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Título: Movimento uniformemente retardado: velocidade e deslocamento

Objetivos:

(Geral: Relacionar a velocidade e o deslocamento num movimento uniformemente


retardado e determinar a aceleração e a resultante das forças de atrito)

- Justificar que o movimento do bloco que desliza sobre um plano horizontal, acabando por
parar, é uniformemente retardado.

- Obter a expressão que relaciona o quadrado da velocidade e o deslocamento de um corpo


com movimento uniformemente variado a partir das equações da posição e da velocidade em
função do tempo.

- Concluir que num movimento uniformemente retardado, em que o corpo acaba por parar, o
quadrado da velocidade é diretamente proporcional ao deslocamento, e interpretar o
significado da constante de proporcionalidade.

- Medir massas, comprimentos, tempos, distâncias e velocidades.

- Construir o gráfico do quadrado da velocidade em função do deslocamento, determinar a


equação da reta de regressão e calcular a aceleração do movimento.

- Determinar a resultante das forças de atrito que atuam sobre o bloco a partir da Segunda Lei
de Newton.

Fundamentos teóricos:

Segunda Lei de Newton: Fr=ma; (Força resultante é igual à massa vezes a aceleração). Fr e a
têm sempre a mesma direção e sentido porque m é um escalar positivo: m mede a inércia do
corpo; os módulos de Fr e a são diretamente proporcionais, sendo m a constante de
proporcionalidade.

O movimento uniformemente retardado de um corpo é caracterizado pelo vetor velocidade,


em cada instante, ter sentido oposto ao vetor aceleração. Neste caso, o efeito da resultante das
forças, Fr, sobre a velocidade do corpo, v, irá levar à diminuição do módulo da velocidade, até
que este seja igual a zero, vf=0. O corpo para ao fim te ter percorrido uma determinada
distância – distância de travagem.

Se a força resultante coincidir com a força de atrito, e se esta for constante, a distância
percorrida pelo corpo será tanto maior quanto maior for a velocidade inicial.

Para calcular a velocidade num movimento uniformemente variado utiliza-se a equação das
velocidades deduzida para a queda livre, escrevendo-se de forma simplificada.

Equação das velocidades: esta é deduzida através da expressão do cálculo da aceleração que
depende da velocidade final e inicial e do tf e ti. (v(t)=v0+at).

Sendo a equação das velocidades do primeiro grau em t, demonstra-se que a equação das
posições ou lei do movimento, é do segundo grau de t. (x(t)=x0+v0t+1/2at2).

A equação das velocidades e a equação das posições são equações de movimento.


As equações do movimento são estabelecidas a partir: da aceleração, a, que depende da
resultante das forças. (Segunda Lei de Newton); das condições iniciais: componente escalar da
posição inicial (x0), componente escalar da velocidade inicial (v0).

ERROS

Na execução de procedimentos laboratoriais estamos sujeitos a vários tipos de erros e


incertezas.

A incerteza associada à leitura da escala é a incerteza absoluta de leitura, esta pode ser
determinada em aparelhos analógicos, em que a incerteza de leitura é a natureza (tamanho da
partição mais pequena da escola) sobre dois, ou em aparelhos digitais, em que a incerteza é o
menor valor lido no ecrã. O valor mais provável e a incerteza têm de estar expressos nas
mesmas unidades e o número de casas decimais do valor mais provável e da incerteza é o
mesmo. Para minimizar os erros experimentais tomamos por valor mais provável a medida do
valor médio.

A incerteza absoluta consiste no maior dos desvios absolutos (diferença entre cada medida e o
valor médio). O valor médio e os desvios têm de ter o mesmo número de casas decimais das
medidas.

A incerteza relativa percentual consiste no produto do quociente, entre a incerteza absoluta e


o valor mais provável, e cem, apresentando-se o resultado em percentagem.

Questões pré-Laboratoriais:

Material:

- Calha (de plástico)

- Cronómetro digital + célula fotoelétrica

- Carinho com uma tira opaca colada a um pino sua parte superior

- Fita métrica

- Suporte universal + garras

- Balança digital

Procedimento:

1. Registamos as características de todos os instrumentos e as suas respetivas incertezas.


2. Medimos a massa do carrinho.
3. Ligamos o digitímetro e largamos o carinho da posição A, predefinida e assinalada no
plano inclinado, deixando que inicie o movimento e passe a deslizar ao longo do plano
horizontal até parar.
4. Medimos a distância percorrida pela bola entre as posições da célula até ao local de
paragem no plano horizontal.
5. Registamos o tempo de passagem do carrinho na célula.
6. Repetimos o ensaio cinco vezes.
7. Repetimos os procedimentos de 1. a 6. mais três vezes (posições B, C e D) fazendo
variar a posição de largada do carrinho (h inicial) no plano inclinado.

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