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15 de fevereiro, 2024
Esta nota é baseada principalmente no livro texto Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr.
Princípios de Física 5ª edição, volume 1 e minhas próprias adições. Se vocês descobrem algo que
não faz sentido, é muito provável que seja meu erro. Por favor me escrevam sheng.fong arroba
ufabc.edu.br. Para aprender o cálculo (a noção básica é necessário para esse curso), recomendo
esse livro que está disponível gratuitamente: INTRODUÇÃO ELEMENTAR ÀS TÉCNICAS
DO CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL por Carneiro, Prado e Salinas.
Vetor de posição x
Deslocamento ∆x = xf − xi
Velocidade vx = lim∆t→0 ∆x
∆t
= dx
dt
d2 x
Aceleração: ax = lim∆t→0 ∆vx
∆t
= dvx
dt
= dt2
1
A velocidade de uma partícula em qualquer momento é igual à inclinação da linha tangente
dx
à curva de posição-tempo naquele momento vx = dt
.
O deslocamento de uma partícula em um intervalo deR tempo é igual à área sob à curva de
tf
velocidade-tempo entre esse intervalo de tempo ∆x = ti
vx dt.
O movimento de uma partícula sob aceleração constante ax (incluindo zero que signica ve-
locidade constante) em 1D é descrito pelas equações cinemáticas:1
(i) ∆vx = ax ∆t
⃗r = xî + y ĵ = (x, y) ,
x = r cos θx , y = rsen θx ,
onde r = |⃗r| e θx é o ângulo do vetor ⃗r com o eixo x. Para analisar o movimento de uma partícula,
podemos tratar cada componente independentemente e portanto temos uma equação para cada
eixo por exemplo, temos:
Veremos:
1 Percebemos que essas equaçôes relacionam as posições e as velocidades entre dois pontos separados pelo intervalo
de tempo ∆t.
2
Movimento de projéteis
1 Movimento de projéteis
Vamos começar com um exemplo de movimento em um plano.
inicial ⃗v = 3, 0î + 4, 0ĵ m/s e ela experimenta uma aceleração na direção y, dado por
⃗a = −2, 0ĵ m/s2 .
O módulo é
q
2 2
vf = |⃗vf | = vxf + vyf
q
= (3, 0 m/s)2 + (4, 0 m/s)2
= 5, 0 m/s.
3
(c) Determine o ângulo que a velocidade da partícula forma com o eixo x em t = 4, 0 s.
vyf 4, 0
tgθ = =
vxf 3, 0
−1 4, 0
=⇒ θ = tg
3, 0
= 0, 64 rad ou 37◦
(d) Determine o vetor posição da partícula em qualquer instante. Faça um desenho da
trajetória da partícula no plano xy .
As coordenadas da partícula são
1
x − componente : xf = xi + vxi t + ax t2 = (3, 0 m/s) t
2
1 2 1
2, 0 m/s2 t2
y − componente : yf = yi + vy t + ay t = (4, 0 m/s) t −
2 2
Por isso, temos
⃗rf = xf î + yf ĵ
= [(3, 0 m/s) t] î + (4, 0 m/s) t − 1, 0 m/s2 t2 ĵ.
(e) Determine o ângulo que o vetor posição da partícula forma com o eixo y em t = 2, 0 s.
O ângulo que a posição da partícula forma com o eixo y é
xf
θ = tg−1
yf
(3, 0 m/s) t
= tg−1
(4, 0 m/s) t − (1, 0 m/s2 ) t2
3, 0 m/s
= tg−1 .
(4, 0 m/s) − (1, 0 m/s2 ) t
4
Figura 1: A trajetória da partícula no plano xy com aceleração constante ⃗a = −2, 0ĵ m/s2 . Os
Em tempo t = 2, 0 s, temos
3, 0 m/s
θ = tg−1
(4, 0 m/s) − (1, 0 m/s2 ) (2, 0 s)
3, 0
= tg−1
2, 0
= 0, 98 rad ou 56◦ .
