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MBA EM PROJETO E EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

COM APLICAÇÃO DE SOFTWARE

GLAUBER PEREIRA PINTO, Esp.

glauberpp@gmail.com
PROFESSOR GLAUBER PEREIRA PINTO

✓ GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA – UFU;


✓ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL – FGV;
✓ SUPERVISOR DE UTILIDADES INDUSTRIAIS – LBR LÁCTEOS;
✓ TRAINEE DE ENGENHARIA – ANGLO AMERICAN;
✓ ENGENHEIRO MECÂNICO (PROJETO E INSTALAÇÕES DE HVAC) – UFG;
✓ PROFESSOR DE CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO;
✓ SÓCIO FUNDADOR DA PROMERA – PROJETOS E SOLUÇÕES EM
CLIMATIZAÇÃO.
.
APRESENTAÇÃO – TURMA

- NOME;

- FORMAÇÃO/ÁREA DE ATUAÇÃO.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SEXTA (NOITE) 18:00 ÀS 23:00

➢ Contextualização do tema;
➢ Questão Norteadora;
➢ Tipos de sistemas de Ar Condicionado (centrais e individuais);
➢ Conceitos dos Sistemas VRF/VRV, Split, água gelada;

Intervalo de 30 minutos a combinar.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SÁBADO (MANHÃ) 08:00 ÀS 12:00

➢ Seleção de equipamentos;
➢ Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar;
➢ Referências Normativas;
➢ Cálculo de carga térmica;
➢ Sistemas de renovação de ar para ambientes fechados;

Intervalo de 30 minutos a combinar.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

SÁBADO (TARDE) 14:00 ÀS 19:00

➢ Noções básicas de Redes de dutos (formatos retangulares, quadrados, ovais e


redondos);
➢ Dimensionamento, vazão, perda de carga, nível de ruído e bitolas;
➢ Tubulações frigoríficas;

Intervalo de 30 minutos a combinar.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DOMINGO (MANHÃ) 08:00 ÀS 13:00

➢ Eficiência energética (reaproveitamento do Condensado, equipamentos inverter,


chiller de absorção).
➢ Avaliação

Intervalo de 30 minutos a combinar.


CONTEXTUALIZAÇÃO
O que é climatização de ar?

Por que se é necessário


climatizar/tratar o ar ambiente?
CONTEXTUALIZAÇÃO
O que é Climatização de ar?

Processo que objetiva controlar simultaneamente a temperatura,


a umidade, a movimentação, a renovação e a qualidade do ar de
um ambiente. Em certas aplicações controla também o nível de
pressão interna do ambiente em relação aos ambientes vizinhos.

Definição: NBR 16401-1 2008


CONTEXTUALIZAÇÃO
Por que é necessário condicionar o ar ambiente?
I - Para se ter Conforto Térmico.
Definição Conforto Térmico:
É “um estado de espírito que expressa satisfação com o ambiente térmico”.
Fonte: ASHRAE (Norma norte-americana de ar condicionado).

“... É o ambiente térmico em que uma maioria de 80% ou mais das


pessoas, de um grupo homogêneo em termos de atividade física e tipo de
roupa usada, é suscetível de expressar satisfação em relação ao conforto
térmico.”
Fonte: NBR 16401-2 2008
Fonte: NBR 16401-2 2008
CONTEXTUALIZAÇÃO
Por que é necessário condicionar o ar ambiente?

II - Para se controlar a qualidade do ar (umidade, filtragem...).

Alguns ambientes necessitam que, além da temperatura, outras características do ar


ambiente como umidade, grau de filtragem e etc. também sejam controlados.
Por exemplo: Salas Cirúrgicas, UTIs, Laboratórios Farmacêuticos, Data Centers...
CONTEXTUALIZAÇÃO
Por que é necessário condicionar o ar ambiente?
II - Para se controlar a qualidade do ar (umidade, filtragem...).
CONTEXTUALIZAÇÃO
Por que é necessário condicionar o ar ambiente?

III - Para se pressurizar algum ambiente.

Certos ambientes necessitam que o fluxo de ar seja controlado, evitando-se que ar


externo entre no ambiente ou que o ar interno deste saia para fora.
Exemplo: Pressurização de Escadas e Antecâmaras de emergência, Salas Limpas,
Unidades de Isolamento em Hospitais e outros.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Por que é necessário condicionar o ar ambiente?
III - Para se pressurizar algum ambiente.
QUESTÃO NORTEADORA

Cite os principais tipos de sistemas de climatização


existentes no mercado.
QUESTÃO NORTEADORA

➢ Em grupos (Apoio);
➢ Prazo de 15 minutos para responder;
➢ Apresentação da Resposta – Apenas um membro de cada grupo.
PARTE I

SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

Início

Foi em 1902 que Willis Carrier, um engenheiro de 25


anos formado pela Universidade de Cornell, nos
EUA, inventou um processo mecânico para
condicionar o ar. O controle do clima finalmente foi
colocado em prática, na verdade, para resolver o
problema de uma empresa de impressão em dias
quentes de Nova York, onde foi feita a primeira
instalação por Carrier.

Fonte: https://www.webarcondicionado.com.br/a-historia-do-ar-condicionado
SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO
Atualmente, tem-se diversos tipos de sistemas de ar condicionado, cada qual sendo indicado
para uma condição de aplicação.

Split VRF

Self Chiller
Fluxograma – Ar Condicionado
SISTEMAS SPLIT
SISTEMAS SPLIT

➢ São os equipamentos mais utilizados na climatização.


➢ Envolvem uma unidade interna e outra externa (split = divisão).
➢ Utilizam gás refrigerante no ciclo de refrigeração (R-410A: não inflamável,
atóxico e não agride a camada de ozônio)
➢ Muito utilizado em ambientes comuns (escritórios, salas de aula, residências,
lojas e etc).
➢ Podem possuir compressor inverter ou convencional.
SISTEMAS SPLIT
Podem ser do tipo:
I) SPLIT ÚNICO:
- Mais Comum;
- 1 Evaporadora para 1 Condensadora.

II) MULTI SPLIT:


- X Evaporadoras para 1 Condensadora; (X= 2 a 5)
SISTEMAS SPLIT
SPLIT ÚNICO
SISTEMAS SPLIT
MODELOS - EVAPORADORA

HIWALL PISO-TETO

• Modelos mais comuns;


• Escoamento do dreno por gravidade;
• Podem gerar impacto na estética do ambiente (aparente);
SISTEMAS SPLIT
MODELOS - EVAPORADORA

Cassete 4 vias (mais comum) Cassete 1 via Cassete 2 vias

• Custo mais elevado (em relação ao Hiwall e Piso Teto);


• Escoamento do dreno por bombeamento (acima do forro);
• Geram menor impacto na estética do ambiente por serem embutidos no forro.
SISTEMA MULT SPLIT

cIBMfWd8cnk
SISTEMAS SPLIT
MULT SPLIT
MULT SPLIT
VANTAGENS X DESVANTAGENS

I) VANTAGENS
➢ Custo Menor de Aquisição, pois usa-se apenas um condensadora ( 1 MS de
54.000 Btus é mais barato que 3 Splits de 18000 Btus).
➢Economia de espaço na instalação (Apenas um condensadora);
➢ Flexibilidade de uso de evaporadoras diferentes, tanto em modelos quanto em
potências.
➢ As tubulações podem ser de maior comprimento.
MULT SPLIT
VANTAGENS X DESVANTAGENS

II) DESVANTAGENS
➢ Caso ocorra alguma falha na condensadora, todas as evaporadoras serão
afetadas. Ou seja, a climatização de todos os ambientes estará comprometida.
SISTEMAS SPLIT
COMPONENTES

OBS: Vale tanto para Split Único como


para Mult Split.
SISTEMAS SPLIT
COMPONENTES

OBS: Vale tanto para Split Único como


para Mult Split.
SISTEMAS SPLIT E MULT SPLIT
Indicação de uso

• Ambiente residenciais pequenos;


• Ambientes comerciais de pequeno e
médio porte;
• Possuem bom custo-benefício;
• Instalação e Manutenção mais
simplificadas.
SISTEMAS SPLIT
Equipamentos “Inverter”
Fluxograma – Ar Condicionado
Relembrando o slide inicial!

