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GRUPO I
1.1. Faça a devida associação entre os gráficos (C) e (D) e os gráficos (A) e (B).
(C) corresponde a (A) e (D) corresponde a (B).
Quando o declive da tangente à curva x(t ) é negativo, v x é negativo; quando é positivo, v x é
positivo.
1
Eu e a Física 11
2
1
Situação (B): x(t) = x0 + v0 t + a t 2
2
1
0;2s : x (t) =− 2 + 4 t + (−2)t 2 x (2) =− 2 + 4 2 − 22 x2 = 2 m
2
1 1
2;6s : x(t) = 2 + (−1) (t − 2) 0 = 2 − (t2 − 2) t2 = 4 s
2 2
2 2
2. O gráfico da figura representa a variação da velocidade, em função do tempo, do centro de massa de três
corpos, A, B e C, que descrevem um movimento retilíneo segundo a direção do eixo dos xx.
2
Eu e a Física 11
2.2. Dos gráficos representados, selecione o que pode corresponder ao movimento do corpo C.
(A) (B) X (C) (D)
Opção (B).
O corpo C desloca-se no sentido positivo do referencial com módulo da velocidade decrescente.
Num gráfico posição-tempo, o declive da reta tangente à curva em cada ponto é igual à componente
escalar da velocidade v, nesse ponto. Dos gráficos posição-tempo apresentados, o gráfico B é o que
representa, no intervalo de tempo considerado, a componente escalar da velocidade positiva e de
módulo decrescente ao longo do tempo.
2.3. Sabendo que os corpos B e C partem da mesma posição inicial, determine o instante em que se
encontram novamente.
Apresente todas as etapas de resolução.
Sabendo que os dois corpos se deslocam com movimento retilíneo uniformemente variado, é válida
a equação:
1
x(t) = x0 + v0 t + at 2
2
1 v 16 − 0
Para o corpo B, virá x = x0 + 1,3t 2 , sendo a = am = a = a = 1,3 m s−2 .
2 t 12 − 0
1 v 4 − 16
Para o corpo C, virá x = x0 + 16 t − 1,0 t 2 , sendo a = am = a = a = −1,0 m s−2 .
2 t 12 − 0
Igualando as duas equações, obtemos o instante em que os corpos se encontram outra vez:
1 1
x0 + 1,3t 2 = x0 + 16 t − 1,0 t 2 16 t − 1,15t 2 = 0 t = 0 s t = 13,9 s
2 2
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Eu e a Física 11
vB (t ) = vB (0) + aB t vB (t ) = 20 − 4 t
0 = 20 − 4 t2 t2 = 5 s (carro B para no instante t 2 , antes de A parar)
1 1
xB (t) = xB (0) + vB (0)t + aB t 2 xB (t) = xB (0) + 20 t + (−4) t 2
2 2
1
xB (t2 ) = xB (0) + 20 5 + (−4) 52 xB (t2 ) = xB (0) + 50
2
xB (t1 ) = xB (t2 ) = xB (0) + 50
Sendo xA (t1 ) − xB (t1 ) = 2 −80 − (xB (0) + 50) = 2 xB (0) = −80 − 50 − 2
xB (0) = −132 m .
4. Um satélite de massa m descreve periodicamente uma órbita circular em torno da Terra com velocidade
constante e raio R.
4.1. Qual dos seguintes conjuntos de vetores pode representar a força centrípeta, Fc , que atua no
satélite, a velocidade, v , e a aceleração, a , num dado ponto da trajetória?
Opção (B).
No movimento circular e uniforme, a velocidade e a força são grandezas vetoriais perpendiculares entre
si. Como, pela Segunda Lei de Newton, Fc = m a , os vetores Fc e a terão a mesma direção e o mesmo
sentido.
4
Eu e a Física 11
4.2. Demonstre que o módulo da velocidade do satélite, na órbita considerada, não depende da massa
do satélite.
