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Rotação
Universidade Save
Maxixe
2020
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José Célio Orlando Bila
Rotação
Universidade Save
Maxixe
2020
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Indice
1.Objectivos....................................................................................................................................4
1.1.Objectivo geral.....................................................................................................................4
2.Introdução...................................................................................................................................5
3.Rotacão........................................................................................................................................6
3.1.Variáveis rotacionais...........................................................................................................6
3.7. Torque................................................................................................................................12
4. Conclusão.................................................................................................................................14
5. Referências Bibliográficas.......................................................................................................15
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1.Objectivos
1.1.Objectivo geral
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2.Introdução
A rotação de um corpo rigido e aquele que acontece quando ele gira em torno do seu
proprio eixo. Para entender melhor como funciona este movimento, teremos que entender
quais são as caracteristicas ou suas variaveis como a posição, velocidade e aceleração.
De referir que quanto a sua extrutura de refrir que esta dividido em quarto partes,
nomeadamente: o introdução; o desenvolvimento; a conclusão e a bibligrafia.
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3. Rotacão
3.1.Variáveis rotacionais
Para descrever a rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo, chamado eixo de rotação,
supomos que uma recta de referência esta fixa no corpo, perpendicular ao eixo e girando com o
corpo. Quando um objecto de um formato arbitrário, tem uma trajectória circular em torno de um
certo eixo, podemos definir algumas grandezas que descreverão esse movimento. Podemos
marcar um dado ponto do objecto e analisar o seu movimento. A distância deste ponto ao eixo de
rotação é chamada de raio r da trajectória. A sua trajectória descreve um arco de comprimento S.
A posição angular associada ao arco e o raio é o ângulo θ.
s
S=r ∙ θ ⇒θ=
r
( θ em radianos)
360 °
1 rad= =57.3°
2π
3.1.2.Deslocamento angular
Quando um corpo está em rotação, ele está variando a sua posição angular de modo que num
dado momento ela é definida pelo ângulo θ1 e num instante posterior é definida pelo ângulo θ2,
de modo que o deslocamento angular entre os instantes considerados é:
∆θ = θ2 - θ1
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3.1.3.Velocidade angular
A velocidade angular é a taxa com que a posição angular está variando; é a razão entre o
deslocamento angular e o tempo necessário para fazer esse deslocamento. Definimos a
velocidade angular média como:
θ 2−θ 1
ω=
t 2−t 1
∆ θ dθ
ω= lim =
∆ t →0 ∆ t dt
2π
rad
1rot 2 πrad 1 rot 60
= e =1rpm=
s s min s
3.1.4.Aceleração angular
Quando a velocidade angular de um corpo não é constante mas varia no tempo com uma certa
taxa, esse corpo terá uma aceleração angular. Definimos a aceleração angular média como:
ω 2−ω 1
a=
t 2−t 1
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Definimos a aceleração angular instantânea como:
∆ ω dω
a=l ℑ =
∆t→0 ∆ t dt
dω
a= =constante
dt
∫ dω=ω+a ∫ dt ω=ω+ at
dθ
dt ∫
e também: ω= ⇒ dθ=θ ₒ+∫ ω dt=θ ₒ+∫ (ω ₒ+at) dt
2
at
ou seja : θ=θₒ+ ω∫ dt + a∫ dt ⇒ θ=θₒ+ω+
2
θ−θₒ
ω= ⇒ θ=θₒ +ω t
t
Mas quando estamos analisando o movimento com aceleração constante, também podemos
definir a velocidade angular média como:
ω+ ωₒ
ω=
2
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3.3. As variáveis lineares e angulares
3.3.1. A posição
S=r ∙ θ
Quando observamos os corpos rígidos, a rotação se faz com raio constante, ou seja: cada ponto
observado mantém uma distância constante ao eixo de rotação.
Desse modo:
dS dθ
v= =r ⇒ v =r ∙ ω
dt dt
Onde v é a velocidade linear de um certo ponto do corpo eω é a velocidade angular desse ponto
considerado. Na realidade, ω é a velocidade angular do corpo por inteiro.
