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Introdução :

Pensando nisso Na Prática reuniu conceitos e ferramentas introdutórios sobre autoconhecimento.


Eles vão te ajudar a começar uma reflexão sobre si mesmo, sobre sua carreira, e também sobre
como se autodesenvolver (ou seja, puxar o seu próprio desenvolvimento).

Ao investir em autoconhecimento, você entende melhor quem é, o que quer e como chegar lá.
Saber disso te ajuda a tomar decisões melhores em diferentes aspectos da vida, como por
exemplo:

pessoal: eu quero mudar de cidade ou continuar perto da minha família? O que eu mais valorizo
nas outras pessoas? Quais são minhas principais fraquezas? E meus pontos fortes?

carreira: eu tenho perfil para trabalhar em uma cultura forte e sob pressão? O que eu valorizo
em um emprego? Salário é importante para mim? Por que não estou feliz na minha profissão
atual?

Lembre-se que, já que você está sempre mudando, a jornada de autoconhecimento é um


processo contínuo. A boa notícia é que muitas das reflexões e ferramentas contidas nessa
matéria podem ser reutilizadas sempre que você precisar.

Caso se interesse por um estudo mais profundo, conheça o curso de autoconhecimento da


Fundação Estudar, presente na plataforma Escola de Liderança. No curso, você terá a
oportunidade de aprender como mapear seu autoconhecimento, traçar seu objetivo norteador e
entender o que as suas memórias dizem sobre você.

Agora é hora de começar! Aproveite o nosso conteúdo e utilize o índice a seguir se preferir ir
para algum tópico específico:

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Aplicar o autoconhecimento para o desenvolvimento pessoal, social e
profissional
O autoconhecimento permite que você descubra suas qualidades, capacidades, bem como seus
pontos que devem ser melhorados. Investir em autoconhecimento é designar esforços para
entender a si mesmo em todos os âmbitos.

O que e autoconhecimento e desenvolvimento pessoal

Autoconhecimento é um termo usado na psicologia para descrever as informações que um


indivíduo utiliza ao encontrar uma resposta para uma pergunta complexa: “Quem sou eu?”.
Conhecer a si mesmo é uma das habilidades mais importantes para o desenvolvimento e
crescimento do indivíduo em todas as áreas de sua vida.

Promover o autoconhecimento e fortalecer a autoestima

Autoconhecimento e autoestima são habilidades complementares. Enquanto


o autoconhecimento diz respeito à capacidade de compreender melhor nossos desejos e
ambições, nossas forças e fraquezas, a autoestima tem a ver com acreditar em nós mesmos, no
nosso potencial

A autoestima é uma competência que precisa ser estimulada sistematicamente para não ser
abalada. Por isso, o ideal, na hora de estabelecer objetivos a longo prazo, é definir pequenas
metas ao longo do caminho para que, toda vez que elas sejam cumpridas, haja uma nova injeção
de ânimo.

Por que autoconhecimento é um pilar importante para autoestima?

Quanto maior a sua capacidade de se autoconhecer, maior será a sua autoconfiança. Mais do que
isso: você irá aprender a amar seus potenciais e lidar muito melhor com as suas dificuldades.
Além disso, o autoconhecimento é fundamental para identificar certos padrões que te limitam,
como também se cobrar menos.

Como melhorar o autoestima

 Elimine a culpa. ;
 Não se compare com os outros. ;
 Não generalize suas experiências.;
 Confie em si mesmo. ;
 Seja mais compassivo com seus erros.;
 Entenda o que funciona para você ;
 Seja sincero consigo mesmo.e
 Comece a agradecer

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O autoconhecimento também ajuda a pessoa a tomar decisões conscientes. Afinal, ela aprende a
controlar as emoções, não deixando que elas dominem as suas escolhas. Dessa forma, diminuem-
se as ações por impulso

Como usar o autoconhecimento a seu favor

Outro ponto importante é que o primeiro passo para o desenvolvimento é o autoconhecimento. O


início das transformações está em compreender quem você é, o que você quer e para onde está
indo. Para isso, você precisa conhecer a si mesmo, tomar consciência dos motivos que te fazem
ser, pensar e agir de determinada forma

Veja os dez benefícios do autoconhecimento emocional.

Os 10 benefícios do autoconhecimento

Quando queremos fugir dos nossos problemas temos a tendência de ignora-los, comendo ou
bebendo demais por exemplo.

Isso acontece como uma espécie de fuga, que está intimamente ligado aos nossos problemas
mais profundos.

Quando desenvolvemos o autoconhecimento é possível enxergar melhor o que está acontecendo


com a gente.

Sendo assim, vejam agora quais são os dez benefícios para quem quer desenvolver o
autoconhecimento:

1- Compreender melhor seus sentimentos;

O processo de identificar o que está sentindo tornará suas ações mais conscientes. Nisso você vai
desenvolver sua inteligência emocional, tornando-se mais resolutiva e criativa na vida social e no
trabalho.

2- Desenvolver a aceitação;

Aceitar as coisas como elas são vão otimizar o seu tempo e a sua energia. Não tente mudar os
outros e muito menos a si mesmo. Aceite-se como você é e não vá contra a sua essência para se
sentir valorizado pelas pessoas.

3- Valorizar suas competências e habilidades;

Você pode listar quais são os seus pontos fortes e quais são os seus pontos de melhoria. Use as
suas habilidades a seu favor e potencialize o que há de melhor em você.

4- Conseguir impor limites para si e para os outros;

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Quem entende seus próprios limites conseguirá aplica-los também. Busque ser claro ao expressar
seus posicionamentos e evite problemas e estresses futuros.

5- Melhorar os relacionamentos;

Independente de a relação ser de amizade, amorosa ou familiar, saber se expressar de forma


adequada é fundamental. Ouça mais e fale menos. Saiba questionar, opinar e aconselhar com
maturidade e responsabilidade.

6- Aumentar a autoconfiança;

Quando você entende quem realmente é, deixa de ser prisioneiro da opinião dos outros e para de
se comparar. Você torna-se a sua própria medida para alcançar os seus sonhos sendo mais
confiante de si.

