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Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro
de 1994 - Parte III
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
LEGISLAÇÃO ESPECIAL
Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro de 1994 - Parte III
Alessandro Pedroso
Sumário
Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro de 1994 - Parte III..................................................... 3
1. Título IV – Do Regime Penitenciário......................................................................................... 3
1.1. Capítulo I – Da Admissão e do Registro................................................................................ 3
1.2. Capítulo II – Do Alojamento.................................................................................................... 6
1.3. Capítulo III – Do Vestuário e da Higiene Pessoal. . .............................................................. 8
1.4. Capítulo IV – Da Alimentação............................................................................................... 10
1.5. Capítulo V – Da Assistência Sanitária. . ............................................................................... 10
2. Título V – Da Comunicação com o Exterior...........................................................................13
2.1. Capítulo I – Da Correspondência...........................................................................................13
2.2. Capítulo II – Das Visitas.........................................................................................................15
2.3. Capítulo III – Das Autorizações de Saída............................................................................ 17
2.4. Capítulo IV – Do Regime Disciplinar................................................................................... 22
Resumo............................................................................................................................................. 28
Questões Comentadas em Aula.................................................................................................. 30
Gabarito............................................................................................................................................ 37
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Para que o sentenciado ou preso possa ser aceito no sistema prisional, é necessário a or-
dem da autoridade competente.
Art. 111. O registro de detenção ou internação será feito em livro próprio ou em meio eletrônico, e
nele constarão: (caput com redação dada pelo art. 7º da Lei n. 19.478, de 12/01/2011)
I – a identidade do sentenciado ou do preso provisório;
II – os motivos da detenção ou da internação e a autoridade que a determinou;
III – o dia e a hora da admissão e da saída.
Quando a sentenciado vai para o sistema prisional, é feito o registro, contendo o seu RG,
motivos da detenção ou internação, dia da admissão e dia da saída, em livro próprio ou cadas-
tro no sistema eletrônico.
001. O registro de detenção ou internação será feito em livro próprio ou em meio eletrônico, e
nele constarão todos os dados a seguir, exceto:
a) a identidade do sentenciado ou do preso provisório.
b) o CPF e o comprovante de endereço.
c) o dia e a hora da admissão e da saída.
d) os motivos da detenção ou da internação e a autoridade que a determinou.
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Art. 112. Inicia-se, no ato do registro, o prontuário pessoal do sentenciado, que o seguirá nas trans-
ferências.
Parágrafo único. O prontuário conterá uma parte judiciária, uma parte penitenciária e uma parte
social.
Art. 113. O sentenciado será informado sobre a legislação pertinente e sobre o regime interno do
estabelecimento.
O sentenciado precisa saber como funciona o estabelecimento penitenciário que ele irá
ficar, e isso é feito por meio de momentos de informação prestados pelo estabelecimento ex-
plicando qual é a legislação e o regime interno da penitenciária.
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II – Errado. A ordem será pela autoridade competente, e não pelo Diretor do Estabelecimento.
Letra c.
Art. 114. O sentenciado tem o direito de informar sua situação ao Juiz e ao seu advogado ou à pes-
soa por ele indicada.
Esse artigo é muito importante, porque evita que o sentenciado viva de maneira inadequa-
da no estabelecimento penitenciário.
Art. 115. O preso provisório será informado de seus direitos, assegurada a comunicação com a
família e com seu defensor e o respeito ao princípio da presunção de inocência.
Toda vez que chegar um preso provisório na penitenciária, ele será informado de todos os
seus direitos e poderá se comunicar com a família e com o seu advogado.
Presunção de inocência: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal acusatória.
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Art. 117. A agenda diária das atividades da vida em comum dos sentenciados será elaborada pela
Comissão Técnica de Classificação.
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Art. 121. Haverá alojamento coletivo, de uso temporário, para atender a necessidade urgente.
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II – Errado. Haverá sim alojamento coletivo, de uso temporário, para atender a necessida-
de urgente.
III – Errado. Tem que ter o consentimento do sentenciado.
IV – Errado. Não podem ficar apenas dois sentenciados em uma cela.
Letra a.
Art. 122. O sentenciado poderá usar o vestuário próprio ou o fornecido pela administração, adapta-
do às condições climáticas e que não afete sua dignidade.
O sentenciado pode usar a sua própria roupa ou alguma fornecida pelo estabelecimento.
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Art. 123. O sentenciado disporá de roupa necessária para a sua cama e de móvel para guardar seus
pertences.
O sentenciado terá a sua disposição roupa de cama e móvel para guardar os seus objetos.