Compressor: Componente
que mais consome energia.
Equipamentos “Inverter”
Desempenho
Convencional Inverter

A temperatura no ambiente tende a A temperatura no ambiente tende a


ter maior oscilação durante a operação de ser mais constante, já que o
climatização. Isso ocorre devido ao compressor funciona em rotação
funcionamento intermitente do variável e contínua. Isso resulta em
compressor “liga/desliga”, que ocasiona maior conforto, menor nível de ruído
maior consumo energético. e menor consumo energético,
chegando até 40% de economia em
relação aos aparelhos convencionais.
Velocidade
Convencional Inverter

O ar condicionado Inverter, geralmente,


Em média, o ar condicionado convencional atinge a temperatura desejada
necessita de um tempo um pouco com menor tempo de operação que o
maior de operação para atingir a convencional. Isto porque o fluido
temperatura desejada, se comparado com refrigerante (gás) circula com maior
o Inverter. pressão no aparelho e resulta em uma
melhor troca de calor.
Ruído
Convencional Inverter

O nível de ruído da unidade externa


O nível de ruído da unidade externa
(condensadora) é menor que
(condensadora) é um pouco maior que o
convencional, pois o compressor opera
Inverter, pois o compressor opera com
com rotação variável e contínua. Na
rotação fixa e intermitente. Na unidade
unidade interna (evaporadora),
interna (evaporadora), é comum encontrar
geralmente, encontramos um nível de
quatro níveis de regulagem da velocidade
regulagem adicional da velocidade do
do fluxo de ar: baixa, média, alta e
fluxo de ar que o torna mais lento e
automática.
suave.
Gás Refrigerante
Convencional Inverter

Todos os ares Inverter são equipados


Existem modelos de ar condicionado
com gás R410a, também conhecido
convencionais com gás R22 e outros
como Gás Ecológico. Além de garantir
com R410a. Tanto o R22 quanto o R410a
melhor rendimento se comparado com
possuem eficiência de climatização, a
o R22, é amigável à Camada de Ozônio,
diferença entre eles é que o gás R410a não
atóxico e não inflamável.
agride a Camada de Ozônio.
Manutenção
Convencional Inverter

O ar Inverter tem maior número de


Não possui tantos componentes
componentes eletrônicos e necessita
eletrônicos quanto o Inverter. Em geral,
de profissionais qualificados nesta
tem um custo de manutenção mais
tecnologia. Por este motivo, os custos
baixo.
de manutenção, geralmente, são mais
caros que nos convencionais.
Preço
Convencional Inverter

O preço do ar condicionado Inverter


tende a ser mais elevado em relação
Costuma ter aparelhos mais em conta. aos aparelhos tradicionais, devido à sua
Além disso, é fácil encontrar maior tecnologia. Por outro lado, possibilita
variedade de marcas e distribuidores no um ótimo custo-benefício, uma vez
mercado. que apresenta menor consumo de
energia.
SISTEMAS SPLIT
Principais Fabricantes
SISTEMAS SPLIT
Exemplo de Projeto

Projeto Faculdade Esper (Split)


Projeto Apto 1102 Res Sinfonia (Multsplit)
SISTEMA SELF CONTAINED
(SPLITÃO)
SISTEMA SELF CONTAINED
Sistemas Centrais com gás refrigerante

➢ Podem ser usados com sistema de dutos para o insuflamento do ar, ou com
insuflamento direto também (sem dutos);

➢ Modelos mais novos com R-410A e R-407C.

➢ Permitem a instalação de filtros mais eficientes.

➢ Possuem maiores faixas de vazão, pressão e capacidade térmica.

➢ Muito utilizados em supermercados, lojas, cinemas, auditórios e etc.


SISTEMA SELF CONTAINED
INDICAÇÃO

É mais indicado para ambientes de médio a grande porte, em que se requer uma climatização uniforme em toda a
extensão do ambiente. Ex: Supermercados, teatros, bibliotecas, auditórios...
SISTEMA SELF CONTAINED
Layout Básico
SISTEMA SELF CONTAINED
SISTEMA SELF CONTAINED
SISTEMA SELF CONTAINED
SISTEMA SELF CONTAINED

SELF CONTAINED COM CONDENSAÇÃO À ÁGUA


(POUCO USADO)
SISTEMA SELF CONTAINED
SISTEMA SELF CONTAINED
COMPONENTES

Rede de Dutos

Equipamento Self (Splitão)


SISTEMA SELF CONTAINED
Casa de Máquinas

Ponto de água (Torneira)


também é importante!
SISTEMA SELF CONTAINED
COMPONENTES

Ventilador

Compressor
SISTEMAS SELF COINTANED
Indicação de uso

• Ambientes comerciais de médio e


grande porte;
• Ambientes que não necessitam de
climatização individualizada de cada
local;
• Instalação e Manutenção de nível
intermediário.
SISTEMAS SELF
Principais Fabricantes
SISTEMAS SELF
Projeto RU UFG - Cidade de Goiás
SISTEMA RESFRIAMENTO
EVAPORATIVO
VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO
Sistemas de resfriamento evaporativo

➢ Consumo de energia baixo se comparado com um sistema de ar condicionado.

➢ Renova o ar e climatiza.

➢ Não utiliza nenhum tipo de gás refrigerante.

➢ Muito utilizado em academias, igrejas e salões abertos.

➢ Podem utilizar rede de dutos para distribuição do ar.


SISTEMA EVAPORATIVO

Sistemas de resfriamento evaporativo


SISTEMA EVAPORATIVO

Sistemas de resfriamento evaporativo


SISTEMA
EVAPORATIVO
https://www.youtube.com/watch?v=aZxjP7
P_2hE
SISTEMA EVAPORATIVO
VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO
Sistemas de resfriamento evaporativo
CLIMATIZADOR EVAPORATIVO

Desvantagens

➢ Não é tão eficiente em regiões excessivamente úmidas


➢ Não funciona adequadamente em locais com temperatura de operação muito
baixa;
➢ A eficiência da climatização pode depender de equipamentos adicionais de
exaustão do ar
➢ Nível de ruído considerável para ambientes pequenos.
SISTEMAS EVAPORATIVO
Principais Fabricantes
QUAL É MELHOR???

AR CONDICIONADO
OU
CLIMATIZADOR EVAPORATIVO
Exemplo de Projeto
Resfriamento Evaporativo
Projeto RU UFG - Cidade de Goiás
SISTEMA VRF
VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO
Sistema VRF (Fluxo de gás refrigerante variável)

➢ Possui unidade interna e outra externa, permitindo a alimentação de várias


unidades internas com uma única unidade externa.

➢ Utilizam gás refrigerante no ciclo de refrigeração (R-410A).

➢ Utilizados em ambientes comuns (escritórios, salas de aula, residências, lojas e


etc).

➢ Possuem capacidades térmicas muito maiores que no sistema Split e Multi Split.

➢ Contam com válvula de expansão eletrônica e compressor inverter.


