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Universidade Federal Fluminense - UFF

Curso de graduação - 2020.1


Disciplina: Mecânica Geral 1 - A1
Professor: Reinaldo de Melo e Souza
Alunos : Elton Villela de Sant’Anna Cubas
João Victor Avance Moreira da Anunciação
Matheus Patrick Magalhães Pereira
Matheus Zuany Cardoso

Mecânica Newtoniana
1º lista de exercícios
Questões para entrega: 3,4, e (5 ou 6, escolha um dentre estes dois)
Prazo para entrega: 05/07

3. A força total que atua sobre uma partícula de massa m e que se move ao longo do eixo
OX é dada por F(t) = F0 sen(ωt), onde F0 e ω são constantes positivas.
(a) Sabendo que em t = 0 a partícula se encontra na origem com velocidade nula,
determine a sua função velocidade e a sua função-movimento.
Resposta:
Partindo das noções pré-estabelecidas sobre força em função do tempo, isto é, F (t)
= m.a(t) e associar com a função dada pela questão pode-se inferir uma relação de
igualdade organizada desta maneira:
𝑚 · 𝑎(𝑡) = 𝐹0𝑠𝑒𝑛(ω𝑡). É viável aplicar os operadores de integração para ambos os
lados em respeito à t pois ambos dependem explicitamente do mesmo.

−𝐹0 𝑐
∫ 𝑚 · 𝑎(𝑡) = ∫ 𝐹0𝑠𝑒𝑛(ω𝑡) ⇒ 𝑚 · 𝑣(𝑡) = ω𝑚
(𝑐𝑜𝑠(ω𝑡)) + 𝐾 ; ( 𝑘 = 𝑚
)

É Praticável integrar novamente em função de t:

−𝐹0 −𝐹0 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡)


∫ 𝑣(𝑡) = ∫ ω𝑚
(𝑐𝑜𝑠(ω𝑡)) + 𝐾 ⇒ 𝑟(𝑡) = ( 2 ) + 𝐾𝑡 + 𝐵
ω𝑚
Utilizando as condições iniciais propostas pelo problema, 𝑡 = 0, 𝑣(0) = 0, 𝑟(0) = 0,
substituindo os valores de t por 0 nas equações acima conclui-se que:
𝐹0
𝐾= ω𝑚
e𝐵 = 0

Logo as equações velocidade e posição serão respectivamente:


𝐹0
𝑣(𝑡) = ω𝑚
(1 − 𝑐𝑜𝑠(ω𝑡))
𝐹0 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡)
𝑟(𝑡) = ω𝑚
(𝑡 − ω
)

(b) Calcule a velocidade média da partícula no intervalo [t, t + 2π/ω], onde t é um


instante arbitrário e verifique que, apesar de ter uma aceleração nula média, a partícula
se afasta da origem com o passar do tempo.

Resposta:

𝐹0
𝑟(𝑡) = ( 2 ) · (𝑡 − 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡))
𝑚ω

2π 𝐹0 2π
𝑟(𝑡 + ω
)= ( 2 ) · (𝑡 + ω
− 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡 + 2π))
𝑚ω
𝑟(𝑡+2π)−𝑟(𝑡))
𝑉𝑚 = ( 2π )
𝑡+ ω
−𝑡
2π𝐹0
3
𝑚ω
𝑉𝑚 = 2π
ω

𝐹0
𝑉𝑚 = 2
𝑚ω

(c) Esboce os gráficos de a versus t, v versus t e x versus t, no intervalo [0, 4π/ω].

Resposta:

Gráfico 𝑎 𝑥 𝑡:
Gráfico 𝑣 𝑥 𝑡:

Gráfico 𝑥 × 𝑡:

(d) A partir de seu resultado do item (a), encontre uma aproximação para x(t) para t <<
1/ω e interprete seu resultado.

