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VENTILADORES E EXAUSTORES
O sistema é composto por ventiladores centrifugos e axiais, dutos de exaustão e insuflamento, coletores de impurezas,
filtros, dampers e abafadores de ruidos. Todos esses equipamentos juntos, ganham ainda mais durabilidade e
eficiência quando há uma boa climatização, com cortinas de industriais. Para atender diferentes carências, há diversos
tipos de ventilação, e todos eles atendem ao mesmo objetivo de melhorar a qualidade do ar interno. Além de garantir
conforto térmico, promove segurança aos colaboradores. Todo sistema de ventilação eficiente contará com diversos
maquinários para auxiliar a circulação do ar. Para que não haja superaquecimento ou gasto energético elevado. A
instalaçao de um equipamento robusto de ar condicionado e cortinas de ar potentes para atender espaços amplos
industriais e galpões. Tornando o ambiente mais saudável, tanto para as pessoas quanto para o maquinárioque irá
operar em temperaturas ideiais e, portanto, o consumo de energia será reduzido.
VENTILADORES
LIGAÇÕES E TIPOS DE VENTILADORES
Por ser uma importante medida de controle de agentes tóxicos em um ambiente de trabalho por não interferir no
processo produtivo e ser eficiente na captutra de poluentes, a ventilação se divide em:
VENTILAÇÃO NATURAL:
É o deslocamento intecional ou controlado do ar através de aberturas como portas, janelas e dispositivos
específicos de ventilação. A vazão do ar que entra ou sai de um ambiente industrial depende da diferença de pressão
entre o interior e o exterior e da resistência ao fluxo de ar oferecido pelas aberturas e frestas do ambiente. Obtem-se
uma vazão maior por área total de abertura, quando: área de abertura de entrada for igual (=) área de saída.
•Características:
•Não há utilização de força mecânica, somente
natural
•Não é aconselhavel sua aplicação no projeto da
edificação, depois torna-se um problema
•Vantagem: consumo zero de energia
•Desvantagem: fluxo descontinuo de ar
VENTILADORES
VENTILAÇÃO GERAL:
Trata-se do deslocamento de um grande volume de ar. Pode ser utlizado no controle de calor ou na diluição de
agentes químicos.
Características:
- Utilização de força mecânica
- Aconselhavel sua aplicação para controle de calor, diluição de agentes e conforto térmico.
- Pode ser instalada com facilidade depois da construção da edificação.
- Vantagem: fluxo continuo de ar
- Desvantagem: consumo de energia
VENTILADORES
VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA:
Consiste na remoção de um determinado agente agressivo do ambiente de trabalho. este sistema é composto pelos
seguintes elementos:
A) CAPTORES:
É uma peça ou dispositivo projetado para enclausurar os contaminantes, conduzindo os mesmos até a rede de dutos.
o movimeto dos captores pode ser natural ou forçado.
VENTILADORES
B) VENTILADORES:
Ventiladores são máquinas de fluxo em que o meio operante é o ar. Os ventiladores, podem ser:
CENTRIFUGOS:
O ar entra no centro do rotor em movimento, e acelerado pelas palhetas, é impulsionado da periferia do rotor para
fora da abertura de descarga. pode ser usado para pressões estáticas mais altas.
VENTILADORES
AXIAIS:
Tem uma hélice montado em uma armação de controle de fluxo. O ventilador o ventilado é projetado para
movimentar o ar de um espaço fechado a outro com baixa pressão estática.
VENTILADORES
C) COLETORES:
- São equipamentos que propiciam meios de limpeza do ar, objetivando:
- Adequação ás leis ambientais
- Prevenir a reentrada dos contaminantes na fábrica
- Proteger os ventiladores dos efeitos dos contaminantes
VENTILADORES
D) DUTOS:
- A rede de dutos correm todo o lay out da planta, interligando seus respectivos captores ao coletor, ventilador
exaustor e chaminé de descarga.
Caracteristicas:
- Utilização de força mecânica
- Remoção de todo agente agressivo do ambiente de trabalho levando o mesmo para a área externa.
- Fácil monitoramento ambienteal (interno e externo)
- Pode ser instalada com facilidade depois da construção da edificação
VENTILADORES
VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA
- Ventila O Ambiente Como Um Todo, E Apenas Dilui O Agente Agressivo, Deixando O Mesmo Dentro Do Ambiente De
Trabalho
Caracteristicas:
- Utilização De Pouca Força Mecânica
- Não Remove O Agente Agressivo Do Ambiente De Trabalho, Somente O Dilui
- Dificil Monitoramento Ambiental (Interno). Externo Não Há
- Pode Ser Instalada Com Facilidade Depois Da Construção Da Edificação
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
DEFINIÇÃO
Consiste em um rotor, uma carcaça de conversão de pressão e um motor. O ar entra pelo centro do rotor em
movimento, e é direcionado para as palhetas onde é impulsionado para a periferia do rotor para fora das suas
aberturas de descarga, entrando na voluta (carcaça).