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Também será fornecido para os sentenciados o alimento diário com a participação de uma
nutricionista.
Senão tiver meios para atender algum sentenciado que estiver doente, ele será encaminha-
do para o local que tenha esse atendimento.
Dentro de estabelecimento prisional terá a clínica geral, psiquiatria e odontologia para pres-
tar a assistência necessária ao sentenciado.
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I – enfermaria com camas, material clínico, instrumental adequado e produtos farmacêuticos para
a internação médica ou odontológica de urgência;
A equipe e esses materiais são necessários para o cuidado dos sentenciados e também
para casos de emergências.
A observação psiquiátrica deve ser feita devido ao alto nível de estresse que passa um
sentenciado.
Cuidados de toxicômano: para os sentenciados dependentes de drogas.
Doenças infecciosas: são doenças causadas por microrganismos como vírus, bactérias,
protozoários ou fungos.
Essas unidades devem existir para o tratamento do sentenciado e para evitar a contamina-
ção dos outros.
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I – a existência de presa grávida, lactante ou acompanhada de filho na primeira infância, para a re-
gularização do atendimento à saúde materno-infantil;
II – a transferência para outra unidade prisional, com indicação do novo local de internação, de presa
grávida, lactante ou acompanhada de filho na primeira infância, para a regularização e continuidade
do atendimento à saúde materno-infantil. (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 18.029, de
12/1/2009.)
Deve ser comunicado pelo estabelecimento prisional à unidade de saúde em seu território:
• se tem presa grávida, lactante ou acompanhada de filho na primeira infância;
• se houver a transferência para outra unidade prisional, a penitenciária tem que informar
o novo local de internação de presa grávida, lactante ou acompanhada de filho na pri-
meira infância.
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a) a transferência para outra unidade prisional, com indicação do novo local de internação, de
presa grávida, lactante ou acompanhada de filho na primeira infância, para a regularização e
continuidade do atendimento à saúde materno-infantil.
b) a existência de presa lactante.
c) a existência de presa grávida.
d) a existência de presa acompanhada de filho na segunda infância, para a regularização do
atendimento à saúde materno-infantil.
A existência de presa acompanhada de filho de primeira infância (cinco primeiros anos de vida).
Letra d.
Art. 128-A. O estabelecimento prisional é sujeito a controle sanitário, nos termos da Lei n. 13.317,
de 24 de setembro de 1999.
Lei n. 13.317/1999. Art. 24. Compete privativamente à autoridade sanitária a que se refere o inciso
VI do art. 20, no exercício de atividades de vigilância sanitária:
I – exercer o poder de polícia sanitária;
II – inspecionar, fiscalizar e interditar cautelarmente estabelecimento, produto, ambiente e serviço
sujeitos ao controle sanitário;
III – coletar amostras para análise e controle sanitário;
IV – apreender e inutilizar produtos sujeitos ao controle sanitário;
V – lavrar autos, expedir notificações e aplicar penalidades.
Parágrafo único. Regulamento fixará rotina de inspeções sanitárias aplicável ao estabelecimento a
que se refere o caput. (Artigo acrescentado pelo art. 1º da Lei n. 22.429, de 20/12/2016)
Essas inspeções devem acontecer para que o sentenciado tenha uma vida de qualidade
dentro do estabelecimento.
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Art. 130. A correspondência do sentenciado analfabeto pode ser, a seu pedido, lida e escrita por
funcionário ou visitador indicado.
Se o sentenciado não souber ler, ele pode pedir para que um funcionário da penitenciária
ou alguém que o tiver visitando leia a correspondência.
O sentenciado pode pedir para que algum funcionário ou um visitante leia a correspondên-
cia para ele.
Letra d.
Art. 131. Em caso de perigo para a ordem ou para a segurança do estabelecimento, o Diretor deste
poderá censurar a correspondência dos sentenciados, respeitados os seus direitos.
Parágrafo único. A correspondência por telefone será autorizada pelo Diretor do estabelecimento,
por escrito e motivadamente.
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O diretor pode autorizar a correspondência por telefone, desde que seja solicitada por es-
crito e explicitamente motivada pelo sentenciado.
010. De acordo com a Lei Estadual n. 11.404/1994, quem autoriza a correspondência por tele-
fone no estabelecimento penitenciário?
a) A Comissão Técnica de Classificação.
b) A equipe do Serviço Social.
c) O Diretor do Estabelecimento.
d) A equipe multidisciplinar do estabelecimento.
