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UNIVERSIDADE 1ª Frequência de Avaliação Contínua

DE AVEIRO Ano lectivo 2009/10


2º Semestre Cotação:
DEPARTAMENTO DE Data: 8 de Abril 2010
FÍSICA Hora: 18h15 I - 10 valores
3810-193 AVEIRO
Duração: 1h 30m II - 10 valores

Mecânica

Importante:

- O valor da aceleração da gravidade a utilizar é 10 m/s2.

- Não é permitida a utilização da calculadora.

Uma partícula de massa m possui um movimento circular de raio R=2m. No


instante t=1 s o espaço percorrido s no arco de circunferência é de 3 m. O
movimento realiza-se num plano horizontal a uma altura de 5 m. Se a
expressão da velocidade angular for   3t 2  1 (rad/s), determine:
a) As expressões das acelerações angular e centrípeta.
b) A expressão do espaço percorrido s.
c) As expressões das forças responsáveis pelo movimento.
d) No instante t=3 s, a partícula fica sujeita unicamente ao seu peso.
Determine o tempo de queda e a velocidade da partícula quando ela
atinge o chão.

Prof. Claude Boemare – Universidade de Aveiro -2012


II

Considere a figura abaixo, sendo a massa do corpo A igual a mA. Os


coeficientes de atrito são estático e e cinético c.

A
B

a) 0s corpos estão na iminência de se mover. Represente as forças que


actuam sobre o corpo A nos dois casos possíveis (faça duas figuras).
b) Para cada um dos casos anteriores, determine a expressão da massa do
corpo B que mantém o sistema dos dois corpos em equilíbrio?
c) O sistema está agora em movimento. Determine a expressão da
aceleração do sistema em cada um dos casos.

Formulário

d 2 r (t)  v2
  
  d r (t)   dv v dv
r (t); v(t) = ; a(t) = ; a  û ; a    û ;
dt 2 c r n t dt | v | dt t
dt

d 2 (t )  dp 

d (t) 
 (t) ;  (t) = ;  (t) = ;F ; p  mv ; Fa   N
dt dt 2 dt

Constantes:

g= 10 ms-2

G = 6,67 x 10-11 Nm2kg-2

MT = 5,98 x 1024 kg ; RT = 6,37 x 106 m; DT-S = 1,496 x 1011 m ; MS = 1,991x 1030 kg

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Solução

I
𝜔 = 3 ∗ 𝑡 2 + 1 (𝑚/𝑠)

a) As Acelerações:

𝑑𝜔
𝑎𝑐 = 𝑅 ∗ 𝜔2 𝑎𝑡 = 𝑅 ∗ 𝛼 = 𝑅 ∗ = 𝑅∗6∗𝑡
𝑑𝑡

b) Espaço percorrido:

𝑣(𝑡) = 𝑅 ∗ 𝜔(𝑡) = 𝑅 ∗ (3 ∗ 𝑡 2 + 1)

𝑡 𝑡

𝑠(𝑡) − 𝑠(1) = ∫ 𝑣(𝑡) ∗ 𝑑𝑡 = 𝑅 ∫(3 ∗ 𝑡 2 + 1) ∗ 𝑑𝑡 = [𝑡 3 + 𝑡]1𝑡 = 𝑡 3 + 𝑡 − 2


1 1

𝑠(𝑡) = 𝑡 3 + 𝑡 + 1 (𝑚)

c) Forças:

𝐹𝑡 = 𝑚 ∗ 𝑎𝑡 = 𝑚 ∗ 𝑅 ∗ 6 ∗ 𝑡 𝐹𝑐 = 𝑚 ∗ 𝑎𝑐 = 𝑚 ∗ 𝑅 ∗ (𝜔2 + 1)

d) Tempo de queda e velocidade:

No instante t=3 s a velocidade é:

𝑣(3) = 𝑅(27 + 1) = 28 ∗ 𝑅 = 56 (𝑚/𝑠)

Movimento a duas dimensões:

𝑉𝑥 = 𝑉0 𝑥 = 𝑣0 ∗ 𝑡
𝑒 𝑔 𝑔
𝑉𝑦 = −𝑔 ∗ 𝑡 𝑦 = 𝑦0 − 2 ∗ 𝑡 2 = 𝐻 − 2 ∗ 𝑡 2

O tempo de queda é obtido quando y=0:

2∗𝐻
𝑡=√ = 1 (𝑠)
𝑔

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2∗𝐻
𝑉 = √𝑉𝑥2 (𝑡) + 𝑉𝑦2 (𝑡) = √𝑉02 + 𝑔2 ∗ = √𝑉02 + 2 ∗ 𝑔 ∗ 𝐻
𝑔

II

A
B

a) Dois casos possíveis: A sobe e B desce ou A desce e B sobe, o que vai mudar é
sentido da força de atrito estático.
⃗⃗⃗
𝑇1 ⃗
𝑁
⃗⃗⃗
𝑇1

𝑁
⃗⃗⃗⃗
𝐹𝐴

⃗⃗⃗⃗
𝐹𝐴 ⃗⃗⃗⃗
𝑃𝐴
⃗⃗⃗⃗
𝑃𝐴

Caso 1:A quer subir Caso 2: A quer descer

b) Massa do corpo B:

Em todos os casos, o atrito é estático e é máximo.

𝐹𝑎 = 𝜇𝑒 ∗ 𝑁
Corpo B (nos dois casos):

0 = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔 − 𝑇2
𝑇2 = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔

Caso 1 (subir):

0 = −𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 + 𝑇1 − 𝐹𝑎
0 = 𝑁 − 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ cos 𝛼
𝑇1 = 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 + 𝐹𝑎 = 𝑚𝐴 ∗ 𝑔(sin 𝛼 + 𝜇𝑒 ∗ cos 𝛼 )

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Como as tensões são iguais:

𝑇1 = 𝑇2 = 𝑚𝐴 ∗ 𝑔(sin 𝛼 + 𝜇𝑒 ∗ cos 𝛼 ) = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔

𝑚𝐵 = 𝑚𝐴 ∗ (sin 𝛼 + 𝜇𝑒 ∗ cos 𝛼 )

Caso 2 (descer):

0 = −𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 + 𝑇1 + 𝐹𝑎
0 = 𝑁 − 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ cos 𝛼

Só muda o sinal da força de atrito logo:

𝑇1 = 𝑇2 = 𝑚𝐴 ∗ 𝑔(sin 𝛼 − 𝜇𝑒 ∗ cos 𝛼 ) = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔

𝑚𝐵 = 𝑚𝐴 ∗ (sin 𝛼 − 𝜇𝑒 ∗ cos 𝛼 )

c) Aceleração nos dois casos:

O atrito é agora cinético e sempre em sentido oposto a aceleração.

Caso 1:

Corpo B

𝑚𝐵 ∗ 𝑎 = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔 − 𝑇2
Corpo A:

𝑚𝐴 ∗ 𝑎 = −𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 + 𝑇1 − 𝐹𝑎
0 = 𝑁 − 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ cos 𝛼

(𝑚𝐴 + 𝑚_𝐵) ∗ 𝑎 = 𝑚𝐵 ∗ 𝑔 − 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 − 𝜇𝑐 ∗ 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ cos 𝛼

𝑚𝐵 − 𝑚𝐴 ∗ (sin 𝛼 + 𝜇𝑐 ∗ cos 𝛼 )
𝑎= 𝑔
𝑚𝐴 + 𝑚𝐵

Caso 2:

Resolução idêntica, mas a aceleração muda de sentido assim como o atrito.

𝑚𝐵 ∗ 𝑎 = −𝑚𝐵 ∗ 𝑔 + 𝑇2

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𝑚𝐴 ∗ 𝑎 = 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝛼 − 𝑇1 − 𝐹𝑎
0 = 𝑁 − 𝑚𝐴 ∗ 𝑔 ∗ cos 𝛼

−𝑚𝐵 + 𝑚𝐴 ∗ (sin 𝛼 − 𝜇𝑐 ∗ cos 𝛼 )


𝑎= 𝑔
𝑚𝐴 + 𝑚𝐵

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Avaliação Continua 2
Cotação:
Ano lectivo 2009/10
I – 10 valores
2º Semestre
II - 10 valores
Data: 8 de Junho 2010

Hora: 18h 15min

Duração: 1 h 30min

- O valor da aceleração da gravidade a utilizar é 10 m/s2.

- Não é permitida a utilização da calculadora.

A figura representa dois pêndulos simples de comprimento L = 1, suspensos no ponto O,


de massas m1 e m2=3 m1, estão inicialmente nas posições A1 e A2. O pêndulo 1 faz um
ângulo inicial de  com a vertical, é largado sem velocidade inicial colidindo
elasticamente com o pêndulo 2.

a) Qual é a expressão da velocidade da partícula 1 quando está na posição vertical?


b) Determine as expressões das velocidades das partículas depois da colisão (atenção
aos sinais).
c) Determina as expressões dos ângulos máximos atingidos por cada uma das
partículas após a colisão (1 e 2).
O

m1

h A1
m2

A2
II

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Um cilindro (momento de inércia I = (½) MR2) de massa M e de raio R, parte da base
de um plano inclinado de ângulo  . A velocidade inicial do centro de massa é v0 (rola
sem deslizar).

a) Qual é a expressão da altura máxima que o cilindro atinge?


b) Determine a expressão da aceleração do centro de massa de duas maneiras,
usando:
a. A conservação da energia mecânica,
b. As leis de Newton (momentos das forças).

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Solução


𝑇

m1

h A1
m2

A2 𝑃⃗

a) Velocidade de 1 quando está na vertical:

∆𝐸𝑐 = 𝑊𝑝 + 𝑊𝑇
𝑊𝑇 = 0 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑇 ⃗⃗⃗⃗
⃗ ⊥ 𝑑𝑟
𝑊𝑃 = −𝑚1 ∗ 𝑔 ∗ ∆𝑦 = −𝑚1 ∗ 𝑔 ∗ (−ℎ) 𝑒 ℎ = 𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼 )
1
∆𝐸𝑐 = 𝐸𝑐𝑓 − 𝐸𝑐𝑖 = 𝐸𝑐𝑓 − 0 = ∗ 𝑚1 ∗ 𝑉12 = 𝑚1 ∗ 𝑔 ∗ 𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼 )
2

𝑉12 = √2 ∗ 𝑔 ∗ ℎ = √2 ∗ 𝑔 ∗ 𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼)

b) Velocidades das partículas depois da colisão:

Em qualquer colisão há conservação do momento linear. Neste caso como a


colisão é elástica há também conservação da energia cinética.

∆𝐸𝑐 = 0
{
⃗⃗⃗⃗⃗
∆𝑃 = ⃗0

1 1 1
∗ 𝑚1 ∗ 𝑉1𝑖2 = ∗ 𝑚1 ∗ 𝑉1𝑓
2 2
+ ∗ 𝑚2 ∗ 𝑉2𝑓
{2 2 2
𝑚1 𝑉1𝑖 = −𝑚1 ∗ 𝑉1𝑓 + 𝑚2 ∗ 𝑉2𝑓

O sinal menos da velocidade do corpo 1 após a colisão indique que o corpo 1


volta para traz, pois o corpo 2 tem uma massa 3 vezes maior.

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Dados:
𝑚 = 3𝑚1
{ 2
𝑉1𝑖 = 𝑉1
Logo:
2
𝑉1𝑖2 = 𝑉1𝑓 2
+ 3𝑉2𝑓
{
𝑉1𝑖 = −𝑉1𝑓 + 3𝑉2𝑓

1 2 2 2
∗ (𝑣1𝑖 − 𝑉1𝑓 ) = 𝑉2𝑓
{3
1 2 2
∗ (𝑉1𝑖 + 𝑉1𝑓 ) = 𝑉2𝑓
9

1 2 2 2
∗ (𝑣1𝑖 − 𝑉1𝑓 ) 3 ∗ (𝑉1𝑖 − 𝑉1𝑓 ) ∗ (𝑉1𝑖 + 𝑉1𝑓 ) 𝑉2𝑓
3 = = 2 =1
1 2 2
∗ (𝑉1𝑖 + 𝑉1𝑓 ) (𝑉1𝑖 + 𝑉1𝑓 ) 𝑉2𝑓
9

3 ∗ (𝑉1𝑖 − 𝑉1𝑓 )
=1
(𝑉1𝑖 + 𝑉1𝑓 )

𝑉1𝑖
𝑉1𝑓 =
2

𝑉1𝑖
{𝑉2𝑓 =
2

c) Alturas e/ou ângulos máximos atingidos pelas massas:

Para as duas massas a resolução é a mesma:

∆𝐸𝑐 = 𝑊𝑝 + 𝑊𝑇 = 𝑊𝑃 = 𝑚 ∗ 𝑔 ∗ ℎ
1
∗ 𝑚 ∗ 𝑉𝑓2 = 𝑚 ∗ 𝑔 ∗ ℎ = 𝑚 ∗ 𝑔 ∗ 𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼 )
2

𝑉𝑓2
ℎ=
2∗𝑔

2 ∗ 𝑔 ∗ 𝑙 − 𝑉𝑓2
cos 𝛼 =
2∗𝑔∗𝑙

𝑉1𝑓 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜1


𝑉𝑓 é {
𝑉2𝑓 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 2

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II

a) Altura máxima:

∆𝐸𝑐 = 𝑊𝑃 + 𝑊𝑁 + 𝑊𝐹𝑎

𝑁 ⃗⃗⃗⃗
⃗ ⊥ 𝑑𝑟 𝑊𝑁 = 0

Atrito estático 𝑊𝐹𝑎 = 0

𝑊𝑃 = −𝑚 ∗ 𝑔 ∗△ 𝑦 = −𝑚 ∗ 𝑔 ∗ ℎ

1 2
1
𝐸𝑐 = 𝐸𝐶𝑇 + 𝐸𝐶𝑅 = ∗ 𝑚 ∗ 𝑉𝐶𝑀 + ∗ 𝐼𝐶𝑀 ∗ 𝜔2
2 2

3 2
𝐸𝑐 = ∗ 𝑚 ∗ 𝑉𝐶𝑀
4

3
ℎ= ∗ 𝑉2
4 ∗ 𝑔 𝐶𝑀

b) Aceleração:
i) Usando a Energia:

∆𝐸𝑐 = 𝑊𝑃 + 𝑊𝑁 + 𝑊𝐹𝑎 = −𝑚 ∗ 𝑔 ∗ ℎ

1 1 3
∆𝐸𝑐 = 𝐸𝑐𝑓 − 𝐸𝑐𝑖 = 0 − ∗ 𝐼𝐶𝑀 ∗ 𝜔02 − ∗ 𝑉02 = − ∗ 𝑚 ∗ 𝑉02
2 2 4

4 4
𝑉02 = ∗ 𝑔 ∗ ℎ = ∗ 𝑔 ∗ 𝑥 ∗ sin 𝜃
3 3

A aceleração é constante:

4
𝑉 2 − 𝑉02 = 2 ∗ 𝑎 ∗ 𝑥 0 − ∗ 𝑔 ∗ 𝑥 ∗ sin 𝜃 = 2 ∗ 𝑎 ∗ 𝑥
3

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2
𝑎 = − ∗ 𝑔 ∗ sin 𝜃
3

ii) Usando as lies de Newton:



𝑁

⃗⃗⃗⃗ 𝜔
𝐹𝐴

𝑃⃗

Calculando os momentos no ponto Q de contacto com o plano inclinado:

̌ = 𝐼𝑄 ∗ 𝛼̌
∑𝑀
𝑄

̌𝐹𝑎 = 0̌
𝑀 𝑒 ̌𝑁 = 0̌
𝑀

̌𝑃 = −𝑚 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝜃
𝑀

3
𝐼𝑄 = 𝐼𝐶𝑀 + 𝑚 ∗ 𝑅2 = ∗ 𝑚 ∗ 𝑅2
2

3
{−𝑚 ∗ 𝑔 ∗ sin 𝜃 = ∗ 𝑚 ∗ 𝑅2 ∗ 𝛼
2
𝑎𝐶𝑀 = 𝑅 ∗ 𝛼

2
𝑎 = − ∗ 𝑔 ∗ sin 𝜃
3

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UNIVERSIDADE Exame Final
DE AVEIRO Ano lectivo 2009/10
2º Semestre Cotação:
DEPARTAMENT Data: 28 de Junho 2010 I – 5 valores
O DE FÍSICA Hora: 15h00 II – 5 valores
Duração: 2h 30m III – 5 valores
IV – 5 valores

- Considere o valor da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.

Um bloco de 2,00 kg é largado do repouso de um plano inclinado de θ=30º=π/6 e de uma


altura h=5,0 m, como se ilustra no esquema. Considere que não há atrito e que o plano
inclinado está sobre uma mesa de altura H= 0,55 m.
a) Determine a aceleração do bloco quando desce o plano.
b) Qual é o módulo da velocidade do bloco quando deixa o plano?
c) Quanto tempo durou a queda desde a mesa?
d) Qual a distância, R, atingida pelo bloco no chão?
e) A massa do bloco afecta os cálculos que realizou? Justifique a sua resposta.

II

Um corpo de massa 0,5kg é largado de uma altura de 5m ao longo de uma calha, sobre a
qual desliza sem atrito. Na parte inferior da calha o corpo choca com um bloco de massa
2kg que se encontra em repouso. Após a colisão, o bloco desliza ao longo de um plano
horizontal, sendo o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano de 0,8. Ao fim de 1m
pára.

a) Determine a velocidade do corpo na base da calha,


b) Qual é a velocidade do bloco após a colisão?
c) Determine a altura que o corpo sobe após a colisão
d) Diga qual o tipo de colisão aqui descrito (elástica ou não). Justifique
devidamente a sua resposta.