7- Melhorar a tomada de decisão;

Entender quem somos traz maior lucidez e naturalmente conseguimos decidir o que é melhor
para nossa vida. Isso proporciona a você mais autonomia e segurança para tomar decisões com
tranquilidade.

8- Fortalecer a autoestima;

A autoestima eleva a percepção sobre nós e isso afeta diretamente nossa forma de agir. Curta sua
companhia e faça alguma atividade sozinha. Se você é satisfeito consigo vai exalar esse
sentimento por onde passar.

9- Tornar-se mais proativo;

Quando você assume o papel de protagonista da sua vida verá que a sua energia e determinação
vão aumentar consideravelmente e você vai ser capaz de cumprir com excelência tudo o que lhe
for proposto.

10- Não deixar o passado te paralisar.

Quem se apega a erros e feridas do passado acaba deixando o presente e o futuro paralisados. Por
isso é essencial enfrentar os seus medos e fazer as pazes com aquilo que te fez mal. Falar pode
ser uma ótima forma de ressignificar. Conte o que te aflige para um amigo, escreva ou busque
ajuda de um profissional psicoterapeuta.

Identificar e desenvolver as suas características empreendedoras

Características essenciais de um empreendedor

Naturalmente, as pessoas possuem características e habilidades que podem ser potencializadas


com o apoio profissional e de formações específicas. Mesmo aqueles indivíduos que consideram

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não possuir criatividade ou jeito para os negócios, podem ter algumas características, como
dedicação e comprometimento, que são essenciais para conduzir uma empresa de sucesso.

Abaixo, listamos 10 características essenciais de um empreendedor:

1. Iniciativa e busca de oportunidades

Um empreendedor precisa ter a capacidade de se antecipar aos fatos e de criar oportunidades de


negócios, inclusive com novos produtos e serviços.

As pessoas com essas características geralmente agem com proatividade e estão preparadas para
situações adversas. Elas também conseguem progredir em contextos desfavoráveis, como
durante uma crise, por exemplo.

2. Persistência

A persistência é uma das características que mais traz sucesso ao empreendedor. Enfrentar
obstáculos para alcançar os objetivos é fundamental na vida de quem quer empreender,
e desistir não deve ser uma opção. Nesse caminho, vale reavaliar metas e mudar planos e, até
mesmo, o modelo de negócio ou o produto/serviço oferecido.

3. Cálculo de riscos

Todo empreendedor corre uma série riscos, sejam previstos ou imprevistos, desde questões
econômicas até problemas com fornecedores ou na estrutura física do negócio. Os riscos, no
entanto, tanto quanto possível, devem ser mapeados, calculados e planejados para que as
consequências, se negativas, não sejam desastrosas.

O empreendedor que planeja e busca prever os riscos do seu negócio, consegue mitigar os
problemas e reduz as possibilidades de erros, aumentando as chances de sucesso.

4. Preocupação com qualidade e eficiência

Uma mente empreendedora está sempre disposta e inclinada a fazer mais e melhor. Seu foco é a
melhoria contínua de seu negócio (seja pela oferta de produtos ou de serviços, melhoria em
processos internos, etc). A satisfação de seu cliente vem sempre em primeiro lugar, e a gestão da
qualidade é o seu foco. Por isso, o perfeccionismo equilibrado, a exigência para com a equipe e
o cuidado com os detalhes são tão comuns entre os empreendedores.

5. Comprometimento

O comprometimento é grande característica de um empreendedor e envolve sacrifício pessoal,


colaboração com os funcionários e esmero com os clientes.

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O empreendedor assumirá a maior parte das responsabilidades do negócio, do sucesso
ao fracasso, e deve atuar em conjunto com a equipe para atingir resultados e manter o
relacionamento com seus clientes.

6. Busca de informações

O empreendedor de sucesso não dorme em serviço. Ele está sempre procurando dados e
informações sobre seu negócio. Buscando atualizações sobre todas as vertentes envolvidas
processos, clientes, fornecedores, concorrentes, entre outras.

Além disso, ele procura investigar novas maneiras de oferecer produtos e serviços, contando com
o apoio de especialistas para ajudá-lo nessa empreitada.

7. Estabelecimento de metas

Para chegar aonde se quer, é preciso saber onde é esse lugar e como fazer para alcançá-lo.
Estabelecer objetivos que sejam bastante claros para a empresa, tanto em curto como em longo
prazo, é essencial. Além disso, é importante criar metas desafiadoras, porém possíveis, e que
sejam passíveis de medição, visando aferir seus resultados e o alcance de seus objetivos.

8. Planejamento e monitoramento sistemáticos

Sem dúvidas, o planejamento de atividades e tarefas, bem como a capacidade de organização,


são essenciais para quem deseja empreender. Desde o início do negócio é preciso organizar
tarefas e processos de maneira objetiva, com prazos definidos, para conseguir mensurar e avaliar
os resultados.

Um empreendedor com essa característica consegue enfrentar grandes desafios, agindo por
etapas. Ele também sabe adequar seus planos rapidamente, caso ocorram mudanças ou variáveis
de mercado.

9. Persuasão e rede de contatos

Outra característica de um empreendedor é seu poder de persuasão. Afinal, não adianta ter o
melhor produto ou o melhor serviço e não saber vender, certo? A persuasão engloba o uso de
estratégias para influenciar pessoas e a rede de relacionamentos com pessoas que podem ajudá-lo
a alcançar os objetivos do seu negócio.

O empreendedor de sucesso consegue criar uma rede de contatos e construir bons


relacionamentos comerciais.

10. Independência e autoconfiança

O empreendedor irá assumir, em todas as fases do negócio, várias responsabilidades,


precisando de independência para realizar as atividades necessárias para impulsionar o

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crescimento da empresa. Tudo isso demanda autoconfiança para assumir riscos, tomar decisões
estratégicas e enfrentar os desafios de empreender com otimismo e determinação.

Características de um empreendedor

Iniciativa.

Persistência.

Ter um planejamento.

Autoconfiança.

Liderança.

Busca de informações.

Visão empreendedora.

Capacitação.

Reconhecer preconceitos inconscientes de género

O preconceito inconsciente surge de uma característica do cérebro humano que nos ajuda a tomar
decisões mais rapidamente através de uma série de atalhos.

