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ESCOLA SECUNDÁRIA E PRÉ-UNIVERSITÁRIA DE TETE – FICHA DE LEITURA - 12ª CLASSE Página 1 de 8

UNIDADE TEMÁTICA VI: OSCILAÇÕES MECÂNICAS


Tema: Características das Oscilações Mecânicas

Como já vimos na 10ª classe, o fenómeno periódico é originado por movimentos periódicos, oscilatórios ou
vibratórios e ondulatórios, sendo os ondulatórios uma consequência da propagação das oscilações ou vibrações
através de um dado meio (ar, água, corda, etc.)

Oscilações mecânicas são movimentos periódicos dum ponto material, que repete sempre a mesma trajectória
em sentidos postos, em torno duma posição de equilíbrio.

Classificação das Oscilações


As oscilações podem ser classificadas em três tipos a saber:
Oscilações Mecânicas (Ex: oscilações de um pêndulo, de uma criança num baloiço, de pontes, sonoras,
da água, etc);
Oscilações Electromagnéticas (Ex: Oscilações da corrente eléctrica alternada num circuito, dos vectores
de intensidade do campo eléctrico ⃗
E e campo magnético ⃗
B num campo electromagnético variável, ondas
de rádio, TV, raios – X, etc);
Oscilações Electromecânicas (Ex: Oscilações dos microfones, altifalantes, vibradores de telemóveis,
etc).

Características das Oscilações Mecânicas


Numa oscilação mecânica chama-se:
Elongação (y), ao desvio momentâneo do oscilador em relação à posição de equilíbrio. A unidade da
elongação no sistema internacional é metro (m);
Amplitude (A ou ymax), ao desvio máximo do oscilador em relação à posição de equilíbrio, ou seja, é o
valor da elongação máxima do oscilador. A unidade da amplitude no sistema internacional é metro (m);
Período (T), ao intervalo de tempo necessário para o oscilador efectuar uma oscilação completa.
∆t 1
T = ou T = , onde ∆ t é o intervalo de tempo, n é o número de oscilações e f é a frequência. A
n f
unidade do período no sistema internacional é segundo (s);
n 1
Frequência (f), ao número (n) de oscilações realizadas por unidade de tempo (∆t ). f = ou f = . A
∆t T
unidade da frequência no sistema internacional é Hertz (Hz);
Pulsação ou frequência angular (ω) , descreve a rapidez com que o ângulo de fase varia (φ).
φ 2π
ω= ou ω= ou ω=2 πf , a unidade da pulsação no sistema internacional é radianos por segundo
∆t T
(rad/s).

Movimentos Oscilatório ou Vibratório


O sistema que produz oscilações tem o nome de sistema oscilatório ou vibratório. Ex: pêndulo gravítico ou
matemático, pêndulo elástico vertical ou horizontal, etc.

Elaborado por: dr.Cofe enerciocofe@gmail.com


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Pêndulo Gravítico Simples Pêndulo Elástico Horizontal Pêndulo Elástico Horizontal

Nota: o pêndulo gravítico simples é constituído por uma partícula material de massa m, suspensa num
ponto fixo por um fio inextensível e de massa desprezável. E o pêndulo elástico é constituído por um
ponto material de massa m, suspenso por uma mola de constante elástica K, e pode estar na posição
horizontal ou vertical.

Tema: Equação e Gráfico da Elongação em Função do Tempo

Equação da Elongação em Função do Tempo


Movimento harmónico simples (MHS), é aquele cuja aceleração é directamente proporcional à posição do
oscilador (elongação).
Iremos fazer uma analogia do movimento harmónico simples e o movimento circular uniforme para que
possamos perceber na integra o movimento harmónico simples.
Para que possamos estabelecer as equações que nos permitam o cálculo da
elongação, velocidade, aceleração e força actuante em um dado instante de um
MHS iremos considerar o deslocamento de um ponto material sobre uma
trajectória circular de raio A. Isto é, uma partícula realizando movimento
circular uniforme.
Usando o que já conhecemos sobre MCU e projectando o deslocamento angular
no eixo y podemos deduzir a função horária do deslocamento no Movimento
y
Harmónico Simples (equação da elongação em função do tempo): Senφ= ⇒ y=Rsenφ, o ângulo fase (φ)
R
varia com o tempo e se expressa da seguinte forma φ=(ωt+ φ0 ) e R= y max= A .
Então, fazendo as devidas substituições na expressa da elongação teremos: y (t )=A ∙ sen(ωt +φ0 )⇒ Equação da
elongação em função do tempo.
Considerando que a fase inicial igual a zero (φ 0=0), a expressão da elongação em função do tempo fica:
y (t )=A ∙ senωt