Mostre como chegou à conclusão solicitada.
v2 GmsatéliteM
Sendo Fc = msatélite e Fc = Fg = , ficará:
R R2
v 2 GmsatéliteM GM
msatélite= 2
v = . Assim, conclui-se que o módulo da velocidade do satélite
R R R
depende apenas da massa da Terra, M, e do raio da órbita descrita pelo satélite, R, não dependendo
da massa do satélite.
5.2. Quantas voltas são realizadas nos intervalos de tempo 0;1 s e 2;3 s ?
2π
Τ=
2π
No intervalo de tempo 0;1 s , é Τ1 = Τ1 = 0,25 s No intervalo de tempo de 1 s, realizam-
8π
-se 4 voltas.
2π
No intervalo de tempo 2;3 s , é Τ2 = Τ2 = 0,5 s Neste intervalo de tempo de 1 s, realizam-
4π
-se 2 voltas.
6. Um satélite, após ter sido lançado, fica a descrever uma órbita circular rasante à superfície da Terra.
RTerra = 6400km; MTerra = 5,97 1027 kg; msatélite = 50kg
5
Eu e a Física 11
Se o satélite descreve uma órbita circular rasante à superfície da Terra, podemos admitir que a
aceleração a que o satélite está sujeito no seu movimento é igual a g .
v2
Sendo FR = Fg = Fc ,será: ac = .
Rórbita
v2
Cálculo da velocidade orbital do satélite: 10 = v = 8000 m s −1
6,4 10 6
6.2. Se a distância entre o satélite e a Terra aumentar para o dobro, o período do satélite irá…
(A) … diminuir para metade.
(B) … aumentar. X
(C) … diminuir.
(D) … permanecer constante.
Opção (B).
FR = Fc = Fg
G ms mT
ms ac = 2
Rórbita
v2 G mT 22 π2Rórbita
2
G mT
= =
Rórbita 2
Rórbita Τ 2
Rórbita
4 π2 Rórbita
3
Τ =
G mT
6.3. Imagine que seria possível “desligar” a interação gravítica que atuava no satélite. Selecione o gráfico
que, nessas condições, melhor relacionaria o deslocamento em função do tempo.
Opção (A).
Nessas circunstâncias, a resultante das forças que atuaria no satélite seria nula. De acordo com a
Primeira Lei de Newton, o satélite passaria a mover-se com movimento retilíneo e uniforme, isto é, a
deslocar-se em linha reta, percorrendo distâncias iguais em intervalos de tempo iguais.
6
Eu e a Física 11
7. Uma bola de massa 5g é abandonada de uma altura h , em relação ao solo. Ao atingi-lo, retorna
verticalmente para cima, alcançando uma altura máxima, 0,70 h . Na figura seguinte está representada a
altura atingida após o primeiro ressalto. Considere que é desprezável o efeito da resistência do ar.
7.2. Em qual dos esquemas se encontra corretamente representada a aceleração da bola durante a
queda, no embate com o solo e durante o ressalto, respetivamente
(A) (B) (C) X (D)
Opção (C).
Durante a subida e a descida, a resultante das forças que atua sobre a bola é igual à força gravítica.
Então, quer durante a subida quer durante a descida, a aceleração é constante e igual à aceleração
gravítica – vertical, de sentido descendente e de módulo constante e igual a g.
Durante o embate, a resultante das forças, FR , tem direção vertical, sentido ascendente e módulo
dado pela expressão FR = N − P com N P .
7.3. Admita que, após ressaltar no solo, a bola inicia a subida com uma velocidade de módulo 4,0 ms−1 .
7.3.1. A altura h da bola no instante em que foi largada é:
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Eu e a Física 11
(A) 0,80 m
(B) 0,56 m
(C) 1,14m X
(D) 0,89 m
Opção (C).
Durante o ressalto, como a resultante das forças que atua sobre a bola é igual à força
gravítica, há conservação da energia mecânica e vem:
Emafastamento = Emressalto Ecafastamento + Epafastamento = Ecressalto + Epressalto
1
m v 2 = m g hressalto 0,5 4,02 = 10 hressalto hressalto = 0,80m
2
Como hressalto = 0,70 h , virá h = 1,14 m .