O preconceito inconsciente surge de uma característica do cérebro humano que nos ajuda a tomar
decisões mais rapidamente através de uma série de atalhos. O preconceito inconsciente molda a
nossa percepção do mundo e dos nossos semelhantes e pode nos levar a tomar decisões
questionáveis.

O preconceito inconsciente surge de uma característica do cérebro humano que nos ajuda a tomar
decisões mais rapidamente através de uma série de atalhos. O preconceito inconsciente molda a
nossa percepção do mundo e dos nossos semelhantes e pode nos levar a tomar decisões
questionáveis. Isso significa que muitas vezes acabamos tratando as pessoas e situações com
base em generalizações e preconceitos inconscientes, em vez de usar um conjunto de parâmetros
qualitativos ou quantitativos objectivos.

Ferramentas e recursos

Identificamos várias ferramentas, recursos e artigos para melhorar sua compreensão sobre o
preconceito inconsciente e ajudar você a identificá-lo em si mesmo e a começar a superar seus
preconceitos internos (consulte abaixo uma lista completa de recursos). Algumas dicas simples
incluem:

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Fazer um esforço consciente para retardar a sua tomada de decisão e ao fazê-lo questionar-se
repetidamente se você está olhando para o maior grupo de variáveis possível ou para a mais
ampla escolha de candidatos

Estar aberto e alerta para o seu próprio preconceito inconsciente (você pode, obviamente,
também reconhecê-lo em colegas)

Quando você vir o preconceito inconsciente acontecendo, a melhor maneira de abordá-lo é


enfrentá-lo diretamente e apontar como o preconceito pode estar se transformando em um
processo

Por que o preconceito inconsciente é relevante

O preconceito inconsciente é importante quando seus efeitos começam a interferir no processo


de publicação acadêmica e/ou significam que segmentos de comunidades não têm acesso a
oportunidades (por exemplo, atuando em conselhos editoriais ou sendo incluídos em uma lista
restrita de candidatos para uma função editorial). Na Elsevier, acreditamos que ninguém deve ser
impedido de participar plenamente do processo de publicação acadêmica, portanto, nos
esforçamos pela máxima transparência na forma como abordamos as oportunidades de seleção e
informamos ativamente nossa equipe, editores e revisores sobre o preconceito inconsciente,
como ele pode ser identificado e como ele pode ser superado. Em última análise, pretendemos
publicar as melhores pesquisas do mundo e, se oportunidades para publicar, revisar ou editar
estiverem sendo negadas para alguns autores, então devemos agir

O que isso significa para a publicação acadêmica?

O preconceito inconsciente pode afetar negativamente o processo de publicação de várias


maneiras, por exemplo:

 Classificar um relatório de um revisor com um nome semelhante ao nosso em um nível


mais alto do que o de outra pessoa
 Rebaixar a orientação de um colega editor se ele tiver um ponto de vista religioso ou
político diferente
 Tender a nomear mais membros do conselho editorial com história social semelhante à
nossa
 Aceitar mais artigos de autoria de um determinado gênero
 Recusar-se a reconhecer a validade de um ponto de vista alternativo se apresentado por
alguém com um nível educacional diferente
 Trabalhar em uma equipe editorial formada apenas por homens

Reconhecer e suprimir preconceitos inconscientes é uma habilidade e, como qualquer outra, você
precisa continuar se atualizando/praticando regularmente. Muitos institutos e organizações agora

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oferecem treinamento específico sobre o preconceito inconsciente, portanto, familiarize-se com o
que estiver disponível onde você trabalha e aproveite tudo o que estiver sendo oferecido.

Uma formação sobre género é um excelente ponto de partida para reforçar o compromisso da sua
empresa em gerir as suas operações de uma forma sensível e inclusiva ao género. As empresas
que melhor integram o género em suas operações, são melhores em atrair e reter uma equipa
mais talentosa e inovadora. As empresas também aumentam as suas vendas quando visam uma
base de clientes maior, pouco explorada e mais diversificada.

A formação sobre género proporciona à equipa um espaço para explorar conceitos chave de
género, descobrir os seus preconceitos inconscientes e aprender sobre a importância dos dados
desagregados por sexo. Apresenta também o business case a favor da igualdade de género.

A formação pode levar a acções concretas, tais como o desenvolvimento de uma política de
género e a realização de uma análise de género da sua equipa ou dos seus clientes. Estas acções
podem promover o compromisso de uma empresa para com a igualdade de género e aproximar a
empresa do seu objectivo de crescimento

Vieses inconscientes são preconceitos, estereótipos ou pensamentos tendenciosos sobre


determinado tema ou grupo social, que induzem a decisões tendenciosas e comportamentos
prejudiciais.

De acordo com o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos
(ACNUDH), um estereótipo de gênero "é uma opinião ou um preconceito generalizado sobre
atributos ou características que homens e mulheres possuem ou deveriam possuir ou das funções
sociais que ambos desempenham ou deveriam

Demonstrar compreensão sobre responsabilização pessoal

A responsabilidade pessoal diz respeito ao seu amadurecimento. Assumir erros é, acima de


tudo, uma questão de responsabilidade. Lidar com os nossos pontos imaturos é uma
oportunidade para o crescimento pessoal e profissional.

O que é responsabilidade no trabalho? É o ato de o profissional reconhecer sua importância


dentro da organização. Dessa forma o profissional se torna capaz de se dedicar mais e tornar
seu trabalho mais eficiente

A doutrina denomina de “tríplice responsabilização” os três tipos de responsabilidade em


matéria ambiental, quais sejam: (i) responsabilidade civil, (ii) responsabilidade administrativa
e (iii) responsabilidade penal.

Pessoas responsáveis não adotam um comportamento porque ele é certo, adota porque ele faz
bem para suas vidas. A responsabilidade nos traz a consciência de que é preciso assumir a culpa
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pelos nossos fracassos e não apontar o dedo para outras pessoas sempre que algo de errado
acontece.

6 leis da autorresponsabilidade

 Se é para criticar os outros, cale-se;


 Se é pra reclamar, dê sugestão;
 Se é para buscar culpados, busque solução;
 Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor;
 Se é para justificar seus erros, aprenda com eles;
 Se é para julgar as pessoas, julgue suas atitudes.

