NOTAÇÕES alternativa A
C: conjunto dos números complexos. I. Verdadeira.
R: conjunto dos números reais. 2iz 2 + 5z − i
Z: conjunto dos números inteiros. Se ω = 2
, então
1 + 3z + 2iz + 3 |z |2 + 2 | z |
N = {0, 1, 2, 3, ...}.
N ∗ = {1, 2, 3, ...}. ( 2iz 2 ) + (5 z ) − ( i )
ω = =
z: conjugado do número z ∈ C.
(1 ) + (3z 2 ) + ( 2iz ) + (3 |z |2 ) + ( 2 |z |)
i: unidade imaginária; i2 = −1.
arg z: um argumento de z ∈ C \ {0}. −2i z 2 + 5z + i
= , lembrando que
[a, b] = {x ∈ R; a ≤ x ≤ b}. 1 + 3z 2
− 2iz + 3 |z |2 + 2 |z |
]a, b[ = {x ∈ R; a < x < b}. |z | = |z |.
∅: conjunto vazio.
Nota: temos 1 + 3z 2 + 2iz + 3 |z |2 + 2 |z | ≠ 0 ,
A \ B = {x ∈ A; x ∉ B}.
X C = U \ X, para X ⊂ U, U ≠ ∅. pois Re (1 + 3z + 2iz + 3 |z |2 + 2 |z | ) =
2
2 |z | + 3 2
Seja z ∈ C. Das seguintes afirmações indepen- = .
5 |z |
dentes:
III. Verdadeira.
2 i z2 + 5 z − i
I. Se ω = , então Temos que:
1 + 3 z2 + 2 i z + 3|z|2 + 2|z|
2 2
1+i = 2 + i =
2
−2 i z + 5 z + i 2 2
ω = .
1 + 3 z2 − 2 i z + 3|z|2 + 2|z| π π
= 2 cos + i sen ;
4 4
2i z + 3i + 3
II. Se z ≠ 0 e ω = , então 3 1
(1 + 2 i) z 4 3 + 4i = 8 + i =
2 2
2|z| + 3 2
|ω|≤ . π π
5|z|
= 8 cos + i sen
6 6
(1 + i) z2 π
III. Se ω = , então 2 arg z + é 1+i
4 3 + 4i 12 e, portanto, =
4 3 + 4i
um argumento de ω.
2 π π π π
é (são) verdadeira(s): = cos − + i sen − =
8 4 6 4 6
a) todas. b) apenas I e II.
c) apenas II e III. d) apenas I e III. 2 π π
= cos + i sen .
e) apenas II. 8 12 12
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:02
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matemática 2
x −2 2(2x + 1) 2x + 5
(1 + i)z 2
Logo ω = = ⇔ 3 2 ⋅3 2x = 3 x ⇔
4 3 + 4i
x −2 2(2x + 1) 2x + 5
2 π π 2 +
= cos + i sen ⋅ ( |z| (cos θ + i sen θ)) = ⇔ 3 2 2x = 3 x ⇔
8 12 12
2 x −2 2(2x + 1) 2x + 5
2 |z | π π ⇔ + = ⇔
= cos 2 θ + + i sen 2 θ + , 2 2x x
8 12 12
onde θ é um argumento de z. x 2 − 2x − 8 = 0
⇔ ⇔ x = −2 ou x = 4.
x ≠0
A soma pedida é −2 + 4 = 2.
Questão 2
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:03
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matemática 3
ab
tem-se que o valor de é igual a:
Questão 5 c
a) −6 b) −4 c) 4 d) 7 e) 9
Considere o polinômio P(x) = 2 x + a2 x2 + . . . +
+ an x n , cujos coeficientes 2, a2 , . . ., an for- alternativa E
mam, nesta ordem, uma progressão geomé- Pelo teorema do resto, temos:
1 P(1) = 2
trica de razão q > 0. Sabendo que − é uma
2 P( −1) = 3 ⇔
raiz de P e que P(2) = 5 460, tem-se que o va-
P(2) = 0
n2 − q3
lor de é igual a:
q4 1
5
+ a ⋅1
4
+ b ⋅1
2
+ c ⋅1 + 1 = 2
5 3 7 11 15 5 4 2
⇔ ( −1) + a ⋅ ( −1) + b ⋅ ( −1) + c ⋅ ( −1) + 1 = 3 ⇔
a) b) c) d) e)
4 2 4 6 8 2
5
+ a ⋅ 2
4
+ b ⋅ 2
2
+ c ⋅ 2 + 1 = 0
alternativa C a +b +c =0
⇔ a + b − c = 3 ⇔
Sendo (2, a 2 , . . . , an ) uma PG de razão q > 0, te-
16a + 4b + 2c = −33
mos a 2 = 2 ⋅ q , a3 = 2 ⋅ q 2 , ..., an = 2 ⋅ q n − 1 .
Assim, P(x) = 2x + 2q ⋅ x 2 + 2q 2 ⋅ x 3 + . . . + 3
c = −
n 2
(qx) − 1
+ 2q n − 1 ⋅ x n = 2x ⋅ . ⇔ 2a + 2b = 3 ⇔
qx − 1
3
1 1 16a + 4b + 2 − = −33
Como − é raiz de P, P − = 0 ⇔ 2
2 2
n 3
1 c = − a = −3
q ⋅ − − 1 2
1 2 9
⇔ 2 ⋅ − ⋅ = 0 ⇔ ⇔ 2a + 2b = 3 ⇔ b =
2 1 2
q ⋅ − − 1 8a + 2b = −15
2 3
c = −
n n 2
q q
⇔ − − 1 = 0 ⇔ − =1 ⇔
2 2 9
−3 ⋅
ab 2 = 9.
n =0 Portanto =
c 3
−
ou 2
⇔ q = −2 ⇔ q = 2 e n é par .
ou
Questão 7
(q = 2 e n é par)
(2 ⋅ 2) n − 1
Temos ainda P(2) = 5 460 ⇔ 2 ⋅ 2 ⋅ = Das afirmações abaixo sobre a equação
2 ⋅ 2 −1
z4 + z3 + z2 + z + 1 = 0 e suas soluções no
= 5 460 ⇔ 2 2n = 4 096 ⇔ n = 6.
plano complexo:
n2 − q3 36 − 8 7 I. A equação possui pelo menos um par de raí-
Logo = = .
q4 16 4 zes reais.
II. A equação possui duas raízes de módulo 1,
uma raiz de módulo menor que 1 e uma raiz
Questão 6 de módulo maior que 1.
III. Se n ∈ N* e r é uma raiz qualquer desta
Dividindo-se o polinômio P(x) = x 5 + ax4 + bx2 + n k
r 1
+ cx + 1 por (x − 1), obtém-se resto igual a 2. Di- equação, então ∑ 3
<
2
.
vidindo-se P(x) por (x + 1), obtém-se resto igual k =1
a 3. Sabendo que P(x) é divisível por (x − 2), é (são) verdadeira(s):
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:04
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matemática 4
a) nenhuma. b) apenas I.
c) apenas II. d) apenas III. Questão 9
e) apenas I e III.
Considere o conjunto S = {(a, b) ∈ N × N :
alternativa D a + b = 18}. A soma de todos os números da
18 !
z5 − 1 forma , ∀(a, b) ∈ S, é:
z4 + z3 + z 2 + z + 1 = 0 ⇔ = 0 ⇔ a ! b!
z −1
a) 86 b) 9! c) 96 d) 126 e) 12!
z5 − 1 = 0 z5 = 1
⇔ ⇔ ⇔
z −1 ≠ 0 z ≠1 alternativa A
z 5 = cos 0 + i ⋅ sen 0 Temos
⇔ ⇔
z ≠1 S = {(a, b): a = 18 − b, b ∈ N , 0 ≤ b ≤ 18}.
Assim, a soma de todos os números da forma
2kπ 2kπ
⇔ z = cos + i sen ; k = 1, 2, 3 ou 4. 18! 18
18!
5 5 , (a, b) ∈ S, é igual a ∑ =
2kπ a!b! b = 0 (18 − b)!b!
I. Falsa. Como sen ≠ 0 , para k = 1, 2, 3 e 4,
5 18
18
todas as raízes da equação são números comple- = ∑ = 2
18
= (2 3 ) 6 = 8 6 .
xos não reais. b =0 b
II. Falsa. Para todas as raízes z da equação, |z | = 1.
III. Verdadeira. Sendo r uma raiz dessa equação,
n k Questão 10
r |r | 1 r
temos que = = . Logo ∑ =
3 3 3 k =1 3
O número de divisores de 17 640 que, por
1 sua vez, são divisíveis por 3 é:
n k +∞ k
1 1 1
= ∑ 3 < ∑
3
= 3
1
=
2
. a) 24 b) 36 c) 48 d) 54 e) 72
k =1 k =1 1−
3
ver comentário
Como 17 640 = 2 3 ⋅ 3 2 ⋅ 51 ⋅ 7 2 , os divisores de
Questão 8 17 640 que são divisíveis por 3 são da forma
± 2 a ⋅ 3 b ⋅ 5 c ⋅7 d , onde 0 ≤ a ≤ 3; 1 ≤ b ≤ 2;
Seja k ∈ R tal que a equação 2 x 3 + 7 x2 + 4 x + 0 ≤ c ≤ 1 e 0 ≤ d ≤ 2.
+ k = 0 possua uma raiz dupla e inteira x1 e Logo a quantidade pedida é 2 ⋅ 4 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 96.
uma raiz x2 , distinta de x1 . Então, (k + x1 )x2 Nota: o número de divisores positivos de 17 640
é igual a: que são divisíveis por 3 é 4 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 48.
a) −6 b) −3 c) 1 d) 2 e) 8
Questão 11
alternativa B
Sejam A e P matrizes n × n inversíveis e
Sendo P(x) = 2x 3 + 7x 2 + 4x + k , uma raiz du-
B = P −1 AP. Das afirmações:
pla de P(x) = 0 também é raiz de
I. BT é inversível e (BT )−1 = ( B−1 )T .
P’ (x) = 0 ⇔ 6x 2 + 14x + 4 = 0 ⇔ x = −2 ou
1 II. Se A é simétrica, então B também o é.
x = − . Como x1 ∈ Z , x1 = −2 . III. det(A − λI) = det(B − λI), ∀λ ∈ R.
3
Das relações entre coeficientes e raízes, é (são) verdadeira(s):
7 −7 1 a) todas. b) apenas I.
x1 + x1 + x 2 = − ⇔ x2 = − 2( −2) = .
2 2 2 c) apenas I e II. d) apenas I e III.
Finalmente, sendo −2 uma raiz da equação,
e) apenas II e III.
2 ⋅ ( − 2 )3 + 7 ⋅ ( − 2 ) 2 + 4 ⋅ ( − 2 ) + k = 0 ⇔
⇔ k = −4. alternativa D
1
Assim, (k + x1 )x 2 = ( −4 + ( − 2 )) ⋅ = −3.
2 I. Verdadeira. det (BT ) = det B = det(P −1 ⋅ A ⋅ P ) =
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:05
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matemática 5
1 x + 2y − 5z = sen 2a
= det(P −1 ) ⋅ det A ⋅ det P = ⋅ det A ⋅ det P =
det P ⇔ 9y − 26z = cos 3a + 4 sen 2a
= det A. − 9y + 26z = −2 cos a − 6 sen 2a
Logo, como A é inversível, det(BT ) ≠ 0 e BT é in- O sistema é possível se, e somente se,
versível. cos 3a + 4 sen 2a = −( −2 cos a − 6 sen 2a) ⇔
Por outro lado, (B −1 )T ⋅ BT = (B ⋅ B −1 )T = IT = I . ⇔ cos 3a − 2 sen 2a − 2 cos a = 0 ⇔
Portanto (B −1 )T é a inversa de BT , ou seja, ⇔ cos 3a − 3 sen 2 a cos a − 4 sen a cos a − 2 cos a = 0 ⇔
2 2
⇔ cos a(cos a − 3 sen a − 4 sen a − 2) = 0 ⇔
(BT ) −1 = (B −1 )T .