5
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III

Uma placa de massa mp está pendurada numa barra de massa mb . A barra está presa na
parede e é mantida na horizontal por um cabo, como se ilustra na figura abaixo. Os
valores são os seguintes:
mp= 1,0 kg mb= 0,5 kg L2= 1,6 m L1= 4/3 m sen (α) =3/5 cos(α) = 4/5

O α

L1
L2

a) Qual é o momento da tensão T exercida pelo cabo sobre a barra em torno do


ponto O. Exprima o resultado em função do módulo da tensão T (O é o ponto de
encaixe da barra na parede).
b) Calcule o módulo da tensão T?
c) Determine a força vertical (F1) e a força horizontal (F2) no ponto O de encaixe
da barra com a parede.

IV
O fio de um cilindro de massa M e raio R é puxado por uma força de intensidade F
como mostra a figura abaixo. O cilindro não desliza. (momento de inércia de um
cilindro é 1/2 MR2)

a) Represente as outras forças que estão a actuar no cilindro.


b) Determine as expressões das intensidades das forças que representou na alínea
anterior em função de F, de M e de g (aceleração da gravidade).
c) Determine a expressão da aceleração do centro de massa do cilindro.

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Solução

a) Forças Aplicadas:

�⃗
𝑁𝑁

𝑃𝑃�⃗

�������⃗
� 𝐹𝐹 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

𝑎𝑎 = 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 5 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )

b) Velocidade na base do plano inclinado (duas possibilidade de resolução):

i) Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado:

𝑉𝑉 = 𝑉𝑉0 + 𝑎𝑎 ∗ 𝑡𝑡
� 𝑎𝑎 → 𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥
𝑥𝑥 = 𝑥𝑥0 + 𝑉𝑉0 ∗ 𝑡𝑡 + ∗ 𝑡𝑡^2
2

2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ ℎ
𝑉𝑉 2 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥 𝑉𝑉 = � = 10 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
sin 𝜃𝜃

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ii) Variação da Energia Cinética:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑝𝑝


1
𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓2 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ
2

𝑉𝑉𝑓𝑓 = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = 10 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

c) Tempo de queda (qd y = 0):

𝑎𝑎 = 0 𝑉𝑉𝑥𝑥 = 𝑉𝑉0𝑥𝑥 = 𝑉𝑉0 ∗ cos 𝜃𝜃


�𝑎𝑎 𝑥𝑥= −𝑔𝑔 �
𝑦𝑦 𝑉𝑉𝑦𝑦 = 𝑉𝑉𝑜𝑜𝑜𝑜 − 𝑔𝑔 ∗ 𝑡𝑡 = −𝑉𝑉0 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝑔𝑔 ∗ 𝑡𝑡

𝑥𝑥 = 𝑥𝑥0 + 𝑉𝑉0 ∗ cos 𝜃𝜃 ∗ 𝑡𝑡


� 𝑔𝑔
𝑦𝑦 = 𝑦𝑦0 − 𝑉𝑉0 ∗ sin 𝜃𝜃 ∗ 𝑡𝑡 − �2 ∗ 𝑡𝑡 2

𝑥𝑥0 = 0 ; 𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉𝑓𝑓 = 10 (𝑚𝑚⁄𝑠𝑠 ) ; 𝑦𝑦0 = 𝐻𝐻 = 0.55 (𝑚𝑚)

𝑔𝑔 2
0 = 𝐻𝐻 − 𝑉𝑉0 ∗ sin 𝜃𝜃 ∗ 𝑡𝑡 − ∗ 𝑡𝑡
2

𝑉𝑉0 ∗ sin 𝜃𝜃 ± �𝑉𝑉02 ∗ sin2 𝜃𝜃 + 4 ∗ 𝐻𝐻 ∗ 𝑔𝑔/2


𝑡𝑡1,2 = = 0.1 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
−𝑔𝑔

d) Alcance R:
√3
𝑥𝑥 = 𝑉𝑉0 ∗ cos 𝜃𝜃 ∗ 𝑡𝑡 = (𝑚𝑚)
2

e) A massa não afecta os cálculos. Só poderia se houvesse atrito.

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II

H=5 m

a) Velocidade na base da calha:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻

1
∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐2 − 0 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻
2

𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻 = 10 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

b) Velocidade do Bloco:

após a colisão o bloco desliza até parar ao fim de uma distância d:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = −𝐹𝐹𝐴𝐴 ∗ 𝑑𝑑 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑

1 2
0− ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑
2

𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 = �2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 = 4 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

c) Velocidade do corpo após a colisão:

�����⃗
∆𝑝𝑝 = �0⃗
𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏

𝑚𝑚𝑏𝑏
𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = 6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝑚𝑚𝑐𝑐

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d) Altura de subida do corpo:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻2

1 2
𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = 0 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = − ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻2
2

2
𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐
𝐻𝐻2 = = 1.8 (𝑚𝑚)
2 ∗ 𝑔𝑔

e) Tipo de Colisão:

1 2 1 2 1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 + ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 − ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐2 = 0
2 2 2

Logo a colisão é elástica.

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III

d �⃗
𝑇𝑇
���⃗
𝐹𝐹1
���⃗
𝐹𝐹2 α

L1
L2

����⃗
𝑃𝑃𝑏𝑏
���⃗
𝑃𝑃𝑝𝑝

a) Momento da Tensão:

4
�𝑇𝑇 = 𝑇𝑇 ∗ 𝑑𝑑 = 𝑇𝑇 ∗ 𝐿𝐿1 ∗ sin 𝛼𝛼 =
𝑀𝑀 ∗ 𝑇𝑇
5

b) Os corpos estão em equilíbrio:

� = 0�
� 𝑀𝑀

Os momentos das forças calculados no ponto O:

𝑀𝑀𝐹𝐹1 = 0 𝑀𝑀𝐹𝐹2 = 0

𝐿𝐿2 4
𝑀𝑀𝑃𝑃𝑃𝑃 = −𝐿𝐿2 ∗ 𝑚𝑚𝑝𝑝 ∗ 𝑔𝑔 𝑀𝑀𝑃𝑃𝑃𝑃 = − ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 𝑀𝑀𝑇𝑇 = ∗ 𝑇𝑇
2 5

5 𝑚𝑚𝑏𝑏
𝑇𝑇 = ∗ 𝐿𝐿2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ �𝑚𝑚𝑝𝑝 + � = 25 (𝑁𝑁)
4 2

c) Forças no ponto de encaixe O:

𝐹𝐹2 = 𝑇𝑇 ∗ cos 𝛼𝛼 = 20 (𝑁𝑁)

𝐹𝐹1 = 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 + 𝑚𝑚𝑝𝑝 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇 ∗ sin 𝛼𝛼 = 0

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IV

�⃗
𝑁𝑁

���⃗
𝐹𝐹𝑎𝑎
p

𝑃𝑃�⃗

Usando os momentos:

No ponto P de contacto:
� = 𝐼𝐼𝑃𝑃 ∗ 𝛼𝛼�
� 𝑀𝑀
𝑃𝑃

1 3
𝐼𝐼𝑃𝑃 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2
2 2

No ponto P só a força F tem um momento diferente de zero:

𝑎𝑎
𝑀𝑀𝐹𝐹 = 2 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹 𝑒𝑒 𝛼𝛼 =
𝑅𝑅

3 3
𝐹𝐹 ∗ 2 ∗ 𝑅𝑅 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝛼𝛼 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝑎𝑎
2 2

4 𝐹𝐹
𝑎𝑎 = ∗
3 𝑚𝑚

𝐹𝐹
𝐹𝐹 + 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 𝐹𝐹𝑎𝑎 =
3

𝑃𝑃 = 𝑁𝑁 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔

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Mecânica
AC1
Cotação:
Ano lectivo 2010/11
I– 10,0 valores
2º Semestre
II - 10,0 valores
Data: 13 de Abril 2011

Hora: 15:15 horas

Duração: 1h30

I
A

Um objecto de massa M move-se com uma trajectória circular e uma velocidade linear V, de
módulo constante. O vector posição muda de direcção de um ângulo θ em cada segundo.
Determine as expressões:

a) da velocidade angular ω e do raio R da trajectória;


b) da aceleração;
c) do módulo da força aplicada ao corpo.

(As expressões só podem conter as variáveis V, θ e M).

Considere agora que o corpo está sujeito a uma aceleração tangencial constante, at . Em t = 1 s, a
velocidade linear é v = 0 m/s e o deslocamento no arco de circunferência é s = 1 m. Determine as
expressões:

d) das velocidades linear v(t) e angular ω(t);


e) do deslocamento no arco de circunferência s(t) e do ângulo θ (t);
f) da aceleração centrípeta;
g) dos módulos das forças tangencial e centrípeta.

(As expressões só podem conter as variáveis at , R e M ).

II
Um corpo M está em repouso (ponto A) sobre um plano inclinado de ângulo α variável. Aumenta-
se o ângulo até ao valor crítico (αc), a partir do qual o corpo vai movimentar-se. O corpo desce o
plano até embater numa mola de constante elástica k (ponto B), comprimindo a mola de x, até
parar (ponto C). De seguida, devido à acção da mola, o corpo volta a subir o plano inclinado até
parar (ponto D). Só existe atrito entre os pontos A e B de coeficiente µ. Determine as expressões
da:

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a) tangente do ângulo crítico αc;
b) velocidade em B (considera αc como uma variável conhecida);
c) variação de comprimento da mola x;
d) distância d2 entre B e D.

(As expressões só podem conter as variáveis αc , µ, k, M e d1)

d1

A d2
x
D

α
B
C

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Solução

A
______________________________________________________________________

Movimento Circular Uniforme: 𝑎𝑎𝑡𝑡 = 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑣𝑣 2 /𝑅𝑅 = 𝜔𝜔2 ∗ 𝑅𝑅

𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡 + 1)

θ
𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡)

Velocidade angular e raio do movimento 𝜔𝜔 = 𝜃𝜃/𝑡𝑡 = 𝜃𝜃 𝑣𝑣 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜃𝜃 𝑅𝑅 = 𝑣𝑣/𝜃𝜃

Força resultante 𝐹𝐹 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑣𝑣 2 /𝑅𝑅 = 𝜔𝜔2 ∗ 𝑅𝑅 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑣𝑣 ∗ 𝜃𝜃

B
- Movimento Circular Uniformemente Acelerado:

𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞 𝑡𝑡 = 1𝑠𝑠 𝑣𝑣(1) = 0 𝑒𝑒 𝑠𝑠(1) = 1𝑚𝑚


𝑡𝑡
Velocidade linear: 𝑣𝑣(𝑡𝑡) − 𝑣𝑣(1) = ∫1 𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡]1𝑡𝑡 = 𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡

Velocidade linear e angular: 𝑣𝑣(𝑡𝑡) = 𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 𝑒𝑒 𝜔𝜔(𝑡𝑡) = 𝑣𝑣(𝑡𝑡)/𝑅𝑅 = (𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 )/𝑅𝑅
𝑡𝑡
Deslocamento: 𝑠𝑠(𝑡𝑡) − 𝑠𝑠(1) = ∫1 𝑣𝑣(𝑡𝑡) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑎𝑎𝑡𝑡 /2 ∗ 𝑡𝑡 2 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡]1𝑡𝑡

𝑎𝑎𝑡𝑡 2 𝑎𝑎𝑡𝑡
𝑠𝑠(𝑡𝑡) = ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 + + 1
2 2
Ângulo: 𝜃𝜃 (𝑡𝑡) = 𝑆𝑆(𝑡𝑡)/𝑅𝑅

Aceleração Centrípeta: 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑣𝑣 2 /𝑅𝑅 = (𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 )2 /𝑅𝑅

Forças Centrípeta: 𝐹𝐹𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ (𝑎𝑎𝑡𝑡 ∗ 𝑡𝑡 − 𝑎𝑎𝑡𝑡 )2 /𝑅𝑅

Força Tangencial: 𝐹𝐹𝑡𝑡 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑡𝑡

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II

���⃗
𝐹𝐹𝑎𝑎
�⃗
𝑁𝑁 d1

A d2
x
D ���⃗
𝐹𝐹𝑒𝑒
𝑃𝑃�⃗
α
B
C

- No ângulo crítico ainda não há movimento e o atrito estático é máximo:

𝑦𝑦: 0 = 𝑅𝑅 − 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼 𝑒𝑒 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑅𝑅

𝑥𝑥: 0 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼

Logo tan 𝛼𝛼𝑐𝑐 = 𝜇𝜇

- Entre os pontos A e B só actuam as forças: Peso, Atrito Cinético e Reacção Normal.

O corpo parte do repouso.

A variação de energia cinética entre a A e B é:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑎𝑎

O trabalho da reacção normal é nulo.

Variação de energia cinética: ∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 − 𝐹𝐹𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑1

onde: ∆𝑦𝑦 = −𝑑𝑑1 ∗ sin 𝛼𝛼 𝑒𝑒 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑1 ∗ (sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ cos 𝛼𝛼)


1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝐵𝐵 − 𝐸𝐸𝐴𝐴 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝐵𝐵2 − 0 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑1 ∗ (sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ cos 𝛼𝛼)
2

𝑉𝑉𝑏𝑏 = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑1 ∗ (sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ cos 𝛼𝛼)

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- Entre os pontos B e C actuam: Peso, Reacção Normal e Força elástica.

A variação de energia cinética entre a B e C é:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑒𝑒

1
𝑊𝑊𝐹𝐹𝑒𝑒 = ∗ 𝑘𝑘�𝑥𝑥𝑖𝑖2 − 𝑥𝑥𝑓𝑓2 � 𝑒𝑒 𝑊𝑊𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝛼𝛼
2
𝑥𝑥𝑖𝑖 = 0 𝑒𝑒 𝑥𝑥𝑓𝑓 = 𝑥𝑥

1 1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝐵𝐵 = 0 − ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏2 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝛼𝛼 − ∗ 𝑘𝑘𝑥𝑥 2
2 2
Portanto:

A variação de energia cinética entre A e C é:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐𝐴𝐴𝐴𝐴 = ∆𝐸𝐸𝐴𝐴−𝐵𝐵 + ∆𝐸𝐸𝐵𝐵−𝐶𝐶 = 0

1
0 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑1 ∗ (sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ cos 𝛼𝛼) + 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝛼𝛼 − ∗ 𝑘𝑘𝑥𝑥 2
2

- Entre os pontos A e D actuam: Peso, Normal, Atrito e força elástica.

A variação de energia cinética é:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑒𝑒 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑎𝑎 = 0

𝑊𝑊𝐹𝐹𝑒𝑒 = 0 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑊𝑊𝐵𝐵𝐵𝐵 = −𝑊𝑊𝐶𝐶𝐶𝐶

𝑊𝑊𝑝𝑝 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 𝑒𝑒 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑎𝑎 = −𝐹𝐹𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑

d é a distância percorrida, ou seja: 𝑑𝑑 = 𝑑𝑑1 + 𝑑𝑑2

A variação de altura é : ∆𝑦𝑦 = (𝑑𝑑2 − 𝑑𝑑1 ) sin 𝛼𝛼 (negativa)

𝑊𝑊𝐹𝐹𝑎𝑎 = −(𝑑𝑑1 + 𝑑𝑑2 ) ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼

𝑊𝑊𝑝𝑝 = 𝑚𝑚𝑚𝑚(𝑑𝑑1 − 𝑑𝑑2 ) sin 𝛼𝛼

0 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝑎𝑎

(sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇 ∗ cos 𝛼𝛼 )
𝑑𝑑2 = 𝑑𝑑
(sin 𝛼𝛼 + 𝜇𝜇 ∗ cos 𝛼𝛼 ) 1

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Mecânica
AC2
Ano lectivo 2010/11 Cotação:
2º Semestre I– 10,0 valores
Data: 7 de Junho 2011 II - 10,0 valores
Hora: 18h15
Duração: 1h30.

Um automóvel de 1500 kg de massa colide, num cruzamento perpendicular, com uma carrinha
de 2500 kg de massa. O automóvel e a carrinha deslizam juntos após a colisão parando ao fim
de 3,6 m contados a partir do local da colisão. Nesse momento, fazem um ângulo de 53o com
a direcção inicial do automóvel, conforme se ilustra na figura. ( µC=0,5, cos(53º) = 0,6, sen(53º)
= 0,8 e g=10m/s2).

Antes da Imediatamente
após a colisão

53º
Automóve

Carrinha

a) Determine a força de atrito que faz parar o sistema automóvel/carrinha a partir do instante
da colisão.
b) Determine o trabalho realizado pela força de atrito desde o instante da colisão até pararem.
c) Determine a velocidade do sistema automóvel/carrinha imediatamente após a colisão.
d) Determine o módulo das velocidades do automóvel e da carrinha imediatamente antes da
colisão.

II

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Uma esfera de raio R=0,5 m e massa M=4 kg sobe um plano inclinado 30º com a horizontal,
rolando sem escorregar. No instante inicial encontrava-se na base do plano, deslocando-se com
uma velocidade angular ω=10 rad/s. (Momento de inércia da esfera ICM=2/5 (MR2), g =10m/s2,
sen(30º) = 0,5, cos(30 º) = 0,87)

a) Determine a velocidade do centro de massa (CM) da esfera.


b) Determine a energia cinética da esfera na base do plano.
c) Determine a distância percorrida pela esfera no plano inclinado até parar.
d) Determine a aceleração do CM da esfera.
e) Determine a força de atrito entre a esfera e o plano.