Em resumo, a autorresponsabilidade está associada à nossa capacidade de responsabilizarmos a


nós mesmos por tudo aquilo que acontece em nossas vidas. Aquilo que é positivo ou negativo, e
também o que nos influencia direta ou indiretamente.
A melhor parte é que, da mesma maneira que aprendemos a transferir a culpa, em algumas
situações, também podemos desenvolver a autorresponsabilidade. A diferença é a dedicação
necessária para aperfeiçoá-la, enquanto culpar os outros é muito simples.

Por que aplicá-la no dia a dia?


Voltando à situação em que transferimos a responsabilidade de algo para outras pessoas,
percebemos de imediato que não evoluímos.

Afinal de contas, em vez de refletir sobre as nossas ações, nós delegamos o problema para
alguém. Como desenvolvemos nossas capacidades a partir dessa perspectiva?

Dois exemplos de transferência de culpa:

 eu teria feito essa tarefa com uma qualidade superior se minha equipe não fosse tão ruim;
 eu não me atrasaria, se não fosse pelo trânsito da cidade.

Agora, que tal modificar algumas palavras?

 eu teria feito essa tarefa com uma qualidade superior se tivesse me organizado e delegado
melhor cada função aos meus colaboradores;
 eu não me atrasaria se tivesse realizado uma gestão mais eficiente do meu tempo.

Percebe a grande diferença entre cada atitude? A autorresponsabilidade dá a você mais controle
sobre todos os aspectos da sua vida. Sem falar na curva de aprendizado, que é sempre maior do
que apontar outros culpados para um sentimento negativo.

Como a falta de autorresponsabilidade se manifesta no trabalho?

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Na rotina profissional, a autorresponsabilidade aplicada se converte em um degrau de
ascendência para o indivíduo.

E sabe por quê? São atitudes que denotam a capacidade de solucionar problemas, de inovar e
realizar o serviço cada vez melhor. Do contrário, a pessoa está contaminando o ambiente com:

 conflitos;
 menos produtividade;
 mal-estar entre os colaboradores;
 tensão no local de trabalho;
 obstáculos na comunicação interna.
E isso aparece nos exemplos que citamos acima, mas também nas atitudes e comportamentos de
profissionais que nunca assumem a culpa. E, pior: apenas apontam culpados.

E as vantagens em aplicá-la no ambiente corporativo?

A dedicação e disciplina em se moldar dentro do escopo da autorresponsabilidade são, por sua


vez, de enormes benefícios. Não só para o indivíduo, mas para o coletivo. Confira algumas
vantagens em aplicá-la:

 mudança nos hábitos, alterando aquilo que não funciona em novas soluções;
 mais autoconhecimento;
 melhoria na capacidade e habilidade social;
 redução das crenças limitantes no dia a dia;
 menos frustração e maior capacidade de reação;
 redução de conflitos na rotina;
 novas perspectivas — como a de transformar obstáculos em oportunidades;
 o profissional se torna uma referência para os colegas;
 gera-se mais oportunidades de crescimento — pessoal e profissional.
É inegável, então, que a autorresponsabilidade desponta como um diferencial e tanto para uma
mudança brusca na vida dos seus praticantes

Vamos colocar um pouco desses benefícios em órbita dos seus hábitos? A seguir, vamos falar
um pouco sobre como desenvolver a autorresponsabilidade.

Como desenvolver a autorresponsabilidade?

Dificilmente, as mudanças pretendidas acontecem da noite para o dia e sem desafios pelo
caminho. Mas é a jornada que fortalece o objetivo.

No caso da autorresponsabilidade — seja no cotidiano ou na rotina profissional —, o caminho é


contínuo, uma vez que a sua aplicação se converte em um aprendizado incessante.

Por isso, reunimos algumas dicas pontuais para você nunca deixar de lado a
autorresponsabilidade nas suas decisões:

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 avalie as suas decisões, atitudes e comportamentos;
 identifique em quais delas você está culpando alguém que não você pelos resultados;
 crie e exercite essa autoconsciência para assumir as suas responsabilidades;
 tenha a pró-atividade para mudar os hábitos. Controle os impulsos e sempre reflita sobre
as suas decisões;
 tenha uma visão sistêmica dos seus hábitos para evitar qualquer deslize e fortalecer a sua
disciplina para agir de maneira diferente;
 foque nos resultados e aprenda com eles. Só assim, você irá realizar os seus sonhos e
sentir a mudança dentro de você se desenvolver.
A autorresponsabilidade é vista, por profissionais de coaching, como uma das primeiras etapas
para que o indivíduo assuma a perspectiva de mudança na sua vida.

Com isso, os ensinamentos são melhor absorvidos. O indivíduo adquire a consciência para
exercitar um lado do qual não estava habituado em perceber. Muito menos, em praticar.

E é por conta desse fator que tende a ser debilitante na escalada de um indivíduo que almeja a
autorresponsabilidade, que temos as 6 leis da autorresponsabilidade. Vamos conhecê-las?

O que são crenças limitantes?

De maneira resumida, elas são as interpretações e os pensamentos que assumimos como verdade
e que nos impedem de desenvolver as competências, habilidades e emoções.

Em geral, são concepções falsas ou que têm parcial verdade, mas que limitam a pessoa em se
esforçar para erradicá-las de sua rotina.

Como resultado, a resignação assume o controle do coeficiente emocional do indivíduo, que


passa a aceitar as crenças limitantes como partes estruturais de sua personalidade.

Exemplos de crenças limitantes

Para que você consiga identificá-las, abaixo reunimos alguns dos principais exemplos de padrões
linguísticos negativos, que nos afastam de nossos objetivos:

– “nunca vou conseguir dinheiro suficiente”;

– “nada dá certo pra mim”;

– “não tenho tempo para nada”;

– “não sou bom o suficiente”;

– “não consigo aprender”;

– “nunca vou conseguir alcançar meus objetivos”;

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– “você não serve para nada”;

– “eu não mereço coisas boas”;

– “ninguém me quer nem se importa comigo”;

– “homens não prestam”;

– “minha família só me dá dor de cabeça”;

– “não posso/não consigo/não sei”.