5
Figura 2: A trajetória da partícula no plano xy com aceleração constante ⃗a = −9, 8ĵ m/s2 . Os
⃗rf = xf î + yf ĵ
1 2
= (xi + vxi ∆t) î + yi + vyi ∆t − g (∆t) ĵ. (6)
2
O ângulo que um projétil com a Terra (eixo x) é
yf
θ = tg
xf
!
yi + vyi ∆t − 21 g (∆t)2
= tg . (7)
xi + vxi ∆t
6
Da equação (4), podemos resolver pelo intervalo de tempo ∆t e obter
xf − xi
∆t = . (8)
vxi
Substituindo a equação acima na equação (5), temos a trajetória de partícula no plano xy
2
xf − xi1 xf − xi
yf = yi + vyi − g
vxi 2 vxi
1 g vyi
= − 2 (xf − xi )2 + (xf − xi ) + yi , (9)
2 vxi vxi
que é uma parábola. Se temos posição inicial ⃗ri = xi î + yi ĵ e velocidade inicial ⃗vi = vx î + vy ĵ de
uma partícula, sabemos completamente a trajetória dela.
Podemos ter vários tipos de movimento de projéteis de acordo com a velocidade inicial
(vejam a Figura 3).
(a) vxi = 0, vyi > 0. Nesse caso, temos a altura máxima quando vyf = 0.
(b) vxi > 0, vyi > 0. Nesse caso, temos a altura máxima quando vyf = 0. Normalmente
denimos a distância horizontal em que a partícula atinge o solo.
(c) vxi > 0, vyi = 0. Nesse caso, não temos a altura máxima. Normalmente denimos a distância
horizontal em que a partícula atinge o solo.
(d) vxi > 0, vyi < 0. Nesse caso, não temos a altura máxima. Normalmente denimos a distância
horizontal em que a partícula atinge o solo.
Ex. 2: Uma pedra, que se encontra numa elevação de 60 m sobre uma plataforma horizontal, é
arrastada com velocidade de 3,0 m/s. A que distância horizontal do ponto de projeção
ela atinge o solo? Qual é seu vetor velocidade neste instante?
Primeiramente, escolhamos o sistema referencial em que a origem ca no solo diretamente
abaixo da plataforma. Especicamos que ti = 0 e ∆t = tf = t em qualquer instante. A
posição inicial da pedra é nas coordenadas xi = 0 e yi = 60 m. A velocidade inicial dela é
vxi = 3, 0 m/s e vyi = 0. Temos duas equações das coordenadas ( dica: basta substituir os
zeros por enquanto e só colocar os outros números no passo nal)
xf = vxi t,
1
yf = yi − gt2 .
2
7
Figura 3: As trajetórias da partícula no plano xy com aceleração constante ⃗a = −9, 8ĵ m/s2
com as velocidades iniciais diferentes. Os pontos é para as posições nos tempos com intervalo de
0,2 s.
8
Quando a pedra atinge o solo, yf = 0. Podemos resolver o tempo ts quando isso acontece
1
0 = yi − gt2s
r 2
2yi
=⇒ ts = .
g
Para achar a distância horizontal quando ela atinge o solo, basta substituir ts na equação xf
e obtemos
r
2yi
xf = vxi
g
s
2 (60 m)
= (3, 0 m/s)
(9, 80 m/s2 )
= 10 m.
Para a velocidade dela, vamos escrever as duas equações dos componentes da velocidade (de
novo só substituir os zeros por enquanto)
vxf = vxi ,
vyf = −gt.
Em tempo t = ts , temos
vxf = 3, 0 m/s,
r
2yi p p
vyf = −g = − 2gyi = − 2 (9, 80 m/s2 ) (60 m) = −34 m/s.
g
Ex. 3: Uma mangueira, com o bico localizado 1,5 m acima do solo, é apontada para cima, segundo
◦
um ângulo de 30 com o chão. O jato de água atinge um canteiro a 15 m de distância.
