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 Os 5 componentes da Inteligência Emocional

o Autoconhecimento
o Autocontrole
o Auto Motivação
o Empatia
o Habilidade Social

AUTOCONHECIMENTO
É uma das habilidades mais importantes para o sucesso de uma pessoa, tanto no aspecto pessoal, como
profissional. Pois, a maneira como você se comporta e responde à situações externas é regida por processos
mentais internos, e conseguir identificá-los e compreendê-los é essencial para ter uma vida mais saudável e
equilibrada.

Especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento profissional e ambientes corporativos, o conceito de


autoconhecimento tem se tornado bastante popular. Cada vez mais, as pessoas têm buscado modos de se
conhecer melhor, e esse processo está passando por um período de valorização e incentivo. Afinal, espera-se
que um bom profissional saiba lidar bem com os outros e com o ambiente ao seu redor. Mas, para isso, é
necessário se dar bem consigo mesmo.

Alguma vez, você já se perguntou o que é autoconhecimento e procurou saber qual a importância do
autoconhecimento? E, indo além: já pensou no quanto você conhece de si mesmo – e como pode conhecer
mais?

O autoconhecimento é um processo que objetiva identificar padrões de pensamento e hábitos pessoais e, a


partir disso, permitir que o indivíduo consiga melhorar suas respostas comportamentais e tomadas de decisão. O
autoconhecimento começa dentro da mente e se reflete no exterior, mudando positivamente a forma como uma
pessoa percebe o mundo e reage a diferentes situações.

Existe um provérbio africano que diz que “quando não há inimigo dentro, os inimigos de fora não podem fazer
nenhum mal”. Esse é um excelente resumo sobre o que é autoconhecimento.

Autoconhecimento pessoal
Autoconhecimento pessoal tem a ver com o quanto você conhece e projeta seus objetivos pessoais. Você quer
se casar? Quer ter quantos filhos? Deseja aprender um novo idioma, ou uma nova habilidade? Pretende ter casa
e carro? Viajar todo ano? Você prefere focar seus esforços em bens materiais ou deseja uma vida mais leve, com
tempo para se divertir, viajar e conhecer novos lugares?

O autoconhecimento pessoal vai ajudá-lo, justamente, a entender como seu comportamento, habilidades e
emoções podem auxiliá-lo a alcançar os objetivos que você estabelecer para sua vida pessoal.

Autoconhecimento profissional
O autoconhecimento profissional está intimamente ligado à sua carreira e às expectativas que você cria em
relação a ela. Você está satisfeito com o emprego que tem atualmente? Como você se imagina daqui há alguns
anos? Você quer formar carreira nessa profissão? Pretende continuar nessa empresa? Está em busca de um
aumento ou de uma promoção? Ou será que seu desejo é mudar completamente de rumo? A resposta para
essas perguntas é obtida por meio do autoconhecimento profissional.

Qual a importância do autoconhecimento?


O autoconhecimento, como o próprio nome diz, faz com que as pessoas se conheçam, se entendam e, a partir
disso, tenham consciência sobre o que se passa em sua mente e como isso afeta sua vida. É aí que vemos a
importância do autoconhecimento.

Tendo ciência de seus hábitos e pensamentos, é possível identificá-los como bons ou ruins e trabalhar para que
eles sejam mais ou menos frequentes e poderosos. Uma pessoa com mais entendimento sobre seu interior
poderá usar isso para se desenvolver e evoluir – seja na vida amorosa, pessoal ou profissional.
O autoconhecimento faz com que o ser humano tenha uma vida muito mais saudável e equilibrada.
Consequentemente, ele se torna cada vez mais bem-sucedido, principalmente no aspecto profissional. Não à
toa, o ambiente corporativo tem tornado o conceito ainda mais popular, revelando a importância do
autoconhecimento para o desenvolvimento de carreira.

Uma pessoa consciente de si mesma e de seus pensamentos consegue identificar suas forças e fraquezas e
trabalhar com foco para se desenvolver constantemente. Por isso, na maioria das vezes, buscar o
autoconhecimento é o primeiro passo para ter uma vida profissional mais bem-sucedida e saudável.

Como se autoconhecer?

O processo de autoconhecimento pode levar certa prática. Mas, antes de mostrar os exercícios para o
autoconhecimento que separamos para você, é preciso entender quais são os três níveis de autoconhecimento:

Pensamento: tudo aquilo que você pode desenvolver utilizando apenas sua própria mente;
Expressão: exercícios para avaliar e desenvolver a forma como você se expressa em termos de crenças, valores e
atitudes;
Implementação: o que você pode aplicar no mundo e em sua vida para alcançar os objetivos desejados.

A seguir, algumas sugestões para que você possa desenvolver o autoconhecimento. Confira!

1. Os três “porquês” do autoconhecimento


Antes de tomar uma decisão, pergunte a si mesmo “por quê?”. Acompanhe sua resposta com outro “por quê?” e,
depois, ainda um terceiro. Se você puder encontrar três boas razões para continuar nessa decisão, você terá mais
clareza em sua mente, conseguirá agir de forma racional, evitará más ações – normalmente tomadas por impulso
– e ficará mais confiante.