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Solução

I
Carrinhas + Carro deslizam juntos e param ao fim de uma distância d:

Antes da colisão Imediatamente


após a colisão

53º
Automóvel

Carrinha
a) 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ 𝑁𝑁 = 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑔𝑔 = 20000 (𝑁𝑁)
b) 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = −𝐹𝐹𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑 = −𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 = −72000 (𝐽𝐽)
c) ∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹

𝑊𝑊𝑝𝑝 = 0 𝑒𝑒 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 0

1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = − ∗ (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 )𝑉𝑉02 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = −𝐹𝐹𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑
2
= −𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑

𝑉𝑉 = �2 ∗ 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 = 6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

Outra resolução possível é:

O conjunto tem um Movimento Uniformemente Acelerado:

𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = −𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑
� 𝑉𝑉 = �2 ∗ 𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑
(𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑎𝑎 = −𝐹𝐹𝑎𝑎 = −𝜇𝜇𝑐𝑐 ∗ (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑔𝑔 0

d) Colisão perfeitamente Inelástica:


𝑃𝑃𝑥𝑥𝑥𝑥 = 𝑃𝑃𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑚𝑚𝑎𝑎 ∗ 𝑉𝑉𝑎𝑎𝑎𝑎 = 𝑃𝑃𝑥𝑥𝑥𝑥 = 𝑃𝑃𝑎𝑎+𝑐𝑐 = (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑣𝑣0 ∗ cos 𝜃𝜃
𝑃𝑃𝑦𝑦𝑦𝑦 = 𝑃𝑃𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑃𝑃𝑦𝑦𝑦𝑦 = 𝑃𝑃𝑎𝑎+𝑐𝑐 = (𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐 ) ∗ 𝑣𝑣0 ∗ sin 𝜃𝜃

𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐
𝑉𝑉𝑎𝑎 = ∗ 𝑉𝑉0 ∗ cos 𝜃𝜃 = 9.6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝑚𝑚𝑎𝑎

𝑚𝑚𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑐𝑐
𝑉𝑉𝑐𝑐 = ∗ 𝑉𝑉0 ∗ sin 𝜃𝜃 = 5.76 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝑚𝑚𝑐𝑐

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II

a) Velocidade do centro de massa:

𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔0 = 5 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

b) Energia Cinética:

1 1
𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 + 𝐸𝐸𝑐𝑐 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = ∗ 𝐼𝐼𝑐𝑐𝑐𝑐 ∗ 𝜔𝜔02 + ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2𝑐𝑐
2 2
1 2 7
= ∗ � ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 � ∗ 𝜔𝜔02 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝜔𝜔02
2 5 10
= 70 (𝐽𝐽)

c) Distância Percorrido:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 + 𝑊𝑊𝑁𝑁

𝑊𝑊𝑁𝑁 = 0 como o atrito é estático 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0

𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃

7
0− ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 ∗ 𝜔𝜔02 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃
10

7 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝜔𝜔02
𝑥𝑥 = = 3.5 (𝑚𝑚)
10 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

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d) Aceleração do centro de Massa:
Duas maneiras de resolver:
i) Com a segunda lei da dinâmica:
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝐹𝐹⃗𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 (1)
�𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝑄𝑄 ∗ 𝛼𝛼�
𝑀𝑀 (2)
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼
�⃗
𝑁𝑁
���⃗
𝐹𝐹𝑎𝑎

Q 𝑎𝑎⃗

𝑃𝑃�⃗

No ponto Q:

𝑀𝑀𝑁𝑁 = 0 𝑀𝑀𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅 ∗ sin 𝜃𝜃


2 7
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2
5 5
Substituindo na equação (2):
7 7 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅 ∗ sin 𝜃𝜃 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝛼𝛼 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 ∗
5 5 𝑅𝑅

5
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 3.6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
7

ii) Movimento Uniformemente Acelerado:

𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 ∗ 𝑥𝑥
2 2 2
7 ∗ 𝑅𝑅2 ∗ 𝜔𝜔02
0 − 𝑉𝑉0 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔0 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗
10 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

5
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 3.6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
7

e) Força de atrito (atrito estático – rola sem deslizar):


𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹𝑎𝑎

2
𝐹𝐹𝑎𝑎 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 5.7 (𝑁𝑁)
7

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Exame Final
Ano lectivo 2010/11 Cotação:
2º Semestre I – 7 valores
Data: 22 de Junho 2011 II - 3 valores
Hora: 15h 00min III - 5 valores
Duração: 2h 30min IV – 5 valores

Mecânica
I

Uma partícula de massa M=10 kg desloca-se no plano XY com velocidade


  
v ( t ) = 2t i + 3t j (m/s). Supondo que em t = 0 s a partícula se encontra no ponto
de coordenadas x0= 1 m, y0 = -2 m, determine:

a) aceleração da partícula.
b) a força resultante exercida sobre a partícula no instante t=1 s
c) a posição da partícula no instante t=1s
d) o trabalho realizado pela força resultante sobre a partícula desde o instante
t=0 até t=1s.
Nota: se não resolveu alguma alínea cujo resultado necessita para outra seguinte,
poderá atribuir um valor razoável ao resultado em falta para a resolução da seguinte.

II

Duas massas, mA e mB, encontram-se ligadas por um fio inextensível e de massa


desprezável através duma roldana de massa desprezável. A massa mA encontra-se sobre
um plano inclinado de ângulo θ , enquanto a massa mB se encontra suspensa
verticalmente pelo fio. Despreza todos os tipos de atrito. (g = 10 m/s, sen(30º) = 0.5, cos(30
º) = 0.87),:
a) Represente as forças aplicadas em cada uma das massas e escreva as
respectivas equações de movimento.
b) Encontre as expressões para a aceleração das massas e para a tensão no fio.
c) Supondo que mA = 2 kg, mB = 4 kg e θ = 30º calcule a aceleração e diga em
que sentido se movimenta o sistema das duas massas.

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III

Uma bala de 0.02 kg é disparada na horizontal e fica cravada num bloco de madeira
de 0.12kg que se encontra assente numa mesa (ver esquema). No momento do embate a
velocidade da bala é de 7 m/s. Entre o bloco e a mesa existe atrito de coeficiente cinético
igual a 0,25. Determine:

a) a velocidade do conjunto após a colisão,


b) a variação de energia cinética na colisão,
c) a aceleração do conjunto após o embate;
d) a distância percorrida pelo conjunto (bloco + bala) até parar.

IV

Uma escada homogénea de 5 m de comprimento e de 20,0 kg de massa, está apoiada


numa parede vertical (despreza o atrito entre a parede e a escada) e num piso rugoso (há
atrito), como mostra a figura seguinte. A escada tem uma inclinação com a horizontal de
θ =53º. Se a distância da parede à extremidade inferior da escada não for superior a 3,0
m, a escada está em equilíbrio e para distâncias superiores a esta, a escada pode deslizar.
( cos(53º) = 0.6, sen(53º) = 0.8, tan (53º) = 4/3 e g=10m/s).

a) Faça o diagrama das forças aplicadas à escada e escreva as condições de


equilíbrio estático quando a base da escada está na posição x = 3m.

b) Determine a força que actua entre a parede e o topo da escada, nas condições da
alínea anterior,

c) Determine as forças que actuam entre a escada e o chão assim como o coeficiente
de atrito estático.

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Solução

I
a) Aceleração:

𝑑𝑑𝑣𝑣⃗
𝑎𝑎⃗ = = 2 ∗ 𝚤𝚤̂ + 3 ∗ 𝚥𝚥̂ (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
𝑑𝑑𝑑𝑑

b) Força resultante:

𝐹𝐹⃗ = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗ = 20 ∗ 𝚤𝚤̂ + 30 ∗ 𝚥𝚥̂

c) Posição:

𝑡𝑡
𝑡𝑡
3 2 3
𝑟𝑟0 = � 𝑣𝑣⃗ (𝑡𝑡) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = �𝑡𝑡 2 ∗ 𝚤𝚤̂ +
𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡) − ���⃗ ∗ 𝑡𝑡 ∗ 𝚥𝚥̂� = 𝑡𝑡 2 ∗ 𝚤𝚤̂ + ∗ 𝑡𝑡 2 ∗ 𝚥𝚥̂
2 0 2
0

3 3
𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡) = 𝑡𝑡 2 ∗ 𝚤𝚤̂ + ∗ 𝑡𝑡 2 ∗ 𝚥𝚥̂ − ���⃗
𝑟𝑟0 = (𝑡𝑡 2 + 1) ∗ 𝚤𝚤̂ + ( ∗ 𝑡𝑡 2 − 2) ∗ 𝚥𝚥̂
2 2

d) Trabalho:
𝑡𝑡 𝑡𝑡

𝑊𝑊𝐹𝐹 = � 𝐹𝐹⃗ ∗ 𝑑𝑑𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡) = 𝐹𝐹⃗ ∗ � 𝑑𝑑𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡) = 𝐹𝐹⃗ ∗ [𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡)]𝑡𝑡0 = 𝐹𝐹⃗ ∗ [𝑟𝑟⃗(𝑡𝑡) − ���⃗
𝑟𝑟0 ]
0 0
3 90 2
= (20 ∗ 𝚤𝚤̂ + 30 ∗ 𝚥𝚥̂) ∗ �𝑡𝑡 2 ∗ 𝚤𝚤̂ + ∗ 𝑡𝑡 2 ∗ 𝚥𝚥̂� = 20 ∗ 𝑡𝑡 2 + ∗ 𝑡𝑡
2 2

𝑊𝑊𝐹𝐹 (𝑡𝑡 = 1) = 65 (𝐽𝐽)

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II
a)

�⃗
𝑁𝑁 ���⃗
𝑇𝑇1
𝑎𝑎𝐴𝐴
����⃗
���⃗
𝑇𝑇2

����⃗
𝑃𝑃𝐴𝐴
����⃗
𝑃𝑃𝐵𝐵

𝑎𝑎𝐵𝐵
����⃗

b) Aceleração:

𝑥𝑥: 𝑚𝑚𝐴𝐴 ∗ 𝑎𝑎𝐴𝐴 = 𝑇𝑇1 − 𝑚𝑚𝐴𝐴 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃


Corpo A: �
𝑦𝑦: 0 = 𝑅𝑅 − 𝑚𝑚𝐴𝐴 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

Corpo B: 𝑚𝑚𝐵𝐵 ∗ 𝑎𝑎𝐵𝐵 = 𝑚𝑚𝐵𝐵 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2

Fio inextensível, roldana e fio de massas desprezáveis:

𝑇𝑇1 = 𝑇𝑇2 = 𝑇𝑇 𝑒𝑒 𝑎𝑎𝐴𝐴 = 𝑎𝑎𝐵𝐵 = 𝑎𝑎

𝑚𝑚𝐵𝐵 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑚𝑚𝐴𝐴 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃


𝑎𝑎 =
𝑚𝑚𝐴𝐴 + 𝑚𝑚𝐵𝐵

𝑚𝑚𝐴𝐴 ∗ 𝑚𝑚𝐵𝐵 ∗ 𝑔𝑔(1 − sin 𝜃𝜃 )


𝑇𝑇 =
𝑚𝑚𝐴𝐴 + 𝑚𝑚𝐵𝐵

c) Verificação do sentido do movimento:

𝑎𝑎 = 5 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )

O valor é positivo logo o sentido arbitrário escolhido (representação) está


correcto. A massa A sobe e a massa B desce.

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III
a) Colisão perfeitamente inelástica a uma dimensão:

�����⃗
∆𝑝𝑝 = �0⃗
𝑃𝑃�⃗𝑖𝑖 = 𝑃𝑃�⃗𝑓𝑓
𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 = (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓

𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏
𝑉𝑉𝑓𝑓 = ∗ 𝑉𝑉 = 1 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 𝑏𝑏𝑏𝑏

b) Variação de Energia Cinética:

1 1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓2 − ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏
2
= −0.42 (𝐽𝐽)
2 2

c) Aceleração:
(𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑎𝑎⃗ = � 𝐹𝐹⃗𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝐹𝐹⃗𝑎𝑎 + 𝑃𝑃�⃗ + 𝑁𝑁
�⃗
𝑁𝑁 = (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑔𝑔

Atrito cinético: 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝜇𝜇 ∗ 𝑁𝑁 = 𝜇𝜇 ∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑔𝑔

(𝑚𝑚𝑏𝑏𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑎𝑎 = 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝜇𝜇 ∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑔𝑔

𝑎𝑎 = 𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔 = 2.5 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )

d) Distância percorrida (duas resoluções possíveis):


i) Movimento Rectilíneo Uniformemente acelerado:
𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥
−𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥 𝑒𝑒 𝑉𝑉0 = 𝑉𝑉𝑓𝑓 (𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 )
𝑎𝑎 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔 (sinal : aceleração contrária ao movimento)
𝑣𝑣𝑓𝑓2
𝑥𝑥 = = 0.2 (𝑚𝑚)
2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔
ii) Variação de energia cinética:
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 + 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹
1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = − ∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓2 = −𝐹𝐹𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥
2
1 2
∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓 = 𝜇𝜇 ∗ (𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑚𝑚𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 ) ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥
2
𝑣𝑣𝑓𝑓2
𝑥𝑥 = = 0.2 (𝑚𝑚)
2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔

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IV

���⃗
𝐹𝐹1
B

l
���⃗
𝐹𝐹2

𝑃𝑃�⃗
���⃗
𝐹𝐹3

A
𝑥𝑥
a) Equilíbrio estático:

Atrito estático máximo: 𝐹𝐹3 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝐹𝐹2

� = �0⃗
∑ 𝑀𝑀
Condições de equilíbrio: �
∑ 𝐹𝐹⃗ = �0⃗

𝐹𝐹 − 𝐹𝐹3 = 0
Forças: � 1
𝐹𝐹2 − 𝑃𝑃 = 0

Momentos das forças calculados no ponto A:

𝑙𝑙
𝑀𝑀𝐹𝐹2 = 0 𝑀𝑀𝐹𝐹3 = 0 𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃 𝑀𝑀𝐹𝐹1 = −𝐹𝐹1 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃
2

b) Força F1 :
O somatório dos momentos em A é nulo:

𝑙𝑙
0 + 0 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹1 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃 = 0
2

𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃
𝐹𝐹1 = = 75 (𝑁𝑁)
2 ∗ sin 𝜃𝜃

c) Forças F2 , F3 e o coeficiente de atrito µe :

𝐹𝐹3
𝐹𝐹1 = 𝐹𝐹3 = 75 (𝑁𝑁) 𝑒𝑒 𝐹𝐹2 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 = 200 (𝑁𝑁) 𝑒𝑒 𝜇𝜇𝑒𝑒 = = 0.375
𝐹𝐹2

Prof. Claude Boemare – Universidade de Aveiro -2012


Mecânica Cotação:
Exame de Recurso
Ano lectivo 2010/11 I– 5 valores

2º Semestre II - 5 valores

Data: 11 de Julho 2011 III – 5 valores


Hora: 15 horas IV – 5 valores
Duração: 2h30.

I (AC1)

Uma partícula de massa m possui um movimento circular de raio R=2m. No instante t=1s
o espaço percorrido S no arco de circunferência é de 3 m. O movimento realiza-se num
plano horizontal a uma altura de 5 m. Se a expressão da velocidade angular for ω = 3t 2 + 1
(rad/s), determine:
a) As expressões das acelerações angular e centrípeta.
b) A expressão do espaço percorrido S em função do tempo.
c) As expressões das forças responsáveis pelo movimento.
d) No instante t=3 s, a partícula fica sujeita unicamente ao seu peso. Determine o
tempo de queda e as componentes da velocidade da partícula quando ela atinge o
chão (g = 10 m/s2).

II (AC1)

Considere um corpo de 10 kg colocado sobre um plano inclinado de ângulo igual a 37o.

1
2
1

A. Suponha que o corpo desce o plano com uma aceleração de 5,2 ms-2.
a) Determine a força de atrito.
b) Determine o coeficiente de atrito cinético.
B. Suponha, agora, que se fixa um fio (de massa desprezável e inextensível) ao
corpo 1 e que aquele passa numa roldana (de massa desprezável) colocando em
suspensão o corpo de massa m2, conforme se vê no esquema.

Prof. Claude Boemare – Universidade de Aveiro -2012


Considere o coeficiente de atrito estático entre o corpo 1 e o plano inclinado
igual a 0,2 e despreze o atrito entre o fio e a roldana.
c) Qual é a massa mínima que o corpo 2 deve ter para que desça e arraste
consigo o corpo 1?

(obs:
= 6 cos 37 o 0,8 g = 10 m/s2)
sen 37 o 0,=

III (AC2)

Uma esfera de massa m1 = 1 Kg desloca-se a uma velocidade de V1 = 6 m/s colide


elasticamente com uma outra esfera, com uma massa m2 = 4 m1 inicialmente em repouso,
e é desviada segundo um ângulo de 90o enquanto a segunda esfera é desviada de um
ângulo α.

a) Escreva as equações que descrevem a colisão,


b) Determina o módulo da velocidade da segunda esfera após a colisão,
c) Determine a tangente do ângulo α,
d) Determine o módulo da velocidade da primeira esfera após a colisão.

IV (AC2)

Um iô-iô, de raio R = 2 m e de massa M = 1 Kg, sobe o fio como mostra a figura seguinte.
Calcule:

a) A aceleração angular.
b) A aceleração do centro de massa.
c) A tensão no fio.
d) A altura até parar, sabendo que inicia o
movimento com uma velocidade do centro de
massa V0= 1m/s.

