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2.1. GENERALIDADES
Compressor é uma estrutura mecânica industrial destinada, essencialmente, a elevar a
energia utilizável dos fluídos elásticos, pelo aumento de sua pressão. Compressor é uma máquina
utilizada para se elevar a pressão estática de um gás ou do ar. Os compressores são utilizados
para proporcionar a elevação da pressão de um gás ou escoamento gasoso. Nos processos
industriais, a elevação de pressão requerida pode variar deste 1,0 atm até centenas ou milhares de
atmosferas. Há que utilize ainda a denominação “sopradores” par designar as máquinas que operam
com elevada depressão, muito pequena, porém superior aos limites usuais dos ventiladores. Tais
máquinas possuem características de funcionamento típicas dos compressores, mas incorporam
simplificações de projeto compatíveis com a sua utilização.
Os compressores de ar para serviços ordinários são fabricados em série, visando baixo custo
inicial. Destinam-se normalmente a serviços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de
pequenas máquinas pneumáticas.
Os compressores de ar para sistemas industriais destinam-se às centrais encarregadas do
suprimento de ar em unidades industriais. Embora possam chegar a ser máquinas de grande porte e
custo aquisitivo e operacional elevados, são oferecidos em padrões básicos pelos fabricantes. Isso é
possível porque as condições de operação dessas máquinas costumam variar pouco de um sistema
para outro, há exceção talvez da vazão.
Os compressores para serviços de vácuo (ou bombas de vácuo) são máquinas que
trabalham em condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de
descarga é quase sempre atmosférica e o fluído de trabalho normalmente é o ar. Face à
anormalidade dessas condições de serviço, foi desenvolvida uma tecnologia toda própria, fazendo
com que as máquinas pertencentes a essa categoria apresentem características bastante próprias.
(Há alguns tipos de bombas de vácuo sem paralelo no campo dos compressores).
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TECNÓLOGO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Neste texto estaremos particularmente voltados para os compressores de processo que, além
de representarem normalmente um investimento financeiro bem mais elevado que os demais,
exigem um tratamento minucioso e individualizado em função de cada aplicação. Na indústria do
petróleo e processamento petroquímico esses compressores são usados, por exemplo:
Os compressores podem ser classificados, como mostra a figura 01, de acordo com o seu
sistema de funcionamento em: deslocamento positivo e deslocamento dinâmico.
2.2.1.1. EJETOR
São compressores que utilizam gás ou vapor de outra fonte para realizar a compressão de um
gás ou do ar. Sua forma construtiva, demonstra o sistema: o gás ou vapor é injetado com alta
velocidade na câmara de aspiração para o difusor, em forma de venturi. O gás ou ar, a ser
comprimido, é arrastado para o interior da câmara de sucção e é acelerado, atingindo alta
velocidade. Na medida em que a mistura de gases atravessa o interior do venturi sua velocidade
diminui gradativamente, transformando a energia de velocidade em energia de pressão. Sua maior
aplicação se dá em sistemas de vácuo, já que a pressão máxima atingida está próxima da pressão
de aspiração. Este compressor está mostrado na figura 02.
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Entrada de gás
Entrada de vapor
Entrada de água
Dreno a vácuo
Entrada de vapor
O fluxo de ar, com pressão parcial, é dirigido próximo ao conjunto de palhetas. Cada conjunto
de palhetas é chamado de estágio de compressão. Alterando-se o ângulo das palhetas, obtém-se
uma variação no fluxo de ar admitido, possibilitando o controle de capacidade, isto é, o controle da
vazão de ar. Os compressores de fluxo axial podem trabalhar em rotações de até 130.000 RPM,
vazão mínima de 900m³/min e 15 BAR de pressão.
Admissâo
Rotor
Carcaça
Descarga
Admissão
Líquido serviço
descarga de ar. Com a rotação do eixo, as palhetas são arremessadas, radialmente, contra a parede
da carcaça, fazendo a vedação. Em alguns tipos de compressores as palhetas são forçadas contra a
carcaça pela ação de uma mola e a vedação nas pontas das palhetas e do rotor é feita por
intermédio de discos montados axialmente ao eixo, forçados pela ação da mola contra a face do rotor
e das palhetas ( discos de desgaste).
A lubrificação deve ser abundante em função do grande atrito das partes móveis e como
auxílio na refrigeração. A separação da mistura óleo/ar deve ser feita em filtros especiais. Com vazão
máxima em torno de 90m³/min e pressão de 11 BAR, tem sua aplicação em sistemas que
necessitem de baixa pressão, possibilitando a utilização sem lubrificação, porém em baixa pressão,
até 4 BAR. Este compressor está mostrado na figura 07.