As três maiores características de uma pessoa com crença de não merecimento são: perder, não
terminar o que começou, e depois de tudo isso recomeçar. (Paulo Vieira)

Percebeu uma ou mais frases como essas, e que você já tenha dito, limitando as suas
experiências? Que tal vermos, agora, os impactos em repeti-las constantemente?

Quais são os efeitos em ceder às crenças limitantes?

Quando deixamos aquelas frases de efeito dominar os nossos pensamentos e, consequentemente,


as nossas ações, perdemos em saúde, nos relacionamentos, em nossa qualidade de vida, como um
todo.

Por exemplo: em vez de acreditar que mereça a promoção em seu emprego, a pessoa pensa não
ter capacidade em almejar uma posição melhor dentro da empresa. Quando se depara com o
aprendizado de uma nova tecnologia, culpa a idade avançada para não aprendê-la.

Resumo

A proficiência do ensino depende, em parte, das estratégias utilizadas pelo professor que,
independentemente da disciplina que leciona, deve fomentar comportamentos e atitudes que
sirvam de alicerces para a formação pessoal, social e cultural dos jovens preparando-os para um
processo de transição bem-sucedido para a idade adulta. A disciplina de Educação Física, pela
sua componente prática, torna-se um meio favorável de partilha e na aquisição de valores como o
respeito, o esforço, a cooperação e a autonomia que, quando incluídos na prática pedagógica com
intencionalidade, podem ser progressivamente transferíveis para outros contextos da vida fora da
escola. Teaching Persoanal and Social Responsibility (TPSR) criado por Hellison é um modelo
que utiliza a atividade física como veículo para aquisição de valores e de competências para a
vida, promovendo a responsabilidade pessoal e social nos alunos. Assim, o objetivo deste
capítulo consiste em descrever de uma forma holística o modelo TPSR e, mais detalhadamente,
as estratégias utilizadas por especialistas no modelo TPSR para o desenvolvimento da
responsabilidade pessoal e social em contexto desportivo.
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Os níveis de responsabilidade pessoal e social, defendidos por Hellison (2011), não têm,
obrigatoriamente, que seguir uma progressão acumulativa do ensino, ou seja, só após aquisição
de um nível é que seria possível progredir para o nível seguinte. Em boa hora, justifica-se que a
progressão dos jovens não é, de todo, linear, podendo, inclusivamente, avançar, estacar ou
recuar, em determinado nível face às suas características pessoais (Escartí, Pascual, & Melchor
Gutiérrez, 2005).

Nível I - Hellison (2011) atribuiu à base da pirâmide, como sendo o esqueleto da intervenção
pedagógica, aquilo que esteve na essência do TPSR, o respeito pelos direitos e sentimentos dos
outros vendo-se no dever de criar, na aula ou na atividade, uma atmosfera de segurança que
permita o envolvimento coletivo nas atividades num ambiente física e psicologicamente seguro.

São comportamentos e atitudes incompatíveis com este nível e, com efeito, devem ser corrigidos
e evitados: a agressão quer física, quer verbal como insultos diretos, desqualificados dirigidas ao
professor ou companheiros; impedir fisicamente um colega ou o professor de realizar
determinada tarefa; não respeitar o uso da palavra do professor ou dos colegas; a intimidação
como as ameaças; o evitar e ignorar algum colega, entre outros.

Para superar o nível I é necessário desencadear nos alunos o desenvolvimento da autorregulação


e, para isso, os alunos devem: refletir, partilhar e avaliar os seus comportamentos e atitudes
tomando como ponto de referência as metas que se haviam proposto para a sessão canalizando as
reações emocionais em comportamentos construtivos e de responsabilidade.

Para que seja levada a cabo a atmosfera de empatia, que abordávamos anteriormente, tornar-se-á
necessário que os alunos sejam capazes de observar a conduta de outros intervenientes neste
processo.

O nível II é caracterizado, fundamentalmente, pela participação e pelo esforço de cada aluno,


pois são atributos indispensáveis para a superação e, consequentemente, para a evolução e
progressão dos jovens nas diferentes habilidades motoras.

Neste nível, o modelo TPSR tem como objetivo proporcionar aos alunos experiências positivas
e estimulantes que possam desencadear motivação intrínseca. Para isso, o professor deve evitar
atividades discriminatórias, mas antes atividades que incutam nos alunos que a vontade de
participar supere as características de sexo ou nível de habilidade.

Deste modo, a motivação intrínseca é a componente principal do segundo nível de


responsabilidade que, segundo Harter e Conell (1984), aluno deve preferir o desafio ao trabalho
fácil, trabalhar mais para satisfazer os próprios interesses e curiosidades e não somente para
obter boas classificações ou satisfazer o professor e desenvolver juízos próprios sobre o que é um
bom trabalho.

Responsabilizar-se não significa ter que fazer tudo sozinho

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Há um mito de que a responsabilização significa ter que fazer tudo de forma individual e
solitária. Porém, uma tendência sistemática de evitar pedir ajuda pode ter resultados
catastróficos.

Ao executar um projeto, é importante dividi-lo em fases e identificar a quem se pode recorrer se


for necessário pedir ajuda. Colocar tudo em seu lugar para fazer um projeto andar no tempo certo
é algo que está na própria essência da responsabilidade. Muitas vezes, envolve pedir ajuda!
Colegas de equipe que podem confiar uns nos outros demonstram responsabilidade com o
compromisso que assumiram.

Responsabilizar-se não significa dizer “sim” para tudo

Cada indivíduo tem uma responsabilidade consigo mesmo e com os outros no sentido de
se manifestar e pedir aquilo de que precisa. Ao lidar com tarefas demais, até mesmo
aqueles mais motivados podem chegar a um ponto de ruptura.
Para continuar sendo responsável e confiável, é importante falar e buscar ajuda antes que
isso aconteça. Falar por si mesmo significa que você está dizendo a verdade sobre o que
você consegue e o que não consegue fazer. Significa que você está pedindo ajuda quando
e conforme precisar. Significa que está comunicando seus resultados em tempo real e não
está tentando camuflar a verdade.
Em uma cultura em que a responsabilidade é valorizada, os profissionais oferecem um
feedback em tempo real, para simplificar os fluxos de trabalho e garantir um nível
de desempenho constante e sustentável.