Em suma, ter autoconhecimento significa conhecer seus motivos e determinar se eles são razoáveis e relevantes.
Esse exercício é essencial para isso e representa um dos primeiros passos quando pensamos em inteligência
emocional. Aliás, a inteligência emocional e o autoconhecimento andam juntos. A maneira como as pessoas
lidam com seus sentimentos, emoções, pessoas e situações é regida pela inteligência emocional. E, para medir
seu nível de inteligência emocional e conseguir prever atitudes e sentimentos, é preciso ter autoconhecimento.

2. Expanda seu vocabulário emocional


O filósofo Wittgenstein disse: “Os limites do meu idioma significam os limites do meu mundo”.

As emoções criam respostas físicas e comportamentais poderosas que são mais complexas do que um simples
“feliz” ou “triste”. Colocar seus sentimentos em palavras têm um efeito terapêutico em seu cérebro. Afinal, se
você não consegue articular como se sente, isso pode criar estresse e outras sensações negativas. Aumente seu
vocabulário emocional com uma nova palavra a cada dia e não tenha medo de ir além e se aprofundar em seus
sentimentos.

3. Pratique dizer “não” para si mesmo


A capacidade de dizer “não” a si mesmo para adiar a gratificação a curto prazo e favorecer o ganho a longo
prazo é uma habilidade vital. E, assim como um músculo, isso pode ser reforçado com exercício constante.
Quanto mais você pratica dizendo “não” a pequenos desafios diários, melhor você pode suportar grandes
tentações.

Há muitas tentações diárias: redes sociais, junk food, fofocas, filmes, vídeos etc. Porém, você deve se esforçar
para reconhecê-las e evitá-las. Estabeleça o objetivo de dizer “não” a cinco tentações diferentes por dia. Além
disso, anotar suas conquistas em cada dia pode ajudar a manter o foco!

4. Ruptura das reações viscerais


Uma pessoa que não pratica o processo de autoconhecimento corre no piloto automático e responde com
reações intempestivas. Um bom índice de autoconhecimento permite que você avalie as situações de forma
objetiva e racional, sem agir baseado em preconceitos e estereótipos.

Portanto, respire fundo antes de tomar uma atitude, especialmente quando uma situação vai desencadear
frustração ou raiva. Isso lhe dará tempo para reavaliar sua resposta e definir se ela será mesmo a melhor opção.
5. Seja responsável perante suas falhas
Ninguém é perfeito. Estar ciente de suas falhas, mas não aceitar a responsabilidade por elas, acaba deixando o
trabalho feito pela metade. Muitas vezes, criticamos os outros e ignoramos as nossas próprias falhas. O
autoconhecimento ajuda a aumentar a percepção que temos sobre nós mesmos, criando um espelho interior e
prevenindo comportamentos hipócritas.

Evolução e autoconhecimento só acontecem quando você reconhece uma falha. Crie o hábito de assumir suas
responsabilidades, em vez de dar desculpas, e veja como você pode melhorar.

6. Monitore sua “auto-fala”


Há comentários sem parar em nossas cabeças que nem sempre são úteis. Um pouco de “auto-fala” negativa
pode levar a quadros de estresse e depressão.

Preste atenção na maneira como você responde aos seus sucessos e fracassos. Você sempre considera suas
conquistas apenas como sorte? Ou crucifica-se muito depois de falhas? Os contornos de feedback positivos e
negativos se formarão em sua mente com base em como você responde a sucessos e falhas. Comemore suas
vitórias; perdoe suas perdas e aprenda com elas. É um bom caminho para ampliar as chances de
autoconhecimento, pode ter certeza.

7. Melhore a consciência sobre sua linguagem corporal


Observar-se em um vídeo pode ser uma experiência fascinante, pois a consciência de sua linguagem corporal,
postura e maneirismos melhora sua confiança e seu autoconhecimento.

Deslocar ou tomar uma “pose de baixa potência” (meio morna, com os braços largados, jogado na cadeira)
aumenta o cortisol e alimenta a baixa autoestima. Por outro lado, estar em pé ou ter uma “pose de alta potência”
estimula a testosterona e melhora seu desempenho. Esse exercício é muito bom; vale a pena tentar na sua
próxima reunião. Além disso, usar gestos de mão também ajuda a articular seus pensamentos e afeta a forma
como as pessoas se atentam e respondem a você.

Dica: grave um discurso ou apresentação e avalie sua postura e gestos. Assista a vídeos de oradores qualificados
e adote seus maneirismos para melhorar os seus.

8. Conheça seu tipo de personalidade


Conhecer seu tipo de personalidade permite que você maximize seus pontos fortes e gerencie seus pontos
fracos. Compreender suas “forças” e “talentos” pode ser a diferença entre uma boa escolha e uma ótima escolha.

