Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CETEC

TURMA: CET095 – FÍSICA I

Cinemática: Movimento em duas e

três dimensões.
 Vetor posição
Em duas dimensões Em três dimensões

 
r (t ) = x(t )iˆ + y (t ) ˆj r (t ) = x(t )iˆ + y (t ) ˆj + z (t )kˆ

(
r = −3iˆ + 2 ˆj + 5kˆ m )
Deslocamento t2

t1
Para uma partícula que
troca o vetor posição r1
para r2, definimos o
deslocamento como
sendo:   
r = r2 − r1

 ˆ ˆ ˆ
r = ( x2 − x1 )i + ( y2 − y1 ) j + ( z2 − z1 )k
 Posição e deslocamento
Exemplo: um ponto na trajetória
de um móvel é dado pelas
equações (em unidades SI):

 x(t ) = 0,2t 2 + 5,0t + 0,8


 y (t ) = −1,0t 2
+ 10,0t + 2,0

  
r = r (6) − r (3)
em t = 3s : x( 3 ) = 17,6m e y( 3 ) = 23m;
em t = 6s : x( 6 ) = 38m e y( 6 ) = 26m;

Assim, temos r = (20,4i + 3 j )m.
Velocidade média
Δ𝑟Ԧ Δ𝑥 Δ𝑦 Δ𝑧
𝑣Ԧ𝑚 = = 𝑖Ƹ + 𝑗Ƹ + 𝑘෠
Δ𝑡 Δ𝑡 Δ𝑡 Δ𝑡
Velocidade instantânea
 
 r d r  dx dy ˆ dz ˆ
v = Lim = v= i+ j+ k
t →0 t dt dt dt dt
Aceleração média
Δ𝑣Ԧ Δ𝑣𝑥 Δ𝑣𝑦 Δ𝑣𝑧
𝑎Ԧ𝑚 = = 𝑖Ƹ + 𝑗Ƹ + 𝑘෠
Δ𝑡 Δ𝑡 Δ𝑡 Δ𝑡
Aceleração instantânea
 
 v d v  dv x dv y dv z ˆ
a = Lim = a= i+ ˆ
j+ k
t →0 t dt dt dt dt

dvx dv y dvz
ax = ay = az =
dt dt dt

dv
a=
dt
Exemplo – Exercício 01
A posição de um corpo em movimento varia no tempo
segundo a equação.

r = (80 + 15t + 3,0t 2 )iˆ − 5,0t 2 ˆj + 20tkˆ
onde as distâncias são medidas em metros (m) e o tempo em
segundos (s). Calcule:
a) A posição, a velocidade e a aceleração no instante t=5,0s.
Exemplo – Exercício 02
A velocidade de uma partícula que se move no plano xy
é dada por:
 2 ˆ
v (t ) = (6,0t − 3,0t )i + 8 ˆj
𝑣 em metros por segundo e t > 0 em segundos.
a) Qual é a aceleração quando t = 3,0 s ?
b) Qual é a expressão da posição em função do tempo t?
Considere x1=0 e y1=8 m para t1=0s.
c) Qual é a posição da partícula para t=3,0s ?
Movimento num plano com aceleração constante

Vamos considerar que o movimento da partícula ocorra

no plano x-y com aceleração constante. Para um
movimento nesse plano teremos


r (t ) = x(t )iˆ + y (t ) ˆj


v (t ) = v x (t ) ˆ
i + v y (t ) ˆj
 ˆ ˆ

 a ( t ) = a x ( t )i + a y (t ) j
Quando a aceleração é constante nas direções dos eixos x e
y. Vamos ter as equações para o movimento segundo o eixo x:

e as equações para o movimento segundo o eixo y:

Movimento num plano com aceleração constante
Um caso particular: movimento sob aceleração da gravidade.

Nesse caso 𝑎𝑥 = 0 e 𝑎𝑦 = −g. Na direção 𝑥, 𝑣𝑥 é constante!

Movimento num plano com aceleração constante
Um caso particular: movimento sob aceleração da gravidade.

ax= 0 ay= -g

O movimento dos projéteis é uma

situação onde uma partícula se
move num plano, com movimento
de aceleração constante em uma
direção e movimento de
velocidade constante em outra
direção.
 Um caso particular: movimento sob aceleração da gravidade.

O movimento na direção 𝑦 não depende da

velocidade 𝑣𝑥 . Na figura ao lado, duas bolas
são jogadas sob a ação da gravidade. A
vermelha é solta (𝑣0𝑦 = 0) e a amarela tem
velocidade inicial horizontal 𝑣0𝑥 .

Em qualquer instante elas estão sempre na

mesma posição vertical!
 Um caso particular: movimento sob aceleração da gravidade.

Note que o movimento é simétrico : o corpo leva um tempo

𝑡ℎpara subir e o mesmo tempo 𝑡ℎ para voltar ao mesmo nível.
Um caso particular: movimento sob aceleração da gravidade.
Movimento circular uniforme
Este movimento tem velocidade de módulo constante, porém
sua direção muda continuamente.

Exemplos:
Movimento de satélites artificiais;
Pontos de um carrossel;
Pontos de um disco rígido de computador;
Ponteiros de um relógio;
Nós, girando com o movimento da Terra.
Movimento circular uniforme
Para descrever o MCU usamos as coordenadas polares R e θ. O
arco sobre a trajetória que subentende um ângulo θ é: s = Rθ. A
posição angular θ é uma função do tempo, θ(t) . O arco descrito
em dt é dado por ds = R dθ. Então:

Frequência e período:
Movimento circular uniforme
Movimento circular uniforme
Movimento circular uniforme
Movimento curvilíneo
Movimento curvilíneo