Sistema VRF
Principais Componentes

• Unid. Externa: Condensadora


• Unid. Interna: Evaporadoras
• Rede Frigorígena
• Válvulas e Acessórios
Sistema VRF
Indicação:
O ar condicionado VRF é indicado
especialmente para ambientes residenciais
amplos, edifícios comerciais de pequeno,
médio e grande porte (com mansões,
pousadas e hotéis), pois permite instalação de
tubulações a longas distâncias.
SISTEMAS VRF
Indicação de uso
• Imóveis residenciais de alto padrão;
• Edificações comerciais, hospitalares, galerias...
• Edificações que necessitam de climatização
individualizada de cada ambiente;
• Edificações com limites de espaços técnicos
(Sistemas de AG demandam mais espaços
técnicos);
• O VRF demanda uma Instalação e
Manutenção de nível mais avançado.
SISTEMA VRF - VANTAGENS
• Permite a instalação de mais de 60 evaporadoras (unidades internas) no mesmo
sistema;
• Economia de espaço com condensadores (unidades externas);
• Atende longas distâncias, podendo chegar até a 1 mil metros de tubulação;
• Possui alta eficiência energética;
• Maior facilidade de instalação;
• Trabalha com diferentes tipos de evaporadoras;
• A temperatura pode ser controlada individualmente por evaporadora;
• Controle Central para automação.
SISTEMA VRF - VANTAGENS

• Permite a instalação de mais de 60 evaporadoras


(unidades internas) no mesmo sistema;
• Economia de espaço com condensadores (unidades
externas);
• Atende longas distâncias, podendo chegar até a 1 mil
metros de tubulação;
• Maior facilidade de instalação;
SISTEMA VRF - VANTAGENS

• Trabalha com diferentes tipos de evaporadoras


(Cassete, Piso teto, Hiwall, Built in e até fancoils).
SISTEMA VRF - VANTAGENS

• Controle Remoto centralizado, permitindo


automatizar o sistema.
SISTEMA VRF - DESVANTAGENS
SISTEMA VRF – DESVANTAGENS
CUSTOS MAIS ELEVADOS

O custo de aquisição do sistema acaba sendo maior,


em comparação a sistemas equivalentes (Mult Split),
principalmente para ambientes pequenos e médios.

Por ser um sistema mais robusto e moderno, com


muita eletrônica embarcada, requer uma mão de obra
mais especializada em sua instalação, de forma que
eleva o custo de montagem e partida deste sistema.
SISTEMA VRF – DESVANTAGENS
Mão de Obra mais especializada (mais escassa e mais cara)

Muitos componentes
eletrônicos e de
automação.
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF

➢ Ferramenta gratuita desenvolvida pelos principais fabricantes de VRF.

➢ São bastante úteis para a verificação das características do sistema


(simultaneidade) e seleção dos acessórios e equipamentos.

➢ Fornecem quase os dados necessários para a execução do sistema projetado, por


meio de uma lista de materiais.
Sistema VRF
https://www.youtube.com/watch?v=COIi37
Wdl6Y&list=PLZ4YOczYcIEuLxO-rNbRB9k-
Mu8V89fTX
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SOFTWARE PARA SELEÇÃO DE VRF
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Infraestrutura de cobre

Essas linhas deverão ser isoladas separadamente


deverão estar suspensas em suportes rígidos
(preferencialmente a cada 1 metro) para garantir que o
peso próprio não crie deformações na linha. Um detalhe
importante é que nos pontos de suporte se faz necessário
algum dispositivo para evitar que haja esmagamento do
isolamento, reduzindo sua eficiência.
Alguns fabricantes definem limites entre os REFINETS
(derivador, curva, etc) requerendo algum trecho reto
para homogeneização do fluido refrigerante.
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Infraestrutura de cobre
Alguns fabricantes definem limites entre os REFINETS
(derivador, curva, etc) requerendo algum trecho reto
para homogeneização do fluido refrigerante.
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Solda com nitrogênio passante

As unidades evaporadoras dos sistemas VRF possuem válvulas


de expansão eletrônicas com tolerâncias de passagem muito
pequenas. Pequenos óxidos de cobre (carepa) formados
durante o processo de brasagem com presença de oxigênio
podem ficar presos ao corpo da válvula impactando seu
funcionamento. Para evitar esse efeito, faz-se necessária a
inertização da solda através de um fluxo constante de
nitrogênio no interior das linhas que estão em processo de
brasagem. Além disso, mesmo usando nitrogênio, alguns
instaladores ainda vão além fazendo flushing (limpeza) com
nitrogênio ou até mesmo recirculação de R-141b até que não
haja mais nenhum tipo de impureza na linha.
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Teste pressostático de integridade das linhas

Como garantia para a segurança da ocupação, todas as linhas de cobre devem ser pressurizadas com
nitrogênio até a pressão de teste recomendada de acordo com o fabricante do cobre. Costuma-se usar,
normalmente, pressões entre 500-550 psi para teste. Esse teste deve ser executado por, pelo menos, 24h e
deve levar em conta a variação de pressão devido a diferença de temperatura de bulbo seco entre os dias
testados. Variações acima de 10% costumam indicar vazamentos e devem ser remediadas imediatamente.
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Processo de desidratação - Vácuo

Esse é o ponto central de uma instalação de VRF. Sistemas com


excesso de gases não-condensáveis (umidade, por exemplo)
dentro da linha são potenciais candidatos a problemas no start
up. Consideramos um vácuo bem feito quanto ele pode ser
sustentado abaixo de 500 microns com a bomba desligada por
mais de uma hora. Novamente, caso o vácuo suba e/ou não
consiga ser mantido sem a bomba desligada, isso pode indicar
vazamentos na linha.
SISTEMAS VRF
Boas Práticas de Instalação
Comissionamento e Start up

Esse processo, geralmente, requer a presença


do fabricante para acompanhar as fases finais
da instalação. Aqui deve ser verificada se
correntes, tensões e temperaturas estão de
acordo com os parâmetros que definem o
funcionamento, conforme projeto do
equipamento.
SISTEMAS VRF
Principais Fabricantes
Exemplo de Projeto Sistema VRF
Res Sinfonia – Unidade 3402
Centro de Aulas Engenharia - UFG
SISTEMAS DE ÁGUA GELADA
VISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE
CLIMATIZAÇÃO
Sistemas de água gelada

➢ Utilizam água gelada como fluído refrigerante.

➢ Possuem um conjunto maior de equipamentos para o funcionamento do sistema


(bombas de água, chillers, torres de resfriamento, válvulas de fluxo e pressão).

➢ Podem utilizar rede de dutos ou não para insuflamento do ar.

➢ Muito utilizados em hospitais, shoppings, hotéis...


Características
- Sistema de Expansão Indireta: Fluído Refrigerante (Fonte Fria) troca calor
(expansão) com a Água (Fonte Intermediária) e esta troca calor com o Ar
Ambiente (Fonte Quente).

- Podem ser classificados em dois subtipos, em função da forma de


Condensação:

➢ Condensação à água (Através de Torres de Resfriamento);

➢ Condensação a ar (Através do Condensador do Chiller).