II. Falsa. Uma matriz An × n é simétrica se, e so- ⇔ cos a( −4 sen 2 a − 4 sen a − 1) = 0 ⇔
mente se, AT = A. ⇔ −cos a(2 sen a + 1) 2 = 0 ⇔
1 1 1 π
Tomando-se a matriz A = , simétrica e in- ⇔ cos a = 0 ou sen a = − ⇔ a = ou
1 2 2 2
3π 7π 11π
2 0 a = ou a = ou a = .
versível, e a matriz P = , inversível, temos 2 6 6
0 1 Além disso, o sistema é homogêneo se, e somen-
1 te se,
que P −1 = 2
0 −1
e B =P ⋅ A ⋅ P = cos 3a = 0
0 1 π 3π
sen 2a = 0 ⇔ a = ou a = .
1 1 2 2
0 1 1 2 0 − 2 cos a = 0
= 2 ⋅ 1 2 ⋅ 1
= 2
. Como
0 1 Logo o sistema é possível e não homogêneo se,
0 1 2 2
7π 11π
e somente se, a = ou a = , um total de 2
1 2 6 6
BT = 1 ≠ B, concluímos que B não é simé-
valores.
2
2
trica.
III. Verdadeira. Sendo λ ∈ R, det(B − λI) =
Questão 13
= det(P −1 ⋅ A ⋅ P − λ ⋅ P −1 ⋅ P) = Para todo x ∈ R, a expressão
−1 −1 2 2
= det(P ⋅ (AP − λP)) = det(P ⋅ (A − λI) ⋅ P) = [cos(2 x )] [ sen(2 x )] sen x é igual a:
= det P −1 ⋅ det(A − λI) ⋅ det P = a) 2−4 [sen (2x) + sen (5x) + sen (7x)].
1 b) 2−4 [2 sen x + sen (7x) − sen (9x)].
= ⋅ det (A − λI ) ⋅ det P = det( A − λI)
det P c) 2−4 [−sen (2x) − sen (3x) + sen (7x)].
d) 2−4 [−sen x + 2 sen (5x) − sen (9x)].
e) 2−4 [sen x + 2 sen (3x) + sen (5x)].
Questão 12
alternativa B
O número de todos os valores de a ∈ [0, 2π ],
Para todo x ∈ R ,
distintos, para os quais o sistema nas incóg-
nitas x, y e z, dado por [cos(2x) ]2 ⋅ [sen(2x) ]2 ⋅ sen x =
− 4 x + y − 6 z = cos 3a = [cos(2x) ⋅ sen(2x) ]2 ⋅ sen x =
x + 2 y − 5 z = sen 2a sen(4x)
2
6 x + 3 y − 4 z = −2 cos a , = ⋅ sen x =
2
é possível e não-homogêneo, é igual a: sen(4x)
= ⋅ sen(4x) ⋅ sen x =
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 4
sen(4x) cos(3x) − cos(5x)
alternativa A = ⋅ =
4 2
x + 2y − 5z = sen 2a = 2 −3 [sen(4x) ⋅ cos(3x) − sen(4x) ⋅ cos(5x)] =
−4x + y − 6z = cos 3a ⇔ sen(7x) + sen x sen(9x) − sen x
= 2 −3 − =
6x + 3y − 4z = −2 cos a 2 2
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:06
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matemática 6
alternativa B
Questão 15 3x 2 + 2y 2 + 5xy − 9x − 8y + 6 = 0 ⇔
⇔ 3x 2 + (5y − 9)x + (2y 2 − 8y + 6) = 0 . Con-
Considere a família de circunferências com siderando tal igualdade como uma equação na
centros no segundo quadrante e tangentes variável x, ∆ = (5y − 9) 2 − 4 ⋅ 3 ⋅ (2y 2 − 8y + 6) =
ao eixo Oy. Cada uma destas circunferências
= (y + 3) 2 e 3x 2 + 2y 2 + 5xy − 9x − 8y + 6 =
corta o eixo Ox em dois pontos, distantes en-
tre si de 4 cm. Então, o lugar geométrico dos −(5y − 9) + (y + 3)
= 3 x − ⋅
centros destas circunferências é parte: 2 ⋅3
a) de uma elipse. −(5y − 9) − (y + 3)
⋅ x − =
b) de uma parábola. 2 ⋅3
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:07
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matemática 7
Questão 18
Supondo, então, que ABCD é o polígono, sua Considere três polígonos regulares tais que
área é igual à diferença entre as áreas dos triân- os números que expressam a quantidade de
2 ⋅3 1 ⋅1 5 lados de cada um constituam uma progres-
gulos ABO e CDO, ou seja, − = .
2 2 2 são aritmética. Sabe-se que o produto destes
três números é igual a 585 e que a soma de
todos os ângulos internos dos três polígonos
Questão 17
é igual a 3 780°. O número total das diago-
nais nestes três polígonos é igual a:
Sejam r e s duas retas paralelas distando
entre si 5 cm. Seja P um ponto na região in- a) 63 b) 69 c) 90 d) 97 e) 106
terior a estas retas, distando 4 cm de r. A
área do triângulo equilátero PQR, cujos vérti- alternativa D
ces Q e R estão, respectivamente, sobre as re-
Sejam n − r, n e n + r, com n, r naturais, n − r ≥ 3,
tas r e s, é igual, em cm2 , a: os números de lados dos polígonos, respectiva-
a) 3 15 b) 7 3 c) 5 6 mente. Temos:
15 7 (n − r)n(n + r) = 585
d) 3 e) 15
2 2 (n − r − 2)180 o + (n − 2)180 o +
alternativa B + (n + r − 2)180 o = 3 780 o
Seja l, em cm, o lado do triângulo. (n − r)n(n + r) = 585
⇔ ⇔
3n − 6 = 21
(9 − r)9(9 + r) = 585
⇔ ⇔
n =9
81 − r 2 = 65
⇔ ⇔
n =9
r =4
⇔
n =9
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quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:08
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matemática 8
Questão 19
Considere o triângulo isósceles OAB, com la-
dos OA e OB de comprimento 2 R e lado AB
de comprimento 2R. O volume do sólido, obti-
do pela rotação deste triângulo em torno da
reta que passa por O e é paralela ao lado AB,
é igual a:
π 3 4π 3
a) R b) πR3 c) R
2 3
d) 2 πR3 e) 3 πR3
alternativa C
2 2
O apótema da base, OA, tem medida =
2
= 2 cm e o apótema da pirâmide, PA, tem medi-
da ( 2 ) 2 + 5 2 = 27 = 3 3 cm. A distância
OB de uma face lateral ao centro O de sua base
corresponde à altura relativa à hipotenusa do
triângulo retângulo POA e é tal que PA ⋅ OB =
= OA ⋅ OP ⇔ 3 3 ⋅ OB = 2 ⋅ 5 ⇔
5 6
⇔ OB = cm.
Seja M o ponto médio de AB. Temos 9
OM 2 = OA 2 − AM 2 = (R 2 ) 2 − R 2 ⇔ AS QUESTÕES DE 21 A 30 DEVERÃO
⇔ OM = R. Assim, ao rotacionarmos o triângulo SER RESOLVIDAS NO CADERNO DE
OAB em torno da reta r paralela a AB e que pas- RESPOSTAS ANEXO.
sa por O, obtemos um sólido cujo volume é igual
ao de um cilindro de raio OM = R e altura
AB = 2R menos a soma dos volumes de dois co- Questão 21
nes com raio da base OM = R e altura AM = R .
Portanto o volume procurado é igual a Sejam U um conjunto não-vazio e A ⊂ U,
1 4π 3 B ⊂ U. Usando apenas as definições de igual-
πR 2 ⋅ 2R − 2 ⋅ πR 2 ⋅ R = R .
3 3 dade, reunião, intersecção e complementar,
prove que:
I. Se A ∩ B = ∅, então B ⊂ AC .
Questão 20
II. B\AC = B ∩ A.
Considere uma pirâmide regular de altura Resposta
igual a 5 cm e cuja base é formada por um I) A ∩ B = ∅ ⇔ ( ∃ x ∈ U : x ∈ A e x ∈ B) ⇔
quadrado de área igual a 8 cm2 . A distância ⇔ ( ∀x ∈ U , x ∈ B ⇒ x ∉ A) ⇔
de cada face desta pirâmide ao centro de sua
⇔ ( ∀x ∈ U , x ∈ B ⇒ x ∈ AC ) ⇔ B ⊂ AC
base, em cm, é igual a:
15 5 6 4 3 7 II) B\ AC = {x ∈ U : x ∈ B e x ∉ AC } =
a) b) c) d) e) 3
3 9 5 5 = {x ∈ U : x ∈ B e x ∈ A} = B ∩ A
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matemática 9
Questão 23
Questão 24
Considere a seguinte situação baseada num
dos paradoxos de Zenão de Eléia, filósofo gre- Mostre que toda função f : R \ {0} → R, sa-
go do século V A.C. Suponha que o atleta tisfazendo f ( xy ) = f ( x ) + f ( y ) em todo seu
Aquiles e uma tartaruga apostam uma corri- domínio, é par.
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matemática 10
Resposta
Questão 26
Para todo x ∈ R ∗ , temos:
f(x) − f( −x) = f(( −x) ⋅ ( −1)) − f(x ⋅ ( −1)) = Sejam a, b, c e d números reais não-nulos.
= [f( −x) + f( −1)] − [f(x) + f( −1)] = f( − x) − f(x). Exprima o valor do determinante da matriz
Logo f(x) = f( −x), ou seja, f é par. bcd a2
1 a
acd b2
1 b
abd
1 c c 2
Questão 25 1 d d2
abc
na forma de um produto de números reais.
Sejam a, b, c e d constantes reais. Sa-
bendo que a divisão de P1 (x) = x4 + ax2 + b por Resposta
2
P2 (x) = x + 2x + 4 é exata, e que a divisão de Temos
P3 (x) = x 3 + cx2 + dx − 3 por P4 (x) = x2 − x + 2 bcd 1 a a2 abcd a a2 a3
tem resto igual a −5, determine o valor de acd 1 b b2 1 abcd b b2 b3
= ⋅ =
a + b + c + d. abd 1 c c2 abcd abcd c c2 c3
abc 1 d d2 abcd d d2 d3
Resposta 1 a a2 a3 1 1 1 1
abcd 1 b b2 b 3 a b c d
= ⋅ = 2 ,
Temos: abcd 1 c c2 c 3 a b2 c2 d2
−x 4 + 0x 3 + ax 2 + 0x + b x 2 + 2x + 4 1 d d2 d3 a3 b3 c3 d3
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matemática 11
ex ex x2 y2
2 −1 + + 2 −1 − + =1
2 2 2 5
⇔ = tg a ⇔ Assim, b = 5 e a tem solução úni-
ex ex x y
1 − 2 − 1 + 2 − 1 − + =1
2 2 2 3
e 2x ca P = (x; y).
⇔ 2 2 − 2 = 1 − ( 2 − 1) 2 + tg a ⇔
4
2
3x
3 −
x 2
2
e 2x Então 2 + =1 ⇔
⇔ 2 2 − 2 − ( −2 + 2 2 )tg a = ⋅ tg a ⇔ a 5
4
⇔ 4(2 2 − 2)(1 − tg a) = e 2x tg a ( ∗ ) 1 9 2 9 4
⇔ 2 + x − x + = 0 e, como ∆ = 0 ⇔
Como 4(2 2 − 2) > 0 , a equação ( ∗ ) admite so- a 20 5 5
2
tg a ≠ 0 9 1 9 4
⇔ − − 4 2 + = 0 ⇔
lução se, e somente se, 1 − tg a ⇔ 5 a 20 5
> 0
tg a 1 9 81
π ⇔ 2
+ = ,
⇔ 0 < tg a < 1 ⇔ 0 < a < . a 20 80
4
9
− −
5 8 3x
x = = ey = 3 − =
Questão 28 2 ⋅
81 9 2
80
Sabe-se que uma elipse de equação 3 8 5 8 5
= 3 − ⋅ = , ou seja, P = ; .
x2 y2 2 9 3 9 3
2
+ 2 = 1 tangencia internamente a cir-
a b
cunferência de equação x2 + y2 = 5 e que a
reta de equação 3 x + 2 y = 6 é tangente à elip-
Questão 29
se no ponto P. Determine as coordenadas de P.
Considere um quadrado ABCD. Sejam E o
Resposta ponto médio do segmento CD e F um ponto
Como a reta de equação 3x + 2y = 6 ⇔ sobre o segmento CE tal que m (BC) + m (CF )
x y
⇔ + = 1 tangencia a elipse de equação = m (AF). Prove que cos α = cos 2β, sendo os
2 3 $ e β = E AD.