A.1.) DIAFRAGMA MECÂNICO: Uma membrana flexível, fixada entre o cabeçote de válvulas
e a carcaça do compressor, é acionada por uma biela acoplada ao eixo excêntrico de um
virabrequim. O movimento alternado da biela, provocado pelo virabrequim, faz com que a membrana
succione e comprima o ar dentro da câmara do cabeçote de válvulas. O compressor de membranas
fornece ar comprimido isento de óleo e sua aplicação é restrita para sistemas que requeiram baixa
vazão e pressão, sendo ideal para Laboratórios, Hospitais e serviços de Odontologia, ou como
bomba de vácuo. Este modelo está mostrado na figura 08.
B.1) PISTÃO LIVRE: Compressor sem aplicação prática para geração de ar comprimido
devido sua forma construtiva, sendo utilizado como gerador de gases. Dispostos horizontalmente, um
cilindro para compressão do ar de um lado e do outro lado um motor diesel de dois tempos com
interligação por eixo, eliminando-se a biela e virabrequim.
A partida é dada, injetando-se ar comprimido na câmara de combustão do motor e logo após
o combustível. A pressão na câmara de combustão aumenta impulsionando os pistões, comprimindo
o ar no cilindro oposto. No ciclo de descarga dos gases do motor, os pistões tendem a cessar o
movimento, porém com a compressão do ar no cilindro oposto o sentido do movimento se inverte,
dando início ao novo ciclo.
B.4) ALTERNATIVO TIPO TRONCO DUPLO EFEITO (DE): Também conhecido como
COMPRESSOR DE CRUZETA, recebe este nome devido ao sistema de guia do pistão. Duas
câmaras de admissão e compressão, no topo e na parte inferior do cilindro, fazem com que o pistão
trabalhe com dupla admissão e compressão. No movimento de descida o pistão admite o ar pela
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parte superior e comprime um volume menor pela parte inferior. O movimento ascendente aspira
pela parte inferior e comprime pelo topo. Este tipo de construção é ideal para compressores de
grandes vazões e isentos de óleo. Este modelo está mostrado em corte a seguir, na figura 10.
Componentes
1 – Tampa de válvulas
2 – Sistema de válvulas
3 – Válvula de admissão
4 – Resfriamento
5 – Mancal
6 – Canal de óleo
7 – Cárter
8 – Virabrequim
9 – Camisa
10 – Junta do cabeçote
2.4.2. PRESSÃO: Como já foi estudado, a pressão é expressa por “UMA FORÇA
EXERCIDA SOBRE UMA DETERMINADA ÁREA”. Quando o compressor descarrega o ar para um
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reservatório ou para uma tubulação hermeticamente fechada, podemos dizer que a pressão aumenta
na proporção em que mais ar é acumulado.
As moléculas de ar têm energia própria e chocam-se umas contra as outras. A soma de todos
estes choques resulta na pressão. Assim quanto maior o número de moléculas de ar dentro do
reservatório, maior o número de choques e maior a pressão. Se um registro é aberto ou uma
ferramenta é acoplada à saída de ar de um reservatório, o ar flui para a atmosfera e a pressão no
reservatório cai. A pressão do ar comprimido ficará estável no reservatório se um compressor estiver
fornecendo a mesma quantidade de ar que estiver sendo descarregada.
CONCLUSÃO: A VAZÃO EFETIVA do compressor deve ser maior que o CONSUMO
ESPECÍFICO da ferramenta acionada.
II) Desvantagens
- CUSTO MAIOR devido à forma construtiva.
a) Temperatura... Com o aumento da temperatura o ar fica mais rarefeito (menos denso) e menor
quantidade de moléculas de ar penetram no interior do cilindro.
b) Poluição .... Sólidos em suspensão no ar são aspirados pelo compressor provocando
desgaste e entupimento no filtro, diminuindo a capacidade de aspiração.
c) Umidade .... O ar atmosférico contém água sob forma de vapor que é aspirado pelo
compressor vindo a condensar dentro do reservatório e das tubulações de distribuição.
d) Altitude .... A altitude do local, em relação ao nível do mar, também influi negativamente
no rendimento final do compressor. O ar torna-se rarefeito na medida em que aumenta a altitude.
e) Fugas de Ar .... Escape de ar em conexões, qualidade das válvulas, anéis de pistão,
acabamento dos cilindros, sistema de resfriamento e outros pontos críticos, permitem fugas de ar.