Características
- Componentes do Sistema:
➢ Fancoils
➢ Chillers
➢ Bombas de Água Gelada
➢ Rede de Água Gelada
➢ Torres de Resfriamento
➢ Tanques de Inércia
➢ Sistema de Automação, Monitoramento e Controle
(opcional).
Condensação a Ar
Condensação a Ar
Chiller com Condensação a ar

Ventiladores do Condensador

Evaporador
Condensação à Água
Condensação à Água
CHILLER
QUAL ESCOLHER??
TIPO DE CONDENSAÇÃO
AR X ÁGUA
-De modo geral, a escolha se dá em função dos
seguintes fatores principais:

• Custo;
• Aplicação;
• Recursos ;
• Espaço Disponível.
Condensação à Água

O Chiller de condensação a água tem como


principais vantagens a maior versatilidade:
poder ser instalado em qualquer lugar da
edificação, ser mais compacto, ter maior
vida útil e, em geral, alcançar níveis
superiores de eficiência energética.
Condensação à Água
Por outro lado, esse tipo de Chiller
necessita rejeitar o calor em um
volume grande de água, a qual, na
maioria das vezes, é desprezada
pelo processo de evaporação,
através das Torres de Resfriamento.
Condensação à Água
Importante destacar que a instalação de Torres
de Resfriamento demandam alguns desafios:
como a necessidade de espaços físicos
específicos, em geral produzem ruídos, além da
necessidade de tratamento da agua e de
manutenção para reduzir a incrustação dos
sistemas, e principalmente, o custo de consumo
de água.
Condensação a Ar
O Chiller de condensação a ar só pode
ser instalado em local aberto, tem um
tamanho físico maior em comparação ao
Chiller de condensação a água, tem
menor vida útil e, via de regra, maior
consumo de energia.
Condensação a Ar
Instalações com Chillers a ar são mais
compactas e simples, pois eliminam o uso de
torres de resfriamento, bombas e tubulações
de condensação, o que reduz os custos de
investimento inicial e de manutenção
periódica, mas principalmente a vantagem do
chiller a ar é de não consumir água para seu
funcionamento.
TIPO DE CONDENSAÇÃO
AR X ÁGUA
Assim, a escolha do tipo de Chiller a ser adotado deve considerar os
diversos fatores apontados, buscando sempre equacionar as
diversas variáveis, possibilidades e necessidades da instalação, para
encontrar a melhor solução para cada caso.
CHILLER
CHILLER
- Pode ser considerado como o principal equipamento do
Sistema;
- Responsável por refrigerar a água.
- Basicamente formado por: Compressor, Condensador e
Evaporador e Painel de Controle.
- O compressor pode ser do tipo Parafuso, Centrífugo ou
Scroll.
- A Condensação pode ser à água ou a ar.
- Faixas de Temperatura:
➢ Saída de Água: 5 a 7 °C
➢ Retorno de Água: 14 a 18 °C
CHILLER
Esquema de Funcionamento
Chiller de Absorção
Chiller de Absorção
Funcionamento
O Chiller por Absorção é um Resfriador de Líquido que pode ser
considerado como uma máquina termoquímica, já que é utilizado um
processo químico internamente para diminuir a temperatura de água
gelada. O processo químico é realizado através do brometo de lítio (LiBr) e
o refrigerante (água desmineralizada).

O brometo de lítio (LiBr) é usado como um dessecante no sistema e assim


absorvendo o vapor de refrigerante (água desmineralizada) que foi
evaporada no evaporador.
Chiller de Absorção
Ciclo termoquímico

Líquido Absorvedor
Refrigerante (água deionizada) (brometo de lítio – LiBr)
Chiller de Absorção
Eficiência Energética
Por usar energia na forma de calor, considerada “menos nobre” do que a
energia elétrica, oferece menor eficiência do que o ciclo por compressão
(chiller elétrico).

Se a energia na forma de calor, utilizada no ciclo por absorção, for mais


barata do que a energia elétrica, o produto final (água gelada) será mais
barato quando obtido pelo chiller por absorção.

Do mesmo modo, se a energia na forma de calor for mais cara, de forma a


encarecer o produto final (água gelada), o chiller por compressão, que usa a
energia elétrica, se torna mais vantajoso.
Chiller de Absorção

➢ Mercado tímido no Brasil ainda;

➢ Poucos empreendimentos que utilizam esta tecnologia;

➢ Pouca mão de obra qualificada para instalar e operar o sistema (No


Brasil);
Principais Fabricantes de Chiller
Torres de Resfriamento
CARACTERÍSTICAS

-Responsável pela etapa de Condensação do Sistema;


-Podem ser de Tiragem Natural ou Mecânica (Circulação do Ar) ;
-Formada basicamente por Carcaça, Colmeias, Aspersores,
Exaustor e Bacia de Contenção;
Esquema de Funcionamento
Torres de Resfriamento
Condensação à Água
Torres de Resfriamento
Ventilador

Entrada de água quente (Vem


do Condensador do Chiller)

Saída de água Fria (Retorna


para o Condensador do
Chiller)
Importante!

A água de condensação
NÃO é a mesma água da
rede de água gelada!

São circuitos diferentes!


Circuitos Diferentes!
Sistema de Água Gelada
https://www.youtube.com/watch?v=aPVpfK
W9Zks
CUIDADOS E
MANUTENÇÃO
-As colmeias necessitam de limpeza periódica, para evitar
entupimento (diminui a eficiência do processo);
-Em alguns casos, a água necessitará de tratamento químico
(dureza, alcalinidade...);
-A bacia precisa ser limpa periodicamente para se evitar a formação
de matéria orgânica (Lodo).
COLMÉIA SEM
LIMPEZA!
Principais Fabricantes de Torres
Fancoils
CARACTERÍSTICAS
-Responsável por refrigerar o ar do ambiente a ser climatizado;
-Basicamente composto por Ventilador, Serpentina de água gelada,
Dreno e Sistema de Controle;

-Podem ser do tipo/modelo:


➢ Aparente (Hiwall, Piso Teto, Cassete)
➢ Built in (de duto)
- Fancolete: Fancoil de baixa capacidade ( 0,5 à 5 TRs)
Fancoil
Equipamento “Final” do sistema de água gelada.
CARACTERÍSTICAS
-Basicamente composto por Ventilador, Serpentina de água gelada,
Dreno;

Serpentina (COIL)
Ventilador (FAN)

FAN COIL Dreno

Ventilador (FAN) Serpentina (COIL)


Fancoletes Aparentes

Cassete Piso-Teto

Hiwall
Fancoletes
Rede de Água Gelada

Hiwall
Fancoils para Dutos

Instalado acima do forro


(Built In)
Instalado em Casa de Máquinas
Fancolete Built In

Instalado acima do forro


(Built In)
Instalado em Casa de Máquinas
Principais Fabricantes de Fancoletes
UTA´s
Unidade de Tratamento de Ar
CARACTERÍSTICAS
-Responsável pelo tratamento do ar (temperatura,
umidade, filtragem...);
-Fornece ar tratado para ambientes que tenham esta
necessidade específica;
-Equipamento montado em Módulos (Módulo
Ventilador, Módulo Serpentina, Módulo Filtragem...).
Módulos
Módulo Filtragem

Módulo Ventilador

Módulo Serpentina
Principais Fabricantes de UTAs
Bombas de Água Gelada
CARACTERÍSTICAS
- Responsáveis por fazer circular a água nos dois circuitos (de água
gelada e de condensação);
- São bombas específicas para esta finalidade;

- São divididas em:


-Bombas de Condensação: Bombeiam a água do circuito de
Condensação;
-Bombas de Água Gelada: Bombeiam a água do Circuito de água
gelada. Se dividem em Primárias e Secundárias.
Condensação à Água

Bomba de Água Gelada

Bomba de Condensação
Bombas

Bomba AG Secundária

Bomba de Condensação Bomba AG Primária


CARACTERÍSTICAS
• Bomba Primária: Atua no Anel (Circuito) Primário (Retorno de
água gelada para o evaporador do Chiller). (Vazão cte)

• Bomba Secundária: Atua no Anel (Circuito) Secundário (Envio de


água gelada do evaporador do Chiller para os fancoils); (Vazão var.)

