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Setembro 2011 QLC-0675-01-0

Apostila Básica – Ventiladores industriais 1


Introdução ao mundo dos ventiladores
LCI Ventiladores Industriais Ltda. Depto. Emissor: Engenharia produto
Rod. Akzo Nobel, 1700 – Bairro da Chave Revisão: 0
Itupeva / SP CEP. 13295-000
PABX (11) 4496-6320
www.lciventiladores.com.br

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1. Objetivo.................................................................................................................................... 1
2. Campo de aplicação ................................................................................................................. 1
3. Conceitos básicos ..................................................................................................................... 1
3.1. Continuidade de energia – Equação de Bernoulli.............................................................1
3.2. Pressão...............................................................................................................................1
3.3. Formas de fluxo (Induzido e Forçado)..............................................................................3
3.4. Perdas em sistema..............................................................................................................4
3.5. Ventiladores Centrífugos (Curvas e Teste de performance).............................................6
3.6. Conceitos mecânicos.......................................................................................................12
3.7. Materiais de Construção e Características.......................................................................14
3.8. Arranjos em Série ou Paralelo.........................................................................................14
4. Procedimento de engenharia .................................................................................................. 15
5. Manutenção de Ventiladores Centrífugos – tópicos principais ............................................. 16
5.1. Manuseio e Montagem....................................................................................................16
5.2. Armazenagem (a partir do 15° dia).................................................................................17
5.3. Instalação e Montagem de partes soltas..........................................................................17
5.4. Inicio de Operação...........................................................................................................19
6. Política Ambiental .................................................................................................................... 19
6.1. Agentes de risco..............................................................................................................19
6.2. Descartes.........................................................................................................................19
7. Manual de Montagem e manutenção LCI ................................................................................... 20

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Setembro 2011 QLC-0675-01-0

Apostila Básica – Ventiladores industriais 1


Introdução ao mundo dos ventiladores
LCI Ventiladores Industriais Ltda. Depto. Emissor: Engenharia produto
Rod. Akzo Nobel, 1700 – Bairro da Chave Revisão: 0
Itupeva / SP CEP. 13295-000
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1. Objetivo
O objetivo deste material é agrupar o conhecimento em dimensionamento de ventiladores
apresentado no seminário de ventiladores industriais.

2. Campo de aplicação
Ventiladores centrífugos de qualquer arranjo construtivo independente do modelo
empregado.

3. Conceitos básicos

3.1. Continuidade de Energia – Equação de Bernoulli

A energia fornecida ao fluído decompõe-se nestes tipos de energia:

•  =  +  + 
•  : Energia potencial (Cota desprezível para ar)
•  :Energia cinética  ⁄2 
•  :Energia de pressão ⁄  coluna d’água Pressão total

3.2. Pressão

3.2.1. Pressão Estática (PE)

Pressão estática é a pressão exercida em todas as direções pelo fluido, independente de ele
estar em movimento, é a energia de repulsão entre as moléculas.

Fig. 1: Pressão estática

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3.2.2. Pressão dinâmica e total

Pressão dinâmica: Pressão exercida por m fluido em movimento. É a energia


resultante da inércia das moléculas.
Pressão total: Somatória das pressões estática e dinâmica. É a energia sentida se
estancássemos o fluido instantaneamente.

Fig. 2: Pressões graficamente

Fig. 3: Pressão antes e após um ventilador

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3.3. Formas de fluxo

Induzido: O recipiente (tubulação) fica em depressão (pressão negativa) com tendência a


admitir entrada de ar externo.

Fig. 4: Fluxo induzido

Forçado: O recipiente (tubulação) fica em pressão positiva com tendência a escape de gás do
sistema.

Fig. 5: Fluxo Forçado

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3.4. Perdas em Sistema

As perdas são causadas pela dificuldade de passagem do fluxo por uma sinuosidade. Esta
energia perdida é resultado do atrito adicionado à inércia nas mudanças de direção.

Fig. 6: Perdas em um Sistema

Fig. 7: Gráfico das perdas em um Sistema

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3.4.1. Exemplo de um cálculo de perdas num sistema:

Fig. 8: Esquema de um Sistema

Fig. 9: Amostra planilha de cálculo de perdas

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3.5. Ventiladores Centrífugos (Curvas e Teste de performance)

Ventiladores centrífugos são máquinas rotativas, deslocadoras volumétricas de fluidos


gasosos.
Têm como características principais para sua seleção o volume do fluido e a pressão a ser
vencida para este deslocamento. Coadjuvantes a estas duas características estão a densidade
(peso específico) e a agressividade do fluido deslocado.
Embasados nestas informações, advindas do processo do cliente, é executado o projeto para o
equipamento.
É importante, portanto, a utilização do equipamento nas condições projetadas. Em caso de
remanejamento do equipamento, informar ao fabricante para otimização de sua operação.