9. Pratique auto-avaliação e reflexão


Um exercício excelente é manter um diário e acompanhar seus desempenhos e progressos diários. Por exemplo:
hoje, como você classificaria seu nível de autoconsciência, de zero a dez? Pense em quantas vezes você disse
coisas das quais se arrependeu, teve hábitos ruins, tomou decisões distraídas ou teve pensamentos erráticos.
Este é um exercício poderoso para o autoconhecimento e pode ser feito a qualquer momento.

Além disso, defina metas regulares, quebre essas grandes metas em marcos menores e pergunte-se ao final de
cada dia: “o que eu fiz bem hoje?” e “como posso melhorar isso amanhã?”.

10. Solicite feedbacks construtivos regularmente


Todos nós temos pontos cegos em nossos padrões de pensamento e comportamento. Dessa forma, pedir
comentários de feedback construtivos e regulares pode ser útil para que seu processo de autoconhecimento seja
desenvolvido também com base em visões externas e diferentes.

Busque como mentores aquelas pessoas que você respeita, mas que não sejam complacentes com você. Essas
pessoas dirão o que você precisa ouvir, não o que você quer ouvir.

11. Faça meditação para desenvolver o autoconhecimento


A meditação é uma prática fundamental para melhorar seu autoconhecimento. Concentrar-se unicamente em
sua respiração é focar em um processo interno chave.

Com essa prática, você perceberá como sua mente fica vagueando em momentos nem sempre adequados e
entenderá como se livrar dessas distrações.
Se você é um iniciante, comece com sessões de dez minutos. Encontre um lugar quieto para se sentar e respire
pelo nariz e pela boca. Conte suas respirações em silêncio, lendo sua mente quando ela vaguear. Veja quantas
respirações você pode encadear juntas.
1. Se questione
Comece a perceber que nem sempre suas opiniões estão ou precisam estar totalmente corretas. Se
questionar é essencial e vai ajudar muito em seu desenvolvimento pessoal e no processo de
autoconhecimento.

Sempre que você estiver sendo muito duro ou fechado em si mesmo, coloque uma interrogação no lugar dos
pontos finais e comece a pensar se suas convicções fazem mesmo sentido e se realmente precisam ser tão
pouco flexíveis. Isso vai te ajudar a lidar melhor com outros pontos de vista e até a rever certos posicionamentos.
1. Olhe as pessoas nos olhos
Autoconhecimento é sobre lidar melhor consigo mesmo. Mas isso também inclui entender como as
pessoas reagem quando estão com você e o impacto que você causa nelas.

Por isso, quando estiver falando com alguém, olhe essa pessoa nos olhos e procure compreender o que suas
reações, gestos e expressões estão querendo dizer. Você consegue deixá-la confortável, confiante? Ou essa
pessoa sempre parece com medo e ansiosa para terminar a interação? Isso vai dizer muito sobre você e sobre
pontos que você precisa desenvolver.

Quer aprender como se comunicar de maneira clara e eficiente? Nós podemos te ajudar.
1. Registre sobre suas crenças e valores
Normalmente, as pessoas têm crenças e valores que servem como um guia e um direcionamento para
suas vidas. Então, por que não registrar isso?

Coloque todos os seus mantras, valores e crenças em um documento. Aproveite para refletir sobre cada um
desses pontos e entender se você realmente os tem seguido. Se a resposta for negativa, pense também em
como você pode voltar a andar pelo caminho que deseja.

Se julgar difícil a manter a concentração, pratique a meditação guiada. Hoje, no youtube há vários canais
gratuitos que o conduzem a uma meditação excelente.

15. Se organize e estabeleça prioridades


Quando se trata de autoconhecimento, outro ponto bastante importante é saber se organizar e, principalmente,
conseguir estabelecer prioridades.

Por isso, um exercício interessante é, todos os dias antes de dormir, anotar as tarefas do dia seguinte e então
definir as prioridades em termos de execução. Para que dê certo, marque no máximo três tarefas como mais
importantes e aprenda a realmente criar uma noção de prioridade. Assim você otimiza seu tempo e consegue
ser mais produtivo.

Você sabia que o autoconhecimento ajuda a ter mais empatia?


Um estudo publicado pela Associação de Psicologia Americana envolveu entrevistas com mais de 700
estudantes universitários. Os alunos responderam à perguntas sobre seu autoconhecimento emocional e
empatia, incluindo empatia cognitiva (capacidade de compreender as emoções e perspectivas de outras pessoas)
e empatia afetiva (sua resposta emocional aos sentimentos de outras pessoas). Os resultados para os dois
grupos foram os mesmos: quanto mais autoconhecimento os estudantes demonstraram, maior a sua empatia.

“A clareza emocional e a empatia cognitiva podem estar associadas porque ambas envolvem a identificação e
descrição de experiências emocionais – de si mesmo para a clareza emocional e de outros para a empatia
cognitiva”, escreveu o pesquisador Nathaniel Eckland e seus colegas. Se conhecer é saber reconhecer em outros
situações, emoções e conflitos.