Bypass de Interligação: Garantir o equilíbrio entre os anéis (circuitos)


e mantê-los na mesma pressão de sucção.
Principais Fabricantes de Bombas
Qual sistema de Ar Condicionado escolher???
Qual sistema de Ar Condicionado escolher???
Devem se considerar diversas variáveis:

• Custo Total do Sistema (Equipamento e Instalação);

• Necessidades do ambiente (Grau de Filtragem e TTO do ar; Estética; Espaço


para Área Técnica...);

• Custos de Manutenções Futuras;

• Eficiência Energética do Sistema de Climatização (COP);

• Capacidade de Investimento do Cliente/Proprietário;


Qual sistema de Ar Condicionado escolher???

Fonte: Guia Prático sobre HVAC - MMA


VRF x Chiller
Fonte: Guia Prático sobre HVAC - MMA
Fonte: Guia Prático sobre HVAC - MMA
Fonte: Guia Prático sobre HVAC - MMA
Projeto Edifício de Internações HC-
UFG
Sistema de exaustão, ventilação,
filtragem e renovação de ar
Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar

O sistema de Ventilação em conjunto com o sistema de Exaustão, tem


como objetivo evitar a dispersão de contaminantes no ambiente, bem
como diluir concentrações de gases, vapores e promover conforto
térmico ao homem.
Ele também controla a qualidade do ar interior, por meio da renovação,
insuflando ar exterior e o filtrando neste processo.
Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar

A Norma Abnt NBR 16401 - Parte 3: Qualidade do ar interior, fornece orientações


e parâmetros para a manutenção das condições aceitáveis da qualidade do
ar dentro dos ambientes que serão climatizados.
Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar

Exaustores/Ventiladores compactos (Ventokit)

➢ São utilizados para renovação de ar e


exaustão.

➢ Baixo ruído e fácil instalação.

➢ Atingem faixas baixas de valores de pressões e


vazões.

➢ Muito utilizados em banheiros.


Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar

Esquema de Montagem

Parede Forro/Teto
Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar
Exaustores/Ventiladores em linha

➢ São utilizados para renovação de ar e


exaustão.

➢ Médio ruído e fácil instalação.

➢ Projetados para serem utilizados ao longo de


tubulações (Booster – Montagem em série
com exaustores compactos menores).

➢ Atingem faixas médias de valores de


pressões e vazões.

➢ Muito utilizados em banheiros maiores e


para tomada de ar externo.
Sistema de exaustão, ventilação, filtragem e renovação de ar

Esquema de Montagem
Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar

Exaustores/Ventiladores industriais

➢ São utilizados para renovação de ar e exaustão.

➢ Alto ruído e média dificuldade de instalação


(dependendo do caso).

➢ Os mais comuns são centrífugos, com pás retas


inclinadas para trás ou para frente, com dupla ou
simples aspiração.

➢ Atingem altas faixas de valores de pressões e vazões.

➢ Atendem aplicações de ventilação/exaustão em geral.


Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar

Esquema de Montagem
Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar
Gabinetes de ventilação

➢ São caixas de ventilação com descarga


horizontal ou lateral, geralmente fabricados em
chapa de aço galvanizado, fornecidos com ou
sem módulo de filtros.

➢ Médio ruído e média dificuldade de instalação


(dependendo do caso).

➢ Atingem altas faixas de valores de pressões e


vazões.

➢ Atendem aplicações de ventilação/exaustão em


geral.
Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar

Esquema de Montagem
Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar

Norma Abnt NBR 16401 - Parte 3: Qualidade do ar interior


Sistema de exaustão, ventilação e filtragem de ar

Filtragem de Ar
Recordando...
O que é Climatização de ar?

Processo que objetiva controlar simultaneamente a temperatura,


a umidade, a movimentação, a renovação e a qualidade do ar de
um ambiente. Em certas aplicações controla também o nível de
pressão interna do ambiente em relação aos ambientes vizinhos.

Definição: NBR 16401-1 2008


Função dos Filtros de Ar

Os filtros tem como principal função fazer a redução de


poluentes/contaminantes que são trazidos pelo ar exterior,
além dos que são gerados internamente, dessa maneira,
preservando a segurança e a saúde das pessoas presentes
no local.
NBR 16401 - Parte 3: Qualidade do ar interior
NBR 16401 - Parte 3: Qualidade do ar interior
NBR 7256- Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e
execução das instalações.
Exemplos de Filtros de Ar
Exemplos de Filtros de Ar
Filtros para partículas grossas
Iremos destacar os filtros plissados – classe G4
(ABNT/EN779), filtros encartonados plissados
sintéticos e mantas filtrantes com eficiência
média.
Exemplos de Filtros de Ar

Filtros Multibolsas
Esses filtros são compostos por microfibras
inertes, não cancerígenas e não tóxicas. São
dispostas de maneira a promover a densidade
progressiva das fibras, retendo as partículas
gradativamente ao longo de todo material
filtrante, aumentando a vida útil dos filtros e
evitando a saturação superficial. Classes de
filtragem: G3, G4, F7, F8 e F9 (ABNT).
Exemplos de Filtros de Ar

Filtros Finos
Indicados em instalações que necessitam
grandes volumes de ar filtrado, com baixa
perda de carga, alta capacidade de acumulação
de particulados finos e maior tempo de
durabilidade. Possuem classificação de
filtragem F7, F8 e F9 (ABNT).
Exemplos de Filtros de Ar

Filtros Absolutos HEPA


Os Filtros Hepa (High Efficiency Particulate Air)
possuem eficiência acima de 99,95% para
partículas de até 0,3µ. São utilizados em
situações onde há necessidade de níveis
elevados de pureza de ar. Sala de cirurgias e
UTIs são alguns exemplos da qualidade que
estes filtros podem proporcionar para estes
ambientes em hospitais.
Esquema de Montagem dos Filtros

Vários Estágios de Filtragem


Indicação: Evitar a saturação dos filtros mais caros (Finos, Hepa, Carvão).
Esquema de Montagem dos Filtros

Caixa de Filtragem Terminal

Instalado na parte final (Terminal) da rede de dutos


(Difusores).
Esquema de Montagem dos Filtros

Caixas de Filtragem (Tipo Gaveta)

Usado em algum local ao longo da rede de dutos de ar. (Entreforros)


Esquema de Montagem dos Filtros

Módulo Filtragem

Módulo Ventilador

Módulo Serpentina

Dentro do próprio Equipamento de Climatização


PARTE II
Projeto de Sistemas de Climatização
Normas Técnicas
NBR16401- Instalações de ar-condicionado -
Sistemas centrais e unitários

➢ Parte 1: Projetos das instalações


➢ Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico
➢ Parte 3: Qualidade do ar interior.

É a principal Norma Técnica!


Normas Técnicas

- ABNT NBR 7256/2021 - Tratamento de ar em


estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) –
Requisitos para projeto e execução das instalações.

- ABNT NBR 16655 - Instalação de sistemas residenciais


de ar condicionado - Split e Compacto.

Complementares!
REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NBR 16401 - Parte 1: Projeto das instalações

➢ Estabelece os parâmetros básicos e os requisitos mínimos de projeto.

➢ Aplicável apenas para sistemas em que a soma das capacidades nominais das
unidades que compõem o sistema é maior a 10 kW (34.121,42 Btu/h).
REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NBR 16401 – Parte 2: Parâmetros de conforto térmico

➢ Especifica os parâmetros necessários do ambiente interno para conforto térmico


provido de ar-condicionado.