A prisão ou a detenção não foi criada para o isolamento do sentenciado, mas como uma
forma educativa, sendo garantido a ele os vínculos familiares e sociais, com o principal objeti-
vo de reintegrá-lo.
Parágrafo único. As visitas podem ser vigiadas, por razões de tratamento do sentenciado, ou de
ordem e segurança do estabelecimento.
Art. 133. As visitas de advogado terão lugar em local reservado, em que as conversas não sejam
ouvidas.
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Art. 134. Não pode ser ouvido o colóquio do sentenciado com o Juiz, com o representante do Mi-
nistério Público, com o funcionário no exercício de suas funções e com os membros da equipe
interdisciplinar.
Se o sentenciado não tem autorização de saída, a visita será feita em um anexo especial-
mente organizado para esse fim.
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Art. 136. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provi-
sórios poderão obter permissão de saída, mediante escolta, nos casos devidamente comprovados
de necessidade de tratamento médico e falecimento ou doença grave de cônjuge, companheiro,
ascendente, descendente ou irmão.
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Art. 137. Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização para
saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:
I – visita à família;
II – frequência a curso supletivo profissionalizante bem como de instrução do segundo grau ou su-
perior, na Comarca do Juízo da Execução;
III – participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
Em alguns casos, o sentenciado que cumpre pena em regime semiaberto pode sair por tempo
determinado do estabelecimento prisional, sem precisar de vigilância.
013. Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização
para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, em todos os casos a se-
guir, exceto:
a) Para visitar o advogado.
b) Para participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
c) Para frequência a curso supletivo profissionalizante bem como de instrução do segundo
grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução.
d) visita à família.
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Art. 133. As visitas de advogado terão lugar em local reservado, em que as conversas não sejam
ouvidas.
Parágrafo único. A autorização de saída será concedida ou revogada por ato motivado do Juiz da
execução, observado o disposto nos arts. 123 a 125 da Lei Federal n. 7.210. (Artigo com redação
dada pelo art. 8º da Lei n. 19.478, de 12/01/2011)
Lei de execução Penal. Arts. 123 a 125:
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério
Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:
I – comportamento adequado;
II – cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto),
se reincidente;
III – compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada
por mais 4 (quatro) vezes durante o ano.
§ 1º Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre ou-
tras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado:
I – fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado
durante o gozo do benefício;
II – recolhimento à residência visitada, no período noturno;
III – proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres.
§ 2º Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou
superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes.
§ 3º Nos demais casos, as autorizações de saída somente poderão ser concedidas com prazo míni-
mo de 45 (quarenta e cinco) dias de intervalo entre uma e outra.
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido
como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou
revelar baixo grau de aproveitamento do curso.
Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo
penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado.
Art. 138. Com base em parecer da equipe interdisciplinar e como preparação para a liberação, será
autorizada, pelo Juiz da execução que tenha participado de seu processo de reeducação, a saída
do sentenciado que cumpra pena nos regimes aberto e semiaberto, após cumpridos seis meses da
pena, por até sete dias, limitada ao total de trinta e cinco dias por ano.
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Requisitos para saída do sentenciado que cumpra pena nos regimes aberto e semiaberto:
• parecer da equipe interdisciplinar;
• preparação para a liberação;
• autorização deve ser feita pelo Juiz da execução que tenha participado de seu processo
de reeducação;
• ter cumprido no mínimo seis meses da pena.
Ele poderá ficar fora do estabelecimento por até sete dias, limitada ao total de trinta e cinco
dias por ano.
Parágrafo único. A autorização de saída será concedida ou revogada por ato motivado do Juiz da
execução. (Artigo com redação dada pelo art. 8º da Lei n. 19.478, de 12/01/2011)
Art. 138-A. No caso de nascimento de filho ou outro motivo comprovadamente relevante, será au-
torizada, pelo Diretor do estabelecimento, a saída do sentenciado ou do preso provisório, com as
medidas de custódia adequadas.
Com a segurança adequada, será autorizada pelo diretor a saída de sentenciado ou pre-
so provisório, no caso de nascimento de filho ou algum motivo que seja comprovadamente
importante.
Parágrafo único. A autorização de saída será concedida ou revogada por ato motivado do Diretor do
estabelecimento. (Artigo acrescentado pelo art. 8º da Lei n. 19.478, de 12/01/2011)
Art. 139. O sentenciado, a vítima e as respectivas famílias contarão com o apoio do serviço peni-
tenciário e do Conselho da Comunidade. (Artigo com redação dada pelo art. 8º da Lei n. 19.478, de
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A função disciplinar não pode ser exercida por sentenciado em hipótese nenhuma.