9
água é vxi = vi cosθ e vyi = vi senθ onde θ = 30◦ . Vamos escrever as duas equações para
as coordenadas da água ( dica: basta substituir os zeros e as expressões algébricas por
enquanto e só inserir os outros números no passo nal)
xf = (vi cosθ) t,
1
yf = yi + (vi senθ) t − gt2 .
2
Sabemos que a água atinge um canteiro a xf = 15 m eyf = 0. Por isso, podemos
resolver por o tempo ts quando isso acontece com a equação de xf
xf = (vi cosθ) ts
xf
=⇒ ts = .
vi cosθ
Substituindo ts para a equação de yf = 0, temos
2
xf 1 xf
0 = yi + vi senθ − g
vi cosθ 2 vi cosθ
1 g
= yi + xf tgθ − x2 .
2 vi2 cos2 θ f
Por isso, temos ( nota: somente substituir os valores no último passo e arredondar para
10
os algarismos signicativos apropriados)
vxi = vi cosθ
s
1 g
= xf
2 yi + xf tgθ
s
1 9, 80 m/s2
= (15 m)
2 1, 5 m + (15 m) tg30◦
= 10 m,
vyi = vi senθ
s
1 g
= xf tgθ
2 yi + xf tgθ
s
1 9, 80 m/s2
= (15 m) tg30◦
2 1, 5 m + (15 m) tg30◦
= 6, 0 m.
Então, a velocidade inicial de água é
⃗vi = 10î + 6, 0ĵ m/s.
0 = vi senθ − gta
vi senθ
=⇒ ta = .
g
Substituindo ta para a equação de yf , temos
2
vi senθ 1 vi senθ
yf = yi + (vi senθ) − g
g 2 g
2 2 2 2
v sen θ vi sen θ
= yi + i −
g 2g
2 2
v sen θ
= yi + i .
2g
11
No último passo, substituímos os valores e temos
vxf = vxi ,
vyf = vyi − gt.
Sabemos que em ts = 3 s, vxf = vf sen30◦ , vyf = −vf cos30◦ e vyi = 0 e por isso, usando
só segunda equação acima, temos
⃗vi = vf sen30◦ î
gts
= ◦
sen30◦ î
cos30
= gts tg30◦ î
1
9, 80 m/s2 (3, 0 s) √ î.
=
3
= 17 m/s.
(b) De que altura caiu a pedra?
Vamos escrever as duas equações para as coordenadas da pedra
xf = xi + vxi t,
1
yf = yi + vyi t − gt2 .
2
12
Queremos achar yi . Sabemos que yf = 0 quando t = ts = 3, 0 s. Por isso, só precisamos
a segunda equação acima e temos (com vyi = 0)
1
0 = yi − gt2s
2
1 2
=⇒ yi = gt
2 s
1
9, 80 m/s2 (3, 0 s)2
=
2
= 44 m.
xf = (vf sen30◦ ) ts
gts
= ◦
sen30◦ ts
cos30
= gt2s tg30◦
1
= 9, 80 m/s2 (3, 0 s)2 √
3
= 51 m.
Ex. 5: Uma esquiadora salta de uma pista movendo-se na direção horizontal com velocidade de 25,0
m/s, como mostrado na Figura 4. A inclinação da pista abaixo dela é de 35,0°. Onde ela
pousa na inclinação? Vamos escolher o sistema referencial no qual a origem ca no ponto
13
Figura 4: A gura para Ex. 5.
dcosϕ = vxi t,
1
−dsenϕ = − gt2 .
