Funções Vetoriais UFU Página 1 de 2 páginas

Exercı́cios Propostos: Funções Vetoriais

(√ )
Exercı́cio 1 Determine o domı́nio da função vetorial f (t) = 4 − t2 , e−3t , ln (t − 1) .
( )
t2
Exercı́cio 2 Calcule o limite lim e−3t i + j + cos (2t) k .
t→0 sen2 t
Exercı́cio 3 Os itens abaixo fornecem os vetores posição de partı́culas que se movem ao longo de duas curvas no
plano xy. Em cada caso, encontre os vetores velocidade e aceleração da partı́cula nos instantes indicados e esboce-os
como vetores na curva.
2 2
(a) Movimento (no cı́rculo
) x ( + y t=) 16
t 3π
f (t) = 4 cos 2 i + 4 sen 2 j; t = π e 2
2
(b) Movimento na parábola
( 2 ) y=x +1
f (t) = ti + t + 1 j; t = −1, 0 e 1
Exercı́cio 4 Cada uma das seguintes equações (a) e (b) descreve o movimento de uma partı́cula que tem a mesma
trajetória, a saber, o cı́rculo unitário x2 + y2 = 1. Ainda que a trajetória de cada partı́cula em (a) e (b) seja a mesma,
o comportamento, ou “dinâmica”, de cada partı́cula é diferente. Para cada partı́cula, responda às seguintes questões:

(i) A partı́cula tem módulo de velocidade constante? Em caso positivo, qual é sua velocidade?
(ii) O vetor aceleração da partı́cula é sempre ortogonal a seu vetor velocidade?
(iii) A partı́cula se move em sentido horário ou anti-horário ao redor do cı́rculo?
(iv) A partı́cula parte do ponto (1, 0) ?

( i +)sen (2t)(j, t ≥ )0
(a) f (t) = cos (2t)
(b) f (t) = cos t − π2 i + sen t − π2 j, t ≥ 0
Exercı́cio 5 Determine a função vetorial que representa a curva obtida pela interseção do cilindro x2 + y2 = 4 com
z = xy.
Exercı́cio 6 Se dois objetos viajam pelo espaço ao longo de duas curvas diferentes, é sempre importante saber
se eles vão colidir. (Será que um mı́ssil atingiu seu alvo em movimento? Vão se colidir duas aeronaves?) As
curvas podem se interceptar, mas precisamos saber se os objetos estarão na mesma posição no mesmo ( instante.)
Suponhas (que as trajetórias) de duas partı́culas sejam dadas pelas seguintes funções vetoriais f1 (t) = t2 , 7t − 12, t2
e f2 (t) = 4t − 3, t2 , 5t − 6 para t ≥ 0. As partı́culas colidem?
Exercı́cio 7 Movimento ao longo de uma cicloide: Uma partı́cula se move no plano xy, de tal forma que sua posição
no tempo t seja f (t) = (t − sen t) i + (1 − cos t) j.

(a) Desenhe f (t). A curva resultante é uma cicloide.

2 2
(b) Encontre os valores máximo e mı́nimo de |v| e |a| . (Dica: encontre primeiro os valores extremos de |v| e |a| e
tire as raizes quadradas depois).
Exercı́cio 8 Utilize o Geogebra para realizar as seguintes etapas nas funções dos itens (i) e (ii).

(a) Represente graficamente a curva espacial traçada pelo vetor posição f ;

(b) Encontre os componentes do vetor velocidade;
(c) Avalie a velocidade no ponto t0 e defina a equação da reta tangente à curva em f (t0 );
(d) Represente graficamente a reta tangente com a curva ao longo do intervalo dado.

(i) f (t) = (sen t − t cos t) i + (cos t + t sen t) j + t2 k, 0 ≤ t ≤ 6π, t0 = 3π

√ 2
(ii) f (t) = 2ti + et j + e−t k, −2 ≤ t ≤ 3, t0 = 1
Exercı́cio 9 Explore graficamente o comportamento da hélice
f (t) = (cos at) i + (sen at) j + btk
conforme você altera os valores das constantes a e b. Utilize o Geogebra para realizar as etapas abaixo:
(a) Defina b = 1. Represente graficamente a hélice f (t) com a reta tangente à curva em t = 3π 2 para a = 1, 2, 4 e 6
sobre o intervalo 0 ≤ t ≤ 4π. Descreva o que acontece ao gráfico da hélice e a posição da reta tangente conforme a
aumenta passando por esses valores positivos.
(b) Defina a = 1. Represente graficamente a hélice f (t) com a reta tangente à curva em t = 3π 1 1
2 para b = 4 , 2 , 2 e 4
sobre o intervalo 0 ≤ t ≤ 4π. Descreva o que acontece ao gráfico da hélice e a posição da reta tangente conforme b
aumenta passando por esses valores positivos.

lais@ufu.br sites.google.com/site/laisufu Laı́s Rodrigues

Página 2 de 2 páginas UFU Funções Vetoriais
√
Exercı́cio 10 Encontre f (t) se f ′ (t) = 2ti + 3t2 j + tk e f (1) = i + j.