Ademais, para aqueles que estão no processo de autoconhecimento, pode parecer que essa é uma habilidade
difícil de se cultivar. Entretanto, um estudo publicado pelo Mindfulness fornece algumas orientações. Os alunos
também responderam a questionários sobre sua atenção plena e os mais conscientes tendem a ser mais atentos
ao momento presente, sem julgamentos.

Uma maneira de entrar em contato com seus pensamentos e sentimentos é praticar a atenção plena. Quando
nos entendemos melhor somos capazes de entender os outros. Isso diminui conflitos e estimula as ligações
sociais.

Por exemplo, vamos pensar em uma pessoa que sabe que é mais introvertida. Mas, se ela sabe que nem todos
são como ela, quando conhece alguém mais extrovertido, é capaz de não ficar surpresa, frustrada ou com uma
postura muito crítica. A pessoa deve reconhecer que ambos têm personalidades e tendências diferentes e isso
precisa estar em mente quando interagem.

Esse é um exemplo muito simples, mas mostra como o autoconhecimento pode fazer com que você seja mais
capaz de aceitar e lidar com os outros.

FONTE: penser.com.br

AUTOCONTROLE
Autocontrole é a capacidade de dominar seus próprios impulsos, emoções e paixões.

Essa habilidade não diz respeito a frear ou impedir que os sentimentos nos atinjam, mas trata de uma forma
mais saudável de lidar com as emoções, especialmente as negativas.

O autocontrole ajuda a ter inteligência emocional para guiar as emoções negativas, como a ansiedade, o
estresse e o nervosismo.

Na maioria das vezes, não é possível impedir que emoções ruins nos aflijam, uma vez que são espontâneas e
automáticas em certas situações.

No entanto, a pessoa que tem autocontrole consegue lidar melhor com esses sentimentos, fazendo com que a
resposta a eles seja a melhor possível.

Ainda está difícil de entender? Vamos a um exemplo!

Imagine a seguinte situação: João está fazendo o Enem pela primeira vez e está sentindo muito nervosismo.

Se João não tem autocontrole, ele vai acabar respondendo de forma negativa a essa emoção, deixando-a
interferir em sua capacidade de raciocinar.

Por outro lado, se João é uma pessoa com autocontrole, é bem provável que ele consiga internalizar a situação e
controlar esse impulso que o impede de pensar claramente.

Mas como se desenvolve o autocontrole? Fique conosco que explicaremos nos tópicos a seguir.

Qual a importância do autocontrole?


O autocontrole é uma das habilidades mais essenciais da vida. Afinal, sem ele, não conseguiríamos lidar com
grande parte das situações cotidianas.

Já imaginou se as pessoas cedessem a preguiça e decidissem não ir trabalhar? Ou se cada vez que você
recebesse uma crítica passasse a descontar em todos ao seu redor? A vida seria bem complicada, não é mesmo?

O autocontrole é uma habilidade que regula nosso comportamento e nos leva a agir de forma mais equilibrada,
incluindo desde situações mais simples, como chegar pontualmente no trabalho, até aquelas um pouco mais
desafiadoras, como gerenciar a raiva em um momento de estresse.

Cada experiência vai exigir níveis diferentes de autocontrole. É por isso que muitas pessoas dominam essa
habilidade de forma mais abrangente e conseguem controlar seus impulsos com mais facilidade do que outras.
No entanto, independente de você já dominar ou não o autocontrole, é sempre possível aperfeiçoar essa
habilidade.

Ela trará diversos benefícios para suas relações pessoais e profissionais.

Além disso, se cada um fizer a sua parte, poderemos viver em uma sociedade em que todos se respeitam, são
mais pacientes e empáticos uns com os outros.

O que um bom autocontrole pode evitar?

Na sua vida pessoal ou ambiente de trabalho, é bem possível que você já tenha visto alguém perder o controle
sobre suas emoções e ter uma reação exageradamente negativa diante de uma situação.

Vamos ilustrar melhor o que estamos falando.

Imagine que você passou a semana repleto de demandas exaustivas no trabalho, chega sexta-feira, e tudo o que
você quer é ir para a casa descansar.

No final do expediente, seu superior vem até você e pergunta sobre a possibilidade de você trabalhar meio
período no sábado, cobrindo um colega que está doente.

Como você reage a essa situação? Certamente, sentimentos relacionados à raiva serão despertados.

É bem possível que uma pessoa sem autocontrole acabe puxando uma discussão calorosa com seu superior e
criando atrito naquela relação.

Já uma pessoa que domina o autocontrole, provavelmente buscará dialogar de forma pacífica com o supervisor,
explicando sua situação e tentando entrar em comum acordo.

Ou seja, o autocontrole é uma forma de evitar conflitos. Essas situações de explosão podem abrir rachaduras nas
relações, tanto na vida pessoal quanto profissional.

É essencial encontrar um equilíbrio de emoções para ter relações mais saudáveis, evitando criar inimizades ou
deixar o ambiente de trabalho pesado.