Responsabilidade não implica em falta de flexibilidade

Há uma importante dimensão de gestão do tempo na questão da responsabilidade. Sabemos que


o inesperado vai acontecer, sabemos que eventos imprevistos podem ter impacto sobre o que
pode ser feito e quando deve ser feito. É fundamental criar essa margem de tempo extra de
segurança para nos encaminharmos ao sucesso.

Como ser responsável na prática: o exemplo das reuniões

As reuniões são uma excelente oportunidade de demonstrar responsabilidade diante de


suas missões e das pessoas com quem você trabalha. Há três momentos importantes para
mostrar responsabilidade: antes, durante e depois das reuniões. Veja abaixo estas três
etapas:
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1. Se prepare para a reunião

Antes de uma reunião é a hora de se preparar. É preciso pensar e se fazer algumas perguntas.
Hora veja abaixo quais são elas:

O que preciso obter dessa reunião de que estou participando?

Como participante, o que posso ouvir ativamente que me ajudará a fazer melhor meu trabalho?

Como você pode se preparar para falar por eles? Se você está em uma posição de gestão, é
importante pensar nas pessoas que podem não estar na sala, mas que serão afetadas pelos
resultados da reunião.

2. Participe inteiramente da reunião

Durante a reunião, responsabilidade significa participar inteiramente. Quando você estiver nessa
reunião, envolva-se nela. Preste atenção a tudo que está sendo dito. Quando necessário, você
poderá estar representando pessoas que não estão na sala.

Lembre-se de falar sobre aquilo de que você precisa ou de que elas possam precisar. Concentre-
se em estar tão presente quanto possível para obter o máximo valor dessa reunião.

3. Concentre-se na produção

Depois da reunião, concentre-se na produção fazendo o que você disse que faria. Nada
demonstra a responsabilidade como finalizar os projetos que você assume e realizar as tarefas
com as quais se compromete. Quando você sai da reunião, assegure-se de ter em mãos suas
tarefas e pendências. Dessa forma, seus colegas saberão que você é responsável por aquilo com o
qual se comprometeu.

O papel dos líderes no desenvolvimento da responsabilidade

Os líderes têm um papel fundamental no desenvolvimento de toda equipe. Afinal, ele possui uma
visão geral dos profissionais, sendo capaz de enxergar as necessidades e assim utilizar estratégias
para alcançar melhorias e avanços.

A responsabilidade também é uma questão que os líderes devem tratar e incentivar no processo
de desenvolvimento dos seus colaboradores. É preciso mostrar a importância e influência que
eles têm nos resultados da empresa e como a responsabilidade pode levar a eles ao crescimento
de suas carreiras.

Outro fator importante é fazer com que eles entendam que não podem pensar apenas em si
mesmos, de forma individualista, mas que precisam pensar na responsabilidade coletiva e no
trabalho em equipe. Mostre-os o quanto isso pode ser um grande auxílio para construir uma
equipe de sucesso e eficiente, gerando um maior reconhecimento de talentos.

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Os benefícios de ser um profissional responsável

Confira abaixo alguns benefícios que um colaborador com senso de responsabilidade pode
alcançar:

Melhores resultados

Com o senso de responsabilidade é possível ter mais consciência do seu papel na organização e
do impacto que as suas ações têm. Assim, há uma melhora nos resultados oferecidos, além de
proporcionar diversos benefícios para a empresa.

Reconhecimento de talentos

A responsabilidade contribui para o avanço do desenvolvimento pessoal, pois um profissional


responsável ganha mais confiança dos seus líderes e passa a ter liberdade para fazer tomadas de
decisões e amadurecer nas suas funções. Com isso, o colaborador acelera seu crescimento na
empresa e aumenta a visibilidade da liderança para enxergar seus talentos.

Progresso na carreira

Por fim, manter-se nos mais elevados padrões de responsabilidade é algo que o levará longe na
carreira. Isso é fundamental para colocá-lo em uma posição em que possa alcançar o emprego
que deseja ter no futuro. Com o desenvolvimento e aprendizagem obtidos durante as suas
experiências, o colaborador ganha mais confiança e visibilidade no mercado de trabalho por
meio das recomendações dos seus gestores anteriores.

Mas… Para chegar lá, é importante tomar a iniciativa. Descubra qual é o grupo de competências
para seguir, não apenas para atender às expectativas atuais, mas para atender às futuras também.

Avaliar a sua relação com o dinheiro

já ouvi muitas vezes a frase: “Quanto mais a gente ganha mais a gente gasta” e confesso que
antes eu considerava ela verdade. Há pouco tempo eu vi uma imagem no Facebook, inspirada no
livro “Pai Rico, Pai Pobre” aonde aparece um ciclo vicioso. Você trabalha para ganhar dinheiro,
para pagar contas, até ficar sem dinheiro e reiniciar o processo. O autor chama isso de “Corrida
dos Ratos”.

Estar preso em uma espiral que nunca termina de gastar e pagar é realmente uma realidade para
muitas pessoas e confesso que já estive nela.

Eu acreditava que era porque eu ganhava pouco, mas o meu salário aumentou e a situação ainda
acontecia. À medida que comecei a entender melhor o que era educação financeira e aprender
mais sobre o que era importante para mim, eu comecei a ver que não tem esse hábito não tem
sentido.

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Afinal você escolhe o que vai consumir, como vai consumir e o porquê vai consumir. Se você
escolhe, você tem tempo de pensar antecipadamente e repensar este hábito. Isto é economizar.
Logo, economizar é racionalizar o uso do seu dinheiro para que você consiga atingir mais
objetivos com ele.

Apenas um adendo, neste texto, eu me refiro às pessoas que possuem uma renda que é suficiente
para os seus gastos e que ainda assim continuam dificuldades financeiras. Ninguém está livre de
passar por dificuldades financeiras, mas claramente através de planejamento é possível
minimizar isso.

Mas por que fazemos isso?

1)Situação familiar: A maioria de nós vem de famílias que vieram de situações socioeconômicas muito
restritivas e sem oportunidades. Logo, não tiveram acesso à educação financeira, nem tiveram boas
oportunidades de trabalho. Assim sendo, infelizmente nossos pais não puderam nos ensinar a ter boas
escolhas sobre o nosso dinheiro, e precisaram fazer muitos sacrifícios para nos educarem. O consumo
para os nossos pais era um luxo, um prêmio.