3.5.1. Curvas características – Ventiladores centrífugos

Vazão x Pressão Estática

Ponto
450
Pe (mmca)

trab.
400 QxPe
350
300
250
200 Abert.
150 Registro
25%
100
50%
75%
50 Curva
0 sistema
0 200 400 600 800 1000
Q (m3/min)

Vazão x Consumo Vazão x Consumo


QxC
QxC *com ganho de potência
Consumo (bhp)

Consumo (bhp)

60,0 Ponto 60,0 Ponto


trab. trab.
50,0 50,0
75%
40,0 40,0 50%

30,0 30,0 25%

20,0 20,0
Abert.
10,0 10,0 Registro

0,0 0,0
0 200 400 600 800 1000 0 200 400 600 800 1000
Q (m3/min) Q (m3/min)

Fig. 10: Curvas características

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3.5.2. Fórmulas – Ventiladores centrífugos

Imagem das fórmulas disponíveis em nosso folder.

Fig. 11: Fórmulas

Fig. 12: Lei dos Ventiladores

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Fig. 13: Efeito do Sistema

3.5.3. Qualidade de Balanceamento

Conforme AMCA 204-3/95


Referência da norma:
ISO-1940 Balance Quality of Rigid Rotating Bodies
ISO-3945 Measurement and evoluation of vibration severity in situ

Definição da categoria de aplicação:


Aplicação Exemplos Potência kW(hp) Categoria

Residencial cortina de ar <= 0.15(0.2) BV-1


>0.15(0.2) BV-2

Agricultura Ventilação de prédios/ ar condicionado <=3.7(5.0) BV-2


sistemas
comerciais >3.7(5.0) BV-3

Processo industrial Filtros, Lavadores, caldeiras, minas <=300(400) BV-3


Geração de energia controle de poluição, ventilação de tuneis >300(400) BV-4

Transporte Locomotivas, caminhões e automóveis <=15(20) BV-3


>15(20) BV-4

ventilação de emergência em metrôs,


Tunel/Transito vent. <=75(100) BV-3
túneis, garagens >75(100) BV-4

Processo petroquimico Ventiladores de processo <=37(50) BV-3


>37(50) BV-4

Manufatura de CHIP Sala limpa Todos BV-5

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3.5.4. Nível de vibração

Categoria Grade - Qualidade


BV-1 G 16
BV-2 G 16
BV-3 G 6.3
BV-4 G 2.5
BV-5 G 1.0

Limite para verificação em fábrica (Com filtro na rpm de teste)


Categoria Montagem Rígida Montagem Flexível
mm/s mm/s
BV-1 12,7 15,2
BV-2 5,1 7,6
BV-3 3,8 5,1
BV-4 2,5 3,8
BV-5 2,0 2,5

Limite para verificação em campo (sem filtro)


Condição Categoria Montagem Rígida Montagem Flexível
mm/s mm/s
BV-1 14 15,2
BV-2 7,6 12,7
Partida BV-3 6,4 8,8
BV-4 4,1 6,4
BV-5 2,5 4,1
BV-1 15,2 19,1
BV-2 12,7 19,1
Alarme BV-3 10,2 16,5
BV-4 6,4 10,2
BV-5 5,7 7,6
BV-1 usar histórico usar histórico
BV-2 usar histórico usar histórico
Parada BV-3 12,7 17,8
BV-4 10,2 15,2
BV-5 7,6 10,2

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3.5.5. Arranjos e Posições


Posições para bocais conforme norma AMCA 2406-66
(Vistas pelo lado do acionamento)

Posições para Motores

Z W

Z W
Y X

Y X

Fig. 14: Posições construtivas


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3.5.6. Tipos de Rotores

Fig. 15: Tipos de rotor

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3.5.7. Campo de Seleção

Visão geral dos limites de nossa linha (Imagem de nosso folder)

Fig. 16: Campos de Seleção

3.6. Conceitos mecânicos

3.6.1. Tensão no Rotor

Previamente definido o material de construção, baseado na agressividade erosiva, abrasiva


e temperatura do fluido ou mistura deslocada, parte-se para a definição das espessuras e
formatos resistentes.
Verifica-se a velocidade máxima (periférica) e tensões admissíveis na palheta, disco
traseiro/central e disco/cone frontal do rotor. Para estudos aprofundados e casos especiais
utiliza-se ferramenta de modelamento e cálculo de Elementos Finitos, a LCI utiliza o Solid
Works.