$
ângulos α = B AF
x2 y2
2
+ 2 = 1 e esta tangencia internamente a
a b
Resposta
circunferência dada por x 2 + y 2 = 5 , a situação
descrita pode ser representada por:
F:\Vestibular\ITA03\Ita03m\Ita03m.vp
quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:13
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matemática 12
Sejam l a medida do lado do quadrado e x a me- Seja ABCD o tetraedro cujos vértices são os
l centros das esferas e seja AG = h a sua al-
dida de CF. Então DE = , BC + CF = AF ⇔
2 tura. Como G é o centro da face BCD, temos
⇔ AF = l + x e DF = l − x. 2 3 2 3R
CG = ⋅ 2R = . Logo, aplicando o
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao ∆ADF, temos 3 2 3
AF 2 = DF 2 + AD 2 ⇔ ( l + x) 2 = ( l − x) 2 + l2 ⇔ Teorema de Pitágoras ao triângulo ACG, temos
2
$ ) = m(BAF $ ) =α 2 3 2R 6
⇔ l = 4x. Como AB // CD, m(DFA h2 + R = (2R) 2 ⇔ h = .
3 3
DF l − x 3x 3
e assim cos α = = = = .
AF l + x 5x 5 A distância do centro do tetraedro ABCD a cada
AD l 2 h
=
R 6
No ∆ADE, cos β = = = e uma de suas faces é .
AE 2 2 5 4 6
l + ( l / 2)
A distância entre faces paralelas do tetraedro
3 ABCD e do tetraedro que circunscreve as esferas
portanto cos (2 β) = 2 cos 2 β − 1 = .
5 é R. Assim, os centros dos dois tetraedros coinci-
Logo cos α = cos (2 β). dem e, portanto, a distância do centro a cada face
do tetraedro que circunscreve as esferas é
R 6
+ R.
Questão 30 6
Como os tetraedros são semelhantes, sendo V o
volume desejado temos:
Quatro esferas de mesmo raio R > 0 são tan- 3
gentes externamente duas a duas, de forma R 6
+R
V
que seus centros formam um tetraedro regu- = 6 = (1 + 6 ) 3 ( ∗)
lar com arestas de comprimento 2R. Determi- VABCD R 6
ne, em função de R, a expressão do volume do 6
tetraedro circunscrito às quatro esferas. Visto que o volume do tetraedro ABCD é
1 (2R) 2 3 1 2R 6 4R 2 3
Resposta h⋅ = ⋅ ⋅ =
3 4 3 3 4
2R 3 2
= , temos
3
2R 3 2
( ∗ ) ⇔ V = (1 + 6 ) 3 =
3
R 3 ⋅ 2 2 (19 + 9 6 )
= .
3
F:\Vestibular\ITA03\Ita03m\Ita03m.vp
quarta-feira, 11 de dezembro de 2002 22:58:14
Caso necessário, use os seguintes dados: alternativa C
π = 3,14. Aceleração da gravidade =
Considerando o sistema formado pelas partículas
= 9,8 m/s2 . Velocidade do som no ar = I e II, a resultante externa atuante nesse sistema
= 340 m/s. 1 atm = 1,0 × 105 N/m2 . 1 cal = é a tração T ao longo da haste. Como a haste
está inicialmente na direção y, apenas o compo-
= 4,2 J.
nente x do momento linear (quantidade de movi-
mento) do sistema é conservado.
Questão 1
Questão 3
2g(L + h) − 2gL
⇒g = (I)
t
A velocidade v7 da pedra ao atingir o início da
quarta janela é dada por:
v72 = v 02 + 2g [3(L + h) + L] ⇒
⇒ v7 = 2g [3(L + h) + L]
Analogamente, a velocidade v 8 da pedra ao atin-
gir o final da quarta janela é:
v 82 = v 02 + 2g [4(L + h)] ⇒ v 8 = 8g(L + h)
a) a 3 /[(R − a)2 R]. b) (a/R) 3 . c) (a/R)2 .
Logo, o tempo t’ que a pedra levará para percor- d) a/R. e) nulo.
rer a mesma altura h da quarta janela é dado por:
v 8 = v7 + gt’ ⇒ alternativa D
⇒ 8g(L + h) = 2g [3(L + h) + L] + gt’ ⇒ A intensidade do campo gravitacional G1 é dada
por:
8g(L + h) − 2g [3(L + h) + L]
⇒ t’ = (II) 4
g G ⋅ρ⋅ πR 3
3 4
G1 = 2
⇒ G1 = Gρ πR
Substituindo I em II, temos: R 3
física 3
G − G2 Q ∆U ∆M c 2
Assim, a variação relativa 1 é dada por: ∆S = = ⇒ ∆S =
G1 T T T
G1 − G2 ∆S 8 π G M kB
= Sendo = , temos:
G1 ∆M hc
4 4 a3 ∆M c 2 8 π G M kB hc 3
Gρ πR − Gρ π R − = ⇒ T =
3 3 2
(R − d) ∆MT hc 8 π G M kB
= ⇒
4
G ρ πR
3
G1 − G2 a3
⇒ = =X Questão 5
G1 R(R − d) 2
Assim, a variação relativa X é máxima quando Qual dos gráficos abaixo melhor representa a
(R − d) é mínimo e isto ocorre para d = R − a. taxa P de calor emitido por um corpo aqueci-
Logo, R − d = R − (R − a) = a. do, em função de sua temperatura absoluta T?
Assim, temos:
a) b)
a3 a
X máx. = ⇒ X máx. =
R(a) 2 R
Questão 4
alternativa C
Questão 7
Sendo o poder emissivo de um corpo proporcio-
nal à quarta potência da sua temperatura absolu-
ta, o gráfico que melhor representa a taxa P de Sabe-se que a atração gravitacional da lua
calor emitido por um corpo aquecido em função sobre a camada de água é a principal respon-
de sua temperatura absoluta é o que consta na sável pelo aparecimento de marés oceânicas
alternativa C. na Terra. A figura mostra a Terra, suposta-
mente esférica, homogeneamente recoberta
por uma camada de água. Nessas condições,
considere as seguintes afirmativas:
Questão 6 I. As massas de água próximas das regiões A
e B experimentam marés altas simultanea-
Uma certa massa de gás ideal realiza o ciclo mente.
ABCD de transformações, como mostrado no II. As massas de água próximas das regiões A
diagrama pressão-volume da figura. As cur- e B experimentam marés opostas, isto é,
vas AB e CD são isotermas. Pode-se afirmar quando A tem maré alta, B tem maré baixa e
que vice-versa.
III. Durante o intervalo de tempo de um dia
ocorrem duas marés altas e duas marés baixas.
alternativa E
Obs.: é importante lembrar que somente nas ma- Nessa situação, as forças em relação ao referen-
rés de sizigia (lua cheia e lua nova) temos duas cial do vagão (acelerado) são dadas por:
marés altas e duas marés baixas bem definidas.
Nas marés de quadratura (lua crescente e lua
minguante) ocorrem praticamente quatro marés
altas e quatro marés baixas, com pouca variação,
diariamente. Isso ocorre devido à influência solar.
Questão 8
No referencial acelerado, há o equilíbrio de for-
Um balão contendo gás hélio é fixado, por ças, como segue:
meio de um fio leve, ao piso de um vagão E ’ = T ’ + Pap . ⇒ µar ⋅ V ⋅ g ap . = T ’ + M ⋅ g ap . ⇒
completamente fechado. O fio permanece na
vertical enquanto o vagão se movimenta com ⇒ T’ = ( µar V − m) g 2 + a 2 (II)
velocidade constante, como mostra a figura. Comparando as equações I e II, temos que T’ > T.
Se o vagão é ace- Assim, o balão se movimenta para frente e a tra-
lerado para fren- ção no fio aumenta.
te, pode-se afir-
mar que, em re-
lação a ele, o ba- Questão 9
lão
a) se movimenta para trás e a tração no fio Durante uma tempestade, Maria fecha as ja-
aumenta.
nelas do seu apartamento e ouve o zumbido
b) se movimenta para trás e a tração no fio
do vento lá fora. Subitamente o vidro de
não muda.
uma janela se quebra. Considerando que o
c) se movimenta para frente e a tração no fio
aumenta. vento tenha soprado tangencialmente à ja-
d) se movimenta para frente e a tração no fio nela, o acidente pode ser melhor explicado
não muda. pelo(a)
e) permanece na posição vertical. a) princípio de conservação da massa.
b) equação de Bernoulli.
alternativa C c) princípio de Arquimedes.
d) princípio de Pascal.
Enquanto o vagão se move com velocidade cons-
e) princípio de Stevin.
tante, temos a figura a seguir:
alternativa B
O vento soprando tangencialmente à janela repre-
senta um aumento de velocidade do ar sobre a
superfície externa do vidro. De acordo com a
Equação de Bernoulli, haverá uma diminuição da
pressão na superfície externa do vidro.
Esse diferencial de pressão entre as superfícies
externa e interna do vidro pode causar seu rompi-
Do equilíbrio, vem:
mento.
E = T + P ⇒ µar ⋅ V ⋅ g = T + mg ⇒
⇒ T = (µar V − m)g (I)
Quando o vagão possui uma aceleração (a) para Questão 10
frente, surge um gradiente de pressão que deslo-
ca o balão no mesmo sentido. Tomando o vagão A figura mostra um sistema óptico constituí-
como referencial (acelerado), temos o surgimento do de uma lente divergente, com distância fo-
de um campo gravitacional aparente (g ap .) cujo cal f1 = −20 cm, distante 14 cm de uma lente
módulo é dado por g ap. = g 2 + a2 . convergente com distância focal f2 = 20 cm.
física 6
Se um objeto linear é posicionado a 80 cm à deve ser corrigida pelo uso de uma lente que
esquerda da lente divergente, pode-se afir- lhe permita ver com clareza objetos no “infi-
mar que a imagem definitiva formada pelo nito”. Qual das afirmações é verdadeira?
sistema a) O paciente é míope e deve usar lentes di-
vergentes cuja vergência é 0,2 dioptrias.
b) O paciente é míope e deve usar lentes con-
vergentes cuja vergência é 0,2 dioptrias.
c) O paciente é hipermétrope e deve usar lentes
convergentes cuja vergência é 0,2 dioptrias.
d) O paciente é hipermétrope e deve usar len-
tes divergentes cuja vergência é −0,2 dioptrias.
e) A lente corretora de defeito visual desloca
a) é real e o fator de ampliação linear do sis- a distância mínima de visão distinta para
tema é −0,4. 8,1 cm.
b) é virtual, menor e direita em relação ao ob-
jeto. alternativa E
c) é real, maior e invertida em relação ao ob- Para o paciente ver com clareza objetos no infini-
jeto. to, a lente deve ser divergente e apresentar a se-
d) é real e o fator de ampliação linear do sis- guinte vergência (V):
tema é −0,2. 1 1
e) é virtual, maior e invertida em relação ao V = − ⇒V = − ⇒ V = −0,2 di
p pr 5,0
objeto.
A posição do ponto próximo (p pp ), que é a distân-
alternativa A cia mínima de visão distinta, é dada pela equação
de Gauss, como segue:
Pela Equação dos Pontos Conjugados, temos:
1 1 1 1
1 1 1 V = + ⇒ −0,2 = + ⇒
= + p p’ p pp ( −0,08)
f p p’
• Para a lente divergente: ⇒ p pp = 8,1 cm
1 1 1
− = + ⇒ p1 ’ = −16 cm
20 80 p1 ’
• Para a lente convergente, e sendo Questão 12
p 2 = |−16 | + 14 = 30 cm, temos:
1 1 1
= + ⇒ p 2 ’ = 60 cm
20 30 p2 ’ A figura 1 mostra o Experimento típico de
Sendo p 2 ’ > 0 , a imagem definitiva formada pelo Young, de duas fendas, com luz monocromá-
sistema é real. tica, em que m indica a posição do máximo
A ampliação do sistema (A) é dada por: central. A seguir, esse experimento é modifi-
p ’ p ’ cado, inserindo uma pequena peça de vidro
A = A1 ⋅ A2 = − 1 ⋅ − 2 = de faces paralelas em frente à fenda do lado
p1 p 2
direito, e inserindo um filtro sobre a fenda do
( −16) 60
= A = − − ⇒ A = −0,4 lado esquerdo, como mostra a figura 2. Supo-
80 30
nha que o único efeito da peça de vidro é alte-
rar a fase da onda emitida pela fenda, e o
Questão 11 único efeito do filtro é reduzir a intensidade
da luz emitida pela respectiva fenda. Após es-
Num oftalmologista, constata-se que um cer- sas modificações, a nova figura da variação
to paciente tem uma distância máxima e da intensidade luminosa em função da posi-
uma distância mínima de visão distinta de ção das franjas de interferência é melhor re-
5,0 m e 8,0 cm, respectivamente. Sua visão presentada por
física 7
e)
alternativa A
Devido ao filtro, a intensidade de luz será reduzida,
gerando uma diminuição na amplitude de interfe-
rência construtiva e a não-possibilidade nem de in-
terferência completamente destrutiva (amplitude
nula), nem de interferência construtiva com ampli-
tude A. A peça de vidro é responsável por alterar a
fase da onda provocando o deslocamento de m.