1
I= mR 2 g = 10 m/s2
2

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Solução

I
𝜔𝜔 = 3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

a) As Acelerações:
𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔2 𝑎𝑎𝑡𝑡 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼 = 𝑅𝑅 ∗ = 𝑅𝑅 ∗ 6 ∗ 𝑡𝑡
𝑑𝑑𝑑𝑑

b) Espaço percorrido:
𝑣𝑣(𝑡𝑡) = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔(𝑡𝑡) = 𝑅𝑅 ∗ (3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1)

𝑡𝑡 𝑡𝑡

𝑠𝑠(𝑡𝑡) − 𝑠𝑠(1) = � 𝑣𝑣(𝑡𝑡) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑅𝑅 �(3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡]1𝑡𝑡 = 𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡 − 2


1 1

𝑠𝑠(𝑡𝑡) = 𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡 + 1 (𝑚𝑚)

c) Forças:
𝐹𝐹𝑡𝑡 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑡𝑡 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 6 ∗ 𝑡𝑡 𝐹𝐹𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ (𝜔𝜔2 + 1)

d) Tempo de queda e velocidade:

No instante t=3 s a velocidade é:

𝑣𝑣(3) = 𝑅𝑅 (27 + 1) = 28 ∗ 𝑅𝑅 = 56 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

Movimento a duas dimensões:

𝑉𝑉𝑥𝑥 = 𝑉𝑉0 𝑥𝑥 = 𝑣𝑣0 ∗ 𝑡𝑡


� 𝑒𝑒 � 𝑔𝑔 2 𝑔𝑔
𝑉𝑉𝑦𝑦 = −𝑔𝑔 ∗ 𝑡𝑡 𝑦𝑦 = 𝑦𝑦0 − ∗ 𝑡𝑡 = 𝐻𝐻 − ∗ 𝑡𝑡 2
2 2

O tempo de queda é obtido quando y=0:

2 ∗ 𝐻𝐻
𝑡𝑡 = � = 1 (𝑠𝑠)
𝑔𝑔

2 ∗ 𝐻𝐻
𝑉𝑉 = �𝑉𝑉𝑥𝑥2 (𝑡𝑡) + 𝑉𝑉𝑦𝑦2 (𝑡𝑡) = �𝑉𝑉02 + 𝑔𝑔2 ∗ = �𝑉𝑉02 + 2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻
𝑔𝑔

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II

1
2
1

A
a) Desce com uma aceleração a=5.2 m/s2 :

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹𝐴𝐴

𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝑚𝑚 ∗ (𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝑎𝑎) = 8 (𝑁𝑁)


b) Coeficiente de atrito:

O atrito é cinético.
𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑁𝑁 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

𝐹𝐹𝐴𝐴
𝜇𝜇𝐶𝐶 = = 0.1
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

c) Massa mínima do corpo 2:

A força de atrito é estática e máxima.

∑���⃗
𝐹𝐹 = �0⃗ ; 𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑁𝑁 𝑒𝑒 𝑇𝑇1 = 𝑇𝑇2

Corpo 1:
0 = 𝑇𝑇1 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃
Corpo 2:
0 = 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2
logo:
0 = 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2 + 𝑇𝑇1 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

𝑚𝑚2 = 𝑚𝑚1 ∗ (sin 𝜃𝜃 + 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ cos 𝜃𝜃 )

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III

a) Colisão a duas dimensões e elástica.

Conservação da energia cinética e do momento linear:

Δ𝑃𝑃�⃗ = �0⃗ 𝑒𝑒 Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 0

𝑃𝑃𝑥𝑥 ∶ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 0 = 0 + 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ cos 𝛼𝛼




𝑃𝑃𝑦𝑦 : 0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ sin 𝛼𝛼

⎪ 1 2 1 2 1 2
⎩ 𝐸𝐸𝐶𝐶 ∶ 2 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑖𝑖 = 2 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + 2 ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓

b) c) e d) Velocidades das esferas 1, 2 e o ângulo α:

𝑉𝑉1𝑖𝑖 = 4 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ cos 𝛼𝛼




𝑉𝑉1𝑓𝑓 = 4 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ sin 𝛼𝛼

⎪ 2 2 2
⎩ 𝑉𝑉1𝑖𝑖 = 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + 4 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓

⎧ ⎧ 3
⎪ 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓
2 2
= 16 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ⎪ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 = 𝑉𝑉1𝑖𝑖 ∗ �
5

⎨ 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 − 2
𝑉𝑉1𝑓𝑓 =4∗ 2
𝑉𝑉2𝑓𝑓 ⎨
⎪ ⎪ 𝑉𝑉1𝑖𝑖
𝑉𝑉2𝑓𝑓 =
⎩ ⎩ √10

𝑉𝑉1𝑓𝑓 4 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ cos 𝛼𝛼 3


= ⇒ tan 𝛼𝛼 = � = 0.6
𝑉𝑉1𝑖𝑖 4 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ sin 𝛼𝛼 5

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IV

Todo o problema pode ser resolvido usando o conceito de energia ou as leis da


dinâmica.

As únicas forças aplicadas são o peso e a tensão, e elas são constantes


portanto temos um movimento uniformemente acelerado. Os sentidos
positivos são dados pelo sentido do movimento.

𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝑥𝑥

i) Usando a variação da energia cinética:

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥

O trabalho da tensão é nulo, não há no ponto de contacto.

1 1 2
3
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 + 𝐸𝐸𝐶𝐶 𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = ∗ 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝜔𝜔2 + ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑣𝑣𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉02
2 2 4

com VCM = R ω = V0.

A altura até parar:

3 3 𝑉𝑉02
0− ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉02 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ⇒ 𝑥𝑥 = ∗
4 4 𝑔𝑔

A aceleração do centro de massa e aceleração angular:

4 2
0 − 𝑉𝑉02 = − ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 = 2 ∗ 𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝑥𝑥 ⇒ 𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = − ∗ 𝑔𝑔
3 3

2 𝑔𝑔
𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼 ⇒ 𝛼𝛼 = − ∗
3 𝑅𝑅

Tensão no fio:

1
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑇𝑇 − 𝑚𝑚𝑚𝑚 ⇒ 𝑇𝑇 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔
3

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ii) Usando as leis da dinâmica:

∑𝐹𝐹⃗ = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗𝐶𝐶𝐶𝐶

∑𝑀𝑀 ��⃗ = 𝐼𝐼 ∗ 𝛼𝛼⃗

Se aplicamos a segunda equação (os momentos) no ponto d’aplicação da


tensão (ponto Q), obtemos que o momento da tensão é nulo (é também
correcto efectuar os cálculos no C.M. a única diferença são contas mas
demoradas):

𝑀𝑀𝑇𝑇 = 0 𝑒𝑒 𝑀𝑀𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅

3
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2
2

3 3 𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶
−𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝛼𝛼 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗
2 2 𝑅𝑅

2 2 𝑔𝑔
𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = − ∗ 𝑔𝑔 𝑒𝑒 𝛼𝛼 = − ∗
3 3 𝑅𝑅

1
𝑇𝑇 = 𝑚𝑚 ∗ (𝑎𝑎 + 𝑔𝑔) = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔
3

𝑉𝑉02 3 𝑉𝑉02
2
𝑉𝑉 − 𝑉𝑉02 =0− 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥 ⇒ 𝑥𝑥 = − = ∗
2 ∗ 𝑎𝑎 4 𝑔𝑔

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Mecânica
AC1
Cotação:
Ano lectivo 2011/12
I - 7 valores
2º Semestre
II - 6 valores
Data: 28 de Março 2012

Hora: 15:30 horas III - 7 valores

Duração: 1h30.

Não é permitido o uso de máquina de calcular

Uma partícula tem um movimento rectilíneo. A sua velocidade varia no tempo como
indicado no gráfico. Na tabela apresenta-se algumas das grandezas que descrevem o
movimento nos vários intervalos de tempo. Os valores de algumas das variáveis estão
também indicados:

t1 = 2 s ; t2 = 5 s ; t3 = 6 s ; a1 = 1 m/s2.

𝑎𝑎1
0 ≤ t ≤ t1 𝑥𝑥 = �2 𝑡𝑡 2 (m)
t1 ≤ t ≤ t2 𝑣𝑣 = 𝑣𝑣1 (m∗ 𝑠𝑠 −1 )
t2 ≤ t ≤ t3 𝑎𝑎2 = − 4 (𝑚𝑚 ∗ 𝑠𝑠 −2 )

V(t)

t3

t1 t2 t

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a) Represente os gráficos do deslocamento e da aceleração em função do tempo.
b) Determine a velocidade no instante t1 (v1).
c) Determine o deslocamento no instante t2.
d) Determine a velocidade no instante t3.
e) Determine a distância percorrida até ao instante t3.

II

Um carro, de massa m, percorre, a uma velocidade constante v, a curva duma estrada não
inclinada e de raio R.

a) Determine a expressão da velocidade máxima que permite ao carro dar a curva.


b) No caso de não haver atrito qual deverá ser a inclinação da curva para permitir ao
carro seguir a trajectória.
c) Considere agora que o carro parte do repouso com uma aceleração constante, a.
Qual é a expressão do deslocamento no arco de circunferência em função do
tempo, sabendo que quando t=1s o deslocamento é igual a -3 m?

III

Três massas estão ligadas através de dois fios inextensíveis e de massas desprezáveis (ver
a figura). Existe atrito entre a mesa e o corpo 2. Os coeficientes de atrito são µc=0.3 e
µe=0.5. O atrito no eixo das roldanas e as suas massas são desprezáveis. A relação entra
as massas dos corpos 1 e 3 é : m3=2m1 .

a) Represente as forças que actuam sobre cada corpo (represente cada corpo
separadamente).
b) Determine a expressão da massa mínima do corpo 2 (m2) para manter o sistema
em equilíbrio.
c) Neste caso determine as tensões nos fios.
d) Sendo a massa do corpo 2 igual à da alínea b), o corpo 1 é substituído por outro
corpo de massa m4=4m1 e o sistema entra em movimento. Determine a aceleração
de cada corpo.

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


m2

mesa
m1 m3

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Solução

B1

A1 A2
A3
A4

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b) Velocidade no instante t1 :

No intervalo 0 ≤ t ≤ t1 = 2 s:

𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑣𝑣(𝑡𝑡) = = 𝑎𝑎1 𝑡𝑡
𝑑𝑑𝑑𝑑
Logo
𝑣𝑣 (𝑡𝑡1) = 𝑣𝑣1 = 2 𝑚𝑚/𝑠𝑠

c) Deslocamento no instante t2 :

𝑣𝑣(𝑡𝑡2 ) = 𝑣𝑣(𝑡𝑡1 ) = 𝑣𝑣1


𝑡𝑡2

𝑥𝑥 (𝑡𝑡2 ) − 𝑥𝑥 (0) = 𝑥𝑥(𝑡𝑡2 ) − 0 = � 𝑣𝑣(𝑡𝑡) d𝑡𝑡 = 𝐴𝐴1 + 𝐴𝐴2


0

1
𝐴𝐴1 = 𝑣𝑣1 ∗ 2 ∗ 𝑡𝑡1 𝑒𝑒 𝐴𝐴2 = 𝑣𝑣1 ∗ (𝑡𝑡2 − 𝑡𝑡1 )

𝑥𝑥(𝑡𝑡2 ) = 8 𝑚𝑚

d) Velocidade no instante t3 :
𝑡𝑡3

𝑣𝑣 (𝑡𝑡3 ) − 𝑣𝑣(𝑡𝑡2 ) = 𝑣𝑣(𝑡𝑡3 ) − 𝑣𝑣1 = � 𝑎𝑎(𝑡𝑡) d𝑡𝑡 = 𝐵𝐵1


𝑡𝑡2

𝐵𝐵1 = (𝑡𝑡3 − 𝑡𝑡2 ) ∗ 𝑎𝑎2 = −4

𝑣𝑣(𝑡𝑡3 ) = −4 + 𝑣𝑣1 = −2 𝑚𝑚/𝑠𝑠

e) Distância total percorrida:

Quando a velocidade é igual zero, ou seja no instante t4, a distância percorrida é


igual ao deslocamento, 𝑥𝑥(𝑡𝑡4 ) = 𝑥𝑥1 . Depois de este instante o sentido do
movimento muda e o deslocamento é 𝑥𝑥 (𝑡𝑡3 ) = 𝑥𝑥2 no instante t3 .

𝑣𝑣(𝑡𝑡4 ) − 𝑣𝑣 (𝑡𝑡2 ) = 0 − 𝑣𝑣1 = (𝑡𝑡4 − 𝑡𝑡2 ) ∗ 𝑎𝑎2

(𝑣𝑣1 − 𝑡𝑡2 ∗ 𝑎𝑎2 )


𝑡𝑡4 = − = 5.5 𝑠𝑠
𝑎𝑎2

𝑥𝑥 (𝑡𝑡4 ) = 𝑥𝑥(𝑡𝑡2 ) + 𝐴𝐴3 = 8.5 𝑚𝑚 𝑥𝑥 (𝑡𝑡3 ) = 𝑥𝑥 (𝑡𝑡4 ) + 𝐴𝐴4 = 8 𝑚𝑚

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II
a) Velocidade Máxima:

Movimento Circular Uniforme:

𝑉𝑉 2
𝑎𝑎𝑡𝑡 = 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎𝐶𝐶 =
𝑅𝑅

�⃗
𝑁𝑁
𝑎𝑎⃗𝐶𝐶

𝐹𝐹⃗𝐴𝐴
𝑃𝑃�⃗
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝐶𝐶 = 𝐹𝐹𝐴𝐴

𝑁𝑁 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔

Velocidade máxima ⇒ Atrito estático máximo ⇒ 𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔

𝑉𝑉 2
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ = 𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ⇒ 𝑉𝑉 = �𝜇𝜇 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝑔𝑔
𝑅𝑅

b) Sem atrito mas com uma inclinação α :

�⃗
𝑁𝑁
𝑎𝑎⃗𝐶𝐶

𝑃𝑃�⃗

𝑣𝑣 2 𝑣𝑣 2
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 ∗ cos 𝛼𝛼 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 ⇒ cos 𝛼𝛼 = 𝑔𝑔 sin 𝛼𝛼 ⇒ tan 𝛼𝛼 =
𝑅𝑅 𝑅𝑅𝑅𝑅

c) Deslocamento, s(t), no arco de circunferência:


𝑡𝑡 𝑡𝑡
𝑎𝑎 𝑡𝑡 𝑎𝑎
𝑠𝑠(𝑡𝑡) − 𝑠𝑠(𝑡𝑡1 ) = � 𝑣𝑣(𝑡𝑡) d𝑡𝑡 = � 𝑎𝑎 ∗ 𝑡𝑡 𝑑𝑑𝑑𝑑 = � 𝑡𝑡 2 � = (𝑡𝑡 2 − 1)
2 1 2
𝑡𝑡1 1

𝑎𝑎 2 𝑎𝑎
𝑠𝑠(𝑡𝑡) = ∗ 𝑡𝑡 − − 3
2 2

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


III

�⃗
𝑁𝑁
�⃗3
𝑇𝑇 �⃗4
𝑇𝑇
�⃗2
𝑇𝑇
�⃗1
𝑇𝑇
𝐹𝐹⃗𝐴𝐴
𝑃𝑃�⃗2

𝑃𝑃�⃗1 𝑃𝑃�⃗3

b) Massa m2 mínima para manter o sistema em equilíbrio:

Corpo 1:
0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1
Corpo 2:
0 = 𝑇𝑇3 + 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑇𝑇4 𝑒𝑒 0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔
Corpo3:
0 = 𝑇𝑇2 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

Sistema na iminência de se movimentar ⇒ força de atrito estático máxima


Fios inextensíveis ⇒ 𝑇𝑇1 = 𝑇𝑇3 𝑒𝑒 𝑇𝑇4 = 𝑇𝑇2

0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1 + 𝑇𝑇3 + 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑇𝑇4 + 𝑇𝑇2 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 + 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑚𝑚2∗ 𝑔𝑔 − 𝑚𝑚3∗ 𝑔𝑔

𝑚𝑚3 − 𝑚𝑚1 𝑚𝑚1


𝑚𝑚2 = = = 2𝑚𝑚1
𝜇𝜇𝑒𝑒 𝜇𝜇𝑒𝑒

c) Tensões nos fios:

𝑇𝑇3 = 𝑇𝑇1 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔

𝑇𝑇4 = 𝑇𝑇2 = 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔 = 2 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔

d) Aceleração dos corpos:

Fios inextensíveis ⇒ os corpos têm todos a mesma aceleração


Movimento ⇒ o atrito é cinético.

O sentido positivo escolhido é na descida do corpo 𝑚𝑚4 = 4 ∗ 𝑚𝑚1

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


As equações rescrevem-se assim:

𝑚𝑚4 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1




⎪𝑚𝑚2 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑇𝑇3 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑇𝑇4

⎨ 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑇𝑇 − 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔
3 2 3


⎩ 𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔

(𝑚𝑚4 + 𝑚𝑚2 + 𝑚𝑚3 ) ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1 + 𝑇𝑇3 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑇𝑇4 + 𝑇𝑇2 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔
= 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

4𝑚𝑚1 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 2𝑚𝑚1 − 2𝑚𝑚1 1.4


𝑎𝑎 = 𝑔𝑔 = 𝑔𝑔 = 0.175 ∗ 𝑔𝑔 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
4𝑚𝑚1 + 2𝑚𝑚1 + 2𝑚𝑚1 8

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


Mecânica
Cotação:

AC2 I - 7 valores
Ano lectivo 2011/12
2º Semestre II - 6 valores
Data: 30 de Maio 2012
Hora: 15:30 horas III - 7 valores
Duração: 1h30.

É proibido o uso da calculadora

I
Um corpo de massa 0,5kg é largado de uma altura de 5m ao longo de uma calha, sobre a
qual desliza sem atrito. Na parte inferior da calha o corpo choca com um bloco de massa
2kg que se encontra em repouso. Após a colisão, o bloco desliza ao longo de um plano
horizontal, sendo o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano de 0,8. Ao fim de 1m
pára.

a) Determine a velocidade do corpo na base da calha


b) Qual é a velocidade do bloco após a colisão?
c) Qual é a velocidade do corpo após a colisão?
d) Determine a altura que o corpo sobe após a colisão
e) Diga qual o tipo de colisão aqui descrito (elástica ou não), justifique
devidamente a sua resposta.