2) Considerar o consumo uma forma de afeto: Outro fator é que muitas vezes se considera o consumo
a principal forma de demonstração de afeto. A ideia de que só faremos os nossos entes queridos se
sentirem verdadeiramente amados se ganharam um presente que custa 4x o meu salário é muito embutida
em nossa mentalidade.

Isto está muito presente, principalmente na mentalidade de quem é pai e mãe. E não é real, crianças
(principalmente pequenas) precisam de presença, não presentes.

3)Mostrar aos outros que pode manter um determinado padrão de consumo: Muitas vezes,
também está presente a necessidade de mostrar ao outro que podemos manter um determinado
padrão de consumo.

4)Crédito facilitado: O crédito no Brasil é muito fácil. Basta ter uma fonte de renda, e não ter
restrições de crédito para receber um limite na conta bancária e um cartão de crédito que
ultrapassam em muito o seu salário.

Então, por conta desses fatores irracionalmente, nós vamos gastando mais do que podemos em
coisas que não precisamos para suprir uma necessidade que eventualmente nem é tão importante
para você.

Mas como eu mudo isso?

1) Mudar a mentalidade: Virar a chave, e parar de agir no automático. É preciso entender e


observar o que te leva a gastar. Entender que muitas vezes não é o seu salário que é pouco e sim,
os seus gastos que são incompatíveis com ele. Não ter preguiça, nem vergonha e assumir que é
preciso pensar e agir de uma maneira diferente para ter resultados diferentes.

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2) Autoconhecimento: Quando você conhece realmente a si mesmo, sabe determinar o que é e o
que não é importante para você. Escreva suas metas em um papel e determine o quanto você está
disposto a investir em cada uma delas, bem como qual o prazo para ocorrerem.

3)Organização: Quando você começa a organizar um orçamento mensal, automaticamente, já


começa a racionalizar os gastos. Depois de 2 ou 3 meses, você já começa a ver que tem coisas
que não fazem sentido dentro do seu orçamento e tem coisas que são supérfluas.

Para atingir a sua meta, precisa caber no seu orçamento.

Para quem está endividado, a primeira meta deve ser pagar as dívidas. E a segunda, iniciar uma
reserva de emergência.

4)Se ater aos seus planos: Tendo uma meta, e um plano para atingi-lo, você deve se ater a eles.
Não seja autoindulgente. Muitas vezes, quando não temos que prestar contas a outras pessoas nós
acabamos deixando nossos objetivos de lado. Quando estiver se afastando dos seus objetivos,
pense na realização deles. Pense em como você vai se sentir depois que terminar aquele curso,
fizer aquela viagem, puder proporcionar um passeio em família, na segurança que você vai sentir
quando tiver uma reserva de emergência, ect.

Compartilhe com seus entes queridos suas metas, assim eles te ajudarão a manter o foco.

5) Ter consciência que o dinheiro é o caminho não a fonte: O dinheiro é um caminho para
chegarmos aos nossos objetivos, e atingir os nossos objetivos é o que nos faz felizes.

Espero poder ter trazido você para uma reflexão da sua relação com o dinheiro, de como você
vem gastando e proporcionado ferramentas para você melhorar e te auxiliar.

Basta dividir os valores gastos em cada categoria e subcategoria pelo valor da sua hora de
trabalho. E então comparar o número de horas entre as categorias, avaliando os valores
em relação aos seus objetivos. Esse é um passo importante. Mas para que funcione bem, é
preciso que tenha seus objetivos bem definidos.

o dinheiro é um realizador de sonhos. A realização desses objetivos são motivadores para


equilibrar a vida financeira, aprenda a fazer o dinheiro trabalhar para você”, diz o professor.
“Esse é um ponto importante na Gestão de Finanças pessoais e familiares: o equilíbrio
financeiro.”

Qual a importância do dinheiro na vida das pessoas?

O dinheiro permite acesso a novos símbolos e novas formas de lidar com o que há de incerto
sobre o desejo. É por isso que é esperado que pessoas mais ricas sejam mais felizes e satisfeitas
com a vida. Há uma questão ética sobre isso, para além da questão social da desigualdade.

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Dinheiro é uma espécie de instrumento usado na forma de moedas e notas, utilizado na
realização de trocas comerciais da sociedade. O dinheiro então serve como um instrumento
monetário utilizado para realizar trocas comerciais de bens, serviços e todo o tipo de ação sob a
qual precisamos empenhar um determinado valor.

O que é Dinheiro

Na sociedade capitalista, o dinheiro é associado ao poder, talento e benção. A falta dele é tida
como fracasso, fardo e incompetência. O dinheiro afeta o nosso sentido de identidade: ir à
falência ou ter sucesso financeiro tem impacto significativo na autoimagem do indivíduo.

O dinheiro é um instrumento de pagamento usado nas trocas, geralmente materializado sob a


forma de notas e moedas, que é aceite por uma sociedade para pagar bens, serviços e todo o tipo
de obrigações. A sua origem etimológica remete-nos para o vocábulo latim denarius, que era o
nome da moeda que utilizavam os romanos.

Os estudos mostram que, se bem utilizado, o dinheiro pode trazer felicidade sim, mas claro que
sozinho ele não é suficiente para tal. Na realidade, o dinheiro ajuda mais as pessoas a saírem da
pobreza e da miséria, facilitando suas vidas e diminuindo a possibilidade de tristeza.

Importância de Dinheiro

Cuidar do seu dinheiro significa entender as vantagens de anotar e controlar as receitas,


despesas e o limite de endividamento familiar. Comece seu planejamento financeiro. Cuidar do
seu dinheiro é importante? Costumo dizer que, sim, cuidar bem do seu dinheiro é tão
importante quanto cuidar bem de sua saúde.

Principais características de dinheiro

O dinheiro reúne três características básicas: trata-se de um meio de intercâmbio, que se


armazena e transporte facilmente; é uma unidade de contabilidade, que permite medir e comparar
o valor de produtos e serviços no caso de estes serem bastante diferentes uns dos outros; e é uma
reserva de valor, que permite fazer.

