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Previously Definições Árvores

Aula 2 da Disciplina Teoria dos Grafos

Tanilson Dias dos Santos, Dr

Universidade Federal do Tocantins - UFT

Graphs Theory 1/26 Tanilson Dias


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Da aula anterior...

1 Bibliografia;
2 Contexto Histórico;
3 Aplicações e disciplinas correlatas;
4 Conceitos Básicos;
5 Grafo atravessável;
6 Representações de um Grafo;
7 Notação Assintótica de Funções;
8 Técnicas de Demonstração.

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Como serão nossas Aulas?

Aula 100% presencial e


atividades remotas (provas,
listas de exercícios,
1 Plano de Disciplina;
atividades complementares,
2 Forma de Avaliação; etc);
3 Total de 18 encontros. Atividades durante a aula,
lista de exercícios individual
ou em duplas.

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Teoria Computacional de
Grafos. Jayme Luiz
Szwarcfiter. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2018;
Bondy, John Adrian, and
Uppaluri Siva Ramachandra
Murty. Graph theory with
applications. Vol. 290.
London: Macmillan, 1976.

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Mais Definições

Seja S um conjunto e S 0 ⊂ S. Diz-se que S 0 é maximal em


relação a uma certa propriedade P, quando:
S 0 satisfaz a propriedade P; e
não existe S 00 ⊃ S 0 , tal que S 00 satisfaz P ;
S 0 pode ser maximal e não ser máximo, i.e. pode existir um
outro conjunto S 000 que satisfaz a propriedade P (e não contém
S 0 ) e é maior que S 0 .
Ver Exemplo 1 (separado);
Pode-se definir analogamente conjunto minimal.

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Analisando Alguns Problemas

Os Problemas a seguir são problemas de Minimização ou de


Maximização?
Conjunto Independente;
Dominação em Grafos;
Clique;
Corte de vértices;
Corte de Arestas;
Emparelhamento.

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Mais Definições (Cont.)

Seja S um conjunto e S 0 ⊂ S. Diz-se que S 0 é minimal em


relação a uma certa propriedade P, quando:
S 0 satisfaz a propriedade P; e
não existe S 00 ⊂ S 0 , tal que S 00 satisfaz P ;
S 0 pode ser minimal e não ser mínimo, i.e. pode existir um
outro conjunto S 000 que satisfaz a propriedade P (e não está
contido S 0 ) e é menor que S 0 .

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Mais Definições (Cont.)

1 Denominamos Componentes Conexas de um grafo G aos


subgrafos maximais de G que sejam conexos.
Ver Exemplo (Em separado).

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Mais Definições (Cont.)


1 Um Caminho em um grafo G é uma sequência de vértices
v1 , . . . , vk , tal que (vj , vj+1 ) ∈ E (G ), 1 ≤ j ≤ k e vi =
6 vj se
i 6= j;
2 Um caminho com k vértices possui k − 1 arestas
(v1 , v2 ), (v2 , v3 ), . . . , (vk−1 , vk );
3 O valor de k − 1 é o comprimento do caminho;
4 Chamamos de distância d(vi , vj ) o comprimento do menor
caminho entre os vértices vi e vj ;
5 Um ciclo é um caminho v1 , . . . , vk , vk+1 , sendo que
v1 = vk+1 , e k ≥ 3;
6 Um grafo que não possui ciclos é dito ser acíclico;
7 Um caminho que contenha cada vértice do grafo exatamente
uma vez é dito ser hamiltoniano;
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Mais Definições (Cont.) (cont.)


8 Um caminho que contenha cada aresta do grafo exatamente
uma vez é dito ser euleriano;
Teo. G é euleriano se e somente se todo vértice de G possui
grau par.
9 Um ciclo v1 , v2 , . . . , vk , vk+1 é ciclo halmiltoniano quando o
caminho v1 , v2 , . . . , vk for hamiltoniano.
10 Se G possui ciclo hamiltoniano ou euleriano, então G é
denominado hamiltoniano ou euleriano, respectivamente.
11 grau de um vértice - é a quantidade de arestas incidentes
nesse vértice, denotamos o grau do vértice v por d(v );
12 grau mínimo - δ(G ) denota o grau do vértice de menor grau
do grafo G ;
13 grau máximo - ∆(G ) denota o grau do vértice de maior grau
do grafo G .
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Mais Definições (Cont.)

1 Cada vértice v possui d(v ) arestas incidentes a ele;


2 Cada aresta e é incidente a 2 vértices;
3 Σni=1 d(vi ) =?

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Mais Definições (Cont.)