Exercı́cio 11 Determine f (t) se a (t) = −32k, f (0) = 100k e v (0) = 8i + 8j.

( )
Exercı́cio 12 Determine f′ (2) , onde f (t) = u (t) · v (t) , u (2) = (1, 2, −1) , u′ (2) = (3, 0, 4) e v (t) = t, t2 , t3 .

Exercı́cio 13 Mostre que se f é uma função vetorial derivável de t de comprimento constante, então
df
f· =0
dt
Exercı́cio 14 Encontre, com uma precisão de 4 casas decimais, o comprimento da curva de intersecção do cilindro
4x2 + y2 = 4 com o plano x + y + z = 2.

Equações vetoriais e paramétricas para movimento de projétil ideal

Um exemplo clássico de integração de funções vetoriais é a dedução das equações para o movimento de um projétil.
Na fı́sica, o movimento de um projétil descreve como um objeto disparado em determinado ângulo a partir de uma
posição inicial, e influenciado somente pela força da gravidade, move-se em um plano de coordenada vertical. No
exemplo clássico, ignoramos os efeitos de qualquer resistência sobre o objeto, que pode variar com seu módulo de
velocidade e altitude, e também o fato de que a força da gravidade muda ligeiramente conforme a altura do projétil.
Além disso, ignoramos os efeitos de longa distância da Terra girando abaixo do projétil, como em um lançamento
de foguete ou um disparo do projétil de um canhão. Ignorar esses efeitos nos fornece uma aproximação razoável do
movimento na maioria dos casos.
Com algumas contas (que podem ser encontradas no livro Cálculo 2 - George Thomas), encontramos a equação de
movimento de projétil ideal ( )
1
f (t) = (v0 cos α) ti + (v0 sen α) t − gt2 j,
2
onde α é o ângulo de lançamento do projétil, v0 é o módulo da velocidade inicial do projétil e g é a aceleração da
gravidade.
Projéteis ideiais se movem ao longo de parábolas de forma que eles alcançam seu ponto mais alto quando seu
componente de velocidade vertical é zero. Além disso, quando disparado sobre um plano horizontal, o projétil atinge
o solo no instante em que seu componente vertical é igual a zero na equação acima, e o alcance R é a distância entre
a origem e o ponto de impacto. Resumindo:
a)2
Altura máxima: ymax = (v0 sen
2g
Tempo de voo: t = 2v0 gsen α
v2
Alcance: R = g
0
sen (2α)

Se disparmos nosso projétil ideal a partir do ponto (x0 , y0 ) em vez da origem, o vetor posição para a trajetória do
movimento é ( )
1 2
f (t) = (x0 + v0 cos α) ti + y0 + (v0 sen α) t − gt j,
2

Exercı́cio 15 Um projétil é disparado com uma velocidade inicial de 500 m/s com um ângulo de elevação de 45o .
(a) Quando e a que distância o projétil irá atingir o solo?
(b) Que altura a partir da superfı́cie o projétil terá alcançado quando tiver percorrido 5 km na horizontal do ponto
de lançamento?
(c) Qual é a altura do ponto mais alto alcançado pelo projétil?

Exercı́cio 16 Uma bola de voleibol é golpeada quando está 4 pés acima do solo e 12 pés da rede, de 6 pés de altura.
A bola deixa o ponto de impacto com velocidade inicial de 35 pés/s com um ângulo de 27o e passa pelo time adversário
sem ser tocada.
(a) Encontre uma equação vetorial para a trajetória da bola.
(b) Qual a altura alcançada pela bola e quando ela atinge sua altura máxima?
(c) Encontre seu alcance e tempo de trajetória no ar.
(d) Quando a bola está 7 pés acima do solo? A que distância (no solo) a bola está do ponto onde atingirá o solo?
(e) Suponha que a rede seja elevada para 8 pés. Isso muda as coisas? Explique.

Laı́s Rodrigues sites.google.com/site/laisufu lais@ufu.br