Gráfico da Elongação em Função do Tempo

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Aplicações práticas:
π
1. A equação da elongação de um movimento oscilatório é y ( t ) =0 , 04 sen t , em SI, determine:
4
a) Amplitude;
b) A frequência angular;
c) O período;
2
d) A elongação s após o início do movimento e no instante t=6s.
3

Sabe-se que a equação da elongação em função do tempo é dada por y (t )=A ∙ senωt , então teremos:
a) A=0 , 04 m
π
b) ω= rad /s
4
2π 4
c) T = ⇒ T =2 π ∙ =8 s
ω π

d) y()2
3
π 2 π
=0 , 04 ∙ sen ∙ =0 , 04 ∙ 0 , 5=0 ,02 m e y ( 6 )=0 , 04 ∙ sen ∙6=0 , 04 ∙(−1)=−0 , 04 m
4 3 4

Tema: Equação e Gráfico da Velocidade em Função do Tempo

Equação da Velocidade em Função do Tempo


Partindo da equação da elongação em função do tempo podem-se seguir pelo menos dois caminhos diferentes
para determinar a equação da velocidade em função do tempo. Um deles é utilizar cálculo diferencial e derivar
esta equação em função do tempo obtendo uma equação para a velocidade no Movimento Harmónico Simples.
E a outra forma é continuar a fazer analogia com o Movimento Circular
Uniforme, lembrando que, para o movimento circular, a velocidade linear é
descrita como um vector tangente à trajectória teremos:

{
φ+ α=900
β+ α=900
⇒φ=β

vy vy
Cosβ= ⇒ Cosφ= ⇒ v y =v t cosφ como v=v y , então fica
vt vt
v
v=v t cosφ. Do movimento circular uniforme sabemos que ω= t ⇒ v t =ωR ,
R
como R= y max = A v
, então t =ωA e sabe-se tambem que φ=ωt +φ 0.

Fazendo as dividas substituições da velocidade tagencial e do ângulo fase na equação v=v t cosφ teremos:
v=ωAcos (ωt +φ 0)⇒Equação da velocidade em função do tempo.
Considerando que a fase inicial igual a zero (φ 0=0), a expressão da elongação em função do tempo fica:
v (t)=ωAcos ωt
Sendo v max= A ∙ ω ⇒ v=v max cos ωt

Usando o cálculo diferencial, iremos derivar a equação da elongação em função do tempo da seguinte forma:
Sabe-se que sendo x uma vari á vel e c umaconstante , x' =1 , c ' =0 e ( cx )' =c , ( senx )' =cosx

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dy ( t ) d [ A ∙ sen(ωt+ φ0 ) ] '
v ( t )= = ⇔ v ( t )= A ∙ cos (ωt +φ 0) ∙(ωt +φ 0) ⇒ v ( t )=Aωcos ( ωt+ φ0 )
dt dt
⇒ Equa çã o da velocidadeem fun çã o do tempo

Gráfico da Velocidade em Função do Tempo

Aplicações práticas:
π
1. A equação da elongação de um movimento oscilatório é y ( t ) =0 , 04 sen t , em SI, determine:
4
a) A respectiva equação da velocidade em função do tempo;
b) A velocidade da partícula nas posições de equilíbrio e de elongação máxima;

a) Para determinarmos a equação da velocidade em função do tempo com base na equação da elongação em
função do tempo podemos fazer de duas formas:
Sabe-se que a equação da velocidade em função do tempo é dada pela seguinte expressão v (t)=ωAcos ωt ,
π π π π π
A=0 , 04 m e ω= rad /s , então teremos v (t)= ∙ 0 , 04 cos t ⇒ v (t)= cos t
4 4 4 100 4
E a outra forma iremos derivar a equação da elongação em função do tempo:

v ( t )=
dy ( t ) [
=
]
π
d 0 , 04 sen t
4 π π '
⇔ v ( t )=0 , 04 ∙ cos ( t)∙( t ) ⇒ v ( t )=
π π
cos t
dt dt 4 4 100 4

π π
b) Na posição de equilíbrio a velocidade será máxima: v max=ω ∙ A= rad /s ∙ 0 , 04 m= m/s
4 100
Na posição da elongação máxima (posição extrema) a velocidade é nula (v=0 m/s ).