Um bom autocontrole permite criar laços mais estáveis e duradouros e, consequentemente, uma vida mais
equilibrada e saudável.

Como ter autocontrole?

1 – Saiba direcionar sua energia para aquilo que deseja

O que o faz levantar da cama todos os dias? Quais são seus sonhos e seus valores? O que o motiva?

Ter clareza em relação ao que se está buscando é essencial para ter autocontrole sobre suas emoções.

Se você não vê sentido no que faz ou ainda não encontrou verdadeiramente seu objetivo, é bem provável que a
falta de motivação o impeça de ter autocontrole.

Dessa forma, é importante direcionar sua energia para coisas que realmente deseja e considera relevantes.

Viva conforme os seus sonhos e os seus valores, isso é essencial para se tornar o protagonista de suas ações e
sentimentos.

2 – Identifique metas de longo prazo

Traçar metas para alcançar nos próximos anos é uma ótima forma de exercitar e fortalecer o autocontrole.

O fato de saber onde se deseja chegar, seja na vida pessoal ou na carreira, permite que se mantenha motivado
ao longo do caminho.

Contudo, é importante não condicionar sua felicidade apenas a essas conquistas.


Procure formas de ser feliz hoje mesmo, identificando diariamente aquilo que o motiva e traz sensação de bem-
estar.

Dessa forma, você estará mais preparado para lidar com adversidades, controlando os sentimentos que elas
suscitam em você.

3 – Aprenda a lidar com o estresse

O estresse é um dos grandes inimigos do autocontrole.

Ele costuma surgir em situações de grande pressão e esgotamento, provocando reações desproporcionais a
qualquer imprevisto ou adversidade.

Dessa forma, aprender a lidar com o estresse é uma das melhores estratégias de autocontrole.

Mas como fazer isso? Testando diferentes técnicas.

Praticar atividades físicas, fazer exercícios de respiração, fazer uma pausa para relaxar, mudar o foco, entre outras
práticas, podem ajudar.

Experimente cada uma delas e identifique a que funciona melhor para você.

4 – Tenha hábitos saudáveis

Se você está com sono, fome e emocionalmente esgotado, é bem provável que perca a paciência com mais
facilidade.

Quando não estamos nos sentindo plenamente bem, é muito mais difícil manter o autocontrole emocional.
Afinal, o corpo e a mente já estão tendo que lidar com outros desafios.

Nesse sentido, adotar hábitos saudáveis é uma ótima maneira de ter uma vida mais equilibrada e evitar situações
de explosão.

Dormir bem, comer de modo equilibrado, praticar atividades físicas regularmente e evitar a sobrecarga de
atividades estão entre as atividades mais relevantes para viver de forma tranquila e com pleno controle sobre
seus sentimentos e emoções.

5 – Meditação pode ajudar

Você sabia que a meditação é uma prática muito eficiente para fins de equilíbrio emocional?

Isso acontece porque a meditação é atividade voltada para manter a mente focada, o que ajuda as pessoas a se
conhecerem melhor e aprenderem a gerenciar os próprios sentimentos.

Práticas de dez minutos por dia já trazem benefícios em relação ao equilíbrio emocional e ao autocontrole.

Atualmente, existem diversos aplicativos de meditação gratuitos. Conheça alguns deles aqui e inclua a prática de
meditação na sua rotina.

7 – Conheça os gatilhos para cada emoção

Cada indivíduo tem os seus próprios gatilhos para determinadas emoções.

Algumas pessoas ficam nervosas quando estão sob pressão, outras quando vão fazer algo pela primeira vez, por
exemplo.

Conhecer quais são os gatilhos para as suas principais emoções, como raiva, nervosismo e ansiedade, por
exemplo, permitirá que você se prepare e lide melhor com elas, evitando, assim, agir de modo intempestivo.

8 - Procure ajuda profissional

Além das nossas dicas, é sempre importante buscar ajuda profissional caso as emoções estejam tomando conta
de você e o exercício do autocontrole seja desafiador demais.
FONTE: EAD UNIVALI

AUTOMOTIVAÇÃO

Automotivação é o ato de despertar o interesse por algo partindo de nós mesmos. Ela é importante para
sabermos quem somos, independente de rótulos, cargos ou salários.

Quando nos automotivamos, estamos nos estimulando a alcançar os nossos objetivos e metas. Assim, não
tomamos atitudes para alcançar a tão sonhada felicidade, porque somos felizes durante todo o processo,
sabemos onde estamos e onde queremos chegar.

Para isso, é necessário o autoconhecimento. Precisamos entender as nossas paixões, o que nos motiva e o que
amamos fazer.

Sei que pode parecer um pouco difícil, mas esse processo é fundamental para alcançarmos o sucesso pessoal e
profissional e viver uma vida plena, sem aquela história de "poderia ser melhor" ou "eu devia ter feito tal coisa".