Portanto, nessas condições, a única figura que
pode demonstrar o experimento modificado é a
mostrada na alternativa A.
a)
Questão 13
Quando em repouso, uma corneta elétrica
emite um som de freqüência 512 Hz. Numa
experiência acústica, um estudante deixa
cair a corneta do alto de um edifício. Qual a
distância percorrida pela corneta, durante a
b) queda, até o instante em que o estudante de-
tecta o som na freqüência de 485 Hz? (Des-
preze a resistência do ar).
a) 13,2 m b) 15,2 m c) 16,1 m
d) 18,3 m e) 19,3 m
alternativa E
c) Da equação do efeito Doppler e orientando a tra-
jetória do observador para a fonte, temos:
fo v + vo 485 340 + 0
= ⇒ = ⇒
fF v + vF 512 340 + v F
⇒ v F = 18,9 m/s
No instante em que a fonte atinge essa velocida-
de, ela já percorreu uma distância (S0 ), dada pela
equação de Torricelli, como segue:
d) 0
v F2 = v 02 + 2 gS0 ⇒
⇒ 18,9 2 = 2 ⋅ 9,8 ⋅ S0 ⇒ S0 = 18,3 m
O som emitido pela corneta leva um certo tempo
(t) para chegar ao observador, dado por:
S 18,3
v = 0 ⇒ 340 = ⇒ t = 0 ,0538 s
t t
física 8
Questão 15
Questão 16
No Laboratório de Plasmas Frios do ITA é
possível obter filmes metálicos finos, vapori- A figura mostra dois capacitores, 1 e 2, ini-
zando o metal e depositando-o por condensa- cialmente isolados um do outro, carregados
ção sobre uma placa de vidro. Com o auxílio com uma mesma carga Q. A diferença de po-
física 9
tencial (ddp) do capacitor 2 é a metade da Podemos afirmar então que a ddp do arranjo final
ddp do capacitor 1. Em seguida, as placas ne- 2
é igual a da ddp inicial do capacitor 1.
gativas dos capacitores são ligadas à Terra e, 3
as positivas, ligadas uma a outra por um fio
metálico, longo e fino. Pode-se afirmar que
Questão 17
alternativa D
Sendo que os dois capacitores têm a mesma car-
a) o módulo da força eletromotriz induzida é
ga e que a ddp do capacitor 2 é metade da ddp
do capacitor 1, da definição de capacitância, te- ε = Blvsenθ.
mos: b) a intensidade i da corrente no circuito é
Q = C1 ⋅ U dada por Pc senθ/(Bl ).
U
U ⇒ C1 ⋅ U = C 2 ⋅ ⇒ C 2 = 2C1 c) nas condições dadas, o condutor descola
Q = C2 ⋅ 2
2 dos trilhos quando i ≥ Pb /(Bltgθ).
Em seguida os dois capacitores são ligados em
d) a força eletromotriz do gerador é dada por
paralelo e o valor da capacitância equivalente
(Ceq.) vem de: E = rPc senθ / (Bl ) − Blvcosθ.
e) o sentido da corrente na barra é de M para
Ceq. = C1 + C 2 = C1 + 2 ⋅ C1 ⇒ Ceq . = 3C1
N.
Do Princípio da Conservação da Carga Elétrica,
temos que a carga do conjunto é 2Q e o valor da
ddp do mesmo (Ueq .) é dada por: alternativa C
2Q = Ceq . ⋅Ueq . ⇒ 2Q = 3C1 ⋅Ueq . ⇒ Na iminência de perda de contato entre a barra e
os trilhos, a força de reação normal entre eles é
2 Q 2
⇒ Ueq . = ⋅ ⇒ Ueq. = U nula. Então, as forças atuantes sobre a barra são
3 C1 3 as indicadas na figura a seguir:
física 10
alternativa D
Do cálculo da força magnética (Fmag .) e do equilí-
brio das forças, temos: A energia do fóton é equivalente à variação de
massa (m) das placas. Assim, para a placa 2, te-
Fmag. = Pc cosθ mos:
Pb = Pc senθ ⇒ E = p ⋅c
o 1
p = m ⋅c ⇒ E = (m ⋅ c ) ⋅ c ⇒
Fmag. = Bilsen 90
m = m2 ’ − m2
1
tgθ 2
P ⋅ cosθ Pb ⇒ E = (m 2 ’ − m 2 ) ⋅ c
⇒ Bil = b ⇒i =
senθ Bltgθ
dos pelo metal é proporcional à intensidade da luz Por outro lado, ainda de acordo com o modelo de
incidente. Para outras freqüências abaixo do li- Bohr, em vez da infinidade de órbitas que seriam
miar, o efeito inexiste, qualquer que seja a inten- possíveis segundo a Mecânica clássica, um elé-
sidade da luz incidente. tron só pode se mover em órbita na qual seu mo-
II. Incorreta. De acordo com o modelo de Bohr, as mento angular orbital (L = mvr ) é um múltiplo in-
órbitas permitidas ao elétron em um átomo são h
nh teiro de , ou seja, L deve ser uma constante,
aquelas em que o momento angular é , sen- 2π
2π
do n = 1, 2, 3, ... pois a força que atua sobre o elétron é central.
III. Correta. A teoria quântica especifica quais as Assim temos:
h
leis do movimento que as partículas de qualquer mv nrn = n
sistema microscópico obedecem. Para isso, cada 2π
sistema tem especificada a equação que controla Dessa forma obtemos:
o comportamento da função de onda, e também a v nrn h
relação entre esse comportamento e o comporta- =
mento da partícula. A teoria é uma extensão do n 2 πm
postulado de De Broglie (dualidade on- Supondo a massa M do núcleo infinitamente
da-partícula). grande comparada à massa m do elétron de for-
IV. Correta. O princípio da incerteza nos permite ma que o núcleo permaneça fixo no espaço, te-
compreender como é possível que a radiação e a h
mos que é uma constante de forma que:
matéria tenham uma natureza dual (on- 2 πm
da-partícula). Se tentarmos determinar experi- v1r1 v r 2v1r1
mentalmente se radiação é onda ou partícula, por = 2 2 ⇒ v2 = ⇒
1 2 r2
exemplo, veremos que uma experiência que force
a radiação a revelar seu caráter ondulatório, su- 2 ⋅ 2,2 ⋅ 10 6 ⋅ 5,3 ⋅ 10 −11
prime fortemente seu caráter corpuscular, e vi- ⇒ v2 = ⇒
2,1 ⋅ 10 −10
ce-versa. Esta é a essência do princípio da com-
plementaridade de Bohr: as idéias de onda e par- ⇒ v 2 = 1,1 ⋅ 10 6 m/s
tícula se complementam em vez de se contradize-
rem. Sendo v 2 a velocidade do elétron no primeiro es-
tado excitado, temos:
2 πr2 2 π ⋅ 2,1 ⋅ 10 −10
v2 = ⇒ T2 = ⇒
Questão 20 T2 1,1 ⋅ 10 6
⇒ T2 = 1,2 ⋅ 10 −15 s
Utilizando o modelo de Bohr para o átomo,
calcule o número aproximado de revoluções Assim, o número aproximado de revoluções efe-
efetuadas por um elétron no primeiro estado tuadas por um elétron no primeiro estado excitado
excitado do átomo de hidrogênio, se o tempo do átomo de hidrogênio se o tempo de vida do
de vida do elétron, nesse estado excitado, é de elétron nesse estado excitado é t = 10 −8 s é
10−8 s. São dados: o raio da órbita do estado t 10 −8
fundamental é de 5,3 × 10−11 m e a velocidade N = = ⇒
T 1,2 ⋅ 10 −15
do elétron nesta órbita é de 2,2 × 106 m/s.
a) 1 × 106 revoluções. b) 4 × 107 revoluções. ⇒ N = 8 ⋅ 10 6 revoluções
7
c) 5 × 10 revoluções. d) 8 × 106 revoluções.
6
e) 9 × 10 revoluções.
As questões dissertativas, numeradas de
alternativa D 21 a 30, devem ser respondidas no ca-
derno de soluções.
Sendo r1 = 5,3 ⋅ 10 −11 m o raio da órbita do es-
tado fundamental (Raio de Bohr) e sabendo
que, de acordo com o modelo de Bohr, os elé-
trons podem ocupar apenas órbitas permitidas Questão 21
(estados estacionários) cujos raios são
rn = n 2 ⋅ r1 , para um elétron no primeiro estado Na figura, o carrinho com rampa movimen-
excitado (n = 2) do átomo de hidrogênio, temos ta-se com uma aceleração constante A. Sobre
que r2 = 2 2 ⋅ 5,3 ⋅ 10 −11 = 2,1 ⋅ 10 −10 m. a rampa repousa um bloco de massa m. Se
física 12
µ é o coeficiente de atrito estático entre o blo- de massa M. Após a colisão, o bloco desliza
co e a rampa, determine o intervalo para o sobre uma superfície rugosa, cujo coeficiente
módulo de A, no qual o bloco permanecerá em de atrito dinâmico é igual a 0,3. Considere
que após a colisão, ao retornar, o pêndulo al-
repouso sobre a rampa.
cança uma posição angular máxima de 30o.
Determine a distância percorrida pelo bloco
em função de m, M e L.
Resposta
As forças que atuam sobre o bloco são dadas
por:
Resposta
Sendo H = L(1 − cos 45 o ) e h = L(1 − cos 30 o )
as alturas das quais o pêndulo cai e sobe, respecti-
vamente, na situação descrita, do Princípio da Con-
servação da Energia, as velocidades do pêndulo
imediatamente antes e após o choque são dadas
respectivamente por v = 2gH = gL(2 − 2)
Enquanto o bloco estiver em repouso em relação e v ’ = 2gh = gL(2 − 3 ) .
à rampa, temos: Orientando positivamente o sentido dado pela
Na horizontal: fat . ⋅ cosα − N ⋅ senα = mA (I) velocidade v, do Princípio da Conservação da
Na vertical: fat . ⋅ senα + N ⋅ cosα = mg (II) Quantidade de Movimento, vem:
Qi = QF ⇒ mv = MV’ − mv’ ⇒
Na situação limite (Amáx .), temos que
m
fat . = fat .emáx . = µ ⋅ N . ⇒ V’ = (v + v’) ⇒
M
Dividindo-se I por II, vem: m
⇒ V’= ( gL(2 − 2 ) + gL( 2 − 3 ) ) (I)
µ N cosα − N senα m Amáx . M
= ⇒ Sendo d o deslocamento do bloco após a colisão,
µ N senα + N cosα mg
aplicando o Teorema da Energia Cinética para o
µ cosα − senα movimento do bloco, temos:
⇒ Amáx . = g
µ senα + cosα
τ = ∆E c ⇒ fat .τ = E cF
0
R − E ci ⇒
Assim, o intervalo para o módulo de A, no qual o
MV’ 2 MV’ 2
bloco permanecerá em repouso sobre a rampa, ⇒ −fat. ⋅ d = − ⇒ µMgd = ⇒
sendo µ ≥ tgα, é dado por: 2 2
V’ 2
⇒d = (II)
µ cosα − senα 2 µg
0 ≤ A ≤ g
µ senα + cosα Das equações I e II, obtemos:
m2
d= ( gL(2 − 2 ) + gL(2 − 3 ) ) 2 ⇒
2 µM 2 g
Questão 22 m 2L
⇒d = ( 2 − 2 + 2 − 3 )2 ⇒
2 ⋅ 0,3 ⋅ M 2
Quando solto na posição angular de 45o (mos- 5 m 2L
trada na figura), um pêndulo simples de mas- ⇒ d = ( 2 − 2 + 2 − 3 )2
3 M2
sa m e comprimento L colide com um bloco
física 13
Resposta
Questão 23
O trabalho (τ) realizado pelo gás é dado por:
Calcule a variação de entropia quando, num kx 2
processo à pressão constante de 1,0 atm, se
τ = Fel . τ + Fat . τ = + pat.∆V =
2
transforma integralmente em vapor 3,0 kg de
kx 2
água que se encontra inicialmente no estado = + pat .Ax
2
líquido, à temperatura de 100o C.