8. Quando uma folha de papel é largada no ar, na posição horizontal, fica sujeita a uma força de resistência
do ar de módulo Ra = K v 2 .
Se a folha estiver dobrada em quatro, é K = 2,5 10 −3 N m−2 s2 ; se estiver desdobrada, o valor da
constante é quatro vezes maior.
8.1. Sendo a massa da folha m =1 g , calcule o valor da velocidade-limite, no caso de a folha estar
dobrada em quatro e no caso de estar desdobrada.
FR = P + Ra FR = mg − K v2
A velocidade-limite é atingida quando FR = 0 .
No caso da folha dobrada em quatro, é FR = 0 10−3 10 − 2,5 10−3 vlim
2
= 0 vlim = 2 m s−1 .
No caso da folha desdobrada, é FR = 0 10−3 10 − 4 2,5 10−3 (vlim
'
)2 = 0 vlim
'
= 1 m s−1 .
8.2. Considere que no instante em que a folha dobrada em quatro atingiu a velocidade-limite, passa, à
mesma altura e com a mesma velocidade, uma pequena pedra, em queda vertical.
Sendo a resistência do ar, no caso da pedra, praticamente desprezável, compare o tempo que a
folha de papel demora a percorrer 10 m com o tempo que a pedra leva a percorrer a mesma
distância.
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9. Um pequeno bloco, de massa m = 100 g , é lançado no plano inclinado, representado na figura, com uma
velocidade de 3m s −1 , a partir do ponto O.
9.1.2. Calcule, usando as equações do movimento, a distância total percorrida pelo bloco desde
que é lançado até voltar a atingir de novo o ponto O.
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3 − 5 t1 = 0 t1 = 0,6 s
A distância percorrida na subida é:
x(t1 ) = 3t1 − 2,5t12 x(t1 ) = 3 0,6 − 2,5 0,62 x(t1 ) = 0,9 m
Desde o início até atingir de novo o ponto O, o bloco percorreu uma distância
d = 2 0,9 m d = 1,8 m .
9.2. Considere, agora, a situação em que existe atrito entre o bloco e o plano inclinado, sendo a grandeza
da força de atrito Fa = 0,25N .
9.2.1. Calcule, nestas circunstâncias, o módulo da aceleração do bloco na subida e na descida.
9.2.2. Calcule o tempo que o bloco demora a atingir a altura máxima e a distância percorrida.
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9.3. O tempo que o bloco demora a subir o plano inclinado e a descer de novo até ao ponto O é
____________ no caso de não haver atrito e no caso de uma força de atrito de 0,25 N.
10. Um bloco, de massa 2 kg, desloca-se numa superfície horizontal com uma velocidade de 20 ms−1 .
Para levar o bloco a imobilizar-se, aplica-se, durante o tempo necessário, uma força constante F , de
sentido oposto ao da sua velocidade.
10.1. Qual deverá ser a grandeza de F para que o bloco se imobilize ao fim de 10 s? Qual é a distância
percorrida até parar?
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10.2. Qual deverá ser a grandeza da força aplicada para que o bloco se imobilize ao fim de 80 m?
11. Um plano inclinado, com 5m de comprimento, é utilizado como rampa num camião, de modo a permitir
colocar no seu interior uma caixa de 120 kg , a uma altura de 1,5 m , como se mostra na figura
seguinte.
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11.1. Considere que, numa situação 1, a intensidade da força de atrito entre a caixa e a rampa é 564 N .
Para o bloco ser arrastado ao longo do plano inclinado, com velocidade constante, o trabalho que
a força F aplicada tem de realizar é:
(A) 1020 J
(B) 2820 J
(C) 924 J
(D) 4620 J X
Opção (D).
FR = P + Fa + F + N e WF = WP + WF + WF + WN
R a
Se o bloco se desloca com velocidade constante, a resultante das forças aplicadas é nula e o
trabalho das forças resultantes também é nulo.
FR = 0 e WF = 0
R
Logo, WF = 0 WP + WF + WF + WN = 0 (1).