3.3.3. A aceleração
dω dω
a= =r =a=r ∙ a
dt dt
Essa aceleração é também conhecida como aceleração tangencial, pois dá conta da variação do
módulo da velocidade. Como a velocidade é tangencial à curva, para que o seu módulo varie é
necessária uma aceleração nesta direcção. Com a definição dessa aceleração, temos agora dois
tipos de aceleração no movimento circular: a aceleração tangencial e a aceleração radial (ou
centrípeta), ou seja:
a⃗ =a ⊤+ ⃗
a⊤
a R onde ¿ V
2
2
¿
aR= =ω ∙r
r
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3.4. Energia cinética de rotação
(∑ )
N n N
1 1 1 1
K=∑ mi vi 2=∑ mi (ωri)2= mi ri2 ω2= I ω 2
i=1 2 i=2 2 2 i=1 2
onde r i é a distância de cada partícula ao eixo, w a velocidade angular das partículas em torno
do eixo considerado e definimos o momento de inércia I do conjunto de partículas como:
∑ mi ∙ri2
i=0
Vamos usar a definição de momento inércia principalmente para calcular a energia cinética de
rotação de corpos rígidos. Quando uma roda está girando em torno do seu eixo, as diversas partes
da roda se movem com velocidade diferentes, mas todas as suas partes têm a mesma velocidade
angular. Daí a importância da definição do momento de inércia para computar a energia cinética
associada ao movimento de rotação de um sistema de partículas ou um corpo rígido.
Se dividirmos um corpo rígido em pequenas partes, cada parte com uma massa
∆mi , podemos em tese calcular o momento de inércia deste corpo usando a equação
anteriormente apresentada para um sistema de partículas:
N
I =∑ ri2 ∆ mi
i=1
Se aumentarmos essa subdivisão de modo que aqueles elementos de massa ∆mi se transformem
em grandezas diferencias dm, poderemos identificar como:
N
I = lim
∆m→0
∑ ri2 ∆ mi=∫ r 2 dm
i=1
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3.6. Teorema dos eixos paralelos
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I =I c M + M h . Onde h é a distância perpendicular entre os dois eixos.
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3.7. Torque
E uma acão de girar ou torcer um corpo em torno de um eixo de rotacao, produzida por uma
força ⃗
F . Se F é exercida em um ponto dado vector posição r⃗ em relação a eixo, o modulo desse
torque e:
Onde F ̞ é a componente de ⃗
F perpendicular a r⃗ eθ e o angulo entre r e f. A grandeza de r é a
distância perpendicular entre o eixo de rotação e a recta e chamada de linha de ação de F e r é
chamado de braço de F. Da mesma forma, r é o de alavanca de Ft.
τ res=I ∙ α
Onde τ res é o torque resultante que age sobre a partícula ou corpo em torno do eixo de rotação e
α é a aceleração angular em torno do eixo.
dw=⃗
F ∙ d ⃗r = F́ ∙ dr =F̝rdθ
dW =τ ∙ dθ
θf
Wif =∫ τdθ
θi
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Mas τ =I ∙ α =I ∙
dw
dt (
e τdθ= I ∙
dw
dt ) dθ
dθ= ( I ∙ dw ) =I ∙ W ∙ dw
dt
θf wf 2
W
Ou seja: Wif =∫ τdθ=I ∙ ∫ I ∙ Wdw=I
wf
∨¿wi =¿ ¿
θi wi 2
1 2 1 2
¿>Wif = I Wf − I Wi =K f −Ki
2 2
dw dθ
dw=τ ∙ dθ e também que : P= =τ =¿ P=τ ∙ W
dt dt
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4. Conclusão
Conforme pode se ver no decorrer do trabalho a rotação de um corpo rígido e o movimento pelo
qual um corpo gira em torno do seu próprio eixo que permanece estacionário em algum sistema
de referência inercial. Na rotação podemos encontrar diversas variáveis que são a posição
angular, a velocidade e aceleração que nos dão entender como esse movimento ocorre.
Na rotação de um corpo podemos encontrar também a energia cinética, para o cálculo dessa
mesma energia e necessário que devemos tratar o corpo rígido como sendo um conjunto de
partículas em que a energia cinética será a soma das energias cinéticas de todas a partículas para
obter a energia cinética do corpo como um todo.
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5. Referências Bibliograficas
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