Dado: calor de vaporização da água: A variação da energia interna (∆U) do gás é dada
por:
Lv = 5,4 × 105 cal/kg.
3
∆U = Uf − Ui = (p V − piVi ) ⇒
2 f f
Resposta
3 kx
Sendo o processo reversível, a variação de entro- ⇒ ∆U = pat. + A ⋅ (Vi + Ax) − pat.Vi ⇒
pia ( ∆S ) é dada por: 2
Q m ⋅ Lv
∆S = ⇒ ∆S = ⇒ 3 kx
T T ⇒ ∆U = pat.Vi + pat.Ax + A Vi +
2
3,0 ⋅ 5,4 ⋅ 10 5
⇒ ∆S = ⇒ ∆S = 4,3 ⋅ 10 3 cal/K
(100 + 273) kx
+ Ax − pat.Vi ⇒
A
3
Questão 24 ⇒ ∆U = p Ax +
kx
V + kx 2 ⇒
2 at. A i
A figura mostra um recipiente, com êmbolo, 3 3 3 kVi
⇒ ∆U = kx 2 + p Ax + x
contendo um volume inicial Vi de gás ideal, 2 2 at. 2 A
inicialmente sob uma pressão Pi igual à pres-
Utilizando o 1º Princípio da Termodinâmica, te-
são atmosférica, Pat . Uma mola não defor-
mos:
mada é fixada no êmbolo e num anteparo
kx 2
fixo. Em seguida, de algum modo é fornecida Q = τ + ∆U ⇒ Q = pat .Ax + +
3
kx 2 +
ao gás uma certa quantidade de calor Q. Sa- 2 2
bendo que a energia interna do gás é 3 3 kVi x
+ p Ax + ⇒
U = (3/2)PV, a constante da mola é k e a 2 at. 2 A
área da seção transversal do recipiente é A, 5 3 kVi x
determine a variação do comprimento da ⇒ Q = 2kx 2 + p Ax + ⇒
2 at. 2 A
mola em função dos parâmetros intervenien-
5 3 kVi
tes. Despreze os atritos e considere o êmbolo ⇒ 2kx 2 + pat.A + x − Q = 0 ⇒
sem massa, bem como sendo adiabáticas as 2 2 A
paredes que confinam o gás. 3kVi
⇒ 4kx 2 + 5pat.A + x − 2Q = 0
A
2
3kVi 3kVi
− 5pat.A + ± 5pat.A + + 32kQ
A A
x =
2 ⋅ 4k
2
3kVi 3kVi
− 5pat. A + + 5pat. A + + 32kQ
A A
x =
8k
física 14
p A = pB
⇒ patm + Dgh = dgh (II)
h = X
Substituindo I em II, vem:
dgH + Dgh = dgh ⇒ h(d − D) = dH ⇒
dH
⇒ h =
(d − D )
Questão 26
Resposta
Da 2ª Lei da Refração, temos:
sen i1 v sen 60 o 340
= 1 ⇒ = ⇒
sen i 2 v2 sen i 2 280
0,86 340
⇒ = ⇒ sen i 2 = 0,71 ⇒
sen i 2 280
⇒ i 2 = 45 o (ângulo de refração)
Resposta Resposta
A corrente elétrica i em uma célula solar é dada Para que o gerador transfira máxima potência é
por: necessário que a resistência elétrica do circuito
(RS + R AB ) tenha valor idêntico ao da resistência
P = εi ⇒ η φ A = εi interna do gerador (r = 5R).
1
⇒ 0,1 ⋅ 1,0 ⋅ 10 3 ⋅ 10 ⋅ 10 −4 = 0,7 ⋅ i ⇒ i = A O cálculo de R AB antes do rompimento de R1
7 vem do circuito a seguir:
física 16
⇒ ∆RS = −0,58 R
alternativa E
Cálculo da relação mol/mol entre N 2(g) / Fe 2 O3 (c),
Questão 3
não considerando as demais substâncias forma-
das:
Uma solução líquida é constituída de Através do balanceamento por redox temos:
1,2-dibromo etileno (C2 H2 Br2 ) e 2,3-dibromo 0
6 NaN3(c) + 1 Fe 2 O3(c) → 9 N 2(g) + 2 Fe(s) +K
propeno (C3 H4 Br2 ). A 85 o C, a concentração do
9
1,2-dibromo etileno nesta solução é igual a Logo a relação N 2(g) / Fe 2 O3(c) = .
0,40 (mol/mol). Nessa temperatura as pressões 1
de vapor saturantes do 1,2-dibromo etileno e do
2,3-dibromo propeno puros são, respectivamen- Questão 5
te, iguais a 173 mmHg e 127 mmHg. Admitin-
do que a solução tem comportamento ideal, é
Uma determinada substância cristaliza no
CORRETO afirmar que a concentração (em
sistema cúbico. A aresta da célula unitária
mol/mol) de 2,3-dibromo propeno na fase ga-
dessa substância é representada por z, a
sosa é igual a
massa específica por µ e a massa molar por
a) 0,40. b) 0,42. c) 0,48.
M. Sendo Nav igual ao número de Avogadro,
d) 0,52. e) 0,60.
qual é a expressão algébrica que permite de-
terminar o número de espécies que formam a
alternativa D célula unitária desta substância?
A = 1,2-dibromo etileno z3 µ z3 M z3
B = 2,3-dibromo propeno a) b) c)
M µ µ
Então:
Numa solução a soma das frações molares é 1: z 3 M Nav z 3 µ Nav
d) e)
x A + xB = 1 µ M
0,4 + xB = 1
∴ xB = 0,6 alternativa E
Aplicando a lei de Raoult: m
p(solução) = x(solvente) ⋅ p(solvente) , temos: Temos: V = (I)
µ
p A = 0,4 ⋅ 173 = 69,2 mmHg m
n = ⇒ m = n ⋅M (II)
pB = 0,6 ⋅ 127 = 76,2 mmHg M
química 3
Questão 6
Questão 7
Sabendo que o estado fundamental do átomo Qual das substâncias abaixo apresenta o
de hidrogênio tem energia igual a −13,6 eV, menor valor de pressão de vapor saturante
considere as seguintes afirmações: na temperatura ambiente?
I. O potencial de ionização do átomo de hidro- a) CCl4 . b) CHCl 3 . c) C2Cl6 .
gênio é igual a 13,6 eV. d) CH2Cl2 . e) C2 H 5Cl.
II. A energia do orbital 1s no átomo de hidro-
gênio é igual a −13,6 eV. alternativa C
III. A afinidade eletrônica do átomo de hidro-
gênio é igual a −13,6 eV. De modo geral, a pressão de vapor a temperatura
ambiente diminui com o aumento de duas grande-
IV. A energia do estado fundamental da mo-
zas:
lécula de hidrogênio, H2 (g), é igual a 1ª) A massa molecular.
−(2 × 13,6) eV. 2ª) A intensidade de forças de atração intermole-
V. A energia necessária para excitar o elétron culares.
do átomo de hidrogênio do estado fundamen- O C 2 Cl6 apresenta a menor pressão de vapor a
tal para o orbital 2s é menor do que 13,6 eV. temperatura ambiente porque:
Das afirmações feitas, estão ERRADAS • apresenta uma massa molecular muito maior
a) apenas I, II e III. que os demais compostos;
b) apenas I e III. • apesar do fato de suas moléculas serem apola-
res, as dimensões moleculares e o número de
c) apenas II e V.
elétrons permitem a formação de apreciáveis di-
d) apenas III e IV. polos induzidos e, em decorrência, forças inter-
e) apenas III, IV e V. moleculares de atração que dificultam a mudança
de estado físico.
alternativa D
I e II. Corretas. Observe o gráfico:
Questão 8
Considere as seguintes espécies químicas no
estado gasoso, bem como os respectivos áto-
mos assinalados pelos algarismos romanos:
I II III IV
↓ ↓ ↓ ↓
ONNO2 , FClO2 , ICl 3 e F4ClO −
alternativa A alternativa A
Uma estrutura possível e a hibridação correspon- Com os dados fornecidos, podemos construir o
dente ao átomo indicado são: seguinte diagrama genérico de fases:
Questão 10
alternativa B
Um líquido pode ser aquecido momentaneamente
Questão 14
a uma temperatura superior à sua Te sem entrar
em ebulição. Esse fenômeno é conhecido como Considere a reação representada pela equa-
superaquecimento. Nessas condições, pode ocor- ção química 3A(g) + 2B(g) → 4E(g). Esta
rer a formação de bolhas grandes, o que é incon- reação ocorre em várias etapas, sendo que a
veniente para os procedimentos de laboratório. etapa mais lenta corresponde à reação re-
A colocação de cacos de cerâmica porosa ou ou- presentada pela seguinte equação química:
tros materiais permite uma formação mais fácil de A(g) + C(g) → D(g). A velocidade inicial desta
pequenas e numerosas bolhas de vapor de água
última reação pode ser expressa por
(diminuição da energia de ativação). Portanto, a
∆[ A ]
afirmação II é correta. − = 5,0 mol s−1 . Qual é a velocidade ini-
A temperatura de ebulição e o ∆H de vaporização ∆t
não são alterados pela presença da cerâmica cial da reação (mol s−1 ) em relação à espécie
(afirmações I e IV são erradas). E?
Durante o aquecimento da água e o conseqüente a) 3,8. b) 5,0. c) 6,7. d) 20. e) 60.
aumento da temperatura ocorre um aumento da
pressão de vapor (afirmação III está errada). alternativa C
Em um processo químico com várias etapas, a
etapa mais lenta é a determinante da velocidade
Questão 13 de todo o processo. Então, ocorre o consumo de
5 mols de A por segundo.
Considere as seguintes comparações de calo- Usando-se os coeficientes estequiométricos, te-
mos:
res específicos dos respectivos pares das
5 mols A 4 mols E mols E
substâncias indicadas. ⋅ ≅ 6,7
s 3 mols A s
I. tetracloreto de carbono (l, 25 oC) > metanol
∆[A ]
(l, 25 oC). Obs.: considerando a notação − do enuncia-
∆t
II. água pura (l, −5 oC) > água pura (s, −5 oC).
do, a unidade de velocidade seria mol ⋅ l−1 ⋅ s −1 .
III. alumina (s, 25 oC) > alumínio (s, 25 oC).
IV. isopor (s, 25 oC) > vidro de janela (s, 25 oC).
Das comparações feitas, está(ão) CORRE- Questão 15
TA(S)
a) apenas I e II. b) apenas I, II e III. Indique a opção que contém a equação quí-
c) apenas II. d) apenas III e IV. mica de uma reação ácido-base na qual a
e) apenas IV. água se comporta como base.
a) NH 3 + H2O NH4OH.
alternativa E b) NaNH2 + H2O NH 3 + NaOH.
O calor específico (J/g ⋅ oC ) de um material de- c) Na2CO 3 + H2O NaHCO 3 + NaOH.
pende fundamentalmente da composição, da es- d) P2O 5 + 3H2O 2H 3 PO4 .
trutura e do relacionamento entre as partículas e) TiCl4 + 2H2O TiO2 + 4HCl.
existentes.
Então: alternativa D
I. Incorreta. O metanol apresenta atrações inter-
moleculares (ligações de hidrogênio) mais fortes Um esquema para visualizar a água comportan-
que o CCl4 . do-se como base (doador de par de elétrons) é:
II. Incorreta. O gelo apresenta um número maior
de ligações de hidrogênio que a água líquida.
III. Incorreta. Os cristais iônicos (Al 2 O3 ) apresen-
tam, tipicamente, menores calores específicos
que os cristais metálicos (Al).
IV. Correta. O isopor é constituído de macromolé-
culas ao passo que o vidro é um material amorfo
formado de partículas menores.
química 7
alternativa C
As curvas de titulação devem ter pontos de infle-
Questão 20
xão num mesmo volume de base, já que as titula-
ções são feitas nas mesmas condições (exclui-se Considere o elemento galvânico mostrado
a alternativa B). na figura a seguir. O semi-elemento A con-
Após a inflexão das curvas as condutividades au- tém uma solução aquosa, isenta de oxigê-
mentam devido ao excesso de íons Na + e OH −
nio, 0,3 mol L −1 em Fe2 + e 0,2 mol L −1
que não reagem (excluem-se as alternativas D e E).