1 Cada vértice v possui d(v ) arestas incidentes a ele;


2 Cada aresta e é incidente a 2 vértices;
3 Σni=1 d(vi ) =?
4 Σni=1 d(vi ) = 2|E |

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Mais Definições (Cont.)

1 Cada vértice v possui d(v ) arestas incidentes a ele;


2 Cada aresta e é incidente a 2 vértices;
3 Σni=1 d(vi ) =?
4 Σni=1 d(vi ) = 2|E |
5 Pergunta: O que isso quer dizer sobre a paridade dos graus
dos vértices?

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Mais Definições (Cont.)

1 Cada vértice v possui d(v ) arestas incidentes a ele;


2 Cada aresta e é incidente a 2 vértices;
3 Σni=1 d(vi ) =?
4 Σni=1 d(vi ) = 2|E |
5 Pergunta: O que isso quer dizer sobre a paridade dos graus
dos vértices?
6 Resposta: A quantidade de vértices de grau ímpar em
qualquer grafo é sempre par.
Ver Exemplo 2 (à parte).

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Mais Definições (cont.)

1 Um subgrafo G2 = (V2 , E2 ) de um grafo G1 = (V1 , E1 ) tal


que V2 ⊆ V1 e E2 ⊆ E1 ;
2 Dizemos que um subgrafo é induzido pelo conjunto de
vértices V2 , quando para quaisquer v , w ∈ V2 , se (v , w ) ∈ E1
então (v , w ) ∈ E2 ;
3 Chamamos de clique de um grafo G qualquer subgrafo de G
que seja completo.
4 Um conjunto independente de vértices ou ainda conjunto
estável de vértices é um conjunto de vértices mutuamente
não-adjacente;
5 O tamanho de uma clique ou de um conjunto independente é
a cardinalidade desse conjunto.

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Mais Definições (cont.)

Grafo Bipartido
Um grafo G é dito ser Bipartido quando seu conjunto de vértices
puder ser dividido em dois subconjuntos V1 , V2 , de forma que toda
aresta de G une um vértice de V1 a um vértice em V2 . Isto é, tanto
V1 quanto V2 formam conjuntos estáveis.

É útil denotar um grafo Bipartido G = (V1 ∪ V2 , E );


Sejam |V1 | = n1 , |V2 | = n2 então o grafo Bipartido Completo
Kn1 ,n2 é o grafo que possui aresta para cada par de vértices
v1 , v2 , onde v1 ∈ V1 e v2 ∈ V2 ;
Obviamente, a quantidade de arestas de Kn1 ,n2 é n1 ∗ n2 .

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Reconhecimento de Grafos Bipartido

1 Pergunta: Existe uma forma eficiente de reconhecer grafos


bipartidos?

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Reconhecimento de Grafos Bipartido

1 Pergunta: Existe uma forma eficiente de reconhecer grafos


bipartidos?
2 Resposta: Sim, pelo seguinte Teorema.

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Reconhecimento de Grafos Bipartido

1 Pergunta: Existe uma forma eficiente de reconhecer grafos


bipartidos?
2 Resposta: Sim, pelo seguinte Teorema.

Caracterização de Bipartidos (pág. 30, Teo 2.2 Livro Jayme)


G é Bipartido se e somente se não possui ciclo ímpar.

Demonstração à parte.

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A Classe das Árvores

Uma árvore T = (V , E ) é um grafo conexo e sem ciclos. Se


T é desconexo e sem ciclos, então T é uma floresta;
Um vértice v de uma árvore que possui grau 1 é denominado
folha;
Se d(v ) > 1 então v é denominado vértice interior;
Pode-se provar por indução que toda árvore com n vértices
possui exatamente n − 1 arestas (lista de exercícios 2).

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Árvores I

Caracterização para Árvores (Teo 2.3, pág 33 livro Jayme)


Um grafo G é uma árvore se e somente se existir um único caminho
entre cada par de vértices de G .

Demonstração à parte.

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Árvores II

Existem muitas outras caracterizações para árvores, das quais


podemos citar algumas a seguir.
Seja G = (V , E ) um grafo. As possíveis afirmativas são
equivalentes.
G é uma árvore.
G é conexo e |E | é mínimo.
G é conexo e |E | = |V | − 1.
G é acíclico e |E | = |V | − 1.
G é acíclico e para todos vértices v , w ∈ V , a adição de uma
aresta (v , w ) produz um grafo contendo exatamente um ciclo.