2.4.8. SEGURANÇA: Além dos controles para comando de pressão máxima, alguns
dispositivos de segurança são instalados no compressor de ar:
- Manômetro: instrumento de leitura analógica da pressão interna do reservatório;
- Válvula de Segurança: elimina o excesso de ar do reservatório quando a pressão
máxima é ultrapassada;
- Protetor de Correias: envolve o volante do compressor, a polia do motor e as correias,
impedindo que objetos estranhos penetrem nas peças móveis. São peças indispensáveis ao conjunto
e devem ser constantemente examinadas para comprovação do funcionamento correto. Os
dispositivos de comando também são considerados dispositivos de segurança. Além destes
dispositivos de proteção do compressor, o motor deve ser protegido com uma CHAVE DE
PROTEÇÃO COM RELÉ TÉRMICO BIMETÁLICO e FUSÍVEIS NA REDE ELÉTRICA.
Se todos os equipamentos forem acionados ao mesmo tempo, o consumo total seria de 46,5
PCM, porém deve-se levar em consideração a intermitência de cada equipamento. Porquê?
Imaginemos o trabalho de reforma de um automóvel... Inicialmente a superfície deve ser
lixada. Enquanto está sendo lixado, outro equipamento poderá estar sendo utilizado, seja um bico de
limpeza, uma pistola de pintura, uma esmerilhadeira, um bico de limpeza, etc.
O mesmo ocorre com todos os outros equipamentos. Então podemos afirmar que os
equipamentos têm uma característica de USO INTERMITENTE, isto é, são utilizados em intervalos
de tempo e sua característica de funcionamento também é intermitente, pois o usuário aciona a
entrada de ar conforme a necessidade.
Para estimar a intermitência é necessário fazer um levantamento no local de instalação, o que
normalmente é muito difícil, e por esta razão a intermitência pode ser estimada em torno de 50%
(normal para instalações em oficinas).
NOTA: Para indústrias a intermitência ideal é estimada em torno de 75%, porém é importante
fazer o levantamento integral do consumo de ar de todos os equipamentos, pressão de trabalho e
freqüência de utilização.
Devemos considerar que o CONSUMO EFETIVO de uma instalação deve ser calculado
multiplicando o consumo total x intermitência, o que resulta em:
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Para cálculo do compressor temos que multiplicar o consumo efetivo da instalação pela
eficiência do compressor. Considerando o exemplo anterior, que tipo de compressor devemos
escolher, o de UM ESTÁGIO ou de DOIS ESTÁGIOS?
Como a pressão preponderante da instalação é de 90 Lb/pol², se considerarmos um
compressor de um estágio que trabalha até 120 Lb/pol² e seu rendimento é de 60%, devido ao
diferencial de religamento do pressostato ele vai desligar com 120 Lb/pol² e religar com mais ou
menos 70 Lb/pol², pressão insuficiente para acionar a maior parte dos equipamentos que utilizam 90
Lb/pol².
Ao contrário se considerarmos um compressor de dois estágios que trabalha até 150 Lb/pol²
e seu rendimento é de 75%, devido ao diferencial de religamento do pressostato ele vai desligar com
150 Lb/pol² e religar com mais ou menos 110 Lb/pol², ou seja com pressão suficiente para acionar
todos os equipamentos citados.
Porque estamos falando de pressostato? Pelo fato de estarmos considerando o regime de
trabalho como INTERMITENTE. Para baixar a pressão do ar comprimido, devemos instalar um
regulador de pressão na entrada de ar da máquina e filtros para eliminação de condensado.
Visando melhor performance na distribuição do ar, a definição do lay – out é importante. Este
deve ser construído em desenho isométrico em escala, permitindo a obtenção do comprimento das
tubulações nos diversos trechos. O lay – out apresenta a rede principal de distribuição, suas
ramificações, todos os pontos de consumo, incluindo futuras aplicações; indica qual a pressão destes
pontos, e a posição de válvulas de fechamento, moduladoras, conexões, curvaturas, separadores de
condensado, etc. Através do lay – out pode-se então definir o menor percurso da tubulação
acarretando menores perdas de cargas e proporcionando economia.
Em relação ao tipo de linha a ser executada, anel fechado (circuito fechado) ou circuito
aberto, deve-se analisar as condições favoráveis e desfavoráveis de cada uma. Geralmente a rede
de distribuição é em circuito fechado, em todo da área onde há necessidade do ar comprimido. Deste
anel partem-se as ramificações para os diferentes pontos de consumo, conforme indica a figura 12.