Art. 141. A infração disciplinar e a respectiva sanção disciplinar serão estabelecidas em lei ou re-
gulamento.
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I – admoestação;
II – privação de autorização de saída por até dois meses.
III – limitação do tempo previsto para comunicação oral durante 1 (um) mês;
IV – privação do uso da cantina, de autorização de saída e de atos de recreação por até um mês;
V – isolamento em cela individual por até 15 (quinze) dias;
VI – isolamento em cela disciplinar por até 1 (um) mês;
VII – suspensão ou restrição à visita íntima.
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§ 2º A execução da sanção disciplinar está sujeita a sursis e a remição. (Parágrafo com redação
dada pelo art. 10 da Lei n. 19.478, de 12/01/2011)
• Sursis: dispensa do cumprimento de uma pena, no todo ou em parte.
• Remição: liberação da pena.
Parágrafo único. A cela disciplinar terá as mesmas características da cela individual e possuirá
mobiliário análogo.
Art. 146. O isolamento poderá ser suspenso pelo Juiz da Execução Penal, ouvida a Comissão Téc-
nica de Classificação.
O isolamento pode ser suspenso pelo juiz, sempre ouvindo a Comissão de Técnica e
Classificação.
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I – Errado. A cela disciplinar e o mobiliário serão iguais aos da cela individual.
II – Errado. A visita do médico será diária.
Letra d.
Art. 147. Não se aplicará o isolamento à sentenciada gestante, até 6 (seis) meses após o parto, e à
sentenciada que trouxer filho consigo.
Art. 148. Nenhum sentenciado será punido disciplinarmente sem ser ouvido e sem que haja apre-
sentado defesa verbal ou escrita.
Ninguém poder ser punido disciplinarmente sem ser ouvido e sem apresentar a sua defesa.
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Art. 149. A interposição de recurso suspenderá os efeitos da decisão, salvo quando se tratar de ato
de grave indisciplina.
Parágrafo único. A tramitação do recurso de que trata o artigo será urgente e preferencial.
Se o sentenciado entrar com recurso, o efeito da decisão será suspenso até o julgamento
do recurso, exceto em atos graves contra a disciplina.
II – Errado. O recurso suspende os efeitos da decisão, salvo quando se tratar de ato de grave
indisciplina.
IV – Errado. O tempo é de até 6 meses após o parto.
Letra a.
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RESUMO
• A admissão do sentenciado ou do preso provisório se fará à vista de ordem da autorida-
de competente.
• Inicia-se, no ato do registro, o prontuário pessoal do sentenciado, que o seguirá nas
transferências.
• O prontuário conterá uma parte judiciária, uma parte penitenciária e uma parte social.
• O sentenciado será informado sobre a legislação pertinente e sobre o regime interno do
estabelecimento.
• O sentenciado tem o direito de informar sua situação ao juiz, ao seu advogado ou à pes-
soa por ele indicada.
• O preso provisório será informado de seus direitos, assegurada a comunicação com a
família e com seu defensor e o respeito ao princípio da presunção de inocência.
• Efetuada a admissão, proceder-se-á à separação do sentenciado segundo o sexo, a ida-
de, os antecedentes, o estado físico e mental e a necessidade de tratamento reeducativo
ou psiquiátrico.
• Aos sentenciados serão destinadas celas individuais.
• Em caso de necessidade, a administração da penitenciária poderá autorizar a colocação
de mais de um sentenciado na cela ou no quarto individual, adequadamente seleciona-
do, vedada, nesse caso, a ocupação apenas por dois sentenciados.
• É permitido o alojamento em comum no estabelecimento aberto, com o consentimento
do sentenciado.
• Haverá alojamento coletivo, de uso temporário, para atender a necessidade urgente.
• O sentenciado poderá usar o vestuário próprio ou o fornecido pela administração, adap-
tado às condições climáticas e que não afete sua dignidade.
• A administração do estabelecimento fornecerá alimentação aos sentenciados, controla-
da por nutricionista, convenientemente preparada e de acordo com as normas dietéticas
e de higiene.
• O doente que tiver necessidade de cuidados especiais será transferido para estabeleci-
mento penitenciário especializado ou a hospital civil.
• O estabelecimento penitenciário destinado às mulheres disporá de dependência dotada
de material de obstetrícia, para atender à mulher grávida ou à parturiente cuja urgência
do estado não permita a transferência para hospital civil.