Para que você inicie esse processo de autoconhecimento, convidamos você a fazer o teste DISC. Ele está
disponível no cartão VITAMINAS.

Essa ferramenta identifica suas características comportamentais com base em quatro perfis, sendo eles:
Dominante, Influente, Estável e Conforme.

Qual a diferença entre motivação e automotivação?


A motivação é definida como o ato, o motivo que nos leva a executar uma tarefa. Ela depende de um fator
externo, à vezes um elogio, um salário ou uma recompensa.

Vamos imaginar a motivação como uma recompensa. Pense em algo que você gosta muito e imagine que você
só terá esse "prêmio" se fizer uma determinada tarefa, pode ser entregar um projeto ou conseguir uma
promoção.

A automotivação é o que faz você encarar o caminho, as tarefas até ganhar essa recompensa.

Para ficar mais claro, vamos ver um exemplo.

Joana tem várias paixões em sua vida e uma delas é a engenharia. Ela sonha em ser uma engenheira reconhecida
pelo seu trabalho e ela até sabe em qual empresa quer trabalhar quando se formar.

Alguns dias, quando ela acorda para ir para faculdade bate aquela preguiça, mas ela lembra do seu sonho, que é
o que a motiva a seguir em frente.

Ela sabe que o caminho não é fácil, mas ela conhece o seu potencial, sabe quem ela é e que está no caminho
certo para alcançar o seu sonho.

Você conseguiu diferenciar o que é a motivação e a automotivação de Joana?

A motivação dela é o seu sonho e a automotivação está relacionado com o seu autoconhecimento, em ter um
propósito, em não seguir qualquer caminho, mas o que ela sabe que a levará para o seu objetivo final.

Você também quer ter clareza sobre o seu propósito de vida? Então, te convidamos a montar o seu próprio
Ikigai.

Mas, o que é isso?

Ikigai significa vida com propósito. Ele é uma mandala que conecta quatro círculos, sendo eles:

O que você ama?


O que você faz bem?
Pelo que você pode ser pago para fazer?
O que o mundo precisa?
A interseção desses círculos é o seu Ikigai, ou seja, o seu propósito de vida.

A importância da automotivação para líderes


Quando pensamos em liderança logo nos vem à cabeça alguém que é referência em algo, não é mesmo?

Imagine você ter um líder desmotivado, que não é feliz com o que faz, provavelmente vai ser difícil manter um
bom relacionamento com a sua equipe, mantendo-os motivados e engajados.

Mas, você como líder não precisa de automotivação apenas para ser exemplo, isso precisa começar dentro de
você, deve ser algo natural. Pode até parecer um pouco lúdico, mas, quando estamos motivados, quando
possuímos brilho nos olhos pelo que fazemos, isso transparece para as outras pessoas.

Por isso é importante fazer o que ama, não só por obrigação.

Quando falamos em liderar pessoas é importante ter isso em mente, principalmente para que a sua equipe
possa ser produtiva e alcance os resultados esperados, confiando e acreditando no produto que ela está
entregando.

Para impulsionar a inovação e a excelência em sua empresa, é necessário ter paixão, automotivação, partindo do
líder para os seus liderados, aumentando assim a produtividade e a confiança dos seus colaboradores.

5 dicas para desenvolver a automotivação


A automotivação está intimamente relacionada com propósito. Existe uma frase que diz que quando não
sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho é válido. Quando falamos em automotivação, ela faz muito
sentido.

Precisamos entender as nossas emoções, os nossos comportamentos, quais são os nossos objetivos e metas.

1. Desenvolva a inteligência emocional


Desenvolver a inteligência emocional é fundamental para a automotivação. Com ela, conseguimos entender e
gerir as nossas emoções, as nossas atitudes, os nossos relacionamentos e ser empático conosco e com as
pessoas que estão ao nosso redor.

A inteligência emocional possui, didaticamente, quatro pilares, sendo eles:

Autoconhecimento
Gestão das emoções
Empatia
Gestão de relacionamentos.
Ao desenvolver cada um deles conseguimos entender as nossas motivações, a responder perguntas como "Por
que você faz o que faz?" com mais clareza.

Desenvolver a inteligência emocional e, por consequência, a automotivação não nos priva de ter momentos de
introspecção e de desmotivação. Mas, com essa expertise somos capazes de entender o que nos levou a estar
em um determinado projeto ou situação e seguir em frente mais confiantes.

Ela também é necessária para reconhecermos as nossas habilidades e os nossos pontos de melhoria.

2. Faça o seu planejamento pessoal


Ter um planejamento pessoal se faz importante para que tornemos as nossas metas palpáveis.

Para isso seria legal você ter um planejamento diário, semanal, mensal ou anual e montar um checklist para as
tarefas a serem realizadas.

Você pode fazer uso de um planner ou um Kanban pessoal, assim, você pode acompanhar o que está fazendo, o
que está em andamento e o que já foi feito.