R a
11.2. Considere agora uma situação 2, em que a intensidade das forças dissipativas que atuam na caixa
é desprezável. Selecione a opção que compara corretamente o trabalho realizado pela força
gravítica aplicada na caixa, desde o início da rampa até chegar ao camião, na situação 1, W1 , e na
situação 2, W2 .
(A) W1 = W2 X
(B) W1 W2
(C) W1 W2
(D) W1 W2
Opção (A).
Se a caixa vai ser levada até à mesma altura h (1,5 m), a variação da energia potencial gravítica do
sistema é igual à da situação anterior. Ep (1) = Ep ( 2 ) .
Sendo WP = −Ep , podemos concluir que o trabalho realizado pela força gravítica aplicada no
caixote na situação 1, W1 , é igual ao trabalho realizado pela força gravítica aplicada no caixote na
situação 2, W2 . O trabalho realizado pela força gravítica só depende da diferença de altura entre
as posições final e inicial.
12. O carrinho da figura parte do repouso numa superfície horizontal, não sendo desprezável o atrito entre
O e A. Considere que, durante o percurso na superfície horizontal, o carrinho se desloca com aceleração
constante e de intensidade igual a 2 m s −2 .
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12.1. Admitindo que, no percurso AB, não atuam forças não conservativas, indique qual deverá ser o
comprimento do troço AO de modo que o carrinho chegue ao ponto B com velocidade nula.
Apresente todas as etapas de resolução.
Como no percurso AB há conservação da energia mecânica:
EmA = EmB EcA + EpA = EcB + EpB EcA + 0 = 0 + EpB EcA = EpB
1
mvA2 = mgh vA = 2gh vA = 12 m s−1
2
Usando a lei das velocidades, é possível calcular o tempo necessário para percorrer o percurso
OA: v = v0 + at 12 = 2t t = 6,0 s ; usando a lei das posições, é possível calcular o
1 1 1
comprimento do troço OA: x = x0 + v0 t + at 2 x = at 2 x = 2 62 x = 36 m
2 2 2
Assim, o troço OA deverá ter 36 m.
12.2. Relacione o trabalho realizado pelo peso do carrinho na subida e na descida do plano inclinado.
O trabalho realizado pelo peso é simétrico da variação da energia potencial. Como a variação da
energia potencial na subida é simétrica da variação da energia potencial na descida:
E pdescida = −E psubida , o trabalho do peso na subida é simétrico do trabalho do peso na descida do
plano inclinado. WPsubida = −WPdescida
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Eu e a Física 11
GRUPO II
1. Na figura estão representadas a evolução no espaço de uma onda e a evolução temporal da elongação,
num determinado ponto do espaço.
1.2. Se a mesma perturbação se propagar num meio em que a velocidade de propagação é o dobro,
como se alteram os gráficos anteriores?
A frequência e o período não se alteram; são uma característica da perturbação, não do meio.
Portanto, o gráfico de y(t) não se altera. Mas, sendo v ' = 2 v ' = 2 . Assim, o gráfico da evolução
no espaço da onda passará a ser:
2. No interior de uma discoteca, o volume do som é, por vezes, demasiado alto. Isso acontece porque…
(A) … a velocidade de propagação das ondas sonoras é maior do que no exterior.
(B) … a frequência dos sons é mais elevada.
(C) … a amplitude das ondas sonoras é mais elevada. X
(D) … o comprimento de onda das ondas sonoras é menor.
Indique a opção correta.
Opção (C).
A intensidade de um som está relacionada com a amplitude das ondas sonoras, bastante maior no
interior da discoteca.
3. Uma onda sonora, de frequência f = 680Hz , propaga-se no ar. A velocidade de propagação do som no
ar é 340ms−1 .
3.1. Numa distância de 5 m ao longo da direção de propagação da onda, quantas zonas de compressão
existem?
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Eu e a Física 11
v 340
= = = 0,500 m
f 680
Ao longo de 5 m na direção de propagação da onda, existem 10 zonas de compressão.
4. Observe a figura.
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Eu e a Física 11
1. 2.
3. 4.