O anel fechado auxilia na manutenção de uma pressão constante, além de proporcionar uma
distribuição mais uniforme do ar comprimido para os consumos intermitentes; dificulta, porém a
separação da umidade, porque o fluxo não possui uma direção; dependendo do local de consumo,
circula em duas direções. Existem casos em que o circuito aberto, mostrado na figura 13, deve ser
feito, por exemplo o transporte de materiais e peças aéreo, pontos isolados, pontos distantes, etc;
neste caso são estendidas linhas principais para o ponto.
.
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Reservatório
Secundário
Reservatório
CONSUMIDORES
Secundário
O material dos tubos da rede principal ao serem escolhidos deve apresentar alguns requisitos
como: fácil manuseio e instalação, resistência à oxidação e corrosão, preço acessível e resistência
mecânica. É recomendável construir a rede principal com tubos de aço preto, mas geralmente ela é
construída com tubos de aço galvanizado, devido ao menor preço e maior facilidade de compra. A
tabela a seguir mostra os diâmetros comerciais de tubos de aço carbono shcedule 40.
Para a fixarmos os tubos podemos proceder de várias maneiras, rosca, solda, flange,
acoplamento rápido, devendo apresentar a mais perfeita vedação. As ligações roscadas são comuns,
devido ao baixo custo e facilidade de montagem e desmontagem. Para evitar vazamentos nas roscas
é importante a utilização de fita de vedação, devido às imperfeições existentes na confecção de
roscas.
A união realizada por solda oferece menor possibilidade de vazamento, se comparada à
união roscada, apesar de um custo maior. As uniões soldadas devem estar cercadas de certos
cuidados, as escamas de óxido tem que ser retiradas do interior do tubo, o cordão de solda deve ser
o mais uniforme possível. De maneira geral, a utilização de conexões roscadas se faz atém um
diâmetro de 3”. Para maiores diâmetros, normalmente recomenda-se conexões soldadas, que podem
ser por topo para tubos, chanfradas, para curvas, flanges e válvulas. Para instalações que devem
apresentar um maior grau de confiabilidade recomenda-se uso de conexões flangeadas e soldadas.
Para instalações provisórias, o ideal é o acoplamento rápido, também estanque. Na desmontagem
não existe perdas de tubos e não há necessidade de fazer cortes para a remoção.
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As tubulações devem possuir uma determinada inclinação no sentido do fluxo interior, pois
enquanto a temperatura da tubulação for maior que a temperatura de saída do ar após os secadores,
este sairá praticamente seco; se a temperatura da tubulação baixar, haverá precipitação de água, o
que será difícil acontecer.
A inclinação serva para favorecer o recolhimento desta eventual condensação e das
impurezas devido à formação de óxido, levando-as para o ponto mais baixo, onde são eliminadas
para a atmosfera, através do dreno. O valor desta inclinação é de 0,5 a 2% em função do
comprimento reto da tubulação onde for executada. Os drenos, colocados nos pontos mais baixos,
de preferência devem ser automáticos; se a rede é relativamente extensa, recomenda-se observar a
colocação de mais de um dreno, distanciados aproximadamente 20 a 30 m do outro. Para a
drenagem de umidade devem ser instalados purgadores que podem ser manuais ou atomáticos. Os
pontos de drenagem devem se situar em todos os locais baixos da tubulação, fim de linha, onde
houver elevação da linha, etc.
Para que seja realizado o dimensionamento dos tubos que compõem a rede é necessário:
Fluxo máximo requerido (consumo de ar): É calculado de acordo com os consumidores.
Pressão máxima: Será de acordo com a pressão de funcionamento dos consumidores.
Todas as válvulas, conexões existentes na rede, inclusive seus respectivos comprimentos
equivalentes, que estão mostrados na tabela a seguir.
Comprimento linear da tubulação.
Prever futuras ampliações de modo a permitir aumento no consumo de ar, sem causar
aumento na queda de pressão, evitando assim, uma eventual necessidade de substituição
dos tubos. O custo da instalação inicial de maior capacidade é bem menor se comparado ao
custo da substituição da rede.
Um fator importante também é a velocidade de circulação que deve estar entre 6 e 10 m/s.
A perda de carga não deve ser superior a 0,3 kgf/cm 2, em caso de grandes redes pode
chegar no máximo a 0,5 kgf/cm2.