➢ Se aplica a pessoas adultas, em boa saúde, que estejam no recinto há mais de 15


min.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NBR 16401 – Parte 3: Qualidade do ar interior

➢ Especifica os parâmetros básicos e requisitos mínimos para sistemas de ar-


condicionado com relação à qualidade do ar interior para conforto.

➢ Se aplica a sistemas centrais de qualquer capacidade e a sistemas unitários em


que a soma das capacidades nominais das unidades que compõem o sistema é
maior ou igual a 10 kW (34.121,42 Btu/h).
REFERÊNCIAS NORMATIVAS

NBR 7256- Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS)


– Requisitos para projeto e execução das instalações.

➢ Estabelece requisitos mínimos para projeto e execução de instalações de


tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

➢ Apresenta uma classificação dos tipos de filtros para serem utilizados nos
ambientes de risco.
O Projeto de Climatização
Etapas
➢ Concepção Inicial da Instalação;
➢ Definição das Instalações;
➢ Identificação e Solução de Interfaces;
➢ Projeto de Detalhamento;
➢ Projeto Legal;
➢ Projeto As Built (Final da Obra).

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Concepção Inicial da Instalação

Abordagem inicial

➢ Análise conjunta entre o projetista, empreendedor e escritórios de arquitetura


sobre os impactos das soluções envolvendo o consumo de energia da edificação
e os aspectos ambientais.

➢ Análise junto ao empreendedor da diretriz de etiquetagem de eficiência


energética desejada por ele.

➢ Coleta de dados e informações sobre requisitos de tratamento de ar, parâmetros


para cálculo de carga térmica e detalhes arquitetônicos.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Definição das Instalações

➢ Execução dos Cálculos de Carga Térmica e de renovação de ar (quando


necessário);
➢ Seleção preliminar dos equipamentos;
➢ Definição e dimensionamento preliminar de localização de Casa de Máquinas,
rede de dutos, tubulações frigorígenas e hidráulicas;
➢ Início da representação gráfica do sistema (Desenho) de forma a já se identificar
possíveis interferências.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Identificação e Solução de Interfaces

➢ Consolidação dos Cálculos, da escolha dos equipamentos, do traçado da rede de


dutos e tubulações e localização da Casa de Máquinas;
➢ Compatibilização com os demais elementos da edificação;
➢ Finalização dos desenhos do sistema.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Projeto de Detalhamento

➢ Elaboração das pranchas (desenhos) de detalhamento: Áreas Técnicas, bases de


assentamento dos equipamentos, afastamentos necessários, esquemas de
montagem...;
➢ Fluxogramas hidráulicos;
➢ Desenhos de Cortes e Vistas que sejam necessários para interpretação;
➢ Memorial Descritivo;

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Projeto Legal

➢ Corresponde à elaboração da documentação necessária para avaliação e


aprovação, por alguma entidade/órgão nas esferas municipal, estadual e/ou
federal, quando há esta necessidade.

Exemplo: Aprovação do projeto na Vigilância Sanitária.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Projeto As Built (Final da Obra)

➢ De responsabilidade da empresa instaladora do sistema;


➢ Envolve as alterações não previstas inicialmente, mas que foram necessárias no
decorrer da obra de execução.
➢ Fornecimento de Manuais de Uso e Manutenção dos equipamentos;
➢ Laudos e ARTs de estanqueidade da rede de dutos e das tubulações, quando
aplicáveis.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas


centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações.
Carga Térmica
Cálculo da Carga Térmica
➢ Carga térmica é a quantidade de calor que deve ser retirada ou fornecida a um
local ou sistema, por unidade de tempo, objetivando a manutenção de
determinadas condições térmicas (MENEZES, 2005).
➢ O cálculo de carga de térmica é a base principal do projeto, e afeta o
dimensionamento de todos os seus componentes: ventiladores, tubulação,
dutos, difusores, serpentinas, compressores, entre outros.
➢ Portanto, é um cálculo que pode influenciar significativamente o custo inicial de
investimento, custo operacional e consumo de energia, além do impacto no
conforto térmico e produtividade dos ocupantes.
Cálculo da Carga Térmica

➢ O cálculo envolve as condições climáticas da região (Tabelas da Norma);


➢ As condições termohigrométricas internas do ambiente (temperatura, umidade...)
(Carta Psicrométrica);
➢ A “envoltória” : incidência solar, materiais das paredes e coberturas, janelas e
aberturas...;
➢ Calor gerado por pessoas, equipamentos, iluminação;
➢ Infiltrações de ar (frestas);
➢ O calor do ar de renovação (quando aplicável);
NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários. Parte 1:
Projetos das instalações.
Fontes de Calor – Carga Térmica
DADOS INICIAIS PARA O PROJETO

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários. Parte 1:


Projetos das instalações.
Temperatura de Bulbo Seco e de Bulbo
Úmido
Temperatura de Bulbo Seco e de Bulbo
Úmido
TBS - Temperatura de Bulbo Seco

Temperatura do bulbo seco é a temperatura do ar que não leva em consideração nenhum


teor de umidade. Um termômetro comum colocado dentro de casa ou ao ar livre medirá a
temperatura do bulbo seco. A quantidade de umidade no ar, chamada umidade relativa, não
pode ser determinada apenas a partir da temperatura do bulbo seco.
Temperatura de Bulbo Seco e de Bulbo
Úmido
TBU - Temperatura de Bulbo Úmido

A temperatura de bulbo úmido é um tipo de medida de temperatura que reflete as


propriedades físicas de um sistema constituído pela evaporação da água no ar.
A evaporação consome calor para acontecer, ocasionando resfriamento, pois, como as
moléculas de maior energia escapam (evaporam) e as que ficam têm menor energia
cinética média, a temperatura do líquido diminui.
Este fenômeno também é chamado de resfriamento evaporativo. Um exemplo para tal
fenômeno é a transpiração (suor).
Temperatura de Bulbo Seco e de Bulbo
Úmido
Temperatura de Bulbo Seco e de Bulbo
Úmido
DADOS INICIAIS PARA O PROJETO

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários. Parte 1:


Projetos das instalações.
DADOS INICIAIS PARA O PROJETO

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários. Parte 1:


Projetos das instalações.
DADOS INICIAIS PARA O PROJETO

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários. Parte 1:


Projetos das instalações.
Cálculo de Carga Térmica –Softwares e Planilhas

➢ Com exceção de sistemas muito simples, os cálculos devem ser realizados com o
auxílio de um programa que se baseie nos métodos ASHRAE (Funções de
transferência ou séries temporais de radiação).

➢ Para o cálculo, existem os softwares livres e os desenvolvidos pelos principais


fabricantes de equipamentos.

➢ Planilhas do Excel também podem ser utilizadas, desde que apliquem os métodos
indicados na norma.

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.