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3.6.2. Oscilação Natural

Partícula de massa m apoiada sobre uma superfície horizontal sem atrito e presa a uma
mola (de massa desprezível) de constante elástica k. Se a partícula é abandonada com a
mola esticada ou comprimida, ela passa a se mover, sob o efieito da força da mola, num
movimento harmônico simples (MHS). Sobre a partícula existem três forças: a força peso,
a força normal e a força da mola. Como as forças peso e normal se cancelam mutuamente,
a força resultante sobre a partícula é a própria força que a mola exerce sobre ela, de
módulo:

F= - K x

Fig. 17: Oscilação Natural

3.6.3. Rotação crítica do eixo

Para um eixo-árvore a frequência crítica está ligada com a flecha que o sistema apresenta
quando em repouso e é dado por:
,
 = Nas unidades inglesas (fonte: Fan Engineering-seventh edition- Buffalo

Forge Co.)

 = Nas unidades métricas; onde f é a flecha estática em mm.


3.6.4. Carga de Vida do Rolamento

O método usado para calcular a Vida Nominal é através da fórmula:

 "#
 = ∙! ∙ onde: % = 0,67 ∙ )* + + ∙ ),- ou % = ) + + ∙ ),-
$

Onde:

C= Capacidade de carga dinâmica [kgf]


P= Carga dinâmica equivalente sobre o rolamento [kgf]
i= Coeficiente Rolamento esferas = 3 -
Rolamento Rolos = 10/3 -
) = Força Radial [kgf]
+ = Fator de Carga Axial (catálogo) -
),- = Força axial [kgf]

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3.7. Materiaiss de Construção e Características


Car
• SAE 1010/20 / ASTM A36 – baixo carbono – Escoamento(Yield) 250 MPa
• A588 (USI SAC-350)
SAC – baixo carbono com Cu, Cr, Ti – Escoamento>353MPa
• A514 (USI USI SAR-80C
SAR T) – baixo carbono + Cr, Cu, Mo, V, B, Ni –
Escoamento>700Mpa
• INOX 304 (AISI 304) – Aço inoxidável liga Cr, Ni – Escoamento 206 MPa
• Alumínio Naval (Alcan 5052-F)
5052 – Alumínio de alta resistência – escoamento
96MPa
• AR400 (USI Q/L – Aço de alta resistência à abrasão – Dureza >360HB
USI AR 360 Q/L)
• Chapa dura (Cr/C) – Aço de alta resistência á abrasão – Dureza>63HC

Correção pela Tabela de temperatura


Temp. °C 30 100 150 200 250 300
Correção 1 0,94 0,89 0,84 0,79 0,73

érie ou Paralelo
3.8. Arranjos em Série

Fig. 18: Arranjo paralelo

Observar que para utilização de ventiladores em paralelo o sistema tem que estar
dimensionado para vazão total, sob pena de conseguir uma alteração ínfima como resultado.

Sistema projetado para Sistema acrescentado de um


ventiladores em paralelo ventilador em paralelo
C
B
P
A
D
B
P A
V1 ou
V1 + V2 V1 + V2
V2
Q Q 2xQ QxP
Q 2xQ QxP
sist

Fig. 19: Curvas do sistema - Arranjo paralelo


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Observamos que ventiladores em série não aumentam a vazão do sistema.

Fig. 20: Arranjo em série

B
2xP

A
P
V1 + V2
V1 ou V2
0 20 Q 40 60 80
QxP

Fig. 21: Curvas do sistema - Arranjo em série

4. Procedimento de engenharia – ORCA

A engenharia da LCI Ventiladores utiliza um programa de seleção próprio, chamado ORCA,


que interliga os departamentos de Engenharia de Aplicação, Orçamentos, Vendas e
Engenharia de Fabricação.
Na Engenharia de Aplicação, utilizando o programa ORCA, o equipamento é selecionado de
acordo com os dados de entrada do cliente, formulado preço de venda e gerada toda a
documentação necessária para a criação da proposta técnica.
Utilizando o mesmo programa, a Engenharia de Fabricação gera o detalhamento em DWG
(CAD) para fabricação e o modelo 3D do conjunto girante para análise FEA (Solid Works).
Todo esse processo (seleção e engenharia) pode ser executado de maneira muito rápida,
tornando ágil a resposta da Engenharia da LCI Ventiladores, possibilitando o atendimento
das necessidades do cliente em prazos mais curtos.
Durante o seminário foi apresentado o vídeo desse procedimento completo.
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5. Manutenção de Ventiladores Centrífugos – tópicos principais

O Manual de Montagem e Manutenção de Ventiladores da LCI Ventiladores (Anexo)


descreve todas as informações necessárias para estes procedimentos.