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COTOVELO 1.1 1.34 1.58 2.0 2.25 2.6 2.8 3.4 4.0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ----
COMUM
90O 0.3 0.37 0.5 0.62 0.73 0.95 1.1 1.3 1.8 2.2 2.7 3.7 4.3 5.2 5.5 6.4 7.0 7.6 9.1
CURVA DE 0.67 0.7 0.83 0.98 1.0 1.1 1.1 1.2 1.4 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
RAIO LONGO
90O 0.33 0.4 0.49 0.61 0.7 0.83 0.88 1.0 1.3 1.5 1.7 2.1 2.4 2.7 2.8 3.0 3.4 3.7 4.3
CURVA DE 45O 0.21 0.28 0.39 0.52 0.64 0.83 0.97 1.2 1.7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
0.14 0.18 0.25 0.34 0.4 0.52 0.61 0.8 1.1 1.4 1.7 2.3 2.7 3.4 4.0 4.6 4.9 5.5 6.7
TEE 0.52 0.73 0.99 1.4 1.7 2.3 2.8 3.7 5.2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
FLUXO EM
LINHA 0.21 0.25 0.3 0.4 0.45 0.55 0.58 0.67 0.85 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.3 2.5 2.9
TEE 1.3 1.6 2.0 2.7 3.0 3.7 3.9 5.2 6.4 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
FLUXO PELO
RAMAL 0.61 0.8 1.0 1.3 1.6 2.0 2.3 2.9 3.7 4.6 5.5 7.3 9.1 10.4 11.3 13.1 14.3 15.8 18.9
CURVA 180O 1.1 1.3 1.6 2.0 2.3 2.6 2.8 3.4 4.0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
RAIO LONGO
0.34 0.4 0.49 0.61 0.7 0.83 0.88 1.0 1.3 1.5 1.7 2.1 2.4 2.7 2.8 3.0 3.4 3.7 4.3
VÁLVULA 6.7 7.3 8.8 11.3 12.8 16.5 18.9 24.0 33.5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
GLOBO
ABERTA 11.6 12.2 13.7 16.5 18.0 21.4 23.5 28.7 36.6 45.7 47.9 79.3 94.5 119 --- --- --- --- ---
VÁLVULA 0.17 0.2 0.25 0.34 0.37 0.46 0.52 0.58 0.76 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
DE
GAVETA --- --- --- --- --- 0.8 0.83 0.85 0.88 0.95 0.98 0.98 0.98 0.98 0.98 0.98 0.98 0.98 0.98
VÁLVULA 4.6 4.6 5.2 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 5.5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
EM
ÂNGULO 4.6 4.6 5.2 5.5 5.5 6.4 6.7 8.5 11.6 15.2 19.2 27.4 36.6 42.7 48.8 57.9 64.0 73.0 91.0
VÁLVULA 2.4 2.7 3.4 4.0 4.6 5.8 6.7 8.2 11.6 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
RETENÇÃO
PORTINHOLA 1.2 1.6 2.2 3.0 3.7 5.2 6.4 8.3 11.6 15.2 19.2 27.4 36.6 42.7 --- --- --- --- ---
UNIÃO 0.07 0.07 0.08 0.11 0.12 0.14 0.14 0.16 0.19 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
FILTRO
Y 1.5 2.0 2.3 5.5 8.1 8.3 8.8 10.4 12.8 16.2 18.6 --- --- --- --- --- --- --- ---
Para o cálculo do diâmetro nominal da tubulação da rede de ar comprimido, teremos que seguir
a metodologia de cálculo a seguir descrita:
Onde:
Q = vazão de ar [Nm3/s]
p = perda de carga [até 0,3 kgf/cm2 ou até 0,5 kgf/cm2 para qrandes linhas]
p = pressão de serviço [kgf/cm2]
d = diâmetro interno da tubulação [mm]
O valor do diâmetro nominal estimado será o próximo valor comercial, conforme tabela
anterior, considerando o diâmetro interno calculado.
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Caso a perda de pressão esteja próximos dos limites pré-determinados, termos então o
diâmetro da linha calculado. Caso esteja muito abaixo ou acima destes limites, iremos repetir os
passos 02 e 03 com outros diâmetros. Se a perda de pressão estiver acima do limite pré-
determinado, deveremos estimar um diâmetro superior ao estimado inicialmente. Se a perda de
pressão estiver abaixo do limite pré-determinado, deveremos estimar um diâmetro inferior ao
estimado inicialmente, pois teremos a perspectiva de diminuirmos o custo da instalação.
NUNCA Utilize o ar comprimido para limpeza pessoal ou dirija o jato de ar para outras
pessoas, pois é extremamente perigoso.
SEMPRE Lembre-se dos detalhes da manutenção preventiva do compressor, descritos no
adesivo fixado no corpo do reservatório.