Parte 1: Projetos das instalações.
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA

Softwares utilizados para o cálculo de carga térmica


ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA
Softwares utilizados para o cálculo de carga térmica
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA
Softwares utilizados para o cálculo de carga térmica
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA
Softwares utilizados para o cálculo de carga térmica
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA
Softwares utilizados para o cálculo de carga térmica

Simulação Térmica
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA

Simulação Térmica
ESTIMATIVAS DE CARGA TÉRMICA
Planilhas Eletrônicas
Outros Parâmetros Importantes em Projetos de
Climatização
Critérios Gerais

➢ Evitar superdimensionar o sistema. Procurar calcular a carga térmica da forma mais


precisa possível;
➢ Ter atenção ao grau de confiabilidade do sistema (Redundância, Equipamentos
reservas...);
➢ Evitar atender locais que necessitam apenas de condições de conforto de
temperatura (escritórios), com o mesmo sistema que atende locais que demandam
controle de condições termo-higrométricas e/ou de pureza de ar (CPDs, UTIs...).
NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.
Parte 1: Projetos das instalações.
Outros Parâmetros Importantes em Projetos de
Climatização
Conservação de Energia

➢ Escolher equipamentos com alto nível de eficiência energética;


➢ Controle por Automação auxiliando o gerenciamento do sistema de climatização;
➢ Termoacumulação quando viável;
➢ Uso de sistema de absorção. (Chiller de absorção. Pouco usado no Brasil);
➢ Uso de energia solar.
Outros Parâmetros Importantes em Projetos de
Climatização
Nível de Ruído

➢ Devem ser observados os níveis de ruídos internos à edificação (Casa de Máquinas


em salas internas à edificação);
➢ Em relação à vizinhança (Por exemplo: Torres de Resfriamento que, geralmente,
ficam em áreas externas);
Outros Parâmetros Importantes em Projetos de
Climatização
Prevenção de Incêndio
➢ A rede de dutos de ar tem grande potencial para condução de fumaça e gases
tóxicos, oriundos de incêndios, entre ambientes interligados por ela;
➢ Devem ser previstas condições de compartimentação vertical e horizontal dos
dutos, de acordo com as normas técnicas do Corpo de Bombeiros local;
➢ Verificar a possibilidade de instalação de dispositivo de automação que desligue o
sistema de ar condicionado em caso de incêndio; (Exceto o de pressurização de
escadas, obviamente);
Outros Parâmetros Importantes em Projetos de
Climatização
Prevenção de Incêndio

Dumper Corta-Fogo

NT 09/2014 - CBMGO
Noções Básicas de Rede de Dutos
Noções Básicas de Rede de Dutos

Os dutos para ar condicionado são utilizados para conduzir o fluxo de


ar climatizado, o retorno do ar e também a exaustão. Devem ser
projetados e montados de forma que assegure a condições de
qualidade do ar e também o conforto térmico.
Noções Básicas de Rede de Dutos

Tipos

➢ Dutos de chapas metálicas.

➢ Dutos flexíveis.

➢ MPU (Painel de alumínio pré-moldado).


Noções Básicas de Rede de Dutos

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.


Parte 1: Projetos das instalações.
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

Dutos de chapas metálicas

➢ Construídos em chapa de aço galvanizado.

➢ Isolamento térmico com lã de vidro (separado).

➢ Possuem rugosidade de aproximadamente 0,15 mm.

➢ Podem ser retangulares, quadrados, circulares ou ovalizados.

➢ Necessidade de profissional experiente para a modelagem das peças no local da


obra (duteiro);
➢ Possuem alta resistência mecânica
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

Dutos de chapas metálicas


MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

Dutos de chapas metálicas (Junta TDC)


MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Dutos de chapas metálicas (Isolamento Térmico)

Usado em redes nas quais o ar está Manta de Lã de Vidro


climatizado (Insuflamento e Retorno)
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Dutos de chapas metálicas (Girolval e Circular)

Usado em rede de dutos aparentes.


(Esteticamente Melhores)
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Painel de alumínio pré-moldado (MPU)
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Painel de alumínio pré-moldado (MPU)

➢ São constituídos por alumínio pré-isolado com espuma rígida de poliuretano.

➢ Rugosidade do próprio alumínio (0,001 mm – 0,002 mm).

➢ Encontrados nos formatos retangulares e quadrados.

➢ Moldados com mais rapidez e sem a necessidade de grande infraestrutura.

➢ São mais leves e possuem boa resistência mecânica.


MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Painel de alumínio pré-moldado (MPU)
Não existe norma específica para MPU, mas ele atende as seguintes:

➢ Economia de Energia: possui ótima estanqueidade, superando a classe 4 (NBR


16401) eliminando vazamentos longitudinais e reduzindo vazamentos nas
junções.

➢ Grande Resistência Flexural: 285.000 Nmm² de acordo com a norma EN 13403.

➢ Segurança: – Propagação de chama: NBR 9442 – Classe A – Aprovado.

➢ Densidade ótica de fumaça: ASTM E662 – Aprovado.

➢ Toxidade: BS 7239 – Aprovado.


MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Painel de alumínio pré-moldado (MPU)
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Dutos flexíveis
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Dutos flexíveis
Usado em ramificações da rede de
dutos

Com Isolamento Térmico Sem Isolamento Térmico


MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR
Dutos flexíveis

➢ São constituídos por uma fita composta de poliéster aluminizado, juntamente com
espirais em arame de aço com alta resistência.

➢ Isolamento térmico com lã de vidro (separado).

➢ Rugosidade embutida em gráficos de perda de carga que variam para cada


fabricante.

➢ Encontrados no formato circular.

➢ Sem necessidade de modelagem das peças no local da obra, mas


possuem baixa resistência mecânica e menor peso.
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.


Parte 1: Projetos das instalações.
Noções Básicas de Rede de Dutos

Projeto Pavimento UTI Geral - HC UFG


(Dutos Flexíveis)
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

Tubos de PVC

➢ São mais baratos, mas não possuem muitas opções de regulagem de vazão via
acessórios.

➢ Possuem menor peso.

➢ Fácil instalação.

➢ Possuem boa resistência mecânica.

➢ São utilizados em aplicações mais leves, com menores vazões de ar, como
exaustão de banheiros.
MEIOS DE CONDUÇÃO DO AR

Tubos de PVC
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS

➢ Inicialmente, deve-se obter as vazões de projeto (insuflamento e retorno). Esses


valores são obtidos em conjunto com o cálculo de carga térmica.

➢ Com os valores de vazões de projeto, deve-se realizar o estudo do trajeto dos


dutos de modo a proporcionar uma distribuição racional de ar pelo ambiente,
levando em consideração o mínimo de interferências com os demais sistemas da
edificação.

➢ Posteriormente, são realizadas as estimativas de perda de carga do sistema de


dutos, levando em consideração as perdas de carga distribuídas e localizadas.
Essa parte deve ser otimizada por meio de um processo iterativo que envolve as
dimensões dos dutos e as perdas de carga.
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS

Traçado da rede de dutos (não existem regras)


DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS
Obtenção das velocidades recomendadas ou econômicas
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS

Cálculo das dimensões dos dutos


DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS
Estimativas de perda de carga distribuída
DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS

Estimativas de perda de carga

Desperdício de Energia (Dinheiro) $$$


DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DUTOS

Estimativas de perda de carga

➢ Por fim, otimizar por meio de iterações envolvendo as dimensões dos dutos e a
perda de carga, de modo a se obter o melhor custo benefício para a instalação,
levando-se em consideração o módulo de ventilação do equipamento de
climatização utilizado.

➢ A utilização das velocidades recomendadas ou econômicas reduzem bastante o


processo iterativo de otimização da rede de dutos.
Noções Básicas de Rede de Dutos

Projeto Dose Unitária de Injetáveis – Farmácia HC UFG


PLANILHA LEVANTAMENTO DE DUTOS
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA
(OU FRIGORÍFICA)
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.


Parte 1: Projetos das instalações.
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

Seguir as recomendações contidas no manual do


fabricante, quanto à:

1. Diâmetro do tubo de cobre conforme indicado pelo fabricante


2. Distância horizontal entre a condensadora e da evaporadora
3. Desnível entre a condensadora e a evaporadora
4. Sifão ao longo do duto de sucção

5. Tipo de Material a ser utilizado.


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

1. Diâmetro do tubo de cobre conforme indicado pelo fabricante

Fonte: Manual Carrier


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

1. Distância horizontal entre a condensadora e da evaporadora


2. Desnível entre a condensadora e a evaporadora
3. Sifão ao longo do duto de sucção

Fonte: Manual Carrier


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

1. Distância horizontal entre a condensadora e da


evaporadora
2. Desnível entre a condensadora e a evaporadora
3. Sifão ao longo do duto de sucção

•O raio de curvatura do sifão deverá ser de 4 vezes o


valor do diâmetro da tubulação de sucção.
•Fazer um sifão na linha de sucção na saída da
evaporadora.
•Um sifão a cada 3 metros de desnível da tubulação.
•Desnível máximo de 10 metros.