2
Da primeira equação acima, podemos resolver pelo tempo quando ela pousa
dcosϕ
t = .
vxi
Substituindo o tempo para a segunda equação, temos
2
1 dcosϕ
−dsenϕ = − g
2 vxi
2
gdcos ϕ
d 2
− senϕ = 0
2vxi
2
2vxi senϕ
=⇒ d = 0 ou
gcos2 ϕ
Sabemos que d ̸= 0, por isso, temos
2
2vxi senϕ
d = .
gcos2 ϕ
14
E as coordenadas são
xf = dcosϕ
2
2vxi
= tgϕ
g
2 (25, 0 m/s)2
= 2
tg35, 0◦
(9, 80 m/s )
= 89, 3 m,
yf = −dsenϕ
2v 2
= − xi tg2 ϕ
g
2 (25, 0 m/s)2 2
= − tg 35, 0◦
(9, 80 m/s2 )
= −62, 5 m.
⃗rf = 89, 3î − 62, 5ĵ m.
Sabe-se que em uma altura de 9,0 m, sua velocidade é dada por ⃗v = 7, 0î + 6, 0ĵ m/s.
Calcule:
15
Figura 5: Aceleração em 1D. No gráco esquerdo, a partícula muda o sentido no intervalo de tempo
zero, a aceleração é innita. No gráco direito, na situação mais realística, a partícula muda o
sentido no intervalo de tempo nito e a aceleração é nita.
Vamos considerar um movimento de partícula em uma trajetória circular (o sentido está mudando)
mas mantém o módulo de velocidade constante conforme a Figura 6. A velocidade dela na posição
16
Figura 6: A aceleração centrípeta ⃗ac de uma partícula ao fazer uma trajetória circular.
⃗ri é ⃗vi (tangente com a trajetória) e um intervalo de tempo ∆t depois, a posição dela é ⃗rf com
velocidade ⃗vf . O deslocamento é
enquanto |⃗vi | = |⃗vj | = v . Percebemos que o ângulo ∆θ entre ⃗ri e ⃗rj será o mesmo do que o ângulo
entre ⃗
vi e ⃗vj (porque?). Por isso,
|∆⃗r| |∆⃗v |
= . (12)
r v
Em seguida, sabemos que a aceleração média é
∆⃗v
⃗ā = . (13)
∆t
O módulo dela é
|∆⃗v |
⃗ā =
∆t
v |∆⃗r|
= , (14)
r ∆t
onde no segundo passo, usamos a equação (12). No limite ∆t → 0, temos o módulo da aceleração
é
|∆⃗v |
|⃗a| = lim
∆t→0 ∆t
v |∆⃗r|
= lim
r ∆t→0 ∆t
v2
= . (15)
r
17
Percebemos que o sentido da aceleração é em direção ao centro do círculo e por isso, também
chamamos ela aceleração centrípeta e usamos um símbolo com subscrito da seguinte forma
v2
⃗ac ≡ − r̂, (16)
r
onde r̂ é um vetor unitário (ou versor) que aponta para longe do centro do círculo. O sinal
negativo é porque a aceleração centrípeta da partícula está apontando para o centro conforme
◦
e sempre faz um ângulo de 90 com a velocidade dela conforme a Figura 6. O módulo de
aceleração centrípeta é simplesmente
v2
ac = . (17)
r
O período T é o intervalo de tempo necessário para uma revolução completa da partícula
2πr
T = , (18)
v
porque a distância percorrida é 2πr.
Podemos denir a velocidade angular (variação de ângulo por unidade de tempo) como
2π
ω = , (19)
T
e escrever
v = ωr. (20)
Ex. 7: A Terra se move em sua órbita circular ao redor do Sol com o raio de 1, 496 × 1011 m.
2π
ω =
T
2π
=
365 × 24 × 60 × 60 s
= 2, 0 × 10−7 s−1 .
18
da órbita. Por isso, o módulo da velocidade é
2πr
v =
T
2π (1, 496 × 1011 m)
=
365 × 24 × 60 × 60 s
= 2, 981 × 104 m/s.
v2
ac =
r
2
1 2πr
=
r T
2
2π
= r
T
2
2π
1, 496 × 1011 m
=
365 × 24 × 60 × 60 s
= 5, 939 × 10−3 m/s2 .
