigências peculiares ao tratamento dos senten-
ciados.
Para trabalhar no hospital de custódia, deve haver uma seleção e qualificação com atenção
especial para as atividades que serão desempenhadas junto aos sentenciados.
Art. 108. A direção do hospital deverá informar mensalmente à autoridade judiciária sobre as condi-
ções psíquicas do sentenciado recuperado.
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Art. 109. A administração penitenciária poderá firmar convênio com hospital psiquiátrico da comuni-
dade para o tratamento de sentenciado destinado ao hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
O tratamento de sentenciado que precisa de tratamento psiquiátrico pode ser feito por meio
de convênio entre a administração da penitenciária e um hospital psiquiátrico da comunidade.
II. Errado. A administração penitenciária pode firmar o convênio com hospital psiquiátrico para
o tratamento do sentenciado.
IV. Errado. As informações sobre as condições dos sentenciados devem ser dadas mensalmente.
Letra d.
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003. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, quem são os respon-
sáveis por organizar sessões de educação física e atividades dirigidas para grupos de conde-
nados, devendo observar-lhes o comportamento, para fins de anotação?
a) O professor de educação física e o fisioterapeuta.
b) O professor de educação física e o recreacionista.
c) O professor de educação fundamental e o recreacionista.
d) O professor de educação física e o recreativista.
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008. (QUESTÃO INÉDITA) A visita íntima poderá ser suspensa ou restringida, por tempo deter-
minado, por ato motivado da autoridade competente, nas seguintes hipóteses, exceto:
a) sanção disciplinar.
b) registro de ato de indisciplina ou atitude inconveniente praticados pelo visitante, apurados
em procedimento administrativo.
c) solicitação do visitante.
d) risco à segurança do sentenciado, de preso provisório ou de terceiros ou à disciplina do
estabelecimento prisional provocado pela visita.
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017. (QUESTÃO INÉDITA) Onde não houver casa do albergado, o regime aberto poderá ser
cumprido em seção independente, separada do estabelecimento de qual regime?
a) Semifechado ou aberto.
b) Semiaberto ou semifechado.
c) Aberto ou fechado.
d) Fechado ou semiaberto.
018. (QUESTÃO INÉDITA) São condições para o cumprimento da pena na casa do alberga-
do, exceto:
a) aceitação, pelo candidato, do programa de tratamento.
b) afetação do semilivre ao trabalho, com preparação profissional para a reintegração na
sociedade.
c) aceitação do programa, em que será permitido ao sentenciado sair para o trabalho.
d) colaboração da comunidade.
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GABARITO
1. a
2. c
3. b
4. d
5. a
6. c
7. d
8. c
9. b
10. d
11. c
12. b
13. a
14. d
15. c
16. b
17. d
18. c
19. a
20. d
21. b
22. d
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Sargento da Polícia Militar do Distrito Federal. Especialista em Farmacologia Básica e Clínica pelo Centro
Universitário Europeu (Unieuro). Graduado em Farmácia Generalista pela Faculdade Integrada da União
do Planalto Central (Faciplac). Licenciado em Matemática pela Universidade Norte do Paraná (Unopar).
Graduando em Pedagogia. Professor de Regimento Interno da PMDF, Raciocínio Lógico e Matemática.
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