4.3. As ondas sonoras referidas são detetáveis por um ouvido humano normal? Justifique.
Estas frequências são detetáveis por um ouvido humano normal. Portanto, estes sons serão ouvidos
se forem suficientemente intensos.
4.5. Como é que o ouvido humano distingue o som A dos outros sons?
O som B é mais agudo do que o som A, o som C é mais intenso, o som D é mais grave e o som E tem
um timbre diferente.
5. Na figura apresentam-se os gráficos pressão-tempo de ondas sonoras no ar, produzidas por um piano,
um diapasão e uma flauta, quando se toca a mesma nota musical.
5.1. Tendo em atenção a figura, qual dos gráficos corresponde ao som produzido pelo diapasão?
O gráfico (B).
O som produzido pelo diapasão é um som puro, descrito por uma onda sinusoidal do tipo
y = A sin t . Este tipo de função está representado no gráfico (B).
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Eu e a Física 11
5.4. Dois sons propagam-se no ar com a mesma altura e diferente intensidade. O som mais intenso tem,
em relação ao outro som, maior…
(A) … frequência.
(B) … amplitude. X
(C) … velocidade de propagação.
(D) … amplitude e velocidade de propagação.
Selecione a opção correta.
Opção (B).
(A) F. Se os sons têm a mesma altura, a sua frequência é igual.
(B) V. A intensidade de um som depende apenas da amplitude de pressão da onda sonora; à onda
sonora de maior amplitude de pressão corresponde um som mais intenso.
(C) F. Como os dois sons se estão a propagar no ar, a sua velocidade de propagação é igual.
(D) F. Ver (B) e (C).
5.5. Selecione a opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços de forma a
tornar verdadeira a afirmação seguinte.
O _________ permite distinguir dois sons complexos com a mesma _______________________,
produzidos por fontes sonoras ___________.
(A) … timbre… altura e intensidade… diferentes X
(B) … timbre… altura… iguais
(C) … diapasão… altura e intensidade… diferentes
(D) … diapasão… intensidade… diferentes
Opção (A).
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Eu e a Física 11
6. Num edifício comercial, um alarme de segurança é acionado produzindo um som com uma dada
frequência f 1 . Quando uma pessoa viaja num carro em direção ao alarme e depois se afasta dele com a
mesma velocidade, observa-se uma mudança na frequência.
6.1. Refira, justificando, qual é a relação entre a frequência do som ouvido pela pessoa quando se
aproxima do alarme e a frequência do sinal sonoro se a pessoa estiver parada em relação à fonte.
À medida que a pessoa se aproxima da fonte, observa um aumento do número de frentes de onda
que, por unidade de tempo, passam por ela, em comparação com a situação em que a pessoa se
encontra parada. Como consequência, a frequência “medida” pela pessoa na primeira situação é
maior do que a frequência “medida” quando a pessoa se encontra em repouso em relação à fonte
sonora. Assim, a frequência do som é maior quando a pessoa se aproxima do alarme.
6.2. Na figura está representado o ecrã de um osciloscópio, no qual está registado o sinal elétrico
resultante da conversão do sinal sonoro emitido pelo alarme. O sinal emitido pode ser descrito pela
equação: U = 2,5sin(440 t)(SI) .
6.2.1. Indique o nome do dispositivo que deverá ligar-se ao osciloscópio de modo a converter o sinal
sonoro emitido pelo alarme num sinal elétrico.
Microfone.
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Eu e a Física 11
Assim, cada divisão vale 3 div = 4,54 10−3 s 1 div = 1,5 10−3 s (1,5 ms) .
6.2.4. Se o sinal emitido pelo alarme for mais grave e mais intenso, o sinal elétrico registado no ecrã
do osciloscópio terá…
(A) … menor período e maior amplitude.
(B) … maior período e maior amplitude. X
(C) … maior período e igual amplitude.
(D) … menor período e igual amplitude.
Selecione a opção correta.
Opção (B)
Se o sinal for mais grave, terá menor frequência. Como a frequência é igual ao inverso do
1
período, f = , o sinal mais grave terá um maior período. A intensidade está relacionada com
Τ
a amplitude do sinal, sendo este tão mais intenso quanto maior for a amplitude. Assim, se o
sinal emitido pelo alarme for mais grave e mais intenso, terá maior período e maior
amplitude.