Fonte: Manual Carrier


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

1. Tipo de Material a ser utilizado.

UTILIZAR TUBOS DE COBRE


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

1. Tipo de Material a ser utilizado.

COBRE X ALUMÍNIO
• Alumínio tem menor custo (mais
• O cobre tem maior custo (mais caro); barato);
• É mais resistente, por ser menos • O alumínio, por ser mais maleável, se
maleável que o alumínio, logo sofrerá danifica mais facilmente;
menos danos; • Pode gerar corrosão galvânica com os
• Não gera corrosão galvânica. demais acessórios do equipamento
(porcas, niples, emendas..) que são de
latão.

Logo, a melhor indicação técnica é o cobre.


BOAS PRÁTICAS - INSTALAÇÃO
ISOLAMENTO TÉRMICO
1. Tipo de Material a ser utilizado.
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

ISOLAMENTO TÉRMICO

O correto isolamento da tubulação irá Sempre utilizar tubo elastomérico com


garantir uma melhor eficiência térmica a espessura indicada pelo fabricante
e energética do equipamento. (Mín 19 mm).

Isolar tubos de líquido e sucção separados!


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

ISOLAMENTO TÉRMICO

Arranjo Indicado
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

Tubulações Externas – Sujeitas a Intempéries


TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

Tubulações Externas – Sujeitas a Intempéries

É o meio de proteção mais Utilizar tinta de proteção


indicado, porém, o de maior custo adequada sobre o tubo de
também. borracha elastomérica.
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

Tubulações Externas – Sujeitas a Intempéries

Proteção com Fita Vinílica: Com o passar do tempo, a incidência de


chuva e sol faz com que ela se danifique
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA

Tubulações Externas – Sujeitas a Intempéries

Outra opção: Uso de Canaletas de proteção


BOAS PRÁTICAS - INSTALAÇÃO
TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA
Tubulações Externas – Sujeitas a Intempéries

Organizam e protegem o isolamento de chuva e sol.


Exemplo de Projeto HVAC – Rede Frigorígena

Projeto Faculdade Esper (Split)


Projeto Apto 1102 Res Sinfonia (Multsplit)
REDE DE ÁGUA GELADA
REDE DE ÁGUA GELADA

➢ Tubos de aço carbono preto.

➢ Tubos de aço carbono galvanizado.

➢ Cobre e policloreto de vinila (PVC) também podem ser utilizados, desde que
satisfaçam as condições de pressão e temperatura estipuladas no projeto.

➢ O isolamento térmico separado, normalmente de espuma elastomérica.


REDE DE ÁGUA GELADA

NBR16401- Instalações de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários.


Parte 1: Projetos das instalações.
REDE DE ÁGUA GELADA

➢ Inicialmente, deve-se obter as vazões de projeto (alimentação e retorno). Esses


valores são obtidos de acordo com a demanda de água gelada requerida pelo
sistema e necessária para a operação dos equipamentos.

➢ Com os valores de vazões de projeto, deve-se realizar o estudo do trajeto da


tubulação de água de modo a proporcionar uma distribuição racional de água
pelos equipamentos, levando em consideração o mínimo de interferências dos
tubos com os demais sistemas da edificação.

➢ Posteriormente, são realizadas as estimativas de perda de carga do sistema de


tubulações, levando em consideração as perdas de carga distribuídas e
localizadas. Deve ser otimizada por meio de um processo iterativo
que envolve as dimensões dos tubos e as perdas de carga.
REDE DE ÁGUA GELADA

Traçado da rede de tubos (não existem regras)


REDE DE ÁGUA GELADA

Obtenção das velocidades recomendadas ou econômicas


REDE DE ÁGUA GELADA

Cálculo das dimensões dos tubos


REDE DE ÁGUA GELADA
Estimativas de perda de carga distribuída
DIMENSIONAMENTO DOS MEIOS DE
CONDUÇÃO: ÁGUA GELADA
Estimativas de perda de carga localizada

➢ Para cada tipo de


acessório, o fabricante
fornece a perda de carga
recomendada.
REDE DE ÁGUA GELADA

Estimativas de perda de carga

➢ Por fim, otimizar por meio de iterações envolvendo as dimensões dos tubos e a
perda de carga, de modo a se obter o melhor custo benefício para a instalação,
levando-se em consideração as capacidades de bombas d’água disponíveis
comercialmente.

➢ A utilização das velocidades recomendadas ou econômicas reduzem bastante o


processo iterativo de otimização da rede de tubos.
TUBULAÇÃO DE ÁGUA GELADA

EXEMPLOS DE PROJETO –
Rede de Água Gelada
Edif de Internações HC-UFG
REDE DE DRENO
REDE DE DRENO

Instalação de sistemas residenciais de ar-condicionado — Split e compacto


Parte 1: Projeto e instalação
REAPROVEITAMENTO DE CONDENSADO
REAPROVEITAMENTO DO CONDENSADO

É uma fonte de água de boa qualidade, baixo custo e que


pode ser recuperada e reaproveitada em várias
aplicações como, por exemplo:

➢ Reservatórios de incêndio;
➢ Descargas de banheiros;
➢ Jardins;
➢ Limpeza de solo;
➢ Reposição em torres de resfriamento. (Principal)
REAPROVEITAMENTO DO CONDENSADO
ATENÇÃO!

Dependendo da aplicação da água de condensação,


deverá ser feito um tratamento bacteriológico desta
água, para se evitar risco de contaminação. Apesar da
água condensada ser “limpa”, há muitas impurezas nas
serpentinas dos equipamentos de ar e nas tubulações de
drenagem. (Bactéria Legionella)

Este risco de contaminação é maior em aplicações que


geram “névoa”, como por exemplo: descargas de vasos
sanitários, aspersores de irrigação...
REAPROVEITAMENTO DO CONDENSADO
Projeto JF-CE
CRITÉRIOS DE FISCALIZAÇÃO DE
PROJETOS

➢ Cada tipo de projeto possui uma característica específica, ficando a cargo do


fiscal a elaboração de um check-list para verificação.

➢ Todavia, devido à algumas semelhanças entre os sistemas, pode-se elaborar um


check-list mais geral, contemplando os principais pontos das normas vigentes,
como critérios de qualidade do ar, critérios de fabricação de equipamentos e
acessórios, posicionamento dos equipamentos, qualidade dos fabricantes e etc.
CRITÉRIOS DE FISCALIZAÇÃO DE
PROJETOS
CRITÉRIOS DE FISCALIZAÇÃO DE
PROJETOS
PRECIFICAÇÃO DE PROJETOS

➢ O valor para se cobrar por um projeto depende de inúmeros fatores. Os principais


são:

▪ Tipo de sistema que será utilizado;

▪ Valor total da área a ser climatizada;

▪ Preços praticados pelos concorrentes na região de implementação do projeto;

➢ Podem ser estabelecidos valores mínimos aceitáveis pelo projetista, mas cada
negociação deverá envolver o bom senso entre as partes.
CHECK LIST
INSTALAÇÃO DE SPLIT
Obrigado!
Contato: GLAUBER PEREIRA PINTO
Engenheiro Mecânico, Esp.
glauberpp@gmail.com

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