5.1. Manuseio e Montagem

Deve-se dar destaque para os itens apresentados no seminário, os quais:


• Manuseio de unidades montadas: através dos olhais, pontos de pega e estrados de
madeira
• Unidades parcialmente montadas: com cintas e separador

Fig. 22: Formas corretas de manuseio

• Manuseio – Pecados Capitais!


o Nunca amarrar cabos de aço, cordas ou correntes nas partes do eixo onde
posteriormente serão montados mancais, luvas, polias e rotor.
o Nunca suspender o rotor pelas palhetas ou pelo cone/cones de entrada.
o Nunca rolar o rotor/eixo no chão. (Se for necessário, forre o piso com
madeira).
o Nunca permitir que o peso do conjunto girante apóie-se sobre uma das laterais
da carcaça.

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5.2. Armazenagem (a partir do 15° dia)

• Preencher os mancais completamente com graxa


• Aplicar óleo de alta viscosidade ou anti-corrosivo nas partes usinadas, tais como eixo,
acoplamento, etc.
• Cobrir o equipamento e/ou acessórios com lona impermeável
• Calçar e bloquear o rotor de modo a evitar movimentos abruptos
• Girar o rotor 450° semanalmente
• Não depositar sobre o equipamento e/ou acessórios qualquer material

5.3. Instalação e Montagem das partes soltas

5.3.1. Base civil

• O nivelamento da base deve permitir um perfeito assentamento da base metálica,


evitando assim o desalinhamento de mancais e motor.
• Não preencha os cavaletes com concreto para diminuir vibração, pois pode causar
sérios danos aos mancais e levar á acidentes.
• Coxins de borracha e/ou molas são de aplicação complexa (dependem de distribuição
de cargas, grau de rigidez da base metálica e frequência de trabalho). Dessa maneira
não recomendamos sua utilização sem um Estudo Profundo.

5.3.2. Cone de entrada

Cone de Entrada: checar folgas conforme desenho de conjunto do equipamento

Fig. 23: Folgas de montagem cone de entrada

• Ajuste incorreto do cone de entrada pode ser responsável por uma perda de até 20%
na vazão do equipamento.

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5.3.3. Registros

Fig. 24: Montagem de Registros

• Montagens incorretas podem causar vibrações e dificuldades na partida do


equipamento, inclusive desgaste prematuro nos acoplamentos e correias.
correias

5.3.4. Acoplamentos

Acoplamentos elásticos devem ser montados obedecendo as tolerâncias admissíveis de


desalinhamento axial, radial e angular.
Para montagem de acoplamentos Elásticos convencionais
convencionais ou de Grade vide tabelas no
Manual de Montagem e Manutenção LCI (anexo), para demais tipos de acoplamento
consultar catálogo do fabricante.

5.3.5. Polias e correias

Na montagem por polias e correias devem se atentar para o alinhamento das polias, fixação
fi
das polias nas pontas dos eixos (motor e ventilador) e tensão nas correias. Vide Manual
LCI (anexo) para demais informações.

5.3.6. Mancais e Rolamentos

A especificação dos mancais e rolamentos de cada equipamento é encontrada no desenho


de conjunto.
Para procedimento de montagem o Manual LCI deve ser consultado sempre. As tabelas de
folga de montagem com bucha de fixação encontram-se
encontram no Manual.
A lubrificação também deve ser feita conforme especificada no Manual LCI. Tipo de graxa
e quantidade estão indicadas
adas nele.
O intervalo de relubrificação é indicado para cada equipamento no desenho de conjunto e
na folha de dados. Estes valores devem ser seguidos rigorosamente.
ATENÇÃO: O excesso de graxa pode levar ao super-aquecimento
super aquecimento dos mancais.

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5.4. Início de Operação

Para início de operação, o check list de partida está no Manual LCI e deve ser seguido.
Os seguintes parâmetros devem ser observados durante o funcionamento:
• Limite de temperatura no rolamento: 130°C
• Limite de temperatura máxima aceitável nos mancais: 75°C, dependendo das
condições especiais de cada processo
• Limite de vibração aceitável para partida (AMCA 204-3/95):
6,4mm/s (velocidade de onda) sobre base rígida
8,8mm/s (velocidade de onda) sobre base flexível
• Nível de ruído maior que o indicado na FDT deve ser investigado.
• A lista de Causa e Efeito do Manual LCI deve ser consultada.

6. Política Ambiental

6.1. Agentes de risco

• Agentes físicos:
Ruído
Temperatura

• Agentes químicos e biológicos:


Amianto
Lubrificantes
Gases de Processo
Acúmulo de Resíduos
Acúmulo de Água

6.2. Descarte

Lubrificantes – descarte junto a empresas especializadas. Nunca em Mananciais ou


esgotos.

Ventiladores – aço de baixa liga 100% recicláveis.

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