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Desafio 4
1. a) Em uma caixa retangular de comprimento L, uma coluna de largura ∆x e altura h tem volume
V = Lh∆x, isto é, para um intante t. No instante t + ∆t, a altura será de h + y e a largura de ∆x + ∆z,
o que resulta em um volume V ′ = L(h + y)(∆x + ∆z) ≈ h∆x + h∆z + y∆x, em que se despreza o último
termo porque, simultaneamente, ∆z ≪ ∆x e y ≪ h. Igualando, agora, as duas expressões, temos:
∆z
V = V ′ =⇒ h∆x = h∆x + h∆z + y∆x =⇒ y = −h
∆x
·∆t/∆t,∆x>0 ∆z ∆t
=========⇒ y = −h
∆t ∆x
∆t→0
====⇒ y = −h∂x z (1)
em que o último passo é justificado pela regra da cadeia sobre a derivada de z com relação a x. Além
disso, assume-se x inversı́vel e derivável em alguma vizinhança aberta de t, o que pode não ser verdade,
mas, se essas condições são verdadeiras, a equação (1) também o é.
b) Como o movimento é na direção de x, cosideraremos apenas a equação que rege o movimento nela.
O módulo da força resultante que atua no elemento de massa é dado por:
1
Em uma equação desse tipo, chamada equação de onda quando o termo que multiplica a derivada em
x é positivo, o que é o caso, a velocidade é a raiz quadrada desse termo, ou seja,
p
v= hg (5)
Isso acontece porque a solução mais geral para esse tipo de equação é de forma Af (x−vt)+Bg(x+vt),
em que f (u) e g(u) são funções de classe C 2 de uma variável, donde claramente se vê que um ponto de
máximo, por exemplo, desloca-se em x em função do tempo com velocidade v.
2. a) Sendo o movimento dado aproximadamente periódico, pode-se encontrar o perı́odo médio como
o tempo total dividido pelo número de oscilações:
1 h 15 min
T̄ ≈ = 25 min = 1500 s
3
A amplitude, por sua vez, é metade da diferença entre o máximo, aproximadamente 90 cm e o mı́nimo
da função de onda, aproximadamente −60 cm. Portanto,
A ≈ 75 cm
c) Em condições normais, a energia transmitida por uma onda cresce com a velocidade e a amplitude.
Se, pois, afirmarmos que a energia não se dissipa em outras direções – o que, em verdade, acontece, mas,
tendo em vista a imesa quantidade de energia, não “mata” o efeito – e se mantém aproximadamente
constante, conforme a onda se aproxima da costa, a profundidade diminui, com ela a velocidade e,
portanto, é necessário que a amplitude da onda aumente.
de solução geral T0 = µgy + C. Aplicando a condição de que T0 (L) = µgL, temos C = 0 e a solução
inicial T0 = µgy.
2
y y + ∆y
y
−T⃗ (y)
θ
∆x
x
T⃗ (y + ∆y)
Para o modelo, usamos, além das aproximações anteriores, a aproximação para ângulos pequenos em
que sin θ ≈ θ ≈ tan θ. Assim sendo, as componentes em y das trações são aproximadamente o módulo
da tração no ponto e obedecem à equação (6) para que não haja deslocamento em y. Em x, no entanto,
usando a aproximação do seno pela tangente, temos:
∆x ∆y→0
Tx (y + ∆y) = T (y + ∆y) ====⇒ Tx (y) = T (y)∂y x(y, t) (7)
∆y
em que a razão no fim é calculada em y + ∆y.
Fazendo o mesmo para um ponto y arbitrário e usando a segunda lei de Newton sobre o pedaço de
corda, chegamos à seguinte equação:
gz 2 gz
y= =⇒ ∂z y =
4ω 2 2ω 2
z̸=0 2ω 2
===⇒ ∂y = ∂z (10)
gz
assumindo, novamente, inversibilidade e derivabilidade.
Assim, substituindo o resultado de (10) e y na equação 6 do enunciado, temos:
gz 2 2ω 2
2
2ω 2
2 2 (10) 2ω
gy∂y u + g∂y u + ω u = 0 ===⇒ g 2 ∂z ∂z u + g ∂z u + ω 2 u = 0
4ω gz gz gz
2ω 2 2ω 2 2 2ω 2
gz
=⇒ − 2 ∂z u + ∂z u + ∂z u + ω 2 u = 0
2 gz gz z
ω2
=⇒ ω 2 ∂z2 u + ∂z u + ω 2 u = 0
z
·z 2
==⇒ z 2 ∂z2 u + z∂z u + z 2 u = 0 (11)
O resto do desafio será resolvido no mathematica.