Resposta:

Nota-se que é realizável passar o w para o outro lado multiplicando, pois -


conforme a questão - w é uma constante positiva. Logo wt << 1.
Trazendo a tona a função posição r(t):
𝐹0 𝑠𝑒𝑛(ω𝑡)
𝑟(𝑡) = ω𝑚
(𝑡 − ω
)
Como wt << 1, pode-se pensar na simplificação das leis da trigonometria para
ângulos pequenos, logo sen(wt) =wt. Rearranjando a equação chegará em:
𝐹 ω 𝑡 𝐹 ω𝑡−ω𝑡 𝐹
𝑟(𝑡) = ( 𝑚ω0 ) · (𝑡 − ω
) ⇒ 𝑟(𝑡) = ( 𝑚ω0 ) · ( ) ⇒ 𝑟(𝑡) = ( 𝑚ω0 ) · (0) ⇒

Então para parâmetros w muito pequenos em um tempo t igualmente curto a partícula


aparentará não se mover

(e) Para que você perceba a forte dependência do movimento da partícula nas
condições iniciais, suponha, que o mesmo movimento seja descrito por um
observador que se move com relação ao primeiro com uma velocidade constante V
= F0/(mω)xˆ. Determine a posição da partícula neste novo referencial, denotada por
x′(t), integrando as equações de movimento com a nova condição inicial e verifique
que sua resposta é consistente com a transformação de Galileu. Por fim, refaça os
itens (b) e (c) para este novo referencial e compare com as respostas anteriormente
obtidas.

Resposta:

Primeiramente, deve-se tomar cuidado com relação aos referenciais, como é


solicitado a posição da partícula através do referencial do observador, deve-se também
pensar na velocidade pelo referencial do mesmo, logo a velocidade da partícula pelo
−𝐹0
novo referencial será ( 𝑚ω
) . Assim, utilizando a ferramenta de integração em ambos
os lados, será alcançada a posição da partícula nesse novo referencial.

𝐹0 𝐹0 𝑥 𝑡 𝐹
𝑑𝑥' 0
∫ 𝑣' = − ∫( 𝑚ω ) ⇒ ∫ 𝑑𝑡
= − ∫( (𝑚ω) ) ⇒ ∫ 𝑑𝑥 = − ∫( (𝑚ω) ) 𝑑𝑡 ⇒ 𝑥'(𝑡) =
𝑥0 𝑡0
∆𝑥'
Agora pense na equação 𝑣' = ∆𝑡 , pode passar o ∆𝑡 para o outro lado e a equação
𝐹0
ficará 𝑣'∆𝑡 = ∆𝑥', ou seja, como − ( 𝑚ω ) = 𝑣 a igualdade atingida pelos métodos de
integração ficará 𝑥'(𝑡) = − 𝑣 𝑡 + 𝑥0. Pelas transformações de Galileu a relação é
x’(t) = 𝑥- vt, considerando 𝑡0 = 0 nos limites da integração, chegaríamos na exata
equação de Galileu.


𝐹0𝑡 2π 𝐹0(𝑡+ ω
)
b) - e)𝑥'(𝑡) = 𝑥0 − ( 𝑚ω ) ;𝑥'(𝑡 + ω
) = 𝑥0 − ( 𝑚ω
)
−𝐹0 2π −𝐹0 2π
𝑥'(𝑡+2π)−𝑥'(𝑡)) 𝑚ω
(𝑡+ ω
−𝑡 ) 𝑚ω ω
−𝐹0𝑡
𝑉𝑚 = ( 2π )= 2π = 2π = 𝑚ω
(𝑡+ ω
)−(𝑡) 𝑡+ ω
−𝑡 ω

c) - e) Gráfico 𝑎 × 𝑡: Não haverá gráfico de 𝑎 𝑥 𝑡, pois a aceleração será nula.


Gráfico 𝑣 × 𝑡:

Gráfico 𝑥' × 𝑡:

4. Suponha que um objeto é lançado a partir do solo com uma velocidade inicial de módulo
v e fazendo um ângulo θ com a horizontal. Suponha que há um vento de velocidade u
soprando na horizontal. Desejamos determinar qual θ devemos escolher para termos o
maior alcance possível. Neste problema, suponha que o efeito do vento é apenas compor
a velocidade do objeto, de modo que se possa desprezar a força de resistência do ar
(esta aproximação muitas vezes não é consistente).

(a) Obtenha a resposta para valores pequenos e grandes da velocidade do vento.


Caracterize o que determina a velocidade ser pequena ou grande.