II
A figura representa dois pêndulos simples de comprimento L = 1, suspensos no ponto O,
de massas m1 e m2=3 m1, estão inicialmente nas posições A1 e A2. O pêndulo 1 faz um
ângulo inicial de α com a vertical, é largado sem velocidade inicial colidindo
elasticamente com o pêndulo 2.

a) Qual é a expressão da velocidade da partícula 1 quando está na posição vertical?


b) Determine as expressões das velocidades das partículas depois da colisão (atenção
aos sinais).
c) Determina as expressões dos ângulos máximos atingidos por cada uma das
partículas após a colisão (α1 e α2).

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


O

m1

h A1
m2

A2

III

Uma esfera (momento de inércia ICM = 2/5 MR2) de massa M e de raio R, parte da base
de um plano inclinado de ângulo θ. A velocidade inicial do centro de massa é v0 e rola
sem deslizar.

a) Determine a expressão da energia cinética inicial na base do plano.


b) Qual é a expressão da altura máxima que a esfera atinge?
c) Determine a expressão da aceleração do centro de massa de duas maneiras,
usando:
1) A conservação da energia mecânica,
2) As leis de Newton (momentos das forças).
d) Determine a força de atrito entre a esfera e o plano.

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


Solução

I (7 valores)

H=5 m

a) Velocidade na base da calha (1.5 pts):

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻 (0.5)


1
∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐2 − 0 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻 (0.5)
2

𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻 = 10 (𝑚𝑚/𝑠𝑠) (0.5)

b) Velocidade do Bloco (1.5 pts):

após a colisão o bloco desliza até parar ao fim de uma distância d:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = −𝐹𝐹𝐴𝐴 ∗ 𝑑𝑑 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 (0.5)

1 2
0 − ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 (0.5)
2

𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 = �2 ∗ 𝜇𝜇 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 = 4 (𝑚𝑚/𝑠𝑠) (0.5)

c) Velocidade do corpo após a colisão (2 pts):

�����⃗
∆𝑝𝑝 = �0⃗ (0.5)
𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 (0.5)

𝑚𝑚𝑏𝑏
𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 − 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = 6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠) (1)
𝑚𝑚𝑐𝑐

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


d) Altura de subida do corpo (1 pts):

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻2 (0.5)

1 2
𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = 0 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = − ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐻𝐻2
2

2
𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐
𝐻𝐻2 = = 1.8 (𝑚𝑚) (0.5)
2 ∗ 𝑔𝑔

e) Tipo de Colisão (1 pts):

Colisão elástica: ∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 0 (0.5)

1 2 1 2 1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑚𝑚𝑏𝑏 ∗ 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏 + ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 − ∗ 𝑚𝑚𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐2 = 0 (0.5)
2 2 2

Como há conservação da energia cinética a colisão é elástica.

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


II (6 valores)

�⃗
𝑇𝑇

m1

h A1
m2
𝑃𝑃�⃗

a) Velocidade de 1 quando está na vertical (2 pts):

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 (0.25)


𝑊𝑊𝑇𝑇 = 0 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑇𝑇 ����⃗
�⃗ ⊥ 𝑑𝑑𝑑𝑑 (0.5)
𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 = −𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ (−ℎ) 𝑒𝑒 ℎ = 𝑙𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼𝛼 ) (0.5)
1
∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 0 = ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉12 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑙𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼𝛼 ) (0.25)
2

𝑉𝑉1 = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = �2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑙𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼𝛼) (0.5)

b) Velocidades das partículas depois da colisão (3 pts):

Em qualquer colisão há conservação do momento linear. Neste caso como a


colisão é elástica há também conservação da energia cinética.

∆𝐸𝐸 = 0
� 𝑐𝑐 (0.5)
�����⃗ = �0⃗
∆𝑃𝑃

1 1 1
∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 = ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓
2 2
+ ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓
�2 2 2 (equa1) (1)
𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑖𝑖 = −𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓

O sinal negativo da velocidade do corpo 1 após a colisão indique que o corpo 1


volta para traz, pois o corpo 2 tem uma massa 3 vezes maior.

Dados:
𝑚𝑚 = 3𝑚𝑚1
� 2
𝑉𝑉1𝑖𝑖 = 𝑉𝑉1
Logo:

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


𝑉𝑉1𝑖𝑖2 = 𝑉𝑉1𝑓𝑓
2 2
+ 3𝑉𝑉2𝑓𝑓
� (0.5)
𝑉𝑉1𝑖𝑖 = −𝑉𝑉1𝑓𝑓 + 3𝑉𝑉2𝑓𝑓

1 2 2 2
∗ �𝑣𝑣1𝑖𝑖 − 𝑉𝑉1𝑓𝑓 � = 𝑉𝑉2𝑓𝑓
�3
1 2 2
∗ �𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓 � = 𝑉𝑉2𝑓𝑓
9

1
�𝑣𝑣 2 2

3 ∗ 1𝑖𝑖 − 𝑉𝑉1𝑓𝑓 = 3 ∗ �𝑉𝑉1𝑖𝑖 − 𝑉𝑉1𝑓𝑓 � ∗ �𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓 � = 𝑉𝑉2𝑓𝑓 = 1
2

1 2
�𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓 �
2 2
𝑉𝑉2𝑓𝑓
∗ �𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓 �
9

3 ∗ �𝑉𝑉1𝑖𝑖 − 𝑉𝑉1𝑓𝑓 �
=1
�𝑉𝑉1𝑖𝑖 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓 �

𝑉𝑉1𝑖𝑖
𝑉𝑉1𝑓𝑓 = 2
� (0.5)
𝑉𝑉1𝑖𝑖
𝑉𝑉2𝑓𝑓 = 2

Se na equação de conservação do momento linear (equação 1) uso um sinal


positivo para a velocidade final do corpo 1, aqui tem de aparecer um sinal
negativo. (0.5) (pela coerência)

c) Alturas e/ou ângulos máximos atingidos pelas massas (1 pts):

Para as duas massas a resolução é a mesma:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ


1
∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑓𝑓2 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑙𝑙 ∗ (1 − cos 𝛼𝛼 ) (0.5)
2

𝑉𝑉𝑓𝑓2
ℎ=
2 ∗ 𝑔𝑔

2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑙𝑙 − 𝑉𝑉𝑓𝑓2
cos 𝛼𝛼 = (0.5)
2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑙𝑙

𝑉𝑉1𝑓𝑓 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑜𝑜 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐1


𝑉𝑉𝑓𝑓 é �
𝑉𝑉2𝑓𝑓 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑜𝑜 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 2

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


III (7 valores)

a) Energia Cinética na base do plano (1.5 pts):

Energia cinética de rotação e de translação:

1 1 2
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 =∗ 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝜔𝜔2 + ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 (0.5)
2 2
2
1 2 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 1 2
= ∗ ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ � 2 � + ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 (0.5)
2 5 𝑅𝑅 2
7 2
= ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶
10

𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑉𝑉0

7
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉02 (0.5)
10

b) Altura máxima (1.5 pts):

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹

𝑁𝑁 ����⃗
�⃗ ⊥ 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 0 (0.5)

Atrito estático 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 (0.5)

𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗△ 𝑦𝑦 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ

7
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0 − ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉02 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ
10

7
ℎ= ∗ 𝑉𝑉 2 (0.5)
10 ∗ 𝑔𝑔 0

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c) Aceleração (3.5 Pts):
i) Usando a Energia (1 pts):

ℎ = 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃

onde x é a distância percorrida no plano inclinado e temos do alínea


anterior:

10 10
𝑉𝑉02 = ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃
7 7

A aceleração é constante (M.R.U.A.):

10
𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥 𝑒𝑒 0− ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑥𝑥 (0.5)
7

5
𝑎𝑎 = − ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 (0.5)
7

O sinal negativo indique que a aceleração é contrária ao movimento.

ii) Usando as leis de Newton (2.5 pts):


�⃗
𝑁𝑁

����⃗ 𝜔𝜔
𝐹𝐹𝐴𝐴

𝑃𝑃�⃗

� = 𝐼𝐼𝑄𝑄 ∗ 𝛼𝛼�
∑𝑄𝑄 𝑀𝑀 𝑒𝑒 ∑ 𝐹𝐹⃗ = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗ (0.1)

Calculando os momentos no ponto Q de contacto com o plano inclinado:

�𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0�
𝑀𝑀 𝑒𝑒 �𝑁𝑁 = 0�
𝑀𝑀 (0.3 + 0.3)

�𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃


𝑀𝑀 (0.5)

7
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 (0.5)
5

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


7 2
�−𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 5 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼 (0.5)
𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼

5
𝑎𝑎 = − ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃
7

O sinal negativo indique que a aceleração é contrária ao movimento

d) Força de Atrito (0.8pts):

Suponhamos que o sentido da força de atrito estático é para cima (como


representado):

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗ = 𝑃𝑃�⃗ + 𝑁𝑁
�⃗ + 𝐹𝐹⃗𝐴𝐴

A projecção dessa equação (atenção que as grandezas são módulos, ou seja têm
de ser positivas):

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹𝐴𝐴
� (0.5)
0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

2
𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝑚𝑚(𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝑎𝑎) = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔
7

O facto de termos encontrado FA positiva indique que efectivamente a força de


atrito está dirigida para cima. Se tivéssemos representado a força de atrito para
baixo teríamos encontrado um módulo negativo. (0.3 pela coerência de sinal)

Professor Claude Boemare – Universidade de Aveiro - 2012


Mecânica
Exame Final Cotação:

Ano lectivo 2011/12 I - 4 valores

2º Semestre II - 4 valores

Data: 21 de Junho 2012 III - 4 valores

Hora: 15 horas IV 4 valores

Duração: 2h30. V 4 valores


O vector aceleração de uma partícula em movimento é expresso pela função: a (t ) = 6tiˆ
(m/s2) com t em segundos. A partícula encontra-se inicialmente no ponto P (x= 1,y= 3)

metros e, passados 3 segundos, a sua velocidade é v = 3iˆ + 2 ˆj (m/s).

a) Determine o vector velocidade em função do tempo.


b) Determine o vector posição em função do tempo.
c) Qual é a nova aceleração que deve ter a partícula a partir do instante t=3s, para
parar no instante t=6s.

II

𝛼𝛼

O sistema (massa + apoio) respresentado na figura roda num plano horizontal com uma
velocidade angular de 2 rad.s-1 . O corpo de massa 10 kg está ligado à haste por um fio
de comprimento 2.5 m e assente no apoio inclinado de α = 37°. Despreze as forças de
atrito. Calcule:
a) a aceleração centrípeta da massa.
b) a reacção normal exercida na massa.
c) a tensão no fio.
(obs:
= 6 cos 37 o 0,8 g = 10 m/s2)
sen 37 o 0,=

III

Considere a figura seguinte, constituída por uma calha horizontal sem atrito e um looping
vertical de raio R, sem atrito, colocado no fim da calha, e de um plano d’inclinação α com
atrito estático µ. Uma massa m, considerada pontual, é lançada na secção horizontal com
a ajuda duma mola, de constante de elasticidade K, comprimida de uma distância D.
Determine as expressões (as expressões só poderão conter as variáveis: K, R, g, m, µ, h) :

a) Da velocidade mínima quando a massa passa no topo de looping;


b) Do valor mínimo de D para a massa poder dar a volta ao looping;
c) Sendo D metade do valor calculado na alínea anterior, até que ângulo θ, com a
vertical se desloca no looping?
d) O corpo é agora largado do plano inclinado. Qual é a altura mínima, h, para a dar
a volta ao looping?

IV
Uma esfera de massa m viajando a uma velocidade de 3 m/s colide elasticamente com
uma outra esfera, com o dobro da massa e inicialmente em repouso, e é desviada segundo
um ângulo de 90o. Determine:

a) Em que direcção a segunda esfera se movimenta depois da colisão?


b) Quais as velocidades finais das duas esferas?
c) Que fracção da energia cinética inicial é transferida para a segunda esfera?
V
Um disco de 4 kg de massa pode rodar em torno do eixo central que passa pelo ponto O.
Sobre o cilindro são aplicadas quatro forças conforme se ilustra na figura, de intensidades
F1=4 N, F2=3 N, F3=8 N e F4=4.9 N. (R = 2 m, α = 53°, Icm=1/2mR2, cos(53°) = 0.6 e
sin(53°) = 0.8 ).

a) Determine a intensidade da aceleração angular do cilindro e identifique se o


mesmo roda no sentido horário ou anti-horário.
b) Determine a energia cinética de rotação do cilindro ao fim de 1s. O cilindro
encontra-se inicialmente em repouso.
c) O cilindro está agora colocado num plano inclinado. Determine a inclinação, θ,
do plano para este descer, rolando sem escorregar, com uma aceleração angular
igual à calculada em a). As forças representadas na figura deixaram de estar
aplicadas no cilindro. (se não resolveu a alínea a) considere α = 2 rad/s2).

𝐹𝐹⃗3
R 𝐹𝐹⃗2
α
𝐹𝐹⃗4

α R/2

𝐹𝐹⃗1
Solução

𝑎𝑎⃗ = 6 ∗ 𝑡𝑡 ∗ 𝚤𝚤̂ �⃗ (3) = 3𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉 𝑟𝑟⃗ = 𝚤𝚤̂ + 3𝚥𝚥̂

a) Velocidade: (1.5)

𝑡𝑡
�⃗ − 𝑉𝑉
𝑉𝑉 �⃗ (3) = � 𝑎𝑎⃗ ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [3 ∗ 𝑡𝑡 2 ]𝑡𝑡3 ∗ 𝚤𝚤̂ = (3𝑡𝑡 2 − 27)𝚤𝚤̂
3

�⃗ = (3𝑡𝑡 2 − 24)𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉

b) Posição: (1.5)

𝑡𝑡
�⃗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑡𝑡 3 − 24𝑡𝑡]𝑡𝑡0 ∗ 𝚤𝚤̂ + [2𝑡𝑡]𝑡𝑡0 ∗ 𝚥𝚥̂
𝑟𝑟⃗ − 𝑟𝑟⃗(0) = � 𝑉𝑉
0

𝑟𝑟⃗ = (𝑡𝑡 3 − 24𝑡𝑡 + 1)𝚤𝚤̂ + (2𝑡𝑡 + 3)𝚥𝚥̂

c) Aceleração entre t =3 e 6 s: (1)

�⃗ (3) = 3𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉

6
�⃗ − 𝑉𝑉
𝑉𝑉 �⃗ (3) = � 𝑎𝑎⃗𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎⃗ [𝑡𝑡]63 = 𝑎𝑎⃗(6 − 3)
3

2
𝑎𝑎⃗ = −𝚥𝚥̂ − 𝚥𝚥̂
3
II

a) Aceleração Centrípeta: (1.5)

𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝜔𝜔2 ∗ 𝑅𝑅 𝑒𝑒 𝑅𝑅 = 𝑙𝑙 cos 𝛼𝛼

𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝜔𝜔2 𝑙𝑙 cos 𝛼𝛼 = 8 𝑚𝑚. 𝑠𝑠 −2

b) e c) Tensão e Reacção: (2.5)

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 cos 𝛼𝛼 = 𝑇𝑇 + 𝑚𝑚𝑚𝑚 sin 𝛼𝛼



𝑚𝑚𝑎𝑎𝑐𝑐 sin 𝛼𝛼 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚𝑚𝑚 cos 𝛼𝛼

𝑁𝑁 = 𝑚𝑚(𝑎𝑎𝑐𝑐 sin 𝛼𝛼 + 𝑔𝑔 cos 𝛼𝛼) = 128 𝑁𝑁



𝑇𝑇 = 𝑚𝑚(𝑎𝑎𝑐𝑐 cos 𝛼𝛼 − 𝑔𝑔 sin 𝛼𝛼 ) = 4 𝑁𝑁

III

a) Na parte superior do looping (ponto que vamos chamar B) na condição de


velocidade mínima a reacção normal é nula (é a condição limite): (1)

𝑉𝑉𝐵𝐵2
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ⇒ = 𝑔𝑔 ⇒ 𝑉𝑉𝐵𝐵 = �𝑅𝑅𝑅𝑅
𝑅𝑅

b) Valor mínimo de D (usa a variação da energia cinética, trabalho da normal é


nulo): (1)
1
Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚𝑉𝑉𝐵𝐵2
2

1 1
ΔEC = WP + WN + WF elastica = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦 + 𝐾𝐾�𝑥𝑥𝑖𝑖2 − 𝑥𝑥𝑓𝑓2 � = −𝑚𝑚𝑚𝑚2𝑅𝑅 + 𝐾𝐾𝐷𝐷 2
2 2

5𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
𝐷𝐷 = �
𝐾𝐾
c) D2 = D/2: (1)

1 𝐷𝐷 2
ΔEC = WP + WN + WF elastica = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦 + 𝐾𝐾 � � = 0
2 4

Δy = R(1 − cos 𝜃𝜃)

1 1 5𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
−𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚(1 − cos 𝜃𝜃 ) + 𝐾𝐾 � �=0
2 4 𝐾𝐾

3
cos 𝜃𝜃 =
8

d) Altura mínima h: (1)

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 0 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹 𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴𝐴 = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 ∗ 𝑑𝑑