Você também pode fazer uso de uma matriz SWOT pessoal como exemplificado na imagem abaixo. Com ela,
você pode visualizar as suas forças, as suas fraquezas, as oportunidades e as ameaças a fim de estar em
constante desenvolvimento.
3. Defina metas e objetivos alcançáveis
Definir metas e objetivos alcançáveis aumenta a nossa motivação para realizar tarefas, até mesmo aquelas em
que acostumamos procrastinar.

Para isso, você pode utilizar o método SMART de definição de metas. Com ele você define metas específicas,
mensuráveis, atingíveis, relevantes e com tempo determinado.

Também é importante você desenvolver o hábito de anotar suas tarefas e separá-las por critério de urgência,
para, assim, priorizar as tarefas que são primordiais. Você pode fazer uso da Matriz de Eisenhower.

4. Pense positivo
Ter pensamentos positivos é essencial para a automotivação. Imagine se você assume a responsabilidade de um
projeto e fica pensando que tudo vai dar errado e que você não vai conseguir.

As chances dos seus pensamentos se tornarem realidade são grandes, você não acha?

É necessário autoconfiança. Acredite no seu potencial, enfrente os desafios que surgirem em seu caminho e
trabalhe os seus sabotadores internos, para que você crie o hábito de pensar positivo.

5. Aprenda a gerir o seu tempo


Por último, mas não menos importante, é necessário saber gerir o seu tempo, visto que ele é a base para o seu
planejamento pessoal, para a definição de metas e objetivos.

Como ser um líder automotivado?


A habilidade de saber identificar e lidar com emoções tem se tornado uma das mais procuradas em todo o
mercado, uma vez que ela é responsável por aproximadamente 58% da nossa performance profissional. Aliado a
isso, 90% dos profissionais com melhor desempenho em seus empregos possuem altos níveis de Inteligência
Emocional.

Fica claro que o desenvolvimento desse conjunto de habilidades é fundamental tanto para ser um profissional
que as empresas buscam quanto para potencializar o desempenho em suas tarefas.

FONTE: voitto.com.br

EMPATIA
Empatia é a capacidade de perceber e interpretar as emoções de terceiros ao se imaginar no lugar deles. Por
conta das suas particularidades, é dividida em três categorias:

Empatia afetiva: capacidade de fornecer respostas apropriadas às emoções das outras pessoas. Empáticos
afetivos estão frequentemente preocupados com o bem-estar alheio;
Empatia somática: capacidade de sentir o que a outra pessoa está sentindo. Empáticos somáticos tendem a
reagir fisicamente para cessar o sofrimento ou desconforto do outro por saberem exatamente como ele se sente;
e
Empatia cognitiva: capacidade de compreender a resposta emocional de uma pessoa a uma situação específica.
Empáticos cognitivos conseguem tomar decisões que beneficiam múltiplas pessoas, além de prevenir o
sofrimento de terceiros.

A empatia possui um papel importante na história evolutiva da humanidade. Embora ser empático não signifique
necessariamente querer sempre ajudar indivíduos necessitados, é um componente vital para a compaixão. Logo,
pessoas empáticas costumam estender a mão ao outro mais vezes.

Sendo assim, se, ao longo da história, as pessoas não conseguissem sentir a dor do outro a ponto de oferecer
ajuda, certamente não estaríamos aqui hoje, não é mesmo?

Seria impossível também desenvolver a noção de que somos, de fato, muito semelhantes. O exterior pode ser
diferente, mas as emoções, os sentimentos, os sonhos, as dores e os medos são muito similares.
Características de uma pessoa empática
A preocupação da pessoa empática com o bem-estar e a felicidade alheia é notória. Por isso, ela é normalmente
procurada quando indivíduos, próximos ou não, precisam desabafar e expressar sentimentos. Entre os atributos
de pessoas com empatia desenvolvida estão:
1. Ouvir os outros atentamente;
2. Ser capaz de identificar quando os outros estão chateados ou desconfortáveis;
3. Considerar as opiniões e os sentimentos dos outros antes de tomar decisões que as impactam direta ou
indiretamente;
4. Sensibilidade perante eventos negativos ou trágicos;
5. Oferecer apoio a quem está sofrendo;
6. Ser capaz de dizer quando as pessoas não estão sendo totalmente honestas;
7. Se sentir sobrecarregado durante eventos sociais;
8. Pensar com frequência em como os outros estão e o que pode fazer para ajudar a melhorar as suas
vidas;
9. Saber interpretar a linguagem corporal das pessoas;
10. Perguntar como o outro está com frequência; e
11. Ter dificuldade para estabelecer limites em seus relacionamentos.

Embora essas atitudes sejam normalmente admiradas pelos outros, alguns podem duvidar de suas supostas
boas intenções em razão do seu alto nível de empatia. Infelizmente, hoje as pessoas parecem estar acostumadas
a serem decepcionadas ou enganadas. Assim, quando encontram alguém empático, capaz de perdoar facilmente
e oferecer ajuda sem olhar a quem, questionam se suas ações são, de fato, verdadeiras.