Resposta:

Antes deve-se determinar uma relação de alcance para qualquer θdesejado, para
isso é primordial retornar ao problema e analisar sua proposta. Observa-se que a influência
do vento no movimento se dará apenas como uma soma vetorial de velocidades em sua
horizontal, se antes em um lançamento oblíquo sem ação do vento tinha-se apenas um Vox
nesta trajetória, agora terá um 𝑉0𝑥 + 𝑈, isto é, um 𝑉0𝑥' que será usado para denominar essa
soma vetorial.

Assim, é viável trazer novamente as equações de Torricelli para determinar o alcance


máximo, ou seja, quando objeto atinge o chão ( y(t) = 0). Logo, a conclusão das equações
serão feitas dessa forma:
2
𝑔𝑡 𝑔𝑡
𝑦(𝑡) = 𝑉0𝑡𝑠𝑒𝑛θ − 2
⇒ 𝑡 · (𝑉0𝑠𝑒𝑛θ − 2
)

𝑔𝑡 2𝑉0𝑠𝑒𝑛θ
⇒ 𝑡 = 0 (𝑠𝑖𝑡𝑢𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙, 𝑖𝑠𝑡𝑜 é, 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜 𝑛𝑜 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜) 𝑜𝑢 (𝑉0𝑠𝑒𝑛θ − 2
) = 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑡 = 𝑔
(𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡

Como, 𝑉 ’ = 𝑉
0𝑥 0𝑥
+ 𝑈 = 𝑉0𝑐𝑜𝑠θ + 𝑈,
2
𝑉0 𝑠𝑒𝑛(2θ)+2𝑉0 𝑢 𝑠𝑒𝑛θ
𝐴 = 𝑥(𝑡) = (𝑉0𝑐𝑜𝑠θ + 𝑈)𝑡 = 𝑔

Para caracterizar o que possa ser uma velocidade pequena ou grande é praticável
𝑈
utilizar como parâmetro 0 ≤ 𝑉
≤ δ ,sendo δ ≥ 1, se o parâmetro for ∼ 0 isto indica que U
é extremamente pequeno ou nulo e não contribui de forma relevante para o movimento, ou
seja, a equação de alcance retornará a situação sem influência do vento(θ𝑚á𝑥 = 45 °).
Caso o valor do parâmetro seja = 1 é possível inferir que ambos são igualmente relevantes
para o mesmo e, com isso, não poderá concluir nada sem tomar um referencial externo. Na
condição de ser > 1 então U possuirá mais influência que V para o movimento e pode ser
considerada grande para essa situação. Se for considerado valores muito grandes para U (
>> 1), dessa forma a situação deixará de ser um lançamento oblíquo e se tornará muito
próximo de um lançamento horizontal.

(b) Demonstre que o ângulo que maximiza o alcance satisfaz

na qual ξ := u/v. Verifique que para ξ ≤ 1 há além do máximo global acima um máximo local, e o
interprete.

Resposta:
Para valores cada vez menores que 1 o ξ tenderá a 0, ou seja, U necessariamente tenderá a 0
também e assim chegará a um θ𝑚 de 45°. Relacionando com a equação estabelecida de alcance
máximo com a influência do vento, esta retornará a relação de igualdade sobre alcance máximo para
lançamentos oblíquos.

Pensando em ξ = 1, a equação se desenvolverá dessa forma:


2
8+ ξ − ξ 2 1 1
𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
= 2
⇒ θ𝑚 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 2
= 60°.

Através da análise gráfica observa-se a existência de um máximo global e acima um local


(c) Obtenha os casos limites e compare com o resultado discutido no item (a)

Resposta:
2 2
8+ ξ − ξ 8+ 0 − 0 8 2
lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim θ𝑚 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠 2
⇒ lim θ
ξ→0 ξ→0 ξ→0 ξ→0 ξ→0

2 2
8+ ξ − ξ 8+ 1 − 1 2 1
lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim 𝑐𝑜𝑠 θ𝑚 = 4
⇒ lim θ𝑚 = 𝑎𝑟𝑐𝑜𝑠 2
⇒ lim θ𝑚 =
ξ→1 ξ→1 ξ→1 ξ→1 ξ→1

para o caso em que U∼0 temos que o ângulo de alcance máximo bate com o resultado previsto, mas
para o caso em que 𝑈 = 𝑉0 encontramos o ângulo que nos dá o alcance máximo sendo igual a
53.62°, diferencia por alguns graus (6.38°).