Partes Essenciais:
- Carcaça
- Rotor
- Mancais
- Eixos
- Entrada
- Saída
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
TIPO DE VENTILADORES
- Largura singela / Entrada singela
(a) tipo de motor: corrente contínua ou corrente alternada 1.1/2, 2, 3, 5, 7.1/2, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 75, 100, 125, 150,
(de indução); 200 etc.;
(f) rotação do motor em RPM;
(b) tensão e frequência da rede;
(g) elevação de temperatura máxima permissível: 40°C ou 55°C
(c) número de fases: monofásico ou trifásico- sempre que
acima da temperatura ambiente (conforme a classe do
possível, o motor deve ser trifásico, pois elimina o
isolamento);
capacitar de partida, um dos pontos passíveis de defeito;
(h) base sobre trilhos para permitir a ajustagem das correias;
(d) balanceamento dinâmico perfeito do motor;
(i) chave da partida de acordo com as características do motor:
(e) potência do motor em HP ou cv. As potências corrente e tempo de partida;
comerciais em HP são as seguintes:
(j) chave de proteção do ramal: especificada de acordo com a
corrente de partida, corrente nominal e tensão do motor (veja
Instalações elétricas, do mesmo autor).
VENTILADORES CENTRÍFUGOS
COMO ESCOLHER UM VENTILADOR
Para se selecionar um ventilador de modo a atender às
especificações do projeto, devem-se consultar as tabelas
dos fabricantes. Como exemplo, veremos como seria
escolhido um ventilador fabricado pela Mecânica Tempo,
cujas características constam da Tabela 5.3. Em geral as
tabelas são elaboradas para o ar padrão (1,2 kg/m3 ) a
2l,l°C e ao nível do mar.
Para altitudes até 305m (1.000 pés) e temperatura até
65,5°C (l50°F), as tabelas podem ser usadas sem
correções, porém, para altitudes acima de 305m (1.000
pés) e temperaturas superiores a 65,5°C (150°F), deverão
ser feitas correções, dividindo-se o valor da resistência
total a ser vencida pelo ventilador pelo peso específico do
ar na altitude&: referência, que é sempre menor que a
unidade, ou seja, a pressão de resistência será maior que
ao nível do mar (veja Tabela 5.2).
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS E
VELOCIDADES
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS RECOMENDADAS
Serve para identificar qual a taxa troca de ar por hora que deve ocorrer conforme as características de cada local. Desde ar
condicionado, passando por climatizador no meio industrial até o uso de recursos de ventilação natural, é fundamental que as
empresas, casas, escritório, galpões e etc. Tenham conhecimento sobre estes valores e sigam as normativas.
Essas normas existem para garantir a qualidade do ar interno, bem-estar, conforto térmico, saúde respiratória e boas
condições de para o trabalho das pessoas em galpões industriais e residenciais. Pessoas que se sentem bem em seu ambiente
de trabalho e em suas residências. Ou seja, sem sintomas como dor de cabeça, secura na garganta e até mesmo dificuldade
respiratória e com boa capacidade de concentração, tendem a ser mais produtivos no ambiente de trabalho e em suas
residências.
Já no meio industrial obter uma boa circulação de ar em ambientes industriais traz somente benefícios para a indústria, por
isso, é fundamental pensar nisso para os seus projetos de novos galpões. Confira neste post um pouco mais sobre a realização
do cálculo de renovação de ar em ambientes internos industriais.
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS E
VELOCIDADES
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS RECOMENDADAS
Segundo tabela de Greenheck (2002) e até
mesmo de acordo com as diferentes normativas
sobre o assunto, é possível identificar que cada
diferente tipo de obra ou galpão possui taxas de
renovação de ar específicas.
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS E
VELOCIDADES
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS RECOMENDADAS
O cálculo de renovação de ar em ambientes envolve uma série de fatores para chegar a estes números de certa forma
padronizados. Cada local terá uma taxa adequada diferente de troca de ar por hora levando-se em conta os seguintes aspectos
variáveis:
Dimensões do espaço.
Concentração de pessoas / tempo gasto em ambientes fechados.
Atividade a que se dedica.
É evidente que nesses espaços o cálculo é mais complexo, pois muitas variantes entram em jogo. Estes são os
métodos mais comumente usados:
Medição de vazão mínima por pessoa. Este é um método indireto e só faz sentido se forem mantidas certas
condições de atividade metabólica, além do fato de a atividade não produzir emissões de substâncias poluentes,
nem fumegar naquele espaço.
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS E
VELOCIDADES
CÁLCULO DA RENOVAÇÃO DO AR: RECOMENDADAS
Medição por unidade de área: Método indireto que define quantidades por m2. É aplicável em espaços com baixa
ocupação de pessoas e as principais emissões poluentes provêm dos materiais dos móveis ou objetos existentes. O
exemplo mais representativo são os armazéns.
Medição olfativa. É um método direto que se baseia na percepção subjetiva da qualidade do ar levando em
consideração os odores.
Medição por concentração de CO2: É um método direto, especialmente eficaz quando a principal fonte de
contaminação é humana, como academias, salões de festas ou lojas
Medição por diluição: semelhante à anterior, neste caso, para ser utilizada em locais onde haja emissões de
poluentes conhecidos.