7. Um raio de luz monocromática incide numa camada de óleo vegetal (óleo de girassol), na superfície de
uma tina com água.
20
Eu e a Física 11
7.2. De acordo com a informação fornecida, pode afirmar-se que a velocidade de propagação da luz é…
(A) … maior no óleo do que na água.
(B) … maior no meio com menor índice de refração. X
(C) … maior no meio com maior índice de refração.
(D) … igual nos três meios, pois estes são transparentes e homogéneos.
Selecione a opção correta.
Opção (B).
c
Sendo n = , o meio que tem maior índice de refração é aquele em que a velocidade de propagação
v
é menor, e esta é menor quando os raios luminosos mudam de direção, aproximando-se da normal.
Portanto, a velocidade de propagação da luz é menor no óleo do que no ar e, por sua vez, é maior na
água do que no óleo.
7.3. O índice de refração da luz monocromática num meio e o seu comprimento de onda nesse meio
relacionam-se pela expressão:
(A) nA B = nB A
A
(B) nA = n
B B
nA A
(C) =
nB B
nA B
(D) = X
nB A
Selecione a opção correta.
Opção (D).
Sendo v = f e a frequência, f , da luz monocromática uma característica da mesma, a velocidade
de propagação da luz monocromática, num meio, é diretamente proporcional ao seu comprimento
de onda nesse meio.
n v
Como A = B , tem-se:
nB vA
nA B f n
= A= B
nB A f nB A
8. Considere a figura abaixo, na qual se represente uma onda que se propaga do meio I para o meio II. Sabe-
1
se que a relação entre os comprimentos de onda da onda no meio I e no meio II é .
2
21
Eu e a Física 11
(A) 1
(B) 2
1
(C)
2
(D) 4
Opção (C).
v vI vII vI I v 1
Como v = f = f . Assim, = = I = .
I II vII II vII 2
Sabendo que o meio exterior é o ar ( nar = 1,00 ), calcule o índice de refração do material de que é feito o
prisma.
Apresente todas as etapas de resolução.
22
Eu e a Física 11
10. Uma pedra transparente tem a forma representada na figura. Nela se representa também a trajetória
de um raio luminoso que incide na face A, se reflete nas faces B e C e volta a sair através de A.
10.1. Apresente uma justificação para a seguinte afirmação: “Apesar de a pedra ser transparente, não
ocorre refração nas faces B e C.”
Se não ocorre refração nas faces B e C, então a reflexão é total. Assim, o índice de refração do
material deve ser tal que nas faces B e C, em que o ângulo de incidência tem 45, este é superior
ao ângulo crítico, ocorrendo assim reflexão total.
10.2. Para que a trajetória do raio luminoso seja a indicada, o índice de refração do material de que é
feita a pedra deve ser superior a um determinado valor. Calcule esse valor.
Para que em B e C ocorra reflexão total, c deve ser 45º sinc sin45º .
1 1 1
Sendo sinc = , então sin45º n n 1,41 .
n n sin45º
11. Um feixe laser, de comprimento de onda = 500 nm , é colocado em frente a um fio de diâmetro
d = 0,2 mm .
11.1. Esboce a forma do padrão de luz observado num alvo à distância D = 2 m do fio.
D 500 10 −9 2
x = x =
d 2 10 −4
x = 5 10 −3 m x = 5 mm
11.3. Numa fábrica têxtil, pretende-se usar um fio de diâmetro 0,1 mm. Como é possível, com recurso a
esta técnica, selecionar este fio?
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Eu e a Física 11
d
Se d ' = x ' = 2 x .
2
Assim, deve ser selecionado o fio que produz um padrão de difração com
x = 2 5 mm x =10 mm x = 1,0 cm
' ' '
12. Na figura estão representados dois campos elétricos uniformes, com o mesmo módulo; a distância entre as
placas A e B é igual à distância entre as placas C e D. Na região entre as placas B e C não há campo elétrico.