(d) Demonstre que para ξ ≪ 1, vale a aproximação

Resposta:

−1
Podemos isolar o θaplicando 𝑐𝑜𝑠 nos dois lados da eq. então ficamos com θem função de ξ,
podemos aplicar taylor para obter uma aproximação linear para
P(ξ) = 𝑓(𝑎) + 𝑓'(𝑎)(ξ − 𝑎), ao derivarmos e aplicarmos em a equação no ponto “a” obtemos a
seguinte expressão para o ângulo:
2
π −𝑎+ 8+𝑎
P(𝑎) = 4
+ (ξ − 𝑎), como “a” é muito pequeno podemos igualá-lo a 0 na
2 2 2
2 8+𝑎 −𝑎 +𝑎 𝑎 +8+4
π 8 π 2
equação sobrando apenas: 4 + ξ →4 + 4
ξ, que é o resultado deduzido, tornando a
2 8 4
aproximação válida

(e) Para encontrar a resposta do item (b) poderíamos pensar da seguinte forma: mudamos para um
referencial no qual não há vento, usamos que neste referencial o alcance máximo se dá para 45o e,
em seguida, retornamos para o referencial desejado a fim de ver a que ângulo isto corresponde (o
fato do ângulo mudar de um referencial para o outro é denominado aberração.) Explique porque
este raciocínio está errado.

Resposta:

Segundo o relativismo de Galileu e as definições de referencial refinadas por Newton, ao analisar o


mesmo fenômeno por referenciais diferentes suas trajetórias descritas também não serão as
mesmas, logo, o ângulo retratado em cada trajetória resultará em valores diferentes. Posto isso, o
raciocínio de pensar que essa análise é uma aberração é inviável.

5. Considere dois blocos em cima de uma mesa ligados por um fio. Suponha que o atrito seja desprezível e
que o fio seja inextensível e tenha massa desprezível. O sistema é posto para girar em torno de um eixo
perpendicular à mesa com velocidade angular ω.

(a) Suponha que a massa dos blocos sejam m1 e m2 e que os raios dos círculos descritos sejam dados,
respectivamente, por r1 e r2. Demonstre que r2/r1 = m1/m2. [Este problema pode ser usado para uma
primeira estimativa da razão entre as massas de duas estrelas que formam um sistema binário,
desde que as órbitas não sejam muito excêntricas. No caso de órbitas circulares a resposta é
exata.]

Resposta:

Analisando que temos dois blocos ligados por um fio em um sistema que gira em torno de um eixo
perpendicular à mesa, possuímos uma força que mantém o sistema em constante movimento em uma
trajetória circular. Logo, temos a força centrípeta atuando em ambos os blocos, de modo que as forças
2 2
atuando nos mesmos são iguais. Assim : 𝐹1𝐶 = 𝑚1ω 𝑅1será igual a 𝐹2𝐶 = 𝑚2ω 𝑅2, sabendo que a
velocidade angular,ω, é a mesma, podemos “cortar” em ambos os lados ao mesmo tempo que
colocamos os raios e as massas no mesmo lado. Obtendo no final m1/m2 =r2/r1 .

(b) Supondo que o comprimento do fio seja ℓ, determine r1 e r2.

Resposta:
Definimos ℓ = 𝑟1 + 𝑟2, levando em consideração a fórmula I: 𝑚1𝑟1 = 𝑚2𝑟2

Teremos:
𝑟1 = ℓ − 𝑟2

substituindo em I:
𝑚1(ℓ − 𝑟2) = 𝑚2𝑟2
𝑚1ℓ − 𝑚1𝑟 = 𝑚2𝑟2
2
𝑚1ℓ = 𝑚2𝑟2 + 𝑚1𝑟2
(𝑚1ℓ)/(𝑚2 + 𝑚1) = 𝑟2
E agora adotando 𝑟2 = ℓ − 𝑟1e substituindo em l, de modo análogo, obtém-se:
ℓ𝑚1
ℓ− 𝑚2 +𝑚1
= 𝑟1

(c) Note que a resposta do item (a) independe de ω. Isto significa que podemos pensar que a razão
r2/r1 é uma propriedade do par de corpos envolvidos. Chamando esta constante de m12 podemos
escrever r2(1) = m12r1(2), onde ri(j) denota o raio da órbita do corpo i quando ele está preso pelo fio ao
corpo j. Demonstre que mij = mik/mjk.