TROCA DE AR ENTRE RECINTOS E
VELOCIDADES RECOMENDADAS
VELOCIDADES RECOMENDADAS PARA O AR:
É um processo de circulação de ar usado quando não é possível a captação do contaminante de baixa ou média
toxicidade antes que se espalhe pelo recinto. É o caso dos grandes aglomerados humanos (cinemas, teatros,
salas de reuniões), onde os odores resultantes da transpiração e respiração devem ser eliminados por meio da
penetração de ar puro, que deve ser misturado com o ar impuro e lançado para o exterior.
- Insuflamento
- Exaustão
- Mista
VENTILAÇÃO GERAL
INSUFLAMENTO
Quando um ventilador lança o ar no recinto que fica com pressão maior que o exterior. Desse modo o ar viciado é
retirado do ambiente por meio de uma abertura. Deve-se evitar correntes de ar desagradáveis e zonas de
estagnação. Quando o ar insuflado apresenta, em relação ao ambiente, uma diferença de temperatura superior a
3ºC, não deve ser insuflado diretamente sobre as pessoas, e sim afastado da zona ocupada, onde pode ser
misturado previamente com o ar do recinto.
VENTILAÇÃO GERAL
EXAUSTÃO
Quando um ventilador retira o ar que penetra no recinto por meio de aberturas. Há uma pressão negativa no
recinto em relação ao exterior, por isso o ar viciado é retirado.
MISTA
Quando há, ao mesmo tempo, um ventilador que insufla o ar no recinto e outro que retira o arviciado, devendo ficar
em extremidades opostas para evitar o curto-circuito de ar e melhorar a diluição.
VENTILAÇÃO GERAL
VOLUME DE AR A INSUFLAR
O volume de ar a ser introduzido no ambiente para dissipar a quantidade de calor, Q, pode ser obtido da expressão:
qs = m ·c t
m =peso de ar em kg/h;
c= 0,24 kcal/kg°C
Q= qs / 0,29(te – ti)
Q=vazão de ar em m³/h;
Para os ambientes normais ocupados por pessoas, podem-se tomar os seguintes valores para o calor produzido:
Iluminação: carga em W;
Motores: carga em W;
É natural quando é provocada por ação dos ventos. Ou seja, não utiliza meios mecânicos. A ventilação natural tem o
inconveniente de depender das condições atmosféricas externas.
A ventilação é forçada consiste em utilizar dispositivos próprios (ventiladores, exaustores, extractores, etc.) que provocam o
movimento do ar entre o interior e o exterior do recinto.
Numa instalação de ventilação forçada, podem-se utilizar dutos, que melhoram a distribuição, e filtros, que melhoram a
qualidade do ar.
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
Número de pessoas;
Tomada de ar novo.
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
Dimensões: 24 x 10 x 4 m
Vazão de ar: Q = V/t = 960m³/4 min = 240m³/min ou 240MCM ou Q = 960 x 15 = 14400m³/h ou 240MCM.
Velocidade recomendada para edifícios públicos nos dutos principais: 400 MPM. (tabela 5.5)
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
Velocidade nos trechos para a perda por atrito constante de 0,06 Seção retangular dos dutos- área x 10^4.
mm/m :
a – b 100 x 60 cm
a – b 400MPM
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
A = 240MCM/100MPM = 2,4m²
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
Duto com 1 m:
Q = 60MCM
V = 275MPM
Perda de carga por metro = 0,06 mm de C.A.
Curva de 90°:
Pr = 0,25 X PV
V = 275MPM
Pv = 1,3 mm de C.A. (veja Fig. 4.5)
Pr =0,25 X 1,3 = 0,325 mm de C.A.
VENTILAÇÃO GERAL
PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE VENTILADOR GERAL
Q =240MCM
P, = 10,415 mm de C.A.
Pelo método das trocas de ar, se tomarmos a taxa de 4 min por A = Q/V = 6 / 210 x 0,4 = 0,07 m² ou 0,30 x
troca, temos a seguinte vazão de ar: 0,25 m
Q= 24/4 =6m³/min ou 6 MCM Observação: Pelo fato de haver venezianas,
Para encontrar as dimensões mínimas da janela de entrada de ar, toma-se somente 40% da área livre da
basta dividirmos a vazão pela velocidade permitida (Tabela 5.5). janela.
Assim, temos:
EXAUSTORES
COMPONENTES
Dutos – direcionam o ar exaurido. Os dutos podem ser construídos de madeira, alvenaria, chapas de aço inoxidável ou galvanizado,
alumínio e etc, sendo o mais usual o aço galvanizado. As espessuras das chapas variam de acordo com o material a ser conduzido;
Damper – protege o ambiente da entrada de água da chuva, particulados, pequenos animais, insetos entre outros;
Conjunto de acionamento – é o coração do equipamento, onde fica o motor e a hélice (ventilador) que realizam a exaustão. Os
ventiladores podem ser do tipo axial ou centrífugos, sendo normalmente fabricados em chapas de aço preto, galvanizada ou
inoxidável;