Esse valar é muito menor que aquela em queda livre na superfície da Terra.
Ex. 8: Um atleta corre em uma pista de corrida circular com um módulo de velocidade de 9,2 m/s
2
com uma módulo de aceleração centrípeta de 3,8 m/s .
v2
r =
ac
(9, 2 m/s)2
=
3, 8 m/s2
= 22 m.
19
(b) Quanto tempo o atleta leva para completar uma volta?
O período é (lembrem que um hábito bom é não substituir os números até o nal)
2πr
T =
v
2π v 2
=
v ac
2πv
=
ac
2π (9, 2 m/s)
=
3, 8 m/s2
= 15 s.
Ex. 9: A hélice de um ventilador completa 1200 rotações em cada minuto. Considere um ponto
localizado na extremidade da hélice que tem um raio de 0,15 m.
Na Figura 7, vamos notar que o sentido da aceleração ⃗a da partícula não mais ponta para o centro
de cada círculo se ⃗at ̸= 0.
20
Figura 7: A aceleração ⃗a de uma partícula ao fazer uma trajetória curva sempre pode ser resolvido
pela aceleração radial ⃗
ar e aceleração tangente ⃗at .
Figura 8: Denições de o vetor unitário radial r̂ e o vetor unitário angular θ̂ (rad) tangente ao
círculo.
d |⃗v | dv
at = = , (23)
dt dt
p 2
onde v= vx + vy2 . O módulo da aceleração é
q
a = a2r + a2t . (24)
Para cada ponto na trajetória, podemos denir o vetor unitário radial r̂ que aponta para
longe do centro do círculo e o vetor unitário angular θ̂ (em radiano ou rad) que é tangente ao
círculo (no sentido anti-horário) conforme a Figura 8. Por isso, podemos escrever
21
Ex. 10: Um ponto em uma mesa giratória a 20,0 cm do centro acelera do repouso a uma módulo de
velocidade nal de 0,700 m/s em 1,75 s. Suponhamos que aceleração angular for constante.
Em t = 1, 25 s, encontre o módulo e a direção da
vf
v = tm
tf
A aceleração radial é igual a aceleração centrípeta
v2
⃗ar = − r̂
r
2
1 vf tm
= − r̂
r tf
2
1 0, 700 m/s
= − 1, 25 s r̂
0, 200 m 1, 75 s
= −1, 25 m/s2 r̂.
Ex. 11: Na Figura 9 podemos observar o movimento de três partículas, num certo instante t. Todas
elas deslocam-se no sentido anti-horário sobre círculos de raio 5,0 m, com velocidades variáveis
(direção e/ou módulo). Nestes instantes aparecem, indicados nas guras, também os vetores
aceleração e seus módulos. Em cada um dos instantes assinalados na gura, achar os vetores
velocidade e aceleração.
22
Figura 9: Figura para Ex. 11.
(a) A velocidade é
√
⃗v = arθ̂
p
= (20 m/s2 ) (5, 0 m)θ̂
= 10 m/sθ̂.
A aceleração é
⃗a = −ar̂
= −20 m/s2 r̂.
(b) A velocidade é
√
⃗v = acosθrθ̂
p
= (30 m/s2 ) cos30◦ (5, 0 m)θ̂
= 11 m/sθ̂.
A aceleração é
⃗a = −acosθr̂ + asenθθ̂
= − 30 m/s2 cos30◦ r̂ + 30 m/s2 sen30◦ θ̂
(c) A velocidade é
√
⃗v = acosθrθ̂
p
= (50 m/s2 ) cos45◦ (5, 0 m)θ̂
= 13 m/sθ̂.
23
A aceleração é
⃗a = −acosθr̂ − asenθθ̂
= − 50 m/s2 cos45◦ r̂ − 50 m/s2 sen45◦ θ̂
24