Como praticar a empatia


A empatia é tanto uma habilidade natural, adquirida durante a criação e as experiências de vida, quanto pode ser
aprendida. As vantagens de desenvolvê-la são muitas.

A empatia é benéfica no mundo corporativo, podendo ajudar profissionais a progredir na carreira. Quem
consegue se colocar no lugar dos colegas de trabalho cria um ambiente de trabalho agradável e consegue
estreitar laços com a equipe. Além disso, profissionais empáticos conseguem compreender a necessidade dos
consumidores ao identificar as suas emoções e desejos, desenvolvendo estratégias certeiras.

Pessoas empáticas também conseguem formar laços de amizade e iniciar relacionamentos mais facilmente. Elas
são queridas em seus círculos sociais por suas posturas solícitas e compreensivas.

1. Pratique a escuta
Para você aprender a identificar e interpretar as emoções alheias, precisa, primeiro, conhecer as pessoas.
Oferecer a sua escuta é o modo mais eficiente de fazê-lo. Deixe as pessoas falarem à vontade e se abrirem com
sinceridade para conhecer o modo de pensar, os objetivos de vida e a história delas.

Mantenha a atenção nelas, sem a interrupção de celulares ou pequenas distrações. Além de ouvir com atenção,
você vai passar uma impressão agradável para os outros.

Na grande maioria das vezes, as pessoas só estão procurando alguém para ouvi-las. Não pedem conselhos ou
orientações, somente a escuta. Demonstrar interesse no que elas têm a dizer pode lhe ensinar muito sobre
emoções e, ainda, melhorar o dia de alguém.

2. Preste atenção na linguagem corporal

Uma forma de praticar a empatia é analisar a linguagem corporal. Afinal, nós não nos comunicamos somente
com palavras. A maneira como ficamos em pé, a pose que sustentamos durante uma conversa e as nossas
expressões faciais dizem muito sobre o que estamos sentindo e pensando.
Analisar a linguagem corporal dos outros vai ajudá-lo a desenvolver a sua empatia cognitiva. Quando alguém
tentar mascarar a sua reação perante um acontecimento, você conseguirá perceber pequenos detalhes em sua
expressão e postura que denunciam seus verdadeiros sentimentos.

Essa habilidade é especialmente útil para profissionais que trabalham com o público ou que têm contato
constante com consumidores e investidores. Você saberá para onde levar a conversa de acordo com as reações
não-verbais das pessoas.

3. Tente entender o lado do outro mesmo quando você discorda


Quando alguém discorda do que pensamos, a primeira reação costuma ser dar de ombros. Às vezes, a
discordância de opiniões pode acarretar discussões. Esses conflitos acontecem porque a maioria das pessoas
quer somente expressar o que pensa, desconsiderando o ponto de vista alheio.

Deste modo, tente compreender o que leva alguém a discordar de você. Avalie o que você sabe sobre essa
pessoa, como se estivesse à procura de peças para um quebra-cabeça. Como a criação e as vivências dela
podem ter influenciado em seu jeito de pensar? Como a personalidade dela impacta a sua mentalidade?

O objetivo desse exercício não é reconstruir os mínimos detalhes da vida do outro. A intenção é, na verdade,
tentar compreender os fatores que podem ter influenciado as opiniões, os valores, as crenças e a personalidade
do outro para trazer clareza sobre ele.

4. Faça perguntas
Além de ouvir com atenção, fazer perguntas enriquece a sua compreensão de como as outras pessoas se
sentem. Dessa maneira, faça mais perguntas durante as suas conversas, demonstrando interesse em conhecer a
história do outro.

Não exagere na quantidade de questionamentos nem tente ultrapassar os limites pessoais do outro. Algumas
pessoas não vêm problema em compartilhar detalhes íntimos e o fazem sem a necessidade de encorajamento.
Já outras preferem criar um laço de amizade antes de adentrar em tópicos pessoais. Aprenda a diferenciar
quando alguém está confortável para fazê-lo de quando prefere se manter em silêncio.

5. Se coloque no lugar do outro


Este é um exercício prático que você pode fazer com qualquer pessoa. Se imagine no lugar do outro, como se
vivesse a vida dele e tivesse passado pelas mesmas experiências. Depois, se questione. O que você faria no lugar
desse indivíduo? Como se comportaria se tivesse as mesmas preocupações e ansiedades?

Além de lhe fornecer múltiplas perspectivas sobre a vida, esse exercício é capaz de abrandar as suas opiniões
acerca das pessoas.

Por exemplo, você não se dá bem com uma pessoa difícil no trabalho. Não importa o quão cordial você seja,
desentendimentos e provocações são comuns entre vocês. Os demais colegas de trabalho possuem a mesma
opinião, por isso, não tentam estabelecer um vínculo com essa pessoa.

Ao fazer esse exercício com as informações que você possui sobre ela, conseguirá compreender o porquê de ela
se portar com tanto mal humor. Você pode descobrir, ainda, que essa pessoa possui dificuldade para formar
amizades