Um ácido forte tem alta condutividade e um ácido em Fe 3 + . O semi-elemento B contém uma
fraco tem baixa condutividade (exclui-se a alter- solução aquosa, também isenta de oxigênio,
nativa A). 0,2 mol L−1 em Fe2 + e 0,3 mol L−1 em Fe 3 + .
M é um condutor metálico (platina). A tempe-
Questão 19 ratura do elemento galvânico é mantida cons-
tante num valor igual a 25 oC. A partir do
instante em que a chave “S” é fechada, consi-
Num cilindro, provido de um pistão móvel sem
dere as seguintes afirmações:
atrito, é realizada a combustão completa de
carbono (grafita). A temperatura no interior I. O sentido convencional de corrente elétrica
do cilindro é mantida constante desde a in- ocorre do semi-elemento B para o se-
trodução dos reagentes até o final da reação. mi-elemento A.
Considere as seguintes afirmações: II. Quando a corrente elétrica for igual a
I. A variação da energia interna do sistema é zero, a relação de concentrações [Fe 3 + (aq)] /
igual a zero. [Fe2 + (aq)] tem o mesmo valor tanto no semi-
II. O trabalho realizado pelo sistema é igual elemento A como no semi-elemento B.
a zero. III. Quando a corrente elétrica for igual a zero,
III. A quantidade de calor trocada entre o sis- a concentração de Fe2 + (aq) no semi-elemento
tema e a vizinhança é igual a zero. A será menor do que 0,3 mol L−1 .
IV. A variação da entalpia do sistema é igual IV. Enquanto o valor da corrente elétrica for
à variação da energia interna. diferente de zero, a diferença de potencial en-
Destas afirmações, está(ão) CORRETA(S)
tre os dois semi-elementos será maior do que
a) apenas I. b) apenas I e IV.
0,118 log (3/2).
c) apenas I, II e III. d) apenas II e IV.
V. Enquanto corrente elétrica fluir pelo circui-
e) apenas III e IV.
to, a relação entre as concentrações
[Fe 3 + (aq)] / [Fe2 + (aq)] permanece constante
alternativa D nos dois semi-elementos.
A combustão completa (total) da grafite é repre-
sentada por:
C(s) + O 2(g) → CO 2(g)
A relação entre as grandezas termodinâmicas,
energia interna (∆U), variação de entalpia (∆H) e o
trabalho realizado é expressa pela relação:
∆H = ∆U + τ
Nas condições do experimento, o trabalho (τ) é
exercido em função da variação do número de
mols de gás (∆n). Observando a equação quími-
ca, concluímos que ∆n = 0 (1 mol O 2 → 1 mol
CO 2 ).
Então: Das afirmações feitas, estão CORRETAS
τ=0 a) apenas I, II e III. b) apenas I, II e IV.
∆U = ∆H c) apenas III e V. d) apenas IV e V.
As únicas afirmações corretas são II e IV. e) todas.
química 9
Resposta
i) O álcool etílico comercial 95,6% (m/m) é uma
mistura azeotrópica que não pode ser desdobra-
da por uma destilação comum. Questão 23
ii) A operação básica é a destilação fracionada
com adição de benzeno, que forma um azeótropo
novo (água, álcool e benzeno) com temperatura Determine a massa específica do ar úmido, a
de ebulição menor que o álcool: 25 o C e pressão de 1 atm, quando a umidade
relativa do ar for igual a 60 %. Nessa tempe-
ratura, a pressão de vapor saturante da
água é igual a 23,8 mmHg. Assuma que o ar
seco é constituído por N2 (g) e O2 (g) e que as
concentrações dessas espécies no ar seco são
iguais a 79 e 21 % (v/v), respectivamente.
Resposta
Na mistura gasosa que constitui o ar atmosférico
úmido (N 2 , O 2 e H 2 O ) as pressões parciais das
espécies são:
60
pH 2 O = ⋅ 23,8 = 14,28 mmHg
100
79
pN 2 = ⋅ (760 − 14,28) = 589,12 mmHg
100
(1) Leitura de temperatura para identificação das 21
frações: pO 2 = ⋅ (760 − 14,28) = 156,60 mmHg
100
Tmenor : fração azeótropo.
Na mistura, essas pressões apresentam as se-
Tmaior : fração álcool com teor maior que 95,6%. guintes porcentagens:
(2) Permite um resfriamento prévio que leva a fra- 14,28
ção de maior Te (álcool) de volta ao estado líquido % pH 2 O = ⋅ 100% = 1,88%
760
e, por gravidade, ao frasco de destilação. 589,12
(3) Água de refrigeração. % pN 2 = ⋅ 100% = 77,52%
760
química 11
• Reação catódica:
Fe 2 + + 2 e − → Fe
• Reação anódica: nas baterias e/ou 2 Cl− →
→ Cl 2 + 2 e − .
Outra maneira de proteção contra corrosão está
esquematizada a seguir:
Questão 26
Escreva a estrutura de Lewis para cada uma
das moléculas abaixo, prevendo a geometria
molecular (incluindo os ângulos de ligação) e
os orbitais híbridos no átomo central.
a) XeOF4 b) XeOF2 c) XeO4 d) XeF4
Resposta
Dependendo da concentração de oxigênio e im- A estrutura possível, a geometria e a hibridação
purezas, serão formadas áreas de oxidação e re- correspondentes ao átomo central para cada
dução ao longo da estrutura de Fe. composto é:
• Áreas anódicas: baixa concentração de O 2(g) e
alta concentração de íons.
a)
• geometria qua-
2+ − drado piramidal
Equação anódica: Fe(s) → + 2e
Fe(aq)
• hibridação
• Áreas catódicas: alta concentração de O 2(g) e sp3 d 2
baixa concentração de íons.
Equação catódica: O 2 + 2 H 2 O + 4 e − → 4 OH − b)
• geometria em T
• hibridação sp3 d
c)
• geometria tetraé-
drica
• hibridação sp3
d)
• geometria qua-
Nessa figura, temos representada uma proteção drado planar
catódica, isto é, uma fonte de tensão é instalada hibridação
na estrutura e impõe sobre ela uma sobrevolta- sp3 d 2
gem, fornecendo elétrons no lugar do Fe.
química 13
0
II. 40
19 K +
40
−1 e → 18 Ar
Questão 27
O processo representado pela equação I é res-
Explique por que a temperatura de hidroge- ponsável por 89,3 % do decaimento radioativo
nação de ciclo-alcanos, catalisada por níquel do 40
19 K , enquanto que o representado pela
metálico, aumenta com o aumento da quanti- equação II contribui com os 10,7 % restantes.
dade de átomos de carbono presentes nos ci- Sabe-se, também, que a razão em massa de
clo-alcanos. 40 40
18 Ar e 19 K pode ser utilizada para a datação
de materiais geológicos.
Resposta
Determine a idade de uma rocha, cuja razão
Os ciclo-alcanos tornam-se mais estáveis confor- em massa de 40 40
18 Ar/19 K é igual a 0,95. Mostre
me aumenta o número de átomos de carbono no
ciclo. Deste modo, a temperatura necessária para os cálculos e raciocínios utilizados.
a hidrogenação catalisada por níquel metálico
será maior nos ciclo-alcanos superiores. A expli-
Resposta
cação destes fatos pode ser encontrada nos ân-
gulos de ligação dos átomos de carbono nos ci- A cada tempo de meia-vida, 10,7% da metade da
clos. Lembrando que um carbono saturado (sp3 ) 40
massa do potássio é convertida em 18 Ar. Dessa
é mais estável com ângulos de ligação de109o 28’ forma, pode-se montar uma tabela relacionando a
temos: 40 40
massa de 19 K e a massa formada de 18 Ar.
t1
0 1 2 3
2
40 M M M
19 K M
2 4 8
40 M M M
18 Ar O 0,107 0,107 0,107
2 4 8
A partir do ciclo-butano, as moléculas não são
Passados n tempos de meia-vida, a massa de
planas permitindo que os átomos de carbono 40
apresentem ângulos de ligação mais próximos do 18 Ar total na rocha é a soma de uma PG de ter-
valor mais estável (109o 28' ). M 1
mo inicial 0,107 e razão , isto é,
Por exemplo, no ciclo-hexano temos dois isôme- 2 2
ros conformacionais 1 n
−1
M 2 =
m Ar = 0,107 ⋅
2 1 −1
2
1
n
= 0,107M ⋅ 1 −
nos quais os ângulos de ligação conferem à es- 2
trutura uma maior estabilidade.
M
e a massa de potássio é mK = .
2n
Logo:
Questão 28 m Ar
= 0,107 ⋅ (2 n − 1)
mK
O tempo de meia-vida (t 1/2 ) do decaimento
m Ar
radioativo do potássio 40 ( 40
19 K) é igual a Para = 0,95 , temos 0,95 = 0,107 (2 n − 1) ⇔
mK
1,27 x 109 anos. Seu decaimento envolve os
⇔ 8,88 = 2 n − 1 ⇔ 2 n = 9,88 ⇔ n = log 2 9,88 ~
dois processos representados pelas equações
seguintes: ~ 3,3 tempos de meia-vida.
0 Logo, a rocha tem aproximadamente 3,3 ⋅ 1,27 =
I. 40
19 K →
40
20 Ca + −1 e = 4,19 bilhões de anos.
química 14
red .
ii) quem é o elemento ativo (aquele que forne- +
v) IA : 2 Ag (aq) + 2 e− 2 Ag (s)
ce energia elétrica) e quem é o elemento pas-
oxi .
2+
sivo (aquele que recebe energia elétrica), IB : Zn(s) Zn(aq) + 2 e−
iii) o sentido do fluxo de elétrons,
oxi .
2+
iv) a polaridade de cada um dos eletrodos: IA, IIA : Cu (s) Cu (aq) + 2 e−
IB, IIA e IIB e
red .
v) as meia-reações eletroquímicas balancea- 2+
IIB : Zn(aq) + 2 e− Zn(s)
das para cada um dos eletrodos.
Resposta
O esquema representativo desta associação em
série é:
do curso de Comunicação Social da UNITAU
Questão 21 (...) mencionou que o Vale do Paraíba é inex-
plorado e tem potencial de absorver os for-
Leia o texto abaixo e assinale a alternativa mandos.
correta: (Jornal ComunicAção, n.1, março 2002, p.3)
d) muitos universitários saem para o merca- tar a língua do mundo real”, diz
do de trabalho; portanto, o Vale do Paraíba 30 Antônio Suárez Abreu, livre-docente
tem potencial de absorver os formandos, pois pela Universidade de São Paulo (...)
ainda é um mercado inexplorado. (JOÃO GABRIEL DE LIMA. Falar e
e) embora muitos universitários estejam sain- escrever, eis a questão. Veja,
do para o mercado de trabalho, o Vale do Pa- 7/11/2001, n. 1725)
raíba tem potencial de absorver os forman-
dos, pois ainda é um mercado inexplorado.
alternativa E Questão 24
Como há muitos universitários saindo para o mer-
Aponte a alternativa que contém uma infe-
cado de trabalho, uma conseqüência possível se-
rência que NÃO pode ser feita com base nas
ria o rápido esgotamento desse mercado.
Para expressar que esta conseqüência esperada idéias explicitadas no texto.
não se realizará, deve-se usar uma oração con- a) Freqüentemente, uma boa escola é uma es-
cessiva, com o uso de conectivos como embora, pécie de passaporte para a ascensão.
ainda que, etc. b) O conjunto que abrange “gente de nível
superior” não contém o subconjunto “secre-
As questões de 24 a 26 referem-se ao tex- tárias”.
to abaixo. c) No âmbito da Universidade, os estudos da
língua estão prioritariamente voltados para a
(...) prática lingüística.
1 As angústias dos brasileiros em relação d) A escola de qualidade inferior não favorece
ao português são de duas ordens. Para o aprendizado da gramática.
uma parte da população, a que não teve e) O conhecimento gramatical não garante
acesso a uma boa escola e, mesmo as- que as pessoas se expressem com clareza.