Resposta:

Analisando o sistema em outros 2 referenciais: do corpo i com o sistema k e o corpo j com o


sistema k. Busca-se adquirir uma relação que encontre a massa de i ligado ao corpo j. Deste
jeito, considerando as mesmas aplicações em r2(1) = m12r1(2) , obtém-se :

𝑟𝑗(𝑘)𝑟𝑘(𝑖) 𝑟𝑘(𝑗)
𝑟𝑘(𝑖) = 𝑚𝑖(𝑘) · 𝑟𝑖(𝑘) 𝑟𝑘(𝑗) = 𝑚𝑗(𝑘) · = 𝑚𝑖(𝑘) = 𝑚𝑗(𝑘)
𝑟𝑖(𝑘) 𝑟𝑗(𝑘)

𝑚𝑖(𝑘)
Assim, construindo uma relação de ficará:
𝑚𝑗(𝑘)
𝑟𝑘(𝑖)
( ) 𝑚𝑖(𝑘)
𝑟𝑖(𝑘)

𝑟𝑘(𝑗)
=
( ) 𝑚𝑗(𝑘)
𝑟𝑗(𝑘)

𝑟𝑘(𝑖) 𝑟𝑗(𝑘) 𝑚𝑖(𝑘)


· =
𝑟𝑖(𝑘) 𝑟𝑘(𝑗) 𝑚𝑗(𝑘)
𝑚𝑖(𝑘)
𝑚𝑖(𝑘)· 𝑚𝑘(𝑗) =
𝑚𝑘(𝑗)
De modo que, chama-se a constante m12 sabe-se que estamos tratando da relação m1/m2, deste
modo:
𝑚𝑖 𝑚𝑘 𝑚𝑖(𝑘)
· =
𝑚𝑘 𝑚𝑗 𝑚𝑗(𝑘)

𝑚𝑘 anula-se com 𝑚𝑘 , tem-se:


𝑚𝑖 𝑚𝑖(𝑘)
=
𝑚𝑗 𝑚𝑗(𝑘)

𝑚𝑖
Então, chamando de 𝑚 conclui-se que:
𝑚𝑗 𝑖(𝑗)

𝑚𝑖(𝑘)
𝑚𝑖(𝑗) =
𝑚𝑗(𝑘)

(d) Em analogia com o que fizemos em aula, explique como podemos utilizar este exemplo para
apresentar uma definição rigorosa do conceito de massa.

Resposta:

podemos utilizar uma partícula arbitrária K, como referência, conhecida sua massa e comparar o raio
que ela possui no mesmo sistema na presença da massa de uma partícula j,cuja massa iremos
determinar, chegamos à conclusão de que 𝑚𝑗será proporcional à massa 𝑚𝑘por uma constante de
interação 𝑚𝑗𝑘entre os raios, logo:
𝑟𝑗 = 𝑚𝑗𝑘𝑟𝑘
𝑚𝑗: = 𝑚𝑗𝑘𝑢𝑘

(e) Discuta vantagens e desvantagens desta abordagem em comparação com a formulação que
fizemos em aula [que foi proposta pelo Ernest Mach].

Resposta:

Existem situações em que a aceleração dependerá do observador, então a proposta de Ernest


Mach não será absolutamente geral, mas ainda muito válida para o dia a dia ( assumindo
referenciais inerciais), em comparação com a proposição da questão, os raios permanecerão os
mesmos para qualquer referencial inercial garantindo assim um situação mais geral (
Considerando o espaço e tempo newtoniano absoluto). Em contrapartida, se a trajetória não for
exatamente circular seria inviável utilizá-la.

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