Δ𝑦𝑦 = 𝑦𝑦𝑓𝑓 − 𝑦𝑦𝑖𝑖 = 2𝑅𝑅 − ℎ 𝑒𝑒 𝑑𝑑 =
sin 𝛼𝛼

cos 𝛼𝛼
−𝑚𝑚𝑚𝑚(2𝑅𝑅 − ℎ) − 𝜇𝜇𝜇𝜇𝜇𝜇ℎ =0
sin 𝛼𝛼

2𝑅𝑅 sin 𝛼𝛼
ℎ=
sin 𝛼𝛼 − 𝜇𝜇 cos 𝛼𝛼
IV

Colisão elástica a duas dimensões:

Δ𝑃𝑃�⃗ = 0
�⃗ 𝑒𝑒 Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 0 ; 𝑚𝑚2 = 2𝑚𝑚1

a) e b) As equações da colisão: (3)

𝑃𝑃𝑥𝑥 ∶ 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑖𝑖 = 𝑚𝑚2 𝑉𝑉2𝑓𝑓 cos 𝛼𝛼 (1)



⎪ 𝑃𝑃𝑦𝑦 ∶ 0 = 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑓𝑓 − 𝑚𝑚2 𝑉𝑉2𝑓𝑓 sin 𝛼𝛼 (2)

⎨ 1 1 1
⎪Δ𝐸𝐸 = 0 ⇒ 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 = 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑓𝑓
2 2
+ 𝑚𝑚2 𝑉𝑉2𝑓𝑓 (3)
⎩ 𝑐𝑐 2 2 2

(1)2 + (2)2 ⇒ 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 + 𝑉𝑉1𝑓𝑓


2 2
= 4𝑉𝑉2𝑓𝑓 𝑉𝑉1𝑖𝑖
� ⇒ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 = 𝑉𝑉1𝑓𝑓 =
(3) ⇒ 𝑉𝑉1𝑖𝑖2 − 𝑉𝑉1𝑓𝑓
2 2
= 2𝑉𝑉2𝑓𝑓 √3

𝑉𝑉1𝑓𝑓 1
(2) ÷ (1) ⇒ tan 𝛼𝛼 = =
𝑉𝑉1𝑖𝑖 √3

c) Fracção de Energia Cinética: (1)

1
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑖𝑖2
2

1 2 1 2
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚1 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + ∗ 𝑚𝑚2 𝑉𝑉2𝑓𝑓
2 2

1 2
𝐸𝐸𝐶𝐶2𝑓𝑓 2 𝑚𝑚2 𝑉𝑉2𝑓𝑓 2
= =
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 1 2 3
𝑚𝑚 𝑉𝑉
2 1 1𝑖𝑖
V
a) Aceleração Angular: (2)
��⃗ = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝛼𝛼⃗
� 𝑀𝑀
𝐶𝐶𝐶𝐶

Como as forças estão todas no mesmo plano os vectores momentos estão todos
��⃗ = 𝑟𝑟⃗ ∧ 𝐹𝐹⃗ 𝑀𝑀
na mesma direcção.(𝑀𝑀 ��⃗ ⊥ 𝑟𝑟⃗ 𝑒𝑒 𝐹𝐹⃗ propriedade do produto vectorial)

Vamos escolher um sentido positivo de rotação arbitrário: o sentido anti-horário.

𝑅𝑅
𝑀𝑀𝐹𝐹1 = − cos 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹1 ; 𝑀𝑀𝐹𝐹2 = −𝑅𝑅 sin 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹2 ; 𝑀𝑀𝐹𝐹3 = +𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹3 ∶ 𝑀𝑀𝐹𝐹4 = 0
2

𝑅𝑅 1
𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹3 − 𝑅𝑅 sin 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹2 − cos 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹1 = 𝑚𝑚𝑅𝑅2 ∗ 𝛼𝛼
2 2

2𝐹𝐹3 − 2F2 sin 𝛼𝛼 − F1 cos 𝛼𝛼


𝛼𝛼 = = 1.1 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟. 𝑠𝑠 −2
𝑚𝑚𝑚𝑚

O resultado é positivo portanto a aceleração angular está no sentido escolhido.

b) Energia de rotação: (1)

1 1 1
𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 𝜔𝜔2 = ( 𝑚𝑚𝑅𝑅2 )𝜔𝜔(𝑡𝑡 = 1)2
2 2 2

𝜔𝜔(𝑡𝑡 = 1) = 𝛼𝛼 ∗ 𝑡𝑡 = 𝛼𝛼 ∗ 1 (𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎çã𝑜𝑜 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)

𝑚𝑚𝑅𝑅2 2
𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝛼𝛼 = 1.21 𝐽𝐽
4
c) Inclinação θ: (1)

As únicas forças aplicadas ao corpo são: o peso, a reacção norma e a força de


atrito estático.
No ponto, Q, de contacto entre o cilindro e o plano inclinado, só o peso tem o
momento diferente de zero.

𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚𝑚𝑚 sin 𝜃𝜃 = 𝐼𝐼𝑄𝑄 𝛼𝛼


3
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚𝑅𝑅2 = 𝑚𝑚𝑅𝑅2
2

𝐼𝐼𝑄𝑄 𝛼𝛼 3𝛼𝛼 0.165


sin 𝜃𝜃 = = = 0.15 ∗ 𝛼𝛼 ⇒ sin 𝜃𝜃 = � 𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑚𝑚𝑚𝑚 2𝑔𝑔
0.3
Mecânica Cotação:
Exame de Recurso
Ano lectivo 2011/12 I - 4 valores

2º Semestre II - 4 valores

Data: 9 de Julho 2012 III - 4 valores

Hora: 15 horas IV 4 valores

Duração: 2h30. V 4 valores


O vector aceleração de uma partícula em movimento é expresso pela função: a (t ) = 6tiˆ
(m/s2) com t em segundos. A partícula encontra-se inicialmente no ponto P (x= 1,y= 3)

metros e, passados 3 segundos, a sua velocidade é v = 3iˆ + 2 ˆj (m/s).

a) Determine o vector velocidade em função do tempo.


b) Determine o vector posição em função do tempo.
c) Qual é a nova aceleração (constante) que deve ter a partícula a partir do instante
t=3s, para parar no instante t=6s.

II

𝛼𝛼

O sistema (massa + apoio) respresentado na figura roda num plano horizontal com uma
velocidade angular de 2 rad.s-1 . O corpo de massa 10 kg está ligado à haste por um fio
de comprimento 2.5 m e assente no apoio inclinado de α = 37°. Despreze as forças de
atrito. Calcule:
a) a aceleração centrípeta da massa.
b) a reacção normal exercida na massa.
c) a tensão no fio.
(obs:
= 6 cos 37 o 0,8 g = 10 m/s2)
sen 37 o 0,=

III

Uma esfera de massa m = 1 kg presa por uma corda de comprimento L = 1m é largada, a


partir do repouso, da posição A (ver figura).

a) Calcule a energia cinética da esfera na posição B.

A corda embate num prego, P, localizado a uma distância d abaixo do ponto de suspensão.

b) Calcule a velocidade mínima que deva ter a esfera na vertical do ponto P para dar
a volta.
c) Calcule a distância d mínima de modo à esfera descrever um círculo completo
centrado em P.

IV
Um pica-pau de cabeça vermelha perfura o tronco de uma árvore bastante dura. A
velocidade da sua cabeça é de 10 m/s antes do impacto. Se a massa da sua cabeça for de
0,06 kg e a força média, exercida sobre ela durante o impacto, for de 6,0 N, determinar
para cada picada:

a) O tempo que a cabeça do pica-pau demora a parar.


b) A aceleração média exercida sobre a cabeça.
c) A profundidade do orifício feito no tronco (admita que a aceleração é constante).

V
Um disco de 4 kg de massa pode rodar em torno do eixo central que passa pelo ponto O.
Sobre o cilindro são aplicadas quatro forças conforme se ilustra na figura, de intensidades
F1=4 N, F2=3 N, F3=8 N e F4=4.9 N. (R = 2 m, α = 53°, Icm=1/2mR2, cos(53°) = 0.6 e
sin(53°) = 0.8 ).

a) Determine a intensidade da aceleração angular do cilindro e identifique se o


mesmo roda no sentido horário ou anti-horário.
b) Determine a energia cinética de rotação do cilindro ao fim de 1s. O cilindro
encontra-se inicialmente em repouso.
c) O cilindro está agora colocado num plano inclinado. Determine a inclinação, θ,
do plano para este descer, rolando sem escorregar, com uma aceleração angular
igual à calculada em a). As forças representadas na figura deixaram de estar
aplicadas no cilindro. (se não resolveu a alínea a) considere α = 2 rad/s2).

𝐹𝐹⃗3
R 𝐹𝐹⃗2
α
𝐹𝐹⃗4

α R/2

𝐹𝐹⃗1
Solução

𝑎𝑎⃗ = 6 ∗ 𝑡𝑡 ∗ 𝚤𝚤̂ �⃗ (3) = 3𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉 𝑟𝑟⃗ = 𝚤𝚤̂ + 3𝚥𝚥̂

a) Velocidade: (1.5)

𝑡𝑡
�⃗ − 𝑉𝑉
𝑉𝑉 �⃗ (3) = � 𝑎𝑎⃗ ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [3 ∗ 𝑡𝑡 2 ]𝑡𝑡3 ∗ 𝚤𝚤̂ = (3𝑡𝑡 2 − 27)𝚤𝚤̂
3

�⃗ = (3𝑡𝑡 2 − 24)𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉

b) Posição: (1.5)

𝑡𝑡
�⃗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑡𝑡 3 − 24𝑡𝑡]𝑡𝑡0 ∗ 𝚤𝚤̂ + [2𝑡𝑡]𝑡𝑡0 ∗ 𝚥𝚥̂
𝑟𝑟⃗ − 𝑟𝑟⃗(0) = � 𝑉𝑉
0

𝑟𝑟⃗ = (𝑡𝑡 3 − 24𝑡𝑡 + 1)𝚤𝚤̂ + (2𝑡𝑡 + 3)𝚥𝚥̂

c) Aceleração entre t =3 e 6 s: (1)

�⃗ (3) = 3𝚤𝚤̂ + 2𝚥𝚥̂


𝑉𝑉

6
�⃗ − 𝑉𝑉
𝑉𝑉 �⃗ (3) = � 𝑎𝑎⃗𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎⃗ [𝑡𝑡]63 = 𝑎𝑎⃗(6 − 3)
3

2
𝑎𝑎⃗ = −𝚥𝚥̂ − 𝚥𝚥̂
3
II

a) Aceleração Centrípeta: (1)

𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝜔𝜔2 ∗ 𝑅𝑅 𝑒𝑒 𝑅𝑅 = 𝑙𝑙 cos 𝛼𝛼

𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝜔𝜔2 𝑙𝑙 cos 𝛼𝛼 = 8 𝑚𝑚. 𝑠𝑠 −2

b) e c) Tensão e Reacção: (1.5 + 1.5)

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 cos 𝛼𝛼 = 𝑇𝑇 + 𝑚𝑚𝑚𝑚 sin 𝛼𝛼



𝑚𝑚𝑎𝑎𝑐𝑐 sin 𝛼𝛼 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚𝑚𝑚 cos 𝛼𝛼

𝑁𝑁 = 𝑚𝑚(𝑎𝑎𝑐𝑐 sin 𝛼𝛼 + 𝑔𝑔 cos 𝛼𝛼) = 128 𝑁𝑁



𝑇𝑇 = 𝑚𝑚(𝑎𝑎𝑐𝑐 cos 𝛼𝛼 − 𝑔𝑔 sin 𝛼𝛼 ) = 4 𝑁𝑁

III
a) Energia cinética em B (1):
Duas forças aplicadas: Peso e Tensão

Δ𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑇𝑇

O trabalho da tensão é nulo (Força perpendicular ao deslocamento).

𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ Δ𝑦𝑦 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝐿𝐿 = 10 𝐽𝐽

b) Na parte superior e na vertical do ponto P (ponto que vamos chamar C) na


condição de velocidade mínima a tensão é nula (é a condição limite): (1.5)

𝑉𝑉𝐶𝐶2
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ⇒ = 𝑔𝑔 ⇒ 𝑉𝑉𝐶𝐶 = �𝑟𝑟𝑟𝑟
𝑟𝑟

c) Valor mínimo de d (usa a variação da energia cinética, trabalho da tensão é


nulo): (1.5)
1 1
Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗ 𝑚𝑚𝑉𝑉𝐶𝐶2 − 0 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑟𝑟 ∗ 𝑔𝑔 = WP = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦
2 2
= −𝑚𝑚𝑚𝑚(𝑟𝑟 − 𝑑𝑑 )

3 3
𝑑𝑑 = 𝑟𝑟 = 𝐿𝐿
2 5
IV

Há três maneiras para iniciar o problema:


Cotação 1.5 valor para os 2 primeiros valores correctos, 1 valor para o
ultimo.

1) Variação de energia
2) Variação do momento linear,
3) Dinâmica

1) Energia:
1
Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 0 − 𝑚𝑚𝑉𝑉02 = 𝑊𝑊𝐹𝐹 = −𝐹𝐹 ∗ 𝑑𝑑
2

mV02
d= = 0.5 𝑚𝑚
2F

𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 0 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗ 𝑑𝑑

𝑉𝑉02 𝐹𝐹
𝑎𝑎 = − = − = −100 𝑚𝑚/𝑠𝑠 2
2𝑑𝑑 𝑚𝑚

𝑉𝑉 = 𝑉𝑉0 + 𝑎𝑎 ∗ 𝑡𝑡 = 0

𝑉𝑉0
𝑡𝑡 = − = 0.1 𝑠𝑠
𝑎𝑎

2) Momento linear:
Δ𝑝𝑝 = ∫ 𝐹𝐹 ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝐹𝐹 ∗ 𝑡𝑡

Δ𝑝𝑝 𝑚𝑚𝑉𝑉0
𝑡𝑡 = = = 0.1 𝑠𝑠
𝐹𝐹 𝐹𝐹

𝑉𝑉 = 𝑉𝑉0 + 𝑎𝑎𝑎𝑎

𝑉𝑉0
𝑎𝑎 = − = −100 𝑚𝑚/𝑠𝑠 2
𝑡𝑡

𝑎𝑎 2 𝑉𝑉0 ∗ 𝑡𝑡
𝑥𝑥 = 𝑑𝑑 = 𝑉𝑉0 ∗ 𝑡𝑡 + ∗ 𝑡𝑡 = = 0.5 𝑚𝑚
2 2
3) Dinâmica

𝐹𝐹
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = −𝐹𝐹 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 𝑎𝑎 = − = −100 𝑚𝑚/𝑠𝑠 2
𝑚𝑚

𝑉𝑉 = 𝑉𝑉0 + 𝑎𝑎 ∗ 𝑡𝑡 = 0

𝑉𝑉0
𝑡𝑡 = − = 0.1 𝑠𝑠
𝑎𝑎

𝑎𝑎 2 𝑉𝑉0 ∗ 𝑡𝑡
𝑥𝑥 = 𝑑𝑑 = 𝑉𝑉0 ∗ 𝑡𝑡 + ∗ 𝑡𝑡 = = 0.5 𝑚𝑚
2 2
V
a) Aceleração Angular: (2 : cada momento das força com os sinais certos 0.5, sinal
errado com o sentido positivo escolhido só 0.3 )
��⃗ = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 ∗ 𝛼𝛼⃗
� 𝑀𝑀
𝐶𝐶𝐶𝐶

Como as forças estão todas no mesmo plano os vectores momentos estão todos
��⃗ = 𝑟𝑟⃗ ∧ 𝐹𝐹⃗ 𝑀𝑀
na mesma direcção.(𝑀𝑀 ��⃗ ⊥ 𝑟𝑟⃗ 𝑒𝑒 𝐹𝐹⃗ propriedade do produto vectorial)

Vamos escolher um sentido positivo de rotação arbitrário: o sentido anti-horário.

𝑅𝑅
𝑀𝑀𝐹𝐹1 = − cos 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹1 ; 𝑀𝑀𝐹𝐹2 = −𝑅𝑅 sin 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹2 ; 𝑀𝑀𝐹𝐹3 = +𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹3 ∶ 𝑀𝑀𝐹𝐹4 = 0
2
𝑅𝑅 1
𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹3 − 𝑅𝑅 sin 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹2 − cos 𝛼𝛼 ∗ 𝐹𝐹1 = 𝑚𝑚𝑅𝑅2 ∗ 𝛼𝛼
2 2

2𝐹𝐹3 − 2F2 sin 𝛼𝛼 − F1 cos 𝛼𝛼


𝛼𝛼 = = 1.1 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟. 𝑠𝑠 −2
𝑚𝑚𝑚𝑚

O resultado é positivo portanto a aceleração angular está no sentido escolhido.

b) Energia de rotação: (1)

1 1 1
𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 𝜔𝜔2 = ( 𝑚𝑚𝑅𝑅2 )𝜔𝜔(𝑡𝑡 = 1)2
2 2 2

𝜔𝜔(𝑡𝑡 = 1) = 𝛼𝛼 ∗ 𝑡𝑡 = 𝛼𝛼 ∗ 1 (𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎çã𝑜𝑜 𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐)

𝑚𝑚𝑅𝑅2 2
𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝛼𝛼 = 4.4 𝐽𝐽
4
c) Inclinação θ: (1)

As únicas forças aplicadas ao corpo são: o peso, a reacção norma e a força de


atrito estático.
No ponto, Q, de contacto entre o cilindro e o plano inclinado, só o peso tem o
momento diferente de zero.

𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚𝑚𝑚 R sin 𝜃𝜃 = 𝐼𝐼𝑄𝑄 𝛼𝛼


3
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚𝑅𝑅2 = 𝑚𝑚𝑅𝑅2
2

𝐼𝐼𝑄𝑄 𝛼𝛼 3𝑅𝑅𝑅𝑅 0.33


sin 𝜃𝜃 = = = 0.3 ∗ 𝛼𝛼 ⇒ sin 𝜃𝜃 = � 𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 2𝑔𝑔
0.6
Mecânica

AC1 Cotação:
Ano letivo 2012/13 I - 6 valores
2º Semestre II - 7 valores
Data: 17 de Abril 2013 III - 7 valores

Hora: 15:30 horas


Duração: 1h30.

Não é permitido o uso de máquina de calcular

Uma partícula tem um movimento retilíneo. A velocidade varia no tempo como


indicado no gráfico sendo a velocidade inicial igual a 1 m/s. 𝑡𝑡1 = 3 𝑠𝑠, 𝑡𝑡2 =
6 𝑠𝑠 𝑒𝑒 𝑡𝑡3 = 9 𝑠𝑠

V
V0

t1
t2 t3

V1

a) Represente os gráficos do deslocamento e da aceleração em função do


tempo.
b) Determine a aceleração nos 3 intervalos.
c) Determine o deslocamento no instante 𝑡𝑡3
d) Determine a distância percorrida até esse instante.
II

Três massas estão ligadas através de dois fios inextensíveis e de massas


desprezáveis (ver a figura). Existe atrito entre a mesa e o corpo 2. Os coeficientes
de atrito, cinético e estático, são µc=0.4 e µe=0.8. O atrito no eixo das roldanas e
as suas massas são desprezáveis. A relação entra as massas dos corpos 1 e 3 é:
m3=3.8m1. (o ângulo do plano inclinado é  α=26º sendo que: cos(26º)=0.9 e
sen(26º)=0.44, g=10 m/s ) 2

a) Represente as forças que atuam sobre cada corpo (represente cada corpo
separadamente).
b) Determine a expressão da massa mínima do corpo 2 (m2) para manter o
sistema em equilíbrio.
c) Sendo a massa do corpo 2 igual à da alínea b), o corpo 3 é substituído por
outro corpo de massa m4=4m1 e o sistema entra em movimento. Determine
a aceleração de cada corpo. (caso não consiga determinar a massa do corpo
2 pode exprimir o resultado em função da massa “m2” sendo essa a única
incógnita do resultado)

2
α

1
3

III

Um corpo de massa m = 1kg parte do repouso (ponto A) e desliza, sem atrito,


numa calha desde uma altura h = 20m até ao ponto B. De seguida, percorre na
horizontal uma distância d = 100 m numa superfície com atrito (coeficiente de
atrito µ) até ao ponto C. Por fim, entra numa zona (sempre na horizontal) onde
não há atrito, e vai embater numa mola (de constante elástica k = 100 N/m)
comprimindo a mola até se imobilizar, ponto D.
a) Qual é a expressão e o valor da energia cinética no ponto B?
b) Sabendo que a mola foi comprimida de 1 metro até se imobilizar no ponto
D, determine a velocidade no ponto C.
c) Qual é a expressão do trabalho da força de atrito entre os pontos B e C?
d) Qual é a expressão da variação da energia cinética entre os pontos B e C?
e) Qual é o valor do coeficiente de atrito?

A
h

B C D
d
Solução

I
a) Representações:
x

V
V0

t1
t2 t3

V1

a2

t
a1

b) Nos 3 intervalos o declive da velocidade é constante. Logo a aceleração é


constante em cada intervalo. De 0 até t2 a aceleração é negativa. No último
intervalo a aceleração é positiva (ver os declives da velocidade).

𝑡𝑡1 3
𝑣𝑣(𝑡𝑡1 ) − 𝑣𝑣(0) = 0 − 1 = � 𝑎𝑎1 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎1 � 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎1 ∗ (𝑡𝑡1 − 0)
0 0
1
𝑎𝑎1 = − (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
3

𝑣𝑣(𝑡𝑡2 ) = 𝑣𝑣1 = 𝑣𝑣(0) + 𝑎𝑎1 ∗ 𝑡𝑡2 = −1(𝑚𝑚/𝑠𝑠)

𝑡𝑡3 𝑡𝑡3
𝑣𝑣 (𝑡𝑡3 ) − 𝑣𝑣(𝑡𝑡2 ) = � 𝑎𝑎2 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎2 � 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑎𝑎2 ∗ (𝑡𝑡3 − 𝑡𝑡2 )
𝑡𝑡2 𝑡𝑡2

0 − (−1) 1
𝑎𝑎2 = = (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
3 3

c) Deslocamento no instante t3 :

𝑡𝑡3
𝑥𝑥(𝑡𝑡3 ) − 𝑥𝑥 (0) = � 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 𝐴𝐴1 + 𝐴𝐴2 + 𝐴𝐴3
0
1 1 1 3
= ∗ 𝑣𝑣0 ∗ 𝑡𝑡1 + ∗ 𝑣𝑣1 (𝑡𝑡2 − 𝑡𝑡1 ) + ∗ 𝑣𝑣1 (𝑡𝑡3 − 𝑡𝑡2 ) = − 𝑚𝑚
2 2 2 2

d) Distância percorrida:

9
𝑑𝑑 = |𝑥𝑥(𝑡𝑡1 )| + |𝑥𝑥 (𝑡𝑡2 )| + |𝑥𝑥 (𝑡𝑡3 )| = 2|𝑥𝑥 (𝑡𝑡1 )| + |𝑥𝑥 (𝑡𝑡3 )| = 𝑚𝑚
2
II

𝑁𝑁⃗

𝑇𝑇3⃗
𝑇𝑇1⃗
𝑇𝑇4⃗

𝐹𝐹𝐴𝐴⃗

𝑃𝑃2⃗ 𝑇𝑇2⃗

𝑃𝑃1⃗

𝑃𝑃3⃗

b) Massa m2 mínima para manter o sistema em equilíbrio:

Corpo 1:
0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1
Corpo 2:

0 = 𝑇𝑇3 + 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑇𝑇4 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 𝑒𝑒 0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼

Corpo 3:
0 = 𝑇𝑇2 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

Sistema na iminência de se movimentar ⇒ força de atrito estático


máxima
Fios inextensíveis ⇒ 𝑇𝑇1 = 𝑇𝑇3 𝑒𝑒 𝑇𝑇4 = 𝑇𝑇2

0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇1 + 𝑇𝑇3 + 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝑇𝑇4 + 𝑇𝑇2 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 + 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝑚𝑚3∗ 𝑔𝑔

𝑚𝑚3 − 𝑚𝑚1 2.8


𝑚𝑚2 = = ∗ m1 = 10𝑚𝑚1
𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ cos 𝛼𝛼 − sin 𝛼𝛼 0.28

c) Aceleração dos corpos:


Fios inextensíveis logo os corpos têm todos a mesma aceleração
Movimento ⇒ o atrito é cinético.

O sentido positivo escolhido é na descida do corpo 𝑚𝑚4 = 4 ∗ 𝑚𝑚1

As equações rescrevem-se assim:

𝑚𝑚4 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2




⎪𝑚𝑚2 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑇𝑇4 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 + 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝑇𝑇3

⎨ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑇𝑇1 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔




⎩ 𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝛼𝛼

(𝑚𝑚4 + 𝑚𝑚2 + 𝑚𝑚3 ) ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 + 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔


= 𝑚𝑚4 ∗ 𝑔𝑔 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑚𝑚3 ∗ 𝑔𝑔

4𝑚𝑚1 − 𝜇𝜇𝑐𝑐 10 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ cos 𝛼𝛼 + 10 ∗ m1 ∗ sin 𝛼𝛼 − 𝑚𝑚1 3.8


𝑎𝑎 = 𝑔𝑔 = 𝑔𝑔 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
4𝑚𝑚1 + 10𝑚𝑚1 + 𝑚𝑚1 15
III
A
h

B C

d D

A-B:

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐵𝐵 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐴𝐴 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ (−ℎ) = 𝑚𝑚𝑚𝑚ℎ

1
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐵𝐵 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝐵𝐵2 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = 200 (𝐽𝐽)
2

B-C:

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐵𝐵 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐴𝐴 = −𝐹𝐹𝐴𝐴 ∗ 𝑑𝑑

𝑊𝑊𝐹𝐹𝐴𝐴 = −𝐹𝐹𝐴𝐴 ∗ 𝑑𝑑 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑

1
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐵𝐵 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2 − 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ = −150 (𝐽𝐽)
2

C-D:

1
Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐷𝐷 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐸𝐸 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐸𝐸 = ∗ 𝑘𝑘 ∗ �𝑥𝑥𝑖𝑖2 − 𝑥𝑥𝑓𝑓2 �
2

1 1
−𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = − ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2 = − ∗ 𝑘𝑘 ∗ 𝑥𝑥𝑓𝑓2
2 2

𝑚𝑚
𝑥𝑥𝑓𝑓 = 𝑉𝑉𝑐𝑐 ∗ � = 1 (𝑚𝑚)
𝑘𝑘

1
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ℎ − 2 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐵𝐵 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐴𝐴 = −𝜇𝜇 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑 ⇒ 𝜇𝜇 = = 0.15
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑑𝑑
Mecânica
AC2 Cotação:
I - 7 valores
Ano letivo 2012/13 II - 6 valores
2º Semestre III - 7 valores
Data: 5 de Junho 2013
Hora: 15h 30min
Duração: 1h 30min

Não é permitido o uso da máquina de calcular.

Um carrinho de massa Mc = 50 kg encontra-se em repouso sobre uma superfície e preso


a uma mola (k = 200 N/m). Não há atrito entre o carrinho e a superfície. O carrinho dispara
um projétil, de massa mp = 2 kg e, simultaneamente, recua para a esquerda. O projétil sai
do canhão com velocidade 𝑉𝑉𝑝𝑝 = 1,25 𝑚𝑚/𝑠𝑠 na horizontal.

x
Vp
h

a) Calcule a velocidade de recuo (𝑉𝑉𝑐𝑐 ) do carrinho imediatamente depois do disparo.


b) Determine o valor x de quanto a mola é comprimida até o canhão parar.
c) A seguir, o projétil colide com um corpo de massa idêntica e preso a um fio de massa
desprezável. Determine a altura máxima atingida pelo corpo.

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


II

O fio enrolado em volta de uma esfera de massa m e raio R é puxado pela ação duma
força F como mostra a figura. A esfera rola mas não desliza (o momento de inércia em
torno do centro de massa da esfera é 2/5 mR2 ).

a) Represente as forças que estão a atuar na esfera.


b) Determine a expressão da aceleração do centro de massa da esfera.
c) Determine as expressões das intensidades de todas as forças em função de m, F, R
e de g (aceleração da gravidade).

III
Uma escada homogénea, de 5 m de comprimento e de 5 kg de massa, está apoiada
numa parede vertical (despreze o atrito entre a parede e a escada) e num piso rugoso (há
atrito), como mostra a figura seguinte. Se a distância da parede à extremidade inferior da
escada não for superior a x = 3 m (o ângulo com a horizontal será θ=53º), a escada está em
equilíbrio. Para distâncias superiores a esta, a escada pode deslizar. Inicialmente ninguém
sobe a escada.
( cos(53º) = 0,6 ; sen(53º) = 0,8 ; tan (53º) = 4/3 e g=10m/s2)
a) Faça o diagrama das forças aplicadas na escada e escreva as condições de equilíbrio
estático quando a base da escada está na posição x = 3m.
b) Determine a força que atua entre a parede e o topo da escada, nas condições da alínea
anterior.
c) Determine as forças que atuam entre a escada e o chão, assim como o coeficiente de
atrito estático.
d) Uma pessoa de 50 kg sobe a escada. O piso é diferente e o coeficiente de atrito entre
a escada e o chão é agora de 0,5. Até que distância d da base da escada a pessoa pode
ir sem que a escada deslize?

x d

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


Solução

a) Conservação do momento linear:

𝑃𝑃𝑖𝑖 = 0 = 𝑃𝑃𝑓𝑓 = −𝑀𝑀𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐 + 𝑚𝑚𝑝𝑝 ∗ 𝑉𝑉𝑝𝑝

𝑚𝑚𝑝𝑝 2 2.5
𝑉𝑉𝑐𝑐 = ∗ 𝑉𝑉𝑝𝑝 = ∗ 1.25 = = 0.05 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝑀𝑀𝑐𝑐 50 50

b) Conservação da energia:

1 1
ΔE𝐶𝐶 = 0 − ∗ 𝑀𝑀𝑐𝑐 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑁𝑁 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = − ∗ 𝑘𝑘 ∗ 𝑥𝑥2
2 2

𝑀𝑀𝑐𝑐
𝑥𝑥 = 𝑉𝑉𝑐𝑐 ∗ � = 𝑉𝑉𝑐𝑐 ∗ 0.5 = 0.025 (𝑚𝑚)
𝑘𝑘

c) Colisão: Conservação do momento linear


Se considerar a colisão elástica como as massas são iguais o projéctil após a colisão
está parado, logo a velocidade do corpo, V2 é igual à velocidade do projéctil antes da
colisão.
𝑉𝑉2 = 𝑉𝑉𝑝𝑝

Se considerar que a colisão é perfeitamente inelástica a velocidade do conjunto é


igual à metade da velocidade do projéctil.

𝑉𝑉𝑝𝑝
𝑉𝑉2 =
2

Subida do corpo: conservação da energia.


1
ΔEc = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉22 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚𝑚𝑚ℎ
2

⎧ 𝑉𝑉𝑝𝑝2
�ℎ = ≈ 0.078 (𝑚𝑚)
𝑉𝑉22 � 2 ∗ 𝑔𝑔
ℎ= = 𝑜𝑜𝑜𝑜
2 ∗ 𝑔𝑔 ⎨ 𝑉𝑉 2

� ℎ = 𝑝𝑝 ≈ 0.02 (𝑚𝑚)
⎩ 8 ∗ 𝑔𝑔

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


II

�⃗
𝑁𝑁

���⃗
𝐹𝐹𝑎𝑎

Q
𝑃𝑃�⃗

Usando os momentos:

No ponto Q de contacto:
� = 𝐼𝐼𝑃𝑃 ∗ 𝛼𝛼̌
� 𝑀𝑀
𝑄𝑄

2 7
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝐶𝐶𝐶𝐶 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2
5 5

No ponto Q só a força F tem um momento diferente de zero:

𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑀𝑀𝐹𝐹 = 2 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝐹𝐹 𝑒𝑒 𝛼𝛼 =
𝑅𝑅

7 7
𝐹𝐹 ∗ 2 ∗ 𝑅𝑅 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 ∗ 𝛼𝛼 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 𝑎𝑎
5 5

10 𝐹𝐹
𝑎𝑎𝐶𝐶𝐶𝐶 = ∗
7 𝑚𝑚

3𝐹𝐹
𝐹𝐹 + 𝐹𝐹𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 𝐹𝐹𝑎𝑎 =
7

Se tivéssemos representado a força de atrito em sentido contrário teríamos


obtido um módulo negativo. Ou seja olhando para o sinal obtido sabemos o
sentido da força.

𝑃𝑃 = 𝑁𝑁 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


III

���⃗
𝐹𝐹1
B

l
���⃗
𝐹𝐹2

𝑃𝑃�⃗
���⃗
𝐹𝐹3

A
𝑥𝑥

a) Equilíbrio estático:

Atrito estático máximo: 𝐹𝐹3 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝐹𝐹2

� = 0⃗
∑ 𝑀𝑀
Condições de equilíbrio: �
∑ 𝐹𝐹 ⃗ = 0⃗

𝐹𝐹1 − 𝐹𝐹3 = 0
Forças: �
𝐹𝐹2 − 𝑃𝑃 = 0

Momentos das forças calculados no ponto A:

𝑙𝑙
𝑀𝑀𝐹𝐹 2 =0 𝑀𝑀𝐹𝐹 3 =0 𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃 𝑀𝑀𝐹𝐹 1 = −𝐹𝐹1 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃
2

b) Força F1 :
O somatório dos momentos em A é nulo:

𝑙𝑙
0 + 0 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹1 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃 = 0
2

𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃
𝐹𝐹1 = = 18.75 (𝑁𝑁)
2 ∗ sin 𝜃𝜃

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


c) Forças F2 , F3 e o coeficiente de atrito 
e :

𝐹𝐹1 = 𝐹𝐹3 = 18.75 (𝑁𝑁) 𝑒𝑒 𝐹𝐹2 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 = 50 (𝑁𝑁)

𝐹𝐹3
𝐹𝐹3 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝐹𝐹2 → 𝜇𝜇𝑒𝑒 = = 0.375
𝐹𝐹2

d) Uma pessoa de peso PP sobe.