5 sim, conseguiu galgar posições, o pro-
blema é sobretudo com a gramática. É alternativa C
esse o público que consome avidamente Segundo o texto, a prática lingüística dá-se fora
os fascículos e livros do professor Pas- da Universidade, quando os professores deixam
quale, em que as regras básicas do idio- "de viver a teoria para enfrentar a língua do mun-
10 ma são apresentadas de forma clara e do real".
bem-humorada. Para o segmento que
teve oportunidade de estudar em bons
colégios, a principal dificuldade é com Questão 25
clareza. É para satisfazer a essa de-
15 manda que um novo tipo de profissional
Considerando que o autor do texto apresenta
surgiu: o professor de português especia-
os fatos a partir da perspectiva daqueles que
lizado em adestrar funcionários de em-
procuram um curso de língua portuguesa,
presas. Antigamente, os cursos dados
aponte o sentido que a palavra “demanda” as-
no escritório eram de gramática básica
sume no texto.
20 e se destinavam principalmente a se-
a) busca b) necessidade c) exigência
cretárias. De uns tempos para cá, eles
d) pedido e) disputa
passaram a atender primordialmente
gente de nível superior. Em geral, os
professores que atuam em firmas são Ver comentário
25 acadêmicos que fazem esse tipo de tra- No contexto, a palavra "demanda" equivale a:
balho esporadicamente para ganhar um • necessidade que um profissional tem de saber
dinheiro extra. “É fascinante, porque comunicar-se com clareza nas empresas em que
deixamos de viver a teoria para enfren- trabalha;
português/redação 3
Questão 26
Questão 28
O adjetivo “principal” (linha 13) permite in-
ferir que a clareza é apenas um elemento Há algum tempo, apareceu na imprensa a
dentro de um conjunto de dificuldades, tal- notícia de uma controvérsia sobre a Lei de
vez o mais significativo. Semelhante inferên- Aposentadoria, envolvendo duas teses que
cia pode ser realizada pelos advérbios: podem ser expressas nas sentenças abaixo:
a) avidamente, principalmente, primordial- I. Poderão aposentar-se os trabalhadores com
mente. 65 anos e 30 anos de contribuição para o
b) sobretudo, avidamente, principalmente. INSS.
c) avidamente, antigamente, principalmente. II. Poderão aposentar-se os trabalhadores
d) sobretudo, principalmente, primordialmen- com 65 anos ou 30 anos de contribuição para
te.
o INSS.
e) principalmente, primordialmente, espora-
dicamente. Aponte a alternativa que apresenta a inter-
pretação que NÃO pode ser feita a partir des-
alternativa D sas sentenças:
a) de acordo com (I), para aposentar-se, uma
A partir dos significados de sobretudo (especial-
pessoa deve ter simultaneamente, pelo me-
mente, mormente), de primordial (que é importan-
nos, 65 anos de idade e, pelo menos, 30 anos
te ou mais importante) e de principal (de maior
importância), verifica-se a formação dos advér- de contribuição para o INSS.
bios primordialmente e principalmente pela ane- b) de acordo com (II), para aposentar-se, uma
xação do sufixo "mente". pessoa deve ter simultaneamente, pelo me-
nos, 65 anos de idade e, pelo menos, 30 anos
de contribuição para o INSS.
Questão 27 c) de acordo com (II), uma pessoa que tenha
65 anos de idade e 5 anos de contribuição
Durante a Copa do Mundo deste ano, foi vei- para o INSS poderá se aposentar.
culada, em programa esportivo de uma emis- d) de acordo com (II), para aposentar-se, bas-
sora de TV, a notícia de que um apostador in- ta que uma pessoa tenha 65 anos de idade,
glês acertou o resultado de uma partida, por- pelo menos.
que seguiu os prognósticos de seu burro de
e) de acordo com (II), para aposentar-se, bas-
estimação. Um dos comentaristas fez, então,
ta que uma pessoa tenha contribuído para o
a seguinte observação: “Já vi muito comenta-
rista burro, mas burro comentarista é a pri- INSS por, pelo menos, 30 anos.
meira vez.” Percebe-se que a classe gramati-
cal das palavras se altera em função da or- alternativa B
dem que elas assumem na expressão. Assina-
le a alternativa em que isso NÃO ocorre: O texto II deixa claro que as duas condições para
a) obra grandiosa a aposentadoria dos trabalhadores não necessi-
b) jovem estudante tam ser combinadas, ou seja, basta a ocorrência
c) brasileiro trabalhador de uma delas (ter 65 anos de idade ou 30 anos
d) velho chinês de contribuição) para que o benefício seja conce-
e) fanático religioso dido.
português/redação 4
e) não seguiu rigidamente nenhuma corrente vérbio quanto conjunção (= ora) e que o termo "in-
do Modernismo Brasileiro, produzindo uma temporalidade foi utilizado impropriamente.
poesia histórica, engajada e musical. e) Não há lógica nessa afirmação.
alternativa D Questão 33
Cecília Meireles recorre a versos extremamente
melódicos para dar vazão a seu veio lírico: ex- Com relação ao texto abaixo:
pressão do fugaz, do espiritual, do místico e do Primeira mulher: Trabalhar o tempo inteiro
metafísico.
e tomar conta da casa está me levando à
loucura! Depois do trabalho, cheguei em
Questão 32 casa e lavei a roupa e a louça. Amanhã te-
nho de lavar o chão da cozinha e as janelas
da frente.
Quanto ao tempo verbal, é CORRETO afir-
Segunda mulher: Então? E teu marido?
mar que, no texto a seguir,
Primeira mulher: Ah! Isso eu não faço de
João e Maria maneira alguma! Ele pode muito bem se la-
Agora eu era herói var sozinho!
(ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica.
E o meu cavalo só falava inglês
São Paulo: Contexto, 2001)
A noiva do cawboy
Era você além das outras três podemos afirmar que, do ponto de vista das
Eu enfrentava os batalhões funções gramaticais, a piada fundamenta-se
Os alemães e os seus canhões num mal-entendido, nascido do fato de
Guardava o meu bodoque a) a primeira mulher ter usado o pronome
Ensaiava o rock “isso” para retomar um predicado que ficou
Para as matinês (...) implícito na fala da segunda mulher.
(CHICO BUARQUE DE HOLANDA) b) a segunda mulher não ter enunciado uma
frase completa com a pergunta “E teu marido?”
a) a relação cronológica, no primeiro verso, c) a primeira mulher ter usado, na sua justi-
entre o momento da fala e “ser herói” é de an- ficativa para a recusa, o verbo “poder”, indi-
terioridade. cando que o marido tinha condições de se la-
b) o pretérito imperfeito indica um processo var sozinho.
concluído num período definido no passado. d) a primeira mulher ter atribuído a “teu ma-
c) o pretérito imperfeito é usado para instau- rido” o papel de alvo e não de agente.
rar um mundo imaginário, próprio do univer- e) a primeira mulher confundir as funções
so infantil. sintáticas pertinentes, evidenciadas na fala
d) o conflito entre a marca do presente – no da segunda mulher.
advérbio “agora” – e a do passado – nos ver-
bos – leva à intemporalidade. alternativa D
e) o pretérito imperfeito é usado para expri- A graça da piada surge da má interpretação que a
mir cortesia. primeira mulher faz da pergunta incompleta da
segunda: "E teu marido?", isto é, ela toma-o como
ver comentário alvo da ação de lavar.
a) A alternativa não deixa clara a referência do
que é anterior.
b) O pretérito imperfeito indica uma ação passada
Questão 34
não concluída.
c) A generalização do enunciado incorre em dois Para uma pessoa mais exigente no que se re-
problemas: não é essa a marca do imperfeito e o fere à redação, especificamente a constru-
imaginário infantil pode ser ativado com a utiliza- ções em que está em jogo a omissão do sujei-
ção de qualquer tempo (e modo) verbal. to, só seria aceitável a alternativa
d) A utilização concomitante do imperfeito "era" e
a) As mulheres devem evitar o uso de produtos
do "agora" causa estranheza, mas permite o trân-
sito (in)temporal do poeta pelos vários momentos de higiene feminina perfumados, pois podem
lançados nos versos subseqüentes. No entanto, causar irritações (...) (Infecção urinária. In A
deve-se levar em conta que o agora tanto é ad- Cidade. Lorena, março/2002, ano IV, n. 42)
português/redação 6
b) É recomendável também não usar roupas E quem há de negar que esta lhe é superior?
justas, pois assim permite uma boa ventila- E deixa os portugais morrerem à míngua
ção (...), o que reduz as chances de infecção. “Minha pátria é minha língua”
(Infecção urinária. In A Cidade. Lorena, mar- Fala, Mangueira!
ço/2002, ano IV, n. 42) Flor do Lácio, Sambódromo
c) Alguns medicamentos devem ser ingeridos Lusamérica, latim em pó.
ao levantar-se (manhã), e outros antes de O que quer
dormir (noite), aproveitando assim seu efeito O que pode
quando ele é mais necessário. (Boletim infor- Esta língua?
mativo sobre o uso de medicamentos, produ- (...)
zido por M & R Comunicações)
d) Já a rouquidão persistente é sinal de abu-
so excessivo da voz, o que pode levar à forma-
ção de nódulos (calos) ou pólipos, e merecem Questão 35
atenção especial. (Rouquidão: o que é e como
ela afeta sua saúde vocal. Panfleto de divul- A idéia central é que
gação do curso de Fonoaudiologia. Lorena, a) a língua portuguesa está repleta de dificul-
abril de 2001) dades, principalmente prosódias e paródias,
e) As seqüelas [causadas pelo herpes] variam para os falantes brasileiros.
de paciente para paciente e podem ou não ser b) autores de língua portuguesa, como Fer-
permanentes. (Folha Equilíbrio. Folha de S. nando Pessoa, Guimarães Rosa e Camões,
Paulo, 27/06/2002, p. 3) têm estilos diferentes.
c) a pátria dos falantes é a língua, superando
alternativa E
as fronteiras geopolíticas.
Segundo o enunciado, um leitor exigente levanta- d) na língua portuguesa, é fundamental a as-
ria os seguintes problemas na omissão do sujeito: sociação de palavras para criar efeitos sono-
a) A forma verbal "podem" remete a "as mulheres" ros.
ou "produtos", causando imprecisão de sentido.
b) A forma verbal "permite" refere-se à recomen- e) a escola de samba Mangueira é uma legíti-
dação ou "roupas justas", gerando ambigüidade. ma representante dos falantes da língua por-
c) As formas verbais "levantar-se" e "dormir" tuguesa.
apontam tanto para "medicamentos" como para a
pessoa que toma o medicamento. alternativa C
d) A forma verbal "merecem" pode associar-se
tanto a "nódulos (calos) ou pólipos" quanto a "rou- Para Caetano, a língua propicia aos indivíduos a
quidão". formação de uma comunidade que ultrapassa as
fronteiras geopolíticas.
As questões 35 e 36 referem-se ao texto
“Língua”, de Caetano Veloso, exposto
abaixo. Questão 36
Gosto de sentir a minha língua roçar
A língua de Luís de Camões Caetano Veloso, em determinado ponto do
Gosto de ser e de estar texto, refere-se à Língua Portuguesa de
E quero me dedicar modo geral, sem considerar as peculiarida-
A criar confusões de prosódia des relativas ao uso do idioma no Brasil e
E uma profusão de paródias em Portugal. Para fazer tal referência, utili-
Que encurtem dores za-se da seguinte expressão:
E furtem cores como camaleões a) Língua de Luís de Camões.
Gosto do Pessoa na pessoa b) Lusamérica.
Da rosa no Rosa c) Minha língua.
E sei que a poesia está para a prosa d) Flor do Lácio.
Assim como o amor está para a amizade e) Latim em pó.
português/redação 7
alternativa E
A expressão “Flor do Lácio” também faz parte
de um famoso poema da Literatura Brasilei- "Paródia" é uma imitação jocosa, crítica, maliciosa
ra, intitulado “Língua Portuguesa”, produzi- ou engraçada de um texto ou, no caso, de provér-
do na segunda metade do século XIX. bios. Assim não se cria nenhum dos efeitos
citados em "(estar) só é melhor do que (estar) mal
Assinale a alternativa que apresenta caracte-
acompanhado" e sim de alteração de sentido:
rísticas pertencentes ao estilo da época em "(estar) mal acompanhado é melhor do que (es-
que foi produzido esse poema. tar) só".
a) Subjetivismo, culto da forma, arte pela
arte. As questões 39 e 40 referem-se às propa-
b) Culto da forma, misticismo, retorno aos gandas abaixo.
motivos clássicos. I. Aproveite o Dia Mundial da Aids e faça
c) Arte pela arte, culto da forma, retorno aos
um cheque ao portador. Bradesco, Ag. 093-0,
motivos clássicos.