P2, P3 e P4 representam fendas nas placas.
12.1. Quando uma partícula com carga elétrica q é colocada num dado ponto de um dos campos
elétricos, fica sujeita a uma força elétrica tal que o campo elétrico e a força elétrica…
(A) … têm sempre a mesma direção e sentido.
(B) … têm sempre a mesma direção e sentidos opostos.
(C) … são sempre perpendiculares entre si.
(D)… têm a mesma direção e o mesmo sentido se a carga q for positiva. X
Selecione a opção correta.
Opção (D).
Sendo Fe = q E , a força elétrica tem sempre a direção do campo elétrico e o mesmo sentido, se
q 0 , e sentido oposto, se q 0 .
12.2. Se uma partícula de carga elétrica +q for colocada em repouso no ponto P1 , sobre a superfície A,
que tipo de movimento adquire?
Despreze o peso da partícula.
( )
Sendo Fe = q E e sendo o campo elétrico uniforme E = constante , a força elétrica, Fe , que atua
na partícula de carga elétrica é constante, com direção horizontal e sentido de P1 para P2 . Logo,
o seu movimento é retilíneo e uniformemente acelerado.
24
Eu e a Física 11
13. O gráfico representado na figura mostra a variação, em função do tempo, do fluxo magnético que
atravessa uma determinada bobina.
13.1. Indique o intervalo de tempo em que foi nula a força eletromotriz induzida nessa bobina.
Φm
0,5 ;1,0 s . Sendo εi = , quando o fluxo magnético é constante, a variação é nula e,
t
consequentemente, é nula a força eletromotriz induzida na bobina, o que ocorre no intervalo entre
0,5 s e 1,0 s.
13.2. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços
seguintes, de modo a obter uma afirmação correta.
A indução eletromagnética consiste na produção de ________________________ por variação
____________________________ através do circuito.
(A) … um fluxo magnético induzido… da força eletromotriz…
(B) … um fluxo magnético induzido… da corrente elétrica…
(C) … uma força eletromotriz induzida… do fluxo do campo magnético… X
25
Eu e a Física 11
13.4. Uma espira condutora, com uma área de 0,10 m2 , é colocada num campo magnético de
intensidade 2,5 10−3 T . Determine:
13.4.1. o fluxo que a atravessa se for colocada perpendicularmente ao campo magnético.
Sendo Φ = B A cos , tem-se:
Φ = 2,5 10−3 0,10 1 Φ = 2,5 10−4 Wb
13.4.2. o fluxo que a atravessa se for colocada num plano que faz 30 com a direção do campo
magnético.
Se a espira fizer um ângulo de 30 com a direção do campo magnético, a sua normal faz
um ângulo de 60 com a mesma direção. Então, tem-se:
1
Φ = B A cos Φ = 2,5 10−3 0,10 cos60 Φ = 2,5 10−4 Φ = 1,25 10−4 Wb
2
14. Considere um solenoide e uma pequena espira quadrada (lado 1 cm), colocada no seu interior.
14.1. Como sabe, no interior do selenoide, percorrido por uma corrente elétrica, o campo magnético é
uniforme.
Faça um esquema das linhas de força do campo magnético no interior do solenoide.
26
Eu e a Física 11
14.2. Calcule o fluxo magnético que atravessa a espira quando o plano desta é perpendicular ao campo
magnético, sabendo que B = 0,2 T .
Φ = B A cos Φ = 0,2 (10−2 )2 1 Φ = 2 10−5 Wb
14.3. Das situações que se seguem, indique aquela em que ocorre uma força eletromotriz induzida na
espira.
(A) A espira é deslocada ao longo do eixo do solenoide, mantendo a sua orientação.
(B) A espira, orientada perpendicularmente ao eixo dos xx, roda em torno deste eixo.
(C) A espira roda em torno de um eixo perpendicular ao eixo dos xx. X
Opção (C).
Só nesta última situação há uma variação ao longo do tempo do fluxo magnético na espira.
Portanto, só neste caso se produz nesta uma força eletromotriz induzida.
FIM
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