Momentos das forças calculados no ponto B:

𝑀𝑀𝐹𝐹1 = 0

𝑙𝑙
𝑀𝑀𝐹𝐹2 = +𝐹𝐹2 ∗ 𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 𝑀𝑀𝐹𝐹3 = −𝐹𝐹3 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃 𝑀𝑀𝑃𝑃 = −𝑃𝑃 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃
2

𝑀𝑀𝑃𝑃 = −𝑃𝑃𝑝𝑝 ∗ (𝑥𝑥 − 𝑑𝑑) = −𝑃𝑃𝑝𝑝 ∗ (𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝑑𝑑)

𝑙𝑙
𝐹𝐹2 ∗ 𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹3 ∗ 𝑙𝑙 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝑃𝑃 ∗ ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝑃𝑃𝑝𝑝 ∗ (𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 − 𝑑𝑑) = 0
2

⎧ 0 = −𝐹𝐹3 + 𝐹𝐹1


Forças: 0 = 𝐹𝐹2 − 𝑃𝑃 − 𝑃𝑃𝑃𝑃



⎩𝐹𝐹3 = 𝜇𝜇 ∗ 𝐹𝐹2 = 𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃

𝑃𝑃
(𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃 ) ∗ 𝑙𝑙 ∗ (cos 𝜃𝜃 − 𝜇𝜇 ∗ sin 𝜃𝜃) − � + 𝑃𝑃𝑝𝑝 � ∗ 𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃 ∗ 𝑑𝑑 = 0
2

�𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑝𝑝 � ∗ 𝑙𝑙 ∗ cos 𝜃𝜃 − (𝑃𝑃 + 𝑃𝑃𝑃𝑃 ) ∗ 𝑙𝑙 ∗ (cos 𝜃𝜃 − 𝜇𝜇 ∗ sin 𝜃𝜃)


𝑑𝑑 = 2 = 2.05 (𝑚𝑚)
𝑃𝑃𝑃𝑃

Professor Claude Boemare - Universidade de Aveiro - 2013


Cotação:
I - 4 valores
II - 4 valores
III - 4 valores
IV 4 valores
V 4 valores


a (t )  6tiˆ


v  3iˆ  2 ˆj

1
2

3
IV

x d
Mecânica
Cotação Exame
Exame de Recurso Completo:
Ano lectivo 2012/13 I - 4 valores
2º Semestre III - 4 valores
Data: 3 de Julho 2013 IV 4 valores
Hora: 15 horas V 4 valores
Duração: 1h30/2h30. VI Valores

I (AC1: 6.5 valores)


Uma partícula de massa m possui um movimento circular de raio R=2m. No instante t=1
s o espaço percorrido s no arco de circunferência é de 3 m. O movimento realiza-se num
plano horizontal a uma altura de 5 m. Se a expressão da velocidade angular for ω =
3t2+1 (rad/s), determine:

a) As expressões das acelerações angular e centrípeta.


b) A expressão do espaço percorrido s .
c) As expressões das forças responsáveis pelo movimento.

Solução:

𝜔𝜔 = 3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)
a) As Acelerações:

𝑑𝑑𝑑𝑑
𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔2 𝑎𝑎𝑡𝑡 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼 = 𝑅𝑅 ∗ = 𝑅𝑅 ∗ 6 ∗ 𝑡𝑡
𝑑𝑑𝑑𝑑

b) Espaço percorrido:

𝑣𝑣(𝑡𝑡) = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔(𝑡𝑡) = 𝑅𝑅 ∗ (3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1)
𝑡𝑡 𝑡𝑡

𝑠𝑠(𝑡𝑡) − 𝑠𝑠(1) = � 𝑣𝑣(𝑡𝑡) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑅𝑅 �(3 ∗ 𝑡𝑡 2 + 1) ∗ 𝑑𝑑𝑑𝑑 = [𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡]1𝑡𝑡 = 𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡 − 2


1 1

𝑠𝑠(𝑡𝑡) = 𝑡𝑡 3 + 𝑡𝑡 + 1 (𝑚𝑚)

c) Forças:

𝐹𝐹𝑡𝑡 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑡𝑡 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ 6 ∗ 𝑡𝑡 𝐹𝐹𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 ∗ (𝜔𝜔2 + 1)


II ( Só AC1: 6.5 valores)
Considere um corpo de 10 kg colocado sobre um plano inclinado de ângulo igual a 37o.
Suponha que o corpo desce o plano com uma aceleração de 5,2 ms-2.
(sen 37 o 0,=
= 6 cos 37 o 0,8)

a) Determine a força de atrito.


b) Determine o coeficiente de atrito.

Suponha, agora, que se fixa um fio (de massa desprezável e inextensível) ao corpo 1 e
que aquele passa numa roldana (de massa desprezável) colocando em suspensão
verticalmente um corpo de massa m2,.Considere o coeficiente de atrito estático entre o
corpo 1 e o plano inclinado igual a 0,2 e despreze o atrito entre o fio e a roldana.

c) Qual é a massa mínima que o corpo 2 deve ter para que desça e arraste
consigo o corpo 1?

Solução:

1
2
1

a) Desce com uma aceleração a=5.2 m/s2 :

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹𝐴𝐴

𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝑚𝑚 ∗ (𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝑎𝑎) = 8 (𝑁𝑁)

b) Coeficiente de atrito:

O atrito é cinético.
𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑁𝑁 = 𝜇𝜇𝐶𝐶 ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

𝐹𝐹𝐴𝐴
𝜇𝜇𝐶𝐶 = = 0.1
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

c) Massa mínima do corpo 2:

A força de atrito é estática e máxima.


∑���⃗ �⃗ ;
𝐹𝐹 = 0 𝐹𝐹𝐴𝐴 = 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑁𝑁 𝑒𝑒 𝑇𝑇1 = 𝑇𝑇2

Corpo 1:
0 = 𝑇𝑇1 − 𝐹𝐹𝐴𝐴 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

0 = 𝑁𝑁 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃
Corpo 2:
0 = 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2
logo:
0 = 𝑚𝑚2 ∗ 𝑔𝑔 − 𝑇𝑇2 + 𝑇𝑇1 − 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑔𝑔 ∗ cos 𝜃𝜃

𝑚𝑚2 = 𝑚𝑚1 ∗ (sin 𝜃𝜃 + 𝜇𝜇𝑒𝑒 ∗ cos 𝜃𝜃 )


III (AC1: 7 valores)
Uma esfera de massa m presa por uma corda de comprimento L é largada, a partir do
repouso, da posição A (ver figura).
a) Determine a expressão da energia cinética da esfera na posição B.

A corda embate num prego, P, localizado a uma distância d abaixo do ponto de suspensão.
E a esfera roda agora entorno desse ponto.

b) Determine a expressão da velocidade mínima que deva ter a esfera na vertical e


encima do ponto P para dar a volta.
c) Determine a expressão da distância d mínima de modo à esfera descrever um
círculo completo centrado em P.

B
Solução:
a) Descida de esfera:

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦 = 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚

b) Velocidade no ponto máximo (que vamos chamar C).

Lei de Newton:

𝑚𝑚(����⃗ 𝑎𝑎𝑡𝑡 ) = 𝑚𝑚𝑎𝑎⃗𝐶𝐶 = 𝑃𝑃�⃗ + 𝑁𝑁


𝑎𝑎𝐶𝐶 + ���⃗ �⃗
No limite N=0 (no ponto C):

𝑉𝑉 2
𝑎𝑎𝐶𝐶 =
� 𝑟𝑟 → 𝑉𝑉 2 = 𝑟𝑟𝑟𝑟 = (𝐿𝐿 − 𝑑𝑑 ) ∗ 𝑔𝑔
𝑒𝑒
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝐶𝐶 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔

c) Distancia d:

Δ𝐸𝐸𝐶𝐶 = 𝐸𝐸𝐶𝐶 − 𝐸𝐸𝐴𝐴 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 + 𝑊𝑊𝑇𝑇 = 𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚𝑚𝑚Δ𝑦𝑦 = −𝑚𝑚𝑚𝑚(2𝑟𝑟 − 𝐿𝐿)

1
𝐸𝐸𝐶𝐶 − 0 = 𝑚𝑚(𝐿𝐿 − 𝑑𝑑 ) ∗ 𝑔𝑔 = −𝑚𝑚𝑚𝑚(2(𝐿𝐿 − 𝑑𝑑 ) − 𝐿𝐿)
2
3
𝑑𝑑 = 𝐿𝐿
5
IV (AC2)
Uma esfera de massa m1 com velocidade V1 colide elasticamente com uma outra esfera
de massa m2 = 2m1 inicialmente em repouso e é desviada segundo um ângulo de 90o,
relativamente à direcção inicial.

a) Escreva as equações que descrevem este tipo de colisão.


b) Determine as velocidades finais das duas esferas.
c) Qual é o ângulo entre a velocidade da segunda esfera e a horizontal depois da
colisão?
d) Que fracção da energia cinética inicial é transferida para a segunda esfera?

Solução:

Colisão elástica: conservação do momento linear e da energia cinética:

a) Equações:

𝑃𝑃𝑥𝑥 ∶ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1 + 0 = 0 + 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ cos 𝜃𝜃




𝑃𝑃𝑦𝑦 : 0 = 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 − 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ sin 𝜃𝜃

⎪ 1 2
1 2 1 2
⎩ 2 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1 = ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓
2 2

b) Velocidades:

𝑉𝑉1 = 2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ cos 𝜃𝜃




𝑉𝑉1𝑓𝑓 = 2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 ∗ sin 𝜃𝜃

⎪ 2 2 2
⎩ 𝑉𝑉1 = 𝑉𝑉1𝑓𝑓 + 2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓

𝑉𝑉1
⎧ 𝑉𝑉 2 + 𝑉𝑉 2 = 4 ∗ 𝑉𝑉 2 ⎧ 𝑉𝑉1𝑓𝑓 =
⎪ 1 1𝑓𝑓 2𝑓𝑓 ⎪ √3

⎨ 𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉 2 = 2 ∗ 𝑉𝑉 2 ⎨ 𝑉𝑉
⎪ 1 1𝑓𝑓 2𝑓𝑓 ⎪ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 = 1
⎩ ⎩ √3
c) Ângulo:

𝑉𝑉1𝑓𝑓 1
tan 𝜃𝜃 = =
𝑉𝑉1 √3

d) Fracção d’energia cinética:

1 2
𝐸𝐸𝐶𝐶2 2 ∗ 𝑚𝑚2 ∗ 𝑉𝑉2𝑓𝑓 2
= =
𝐸𝐸𝐶𝐶𝐶𝐶 1 2 3
2 ∗ 𝑚𝑚1 ∗ 𝑉𝑉1
V (AC2)
Considere uma barra uniforme de extremidades A e B, comprimento L e massa mB. Existe
um ponto fixo C, pertencente à barra, em torno do qual a barra pode rodar. A distância
entre o ponto C e o centro de massa da barra é x. A barra está numa posição horizontal de
equilíbrio estável apoiada nos pontos A e C. Um homem com massa mH desloca-se ao
longo da barra partindo de A. Sabendo que mB =2 mH, determine:

A C B

a) A expressão da força de reacção no ponto A, quando o homem se encontra em A.


b) A expressão da força de reacção no ponto C, quando o homem se encontra em C.
c) As expressões da distância máxima desde A que o homem se pode deslocar,
mantendo o equilíbrio.

Solução:

∑𝐹𝐹⃗ = 𝑅𝑅�⃗𝐴𝐴 + 𝑅𝑅�⃗𝐶𝐶 + 𝑃𝑃�⃗𝐻𝐻 + 𝑃𝑃�⃗𝐵𝐵 = �0⃗



∑𝑀𝑀 ��⃗𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝑀𝑀
��⃗ = 𝑀𝑀 ��⃗𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝑀𝑀 ��⃗𝑃𝑃𝑃𝑃 = 0
��⃗𝑃𝑃ℎ + 𝑀𝑀 �⃗

a) Reacção em A:

Os momentos das forças calculados em C:

��⃗ = 𝑀𝑀
∑𝑀𝑀 ��⃗𝑅𝑅𝑅𝑅 + 0 + 𝑀𝑀
��⃗𝑃𝑃ℎ + 𝑀𝑀
��⃗𝑃𝑃𝑃𝑃 = �0⃗

𝐿𝐿 𝐿𝐿
−𝑅𝑅𝐴𝐴 � + 𝑥𝑥� + 𝑃𝑃𝐻𝐻 � + 𝑥𝑥� + 𝑃𝑃𝐵𝐵 𝑥𝑥 = 0
2 2

𝐿𝐿
𝑃𝑃𝐻𝐻 �2 + 𝑥𝑥� + 𝑃𝑃𝐵𝐵 𝑥𝑥 𝐿𝐿 + 6𝑥𝑥
𝑅𝑅𝐴𝐴 = = 𝑚𝑚𝐻𝐻 ∗ 𝑔𝑔 ∗
𝐿𝐿 𝐿𝐿 + 2𝑥𝑥
2 + 𝑥𝑥

b) Reacção em C:

Os momentos das forças calculados em A:


��⃗ = 0 + 𝑀𝑀
∑𝑀𝑀 ��⃗𝑅𝑅𝑅𝑅 + 𝑀𝑀
��⃗𝑃𝑃ℎ + 𝑀𝑀
��⃗𝑃𝑃𝑃𝑃 = 0
�⃗

𝐿𝐿 𝐿𝐿 𝐿𝐿
+𝑅𝑅𝐶𝐶 � + 𝑥𝑥� − 𝑃𝑃𝐻𝐻 � + 𝑥𝑥� − 𝑃𝑃𝐵𝐵 = 0
2 2 2

𝐿𝐿 𝑃𝑃 𝐿𝐿
𝑃𝑃𝐻𝐻 �2 + 𝑥𝑥� + 𝐵𝐵2 2𝑥𝑥 + 5𝐿𝐿
𝑅𝑅𝐶𝐶 = = 𝑚𝑚𝐻𝐻 ∗ 𝑔𝑔 ∗
𝐿𝐿 𝐿𝐿 + 2𝑥𝑥
2 + 𝑥𝑥

c) Distância Máxima:

No limite a reacção em A é nula.

Os momentos das forças calculados em C:

��⃗ = 0 + 0 + 𝑀𝑀
∑𝑀𝑀 ��⃗𝑃𝑃ℎ + 𝑀𝑀
��⃗𝑃𝑃𝑃𝑃 = �0⃗

𝑙𝑙 𝑙𝑙
−𝑃𝑃𝐻𝐻 ∗ �𝑑𝑑 − − 𝑥𝑥� + 𝑃𝑃𝐵𝐵 ∗ 𝑥𝑥 = −𝑃𝑃𝐻𝐻 ∗ �𝑑𝑑 − − 𝑥𝑥� + 2 ∗ 𝑃𝑃𝐻𝐻 ∗ 𝑥𝑥 = 0
2 2

𝐿𝐿
𝑃𝑃𝐻𝐻 �2 + 𝑥𝑥� + 2 ∗ 𝑃𝑃𝐻𝐻 ∗ 𝑥𝑥 𝐿𝐿
𝑑𝑑 = = + 3𝑥𝑥
𝑃𝑃𝐻𝐻 2
VI (AC2)
Uma esfera de raio R e massa M sobe um plano inclinado de θ com a horizontal,
rolando sem escorregar. No instante inicial encontrava-se na base do plano, deslocando-
se com uma velocidade angular ω0. (Momento de inércia da esfera ICM=2/5 (MR2)

a) Determine a velocidade do centro de massa (CM) da esfera.


b) Determine a energia cinética da esfera na base do plano.
c) Determine a distância percorrida pela esfera no plano inclinado até parar.
d) Determine a aceleração do CM da esfera.
e) Determine a força de atrito entre a esfera e o plano.

a) Velocidade do centro de massa:

𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔0 = 5 (𝑚𝑚/𝑠𝑠)

b) Energia Cinética:

1 1
𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 + 𝐸𝐸𝑐𝑐 𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = ∗ 𝐼𝐼𝑐𝑐𝑐𝑐 ∗ 𝜔𝜔02 + ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑉𝑉𝑐𝑐2𝑐𝑐
2 2
1 2 7
= ∗ � ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 � ∗ 𝜔𝜔02 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝜔𝜔02
2 5 10
= 70 (𝐽𝐽)

c) Distância Percorrido:

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝑊𝑊𝑝𝑝 + 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 + 𝑊𝑊𝑁𝑁

𝑊𝑊𝑁𝑁 = 0 como o atrito é estático 𝑊𝑊𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0

𝑊𝑊𝑃𝑃 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ ∆𝑦𝑦 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃

∆𝐸𝐸𝑐𝑐 = 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 − 𝐸𝐸𝑐𝑐𝑐𝑐 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃

7
0− ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 ∗ 𝜔𝜔02 = −𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑥𝑥 ∗ sin 𝜃𝜃
10

7 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝜔𝜔02
𝑥𝑥 = = 3.5 (𝑚𝑚)
10 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃
d) Aceleração do centro de Massa:
Duas maneiras de resolver:
i) Com a segunda lei da dinâmica:
𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎⃗𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝐹𝐹⃗𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 (1)
�𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝑄𝑄 ∗ 𝛼𝛼�
𝑀𝑀 (2)
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑅𝑅 ∗ 𝛼𝛼
�⃗
𝑁𝑁
���⃗
𝐹𝐹𝑎𝑎

Q 𝑎𝑎⃗

𝑃𝑃�⃗

No ponto Q:

𝑀𝑀𝑁𝑁 = 0 𝑀𝑀𝐹𝐹𝐹𝐹 = 0 𝑀𝑀𝑃𝑃 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅 ∗ sin 𝜃𝜃


2 7
𝐼𝐼𝑄𝑄 = 𝐼𝐼𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 + 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2
5 5
Substituindo na equação (2):
7 7 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ 𝑅𝑅 ∗ sin 𝜃𝜃 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅 2 ∗ 𝛼𝛼 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑅𝑅2 ∗
5 5 𝑅𝑅

5
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 3.6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
7

ii) Movimento Uniformemente Acelerado:

𝑉𝑉 2 − 𝑉𝑉02 = 2 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 ∗ 𝑥𝑥
2 2 2
7 ∗ 𝑅𝑅2 ∗ 𝜔𝜔02
0 − 𝑉𝑉0 = 𝑅𝑅 ∗ 𝜔𝜔0 = 2 ∗ 𝑎𝑎 ∗
10 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃

5
𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 3.6 (𝑚𝑚/𝑠𝑠 2 )
7

e) Força de atrito (atrito estático – rola sem deslizar):

𝑚𝑚 ∗ 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 − 𝐹𝐹𝑎𝑎

2
𝐹𝐹𝑎𝑎 = ∗ 𝑚𝑚 ∗ 𝑔𝑔 ∗ sin 𝜃𝜃 = 5.7 (𝑁𝑁)
7

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