C/C 076095-1. (Agência Norton)
d) Culto da forma, subjetivismo, misticismo.
II. Bi Bi – General Motors: duas vezes bicam-
e) Subjetivismo, misticismo, arte pela arte.
peã do carro do ano. (Agência Colucci e Asso-
alternativa C ciados)
REDAÇÃO
Leia os seguintes textos e, com base no que abordam, escreva uma dissertação em prosa, de
aproximadamente 25 (vinte e cinco) linhas, sobre
1. “O que se deve fazer quando um concorrente está se afogando? Pegar uma mangueira e
jogar água em sua boca”. (Ray Kroc, fundador do McDonald’s, em Tudo, n. 11,
15/04/2001, p. 23)
2. “Temos de dar os parabéns ao Rivaldo. A jogada dele foi a mais inteligente da partida
contra os turcos. São lances como esses que te colocam na Copa do Mundo. Tem de ser
malandro. Só quem joga futebol sabe disso.” (Roberto Carlos, jogador da seleção brasi-
leira de futebol, comentando a atitude de Rivaldo, que fingiu ter sido atingido no rosto
pela bola chutada por um adversário. Folha de S. Paulo, 06/06/2002)
3. Ética. s.f. Estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível
de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada so-
ciedade, seja de modo absoluto. (Dicionário Aurélio Eletrônico. Versão 2.0 [199_] Rio de
Janeiro: Lexikon Informática, Nova Fronteira, CD-ROM)
4. Como toda descoberta científica exige que o pesquisador suspenda seus preconceitos,
ela comporta riscos éticos. Mas a ciência não produz automaticamente efeitos nocivos
no plano ético. A aplicação da ciência ao mundo prático nunca é mecânica ou automáti-
ca. Ela depende das escolhas humanas. (Renato Janine Ribeiro. In Pesquisa: clonagem.
FAPESP, n. 73, março 2002. Suplemento Especial)
Comentário
O candidato é convidado a fazer uma reflexão sobre ética, enfocando-a nas relações e atividades hu-
manas. A partir da definição dicionarizada, fazem-se citações que revelam posturas antiéticas e aéti-
cas. Para redigir a dissertação, o vestibulando deve ponderar os prós e contras de atitudes como a de
Rivaldo, das falas como as de Roberto Carlos e de Ray Kroc e das posições de pesquisadores que,
pela ciência, admitem "riscos éticos", mas defendem-na como independente e acima da prática. O
tema é recorrente, mas é sempre válido meditar sobre assuntos de tal importância.
As questões de 1 a 4 referem-se às tiras O malvado diretor de Recursos Humanos Catbert
abaixo: "Wally, nossos auditores encontraram 40 gigabits
de fotos de mulheres de biquíni no seu PC."
CATBERT EVIL H. R. DIRECTOR THAT IS GROUNDS "Isso é motivo para demissão. Como você se de-
WALLY, OUR AUDITORS FOR DISMISSAL. clara?"
FOUND 40 GIGABITS HOW DO YOU "Inocente. Tecnicamente eles não encontraram
OF BIKINI PICTURES PLEAD? nenhuma foto."
ON YOUR PC. "O que eles encontraram foram zeros e uns re-
pousando inofensivamente em mídia magnética."
"Foram os próprios auditores que ativaram aque-
les bits inofensivos para formarem fotos na tela!"
"Exijo que esses auditores ateus sejam demitidos!"
INNOCENT. WHAT THEY FOUND "E se não for trabalho demais, gostaria dos meus
WERE ZEROES AND zeros e uns de volta."
TECHNICALLY, THEY
ONES RESTING "A justiça foi feita?"
DIDN’T FIND ANY
HARMLESSLY ON "É uma questão indefinida!"
PICTURES.
MAGNETIC MEDIA.
Questão 2
WAS
AND IF IT’S NOT
JUSTICE
IT’S A alternativa D
TOO MUCH TROUBLE. GRAY
I’D LIKE MY ZEROES SERVED?
AREA. to fire (US) = to sack (GB) = to dismiss (demitir).
AND ONES BACK.
Questão 3
alternativa B
Questão 12
Veja tradução do texto.
De acordo com o texto:
Questão 10 I. Só a morte do destinatário pode interrom-
per o envio frenético de correspondência feito
Das afirmações abaixo: pelas administradoras de cartões de crédito.
I. The puny sum being sought, nas linhas II. A correspondência gerada pelas adminis-
13 e 14, equivale, na voz ativa, a "the puny tradoras de cartão de crédito atenua a sensa-
sum they seek". ção de abandono de um número considerável
II. Yet, na linha 20, tem função de conjunção. de pessoas.
III. Os comparativos newer e lower, nas li- III. Erick acredita que a avalanche de corres-
nhas 30 e 31, referem-se às administradoras pondência enviada pelas administradoras de
de cartão de crédito que entram no mercado a cartão de crédito tem o mérito de manter os
cada ano. usuários de seus serviços informados sobre as
IV. Em he has already been preapproved, taxas por elas praticadas.
nas linhas 37/38, o autor faz uso do Present está(ão) correta(s):
Perfect Tense porque se refere a uma ação que a) apenas as I e II. b) apenas as II e III.
começou no passado e continua no presente. c) apenas a III. d) nenhuma.
estão corretas: e) todas.
a) todas. b) apenas as I, II e IV.
c) apenas as II e III. d) apenas as III e IV. alternativa D
e) apenas as I e II. Veja tradução do texto.
alternativa E
Questão 13
I. Na voz ativa, o sujeito executa a ação (é o caso
de they em “the puny sum they seek”); na passi- Assinale, entre as considerações abaixo, a
va, sofre a ação (“the puny sum being sought”).
que não pode ser depreendida da leitura do
II. Yet, como conjunção, indica ressalva.
texto:
a) As administradoras de cartão de crédito
Questão 11 não se interessam por aqueles indivíduos que
mais necessitam delas.
Das afirmações abaixo: b) A vida de Lundegaard é marcada por cons-
I. Determinadas práticas das administrado- tantes mudanças.
ras de cartão de crédito mencionadas pelo au- c) O autor considera seu trabalho bastante
tor parecem fazê-lo sentir-se reduzido a uma interessante.
cifra. d) Operadoras de cartão de crédito oferecem
II. Erick Lundegaard vislumbrou a possibili- isenção de taxa a seus clientes.
dade de "calote" em administradoras de car- e) Inovações tecnológicas podem influir para
tão de crédito. a mudança de comportamentos criminosos.
inglês 5
A man asked his wife what she’d like for her Quero ser pequena de novo
birthday. “I’d love to be six again,” she
Um homem perguntou à esposa o que ela gosta-
replied.
ria de ganhar de aniversário. “Adoraria voltar a
On the morning of her birthday, he got her ser pequena”, respondeu ela.
up bright and early and off they went to a Na manhã de seu aniversário, ele a despertou
local theme park. What a day! He put her on bem cedinho e dirigiram-se a um parque temático.
every ride in the park: the Death Slide, the Que dia! Ele fez que ela entrasse em todos os
Screaming Loop, the Wall of Fear – everything brinquedos do parque: o Escorregador da Morte,
there was! a Curva do Grito, a Parede do Medo – tudo o que
havia.
Wow! Five hours later she staggered out of
Uau! Cinco horas depois ela se arrastou para fora
the theme park, her head reeling and her do parque, zonza, com o estômago virado.
stomach upside down. Right to a Foram direto ao McDonald’s onde o marido pe-
McDonald’s they went, where her husband diu-lhe um Big Mac com uma porção maior de ba-
ordered a Big Mac for her along with extra tatas fritas e um revigorante milk shake de choco-
fries and a refreshing chocolate shake. late. Em seguida partiram para o cinema – a últi-
Then it was off to a movie – the latest Star ma epopéia de Guerra nas Estrelas, e cachor-
ros-quentes, pipoca, Pepsi Cola e M&Ms. Que
Wars epic, and hot dogs, popcorn, Pepsi aventura fabulosa!
Cola and M&Ms. What a fabulous Finalmente ela chegou em casa cambaleante
adventure! com o marido e desabou na cama.
Finally she wobbled home with her husband Ele se curvou em sua direção e perguntou cari-
and collapsed into bed. nhosamente, “Bem, querida, o que achou de ser
He leaned over and lovingly asked, “Well, pequena de novo?”
dear, what was it like being six again?” Com apenas um olho aberto. “Seu tonto, eu me
referia ao tamanho de minha roupa.”
One eye opened. “You idiot, I meant my dress O moral dessa estória é: se uma mulher fala e um
size.” homem ouve, ele vai entender tudo errado de
The moral of this story is: if a woman speaks qualquer forma.
and a man is there to hear her, he will get it
wrong anyway.
Questão 15
Questão 14 O texto revela uma mulher:
a) imatura.
Segundo o texto: b) jovial.
a) O marido em questão tem por costume pro- c) rancorosa.
porcionar à esposa experiências que a fazem d) “de mal com a vida”.
sentir jovem e feliz. e) preocupada com a forma física.
b) Voltar a ser criança era o desejo da referi-
da esposa no dia de seu aniversário.
alternativa E
c) A esposa em questão é do tipo de pessoa
que come compulsivamente. Veja tradução do texto.
inglês 6
alternativa B
Questão 18
Tradução completa do texto:
O que é vida? Para o físico os dois traços Qual das palavras abaixo constitui um falso
distintivos dos sistemas vivos são complexida- cognato?
de e organização. Mesmo um simples organis- a) physicist (linha 1).
mo unicelular, por primitivo que seja, apresenta b) fidelity (linha 5).
complexidade e fidelidade não igualadas por c) ingenuity (linha 7).
nenhum produto da engenhosidade humana. d) reveals (linha 8).
Considere, por exemplo, uma reles bactéria.
e) external (linha 13).
Uma observação atenta e detalhada revela
uma complexa rede de função e forma. A bac-
téria pode interagir com seu ambiente de várias alternativa C
formas, movimentando-se, atacando inimigos,
ingenuity = engenhosidade
aproximando-se ou afastando-se de estímulos
externos, trocando material de modo controla-
do. Suas estruturas funcionais internas se as-
semelham em organização a uma vasta cidade. Questão 19
A maior parte do controle é responsabilidade
do núcleo, dentro do qual está contido o “códi- A expressão rests with, na linha 17 do texto,
go” genético, a base química que permite à quer dizer:
bactéria replicar-se. As estruturas químicas a) resta ao.
que controlam e dirigem toda essa atividade
b) é responsabilidade do.
podem envolver moléculas contendo até mi-
lhões de átomos interligados de maneira com- c) responde pelo.
plexa, porém extremamente específica. (...) d) interage com.
É importante observar que um organismo bio- e) descansa no.
lógico é constituído de átomos perfeitamente
comuns. (...) Um átomo de carbono, hidrogê- alternativa B
nio, oxigênio ou fósforo dentro de uma célula
viva não difere em nada de um átomo similar Veja tradução do texto.
fora dela, e há um fluxo contínuo de entrada e
de saída desses átomos em todos os organis-
mos biológicos. Obviamente, então, a vida não Questão 20
pode ser reduzida a uma propriedade das par-
tes constituintes de um organismo. Não é um
De acordo com o texto:
fenômeno cumulativo como, por exemplo, o
peso. Porque, muito embora possamos não ter a) as formas superiores de vida caracteri-
dúvidas de que um gato ou um gerânio estejam zam-se pela complexidade e organização.
vivos, buscaríamos inutilmente um sinal de b) o comportamento dos organismos biológi-
vida em um determinado átomo de gato ou de cos é definido pela forma com que os átomos
gerânio. se organizam no interior das células.
Às vezes isso parece paradoxal. Como um c) a vida resulta pura e simplesmente de uma
conjunto de átomos inanimados pode ser ani-
combinação química.
mado? Alguns argumentam que é impossível
gerar vida de matéria inanimada, portanto deve d) é possível obter vida a partir de átomos
existir um ingrediente não-material, adicional, inanimados.
em todas as coisas vivas – uma força vital – ou e) o comportamento das coisas vivas parece
essência espiritual que deva sua origem, em úl- corroborar a doutrina do vitalismo.
tima instância, a Deus. Essa é a antiga doutrina
do vitalismo. alternativa E
Um argumento freqüentemente usado para
respaldar o vitalismo diz respeito ao comporta- Veja tradução do texto.
mento. Um traço característico das coisas