Tema: Equação e Gráfico da Aceleração em Função do Tempo

Equação da Aceleração em Função do Tempo


Analogamente à equação da velocidade em função do tempo, a equação da aceleração pode ser obtida utilizando
cálculo diferencial, ao derivar a velocidade em função do tempo. Mas também
pode ser calculada usando a comparação com o Movimento Circular Uniforme,
lembrando que quando o movimento é circular uniforme a única aceleração pela
qual um corpo está sujeito é aquela que o faz mudar de sentido, ou seja, a
aceleração centrípeta e a mesma o seu sentido é para o centro da trajectória.

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−a 2
senφ= ⇒ a=−ac senφ. Do movimento circular uniforme sabemos que a c = v e v=ωR ⇒ a c =ω2 R, como
ac R
R= y max= A , então a c =ω A e sabe-se tambem que φ=ωt +φ 0.
2

Fazendo as dividas substituições da aceleração centrípeta e do ângulo fase na equação a=−a c Senφ teremos:
2
a (t)=− A ω sen (ωt +φ0 )
Considerando que a fase inicial igual a zero (φ 0=0), a expressão da elongação em função do tempo fica:
2
a (t )=− A ω senωt
Sendo a max= A ∙ ω 2 ⇒ a=−amax ∙ senωt

Usando o cálculo diferencial, iremos derivar a equação da velocidade em função do tempo da seguinte forma:
Sabe-se que sendo x uma vari á vel e c umaconstante , x' =1 , c ' =0 e ( cx )' =c ,(cosx )' =−senx
dv ( t ) d [ ωAcos ( ωt+ φ0 ) ] ' 2
a ( t )= = ⇔ a ( t ) =−ω A sen ( ωt +φ0 ) ∙ ( ωt +φ 0 ) ⇒ a ( t ) =−A ω sen ( ωt+ φ0 ) ⇒ Equa çã o da
dt dt
acelera çã o em fun çã o do tempo

Gráfico da Aceleração em Função do Tempo

π
1. A equação da elongação de um movimento oscilatório é y ( t ) =0 , 04 sen t , em SI, determine:
4
a) A respectiva equação da aceleração em função do tempo;
b) A aceleração da partícula na posição de equilíbrio.

a) Para determinarmos a equação da aceleração em função do tempo com base na equação da elongação em
função do tempo podemos fazer de duas formas:
Sabe-se que a equação da aceleração em função do tempo é dada pela seguinte expressão a (t)=− A ω2 senωt ,
2 2
π π π π π
A=0 , 04 m e ω= rad /s , então teremosa ( t )=−( ) ∙ 0 , 04 sen ∙ 0 , 04 ⇒ a(t)= sen t
4 4 4 400 4
E a outra forma iremos derivar a equação da elongação em função do tempo e em seguida iremos derivar a
equação da velocidade em função do tempo:

v ( t )=
dy ( t ) [
=
π
d 0 , 04 sen t
4 ] π π '
⇔ v ( t )=0 , 04 ∙ cos ( t)∙( t ) ⇒ v ( t )=
π π
cos t
dt dt 4 4 100 4

[ d
π
]
π
cos t
a ( t )=
dv ( t )
dt
=
100
dt
4
⇔ a ( t )=
−π
100 ( )( )
π π '
sen t ∙ t ⇒ a ( t ) =
4 4
−π 2
400
π
sen t
4

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π
b) Na posição de equilíbrio a aceleração é nula visto que o ângulo fase é nulo: φ=ωt=0⇒ t=0⇒
4
2 2
−π −π 2
a (t)= sen 0= ∙ 0=m/ s
400 400

Tema: Equações de Thompson

Força no Movimento Harmónico Simples


Tendo em conta que a partícula possui massa m, a Segunda Lei de Newton, estabelece que a força resultante F,
que actua nesta partícula, é dada pela seguinte expressão: F=m∙ a
Sabe-se que a=− A ω 2 senωt , substituindo na expressão da Segunda Lei de Newton, teremos:
2
F (t)=−mA ω senωt , já se sabe que a elongação é dada pela expressão: y= ASenωt , substituindo na expressão
da força A ∙ senω pela elongação y teremos: F ( y)=−m∙ ω 2 ∙ y
F(t) é força harmónica (ou restauradora), porque é ela que causa o Movimento Harmónico Simples. Quando o
oscilador passa da posição de equilíbrio, a força restauradora age no sentido de retardá-lo e traze-lo de volta a
partir das posições extremas.