O dinheiro reúne três características básicas: trata-se de um meio de intercâmbio, que se


armazena e transporte facilmente; é uma unidade de contabilidade, que permite medir e
comparar o valor de produtos e serviços no caso de estes serem bastante diferentes uns dos
outros; e é uma reserva de valor, que permite fazer poupanças.

Cada país possui a sua moeda, sendo que no Brasil há o real, em Portugal a moeda usada é ao
euro, nos Estados Unidos existe o dólar americano (que é uma moeda referência na economia de
diversos países devido ao comércio internacional e os investimentos feitos através dela), entre
outras.

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O desenvolvimento do dinheiro permitiu a expansão do comércio a uma grande escala.
Antigamente, a troca era o sistema comercial por excelência: trocavam-se produtos, uns por
outros (maçãs por trigo, vacas por milho, etc.), o que dificultava a fixação do valor e o
transporte. Entretanto, graças ao dinheiro, o comércio tornou-se mais simples.

Foi no século VII a.C. que surgiram as moedas, essas fabricadas em ouro ou em prata, materiais
nobres. Sua origem remete a Turquia (que antes era conhecida como Lídia). Essas moedas
representavam valores monetários distintos.

Com o uso de um martelo se faziam as cunhagens nas moedas. O responsável pela fabricação
dava pancadas no material para “desenhar” as características desejadas no ouro ou prata para a
confecção da moeda. E assim havia valorização dos signos monetários.

Mas conforme o dinheiro foi evoluindo, então ouro e prata foram substituídos por metais menos
nobres. No entanto, isso não tornou o trabalho da fabricação da moeda algo com menos esmero.
E isso pode ser expresso, por exemplo, com as ilustrações de figuras ilustres que foram
essenciais para a cultura de um país.

Hoje em dia, as moedas são fabricadas seguindo um padrão rigoroso, o que gera um produto
seguro e durável.

As moedas de vários países usam uma divisão centesimal, ou seja, a moeda de divisão custa o
equivalente a um centésimo do valor dela, por exemplo: o Brasil possui o real e há os centavos,
que são moedas divisionárias. Um real, por exemplo, equivale a cem centavos.

O surgimento dos bancos para guardar dinheiro

Conforme o tempo passou, houve a necessidade de armazenar essas moedas com segurança. E
foi então que surgiram os bancos.

Os primeiros locais onde essas moedas foram guardadas foi com os negociantes de ouro e
de prata. Esses negociantes tinham cofres com elevada segurança, então eles guardavam o
dinheiro de outras pessoas e apresentavam um recibo com o valor que se encontrava ali.

Ilustrações nas moedas

Figuras importantes para um país são ilustradas nas moedas, tal como é o caso do Brasil, onde
há a moeda de 10 centavos com a imagem de Dom Pedro I, a moeda de 50 centavos onde há a
ilustração de José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco), etc.

Convém frisar que o valor do dinheiro não é aquele que consta no papel da nota nem no metal da
moeda em questão, tendo em conta que apenas surte efeitos (é válido) com o aval e a certificação
da entidade emissora (como o Banco Central). Há que ter em conta que o dinheiro funciona por
um pacto social (é aceitado por todos os integrantes da sociedade).

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os dias que correm, o dinheiro pode criar-se de acordo com dois procedimentos: o dinheiro legal,
que é aquele que produz o Banco Central através da impressão de notas e da cunhagem de
moedas, e o dinheiro bancário, desenvolvido pelos bancos privados através de anotações nas
contas dos seus respectivos clientes.

Relacionar o comportamento individual com a saúde

Nessa abordagem, o comportamento é visto como fator determinante no processo saúde-doença


e, assim, intervenções comportamentais envolvendo indivíduos e grupos podem ser planejadas
com objetivos de promoção, prevenção e tratamento (Straub, 2005).

O que é saúde comportamental?

A Saúde Comportamental nada mais é do que a aplicação da Economia Comportamental na


área da saúde e traz consigo um imenso potencial a ser explorado. Um bom exemplo de como
insights comportamentais podem fazer a diferença é o caso da aderência ao tratamento
medicamentoso.

Os estudos baseados nos pressupostos analíticos comportamentais demonstram a aplicabilidade


dos conceitos na área de saúde. Além disto, foi também possível identificar e analisar as
principais características metodológicas utilizadas e sua eficácia para a alteração de padrões
de comportamentos de saúde.

O que pode influenciar no comportamento de um paciente?

Os eventos internos que podem ser relatados, especialmente os pensamentos e emoções,


relacionados com o passado e presente, podem facilitar um melhor nível de relacionamento com
o paciente verificando que muitas reações são aceitáveis e normais.

Qual é o objetivo da psicologia da Saúde?

A finalidade principal da Psicologia da Saúde é compreender como é possível, através de


intervenções psicológicas, contribuir para a melhoria do bem-estar dos indivíduos e das
comunidades (Teixeira, 2004).

Como funciona a análise do comportamento?

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A análise comportamental é uma avaliação dos comportamentos dos indivíduos. Ela estuda as
características presentes em cada um de nós e a forma como reagimos a estímulos e agimos
diante das mais variadas situações. A maioria dos testes comportamentais se baseia em perfis.

O que é um comportamento de risco no trabalho?

Os comportamentos considerados de risco são aqueles que contribuem para que os acidentes
aconteçam (atos inseguros). Alguns exemplos são: não usar EPIs; não seguir padrões de
segurança; e utilizar ferramentas de maneira inadequada

Qual é a diferença entre a saúde e a doença?

"Saúde: é um estado, onde (sic) o indivíduo apresenta-se em condições normais, sem apresentar
problemas no seu organismo. Doença: é quando o indivíduo encontra-se com alguma
enfermidade, existem problemas de saúde.

4 pilares da segurança comportamental?

Pilares

Sensibilização: Para aumentar o entendimento e reduzir resistência;

Gestores: Para liderar pelo exemplo e apoiar o processo;

Propriedade: Para aumentar a participação e desenvolver o comprometimento com a melhoria


contínua;

uma ferramenta na qual técnicas e planejamentos são reunidos com a finalidade de minimizar
os riscos de acidentes focando nas atitudes e nos comportamentos dos indivíduos..

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