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Árvores III
Subgrafo Gerador
Denomina-se subgrafo gerador (ou ainda, subgrafo de
espalhamento) de um grafo G1 = (V1 , E1 ) a um subgrafo
G2 = (V2 , E2 ) de G1 tal que V1 = V2 . Quando o subgrafo gerador
é uma árvore, então ele recebe o nome de árvore geradora.

Todo grafo possui uma árvore geradora;


Se o grafo é desconexo, então cada componente conexa tem
uma árvore geradora, dessa forma este grafo possui uma
floresta geradora;
Uma árvore T é dita ser enraizada quando escolhe-se um
vértice especial v de T e chama-se v de raiz;
Uma árvore que não possui raiz é dita ser uma árvore livre;
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Árvores III (cont.)

Denomina-se nível de um vértice v , denotado por nivel(v ), ao


número de vértices no caminho da raiz r até v ;
nivel(r ) = 1;
Se v , w são irmãos, então nivel(v ) = nivel(w );
A altura da árvore é o máximo nível de um vértice v ;
Pode-se também provar que toda árvore é também um grafo
Bipartido (lista de exercícios 2).

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Cortes em Grafos (pág. 38, Livro Jayme)

1 Seja G = (V , E ) um grafo conexo.


2 Um corte de vértices de G é um subconjunto minimal de
vértices V 0 ⊆ V cuja remoção de G o desconecta ou
transforma em um grafo trivial;
3 G − V 0 é desconexo ou trivial e para todo subconjunto próprio
V 00 ⊂ V 0 , G − V 00 é conexo e não-trivial;
4 Analogamente um corte de arestas de G é um subconjunto
minimal de arestas E 0 ⊆ E , cuja remoção de G o desconecta;
5 G − E 0 é desconexo; e
6 Todo subconjunto próprio E 00 ⊂ E 0 , G − E 00 é conexo.

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Conectividade
Denomina-se conectividade de vértices cv de G à
cardinalidade do menor corte de vértices de G ;
Denomina-se conectividade de arestas ce de G à
cardinalidade do menor corte de arestas de G ;
Em outras palavras, cv é igual ao menor número de vértices
cuja remoção desconecta G ou o transforma em um grafo
trivial;
Sendo k um inteiro positivo, diz-se que um grafo G é k-conexo
em vértices quando sua conectividade de vértices é ≥ k;
Também diz-se que um grafo G é k-conexo em arestas quando
sua conectividade em arestas é ≥ k;
Logo, se G é k-conexo em vértices (arestas) então não existe
corte de vértices (arestas) de tamanho menor que k;
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Cortes I

Pergunta: Quem são os grafos 1-conexo?

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Cortes I

Pergunta: Quem são os grafos 1-conexo?


Resposta: Todo grafo conexo é, no mínimo, 1-conexo.

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Cortes I

Pergunta: Quem são os grafos 1-conexo?


Resposta: Todo grafo conexo é, no mínimo, 1-conexo.
Os grafos 2-conexos (biconexos) possuem propriedades
interessantes para nosso estudo;
Seja G um grafo conexo;
Um vértice v é denominado articulação quando sua remoção
de G o desconecta;
Uma aresta e é chamada de ponte quando sua remoção
desconecta G .

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Cortes II

O grafo G é denominado biconexo se ele não possui nem


articulações e nem pontes;
Denomina-se componente biconexa de G aos subgrafos
maximais de G que seja biconexos em vértices ou isomorfos a
K2 ;
Cada componente biconexa é chamada de bloco do grafo;
A função w (G ) retorna a quantidade de componentes conexas
do grafo G ;

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Cortes III

1 Seja G = (V , E ) um grafo, então:


Cada aresta de G pertence a exatamente um bloco do grafo;
Um vértice v de G é uma articulação se e somente se v
pertencer a mais de um bloco do grafo.
2 Se G é conexo e |V | > 2 então:
Um vértice v ∈ V é articulação de G se e somente se existirem
vértices w , u 6= v tais que v está contido em todo caminho
entre w e u;
Uma aresta (p, q) ∈ E é ponte se e somente se p, q for o único
caminho simples entre p e q.

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Próximas Aulas

1 Um pouco mais sobre árvores;


2 Grafos Direcionados;
3 Problemas de Ordenação (Árvores de Decisão);
4 Algoritmos de Busca.

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Aula 2 da Disciplina Teoria dos Grafos

Tanilson Dias dos Santos, Dr

Universidade Federal do Tocantins - UFT

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