• Os sentenciados têm direito de enviar e receber correspondência epistolar e telegráfica.
• A correspondência do sentenciado analfabeto pode ser, a seu pedido, lida e escrita por
funcionário ou visitador indicado.
• Em caso de perigo para a ordem ou para a segurança do estabelecimento, o Diretor des-
te poderá censurar a correspondência dos sentenciados, respeitados os seus direitos.
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Lei Estadual n. 11.404, de 25 de Janeiro de 1994 - Parte III
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010. (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com a Lei Estadual n. 11.404/1994, quem autoriza a cor-
respondência por telefone no estabelecimento penitenciário?
a) A Comissão Técnica de Classificação.
b) A equipe do Serviço Social.
c) O Diretor do Estabelecimento.
d) A equipe multidisciplinar do estabelecimento.
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013. (QUESTÃO INÉDITA) Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão
obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, em todos
os casos a seguir, exceto:
a) Para visitar o advogado.
b) Para participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
c) Para frequência a curso supletivo profissionalizante bem como de instrução do segundo
grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução.
d) visita à família.
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cumpridos pelo menos um ano da pena, por até sete dias, limitada ao total de trinta e
cinco dias por ano.
IV – No caso de nascimento de filho ou outro motivo comprovadamente relevante, será au-
torizada, pelo Juiz de Execução Penal, a saída do sentenciado ou do preso provisório,
com as medidas de custódia adequadas.
015. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, são infrações disci-
plinares, exceto:
a) abandono voluntário do local de tratamento.
b) simulação de doença.
c) negligência na limpeza e na ordem da cela e no asseio pessoal.
d) admoestação.
e) linguagem injuriosa.
016. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, são infrações disci-
plinares, exceto:
a) suspensão ou restrição à visita íntima.
b) fato previsto como crime, cometido contra companheiro, funcionário do estabelecimento
ou visitante.
c) evasão.
d) posse ou tráfico de arma ou de instrumento de ofensa.
e) realização ou contribuição para a realização de visita íntima em desacordo com a lei ou
com o ato da autoridade competente.
017. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, são sanções discipli-
nares, exceto:
a) isolamento em cela disciplinar por até 1 mês.
b) atos obscenos ou contrários ao decoro.
c) isolamento em cela individual por até 15 dias.
d) suspensão ou restrição à visita íntima.
e) admoestação.
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018. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, são sanções discipli-
nares, exceto:
a) privação de autorização de saída por até dois meses.
b) limitação do tempo previsto para comunicação oral durante 1 mês.
c) descumprimento das obrigações do trabalho.
d) privação do uso da cantina, de autorização de saída e de atos de recreação por até um mês.
e) privação de autorização de saída por até dois meses.
019. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, julgue os itens e mar-
que a alternativa correta.
I – A cela disciplinar não poderá ter as mesmas características da cela individual e não
possuirá mobiliário análogo.
II – O isolamento do sentenciado se cumprirá com o controle do médico do estabelecimen-
to, que o visitará semanalmente, informando o Diretor sobre seu estado de saúde física
e mental.
III – A execução da sanção disciplinar está sujeita a sursis e a remição.
IV – O isolamento poderá ser suspenso pelo Juiz da Execução Penal, ouvida a Comissão
Técnica de Classificação.
020. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo a Lei Complementar n. 11.404/1994, julgue os itens e mar-
que a alternativa correta.
I – A tramitação do recurso de que trata o artigo será urgente e preferencial.
II – A interposição de recurso não suspenderá os efeitos da decisão, salvo quando se tratar
de ato de grave indisciplina.
III – Nenhum sentenciado será punido disciplinarmente sem ser ouvido e sem que haja apre-
sentado defesa verbal ou escrita.
IV – Não se aplicará o isolamento à sentenciada gestante, até 8 meses após o parto, e à
sentenciada que trouxer filho consigo.
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GABARITO
1. b
2. c
3. d
4. a
5. d
6. b
7. c
8. d
9. d
10. c
11. a
12. d
13. a
14. c
15. d
16. a
17. b
18. c
19. d
20. a
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Alessandro Pedroso
Sargento da Polícia Militar do Distrito Federal. Especialista em Farmacologia Básica e Clínica pelo Centro
Universitário Europeu (Unieuro). Graduado em Farmácia Generalista pela Faculdade Integrada da União
do Planalto Central (Faciplac). Licenciado em Matemática pela Universidade Norte do Paraná (Unopar).
Graduando em Pedagogia. Professor de Regimento Interno da PMDF, Raciocínio Lógico e Matemática.
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