Nota:
Quando a elongação é nula (oscilador na posição de equilíbrio) a força restauradora também é
nula;
Quando a elongação é máxima ou igual a amplitude (oscilador nas posições extremas) a força
restauradora é máxima;
A força restauradora é directamente proporcional a elongação, mas as duas grandezas são de
sinais contrários.

Energia dum Oscilador Harmónico Simples


Se o oscilador estiver apenas sujeita a forças conservativas, verifica-se a Lei de Conservação de Energia, que
diz:
“A soma das energias cinética e potencial do oscilador permanece constante, isto é, a energia mecânica do
2 2 2
m ∙ ω ∙ (A − y ) m∙ ω 2 ∙ y 2 m∙ ω 2 ∙ A 2
oscilador não se altera.” E M =E C + E P ⇔ E M = + ⇒ EM=
2 2 2
Nota:
A energia potencial é máxima e a energia cinética é nula nas posições extremas e a energia cinética
é máxima e a energia potencial é nula na posição de equilíbrio.

Período do Pêndulo Gravítico Simples


Se o pêndulo estiver oscilando entre as duas posições extremas, as forças
que agem sobre a partícula são o peso e a tensão do fio. O pêndulo será
harmónico simples se a amplitude angular for muito pequena, ou seja, for
inferior a 50 .
De acordo com a figura abaixo, podemos ter as seguintes expressões:

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−P x y y m∙ g
senθ= ⇒ P x =−P∙ senθ=−m∙ g ∙ senθ ; senθ= , substituindo teremos: P x =−m∙ g ∙ , mas k = , logo
P l l l
P x =F ⇒
F=−k ∙ y
Como sabemos que a força restauradora é proporcional a elongação, pode se afirmar que o movimento pendular,
para ângulos muito pequenos, é praticamente harmónico simples.
De acordo com a Lei Fundamental da Dinâmica temos F=m∙ a
y y 2π
P x =F ⇒−m∙ g ∙ =m∙ a ⇒−g ∙ =a , como 2
a=−ω ∙ y e ω= , teremos:
l l T
y
l
Simples.
g
l
g 2π 2
−g ∙ =−ω 2 ∙ y ⇔ =ω2 ⇔ =
l T ( )
⇒T =2 π
g
l √
⇒ Equação de Thompson para um Pêndulo Gravítico

Nota:
O comprimento do pêndulo e a aceleração de gravidade não variam (l=const . e g=const .) ;
O período é directamente proporcional a raiz quadrada da aceleração de gravidade e

inversamente proporcional a raiz quadrada do comprimento do pêndulo (T √g eT


√ 1
l
).

Período do Pêndulo Elástico


Seja l a deformação da mola, tem-se pela Lei de Hooke, que a força com a qual a mola resiste à deformação
(força restauradora) na posição de equilíbrio, dá-se pela seguinte expressão:
F 1=−k ∙ l
Na posição A o pêndulo está em equilíbrio, podemos aplicar o princípio de
inércia (1ª Lei de Newton) e teremos: F R =0 ⇔ F 1−P=0⇔ F 1=P⇒−k ∙ l=m ∙ g
E na posição B o pêndulo está sujeita a uma força resultante, podemos aplicar o
princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de Newton) e teremos:
F R =m∙ a ⇔ F 2−P=m∙ a e sabe-se que F 2=−k ∙(l+ y ), então

−k ∙ ( l+ y )−m ∙ g=m∙ a ⇔−ky−k l−m∙ g=m∙ a ⇔−ky =m∙ a
F R =0
2
2 2π 2π
Já se sabe que a=−ω ∙ y e ω= , então a=−( ) ∙ y . Substituindo esta
T T


2 2
2π 2π m
expressão na −ky =m∙ a , fica −ky =−m∙( ) ∙ y ⇔k =m ∙( ) ⇒ T =2 π ⇒ Equação de Thompson para
T T k
um Pêndulo Elástico.

Nota:
A massa do oscilador e a constante elástica da mola não variam (m=const . e k=const .);
O período é directamente proporcional a raiz quadrada da massa do oscilador e inversamente

proporcional a raiz quadrada da constante elástica da mola (T √m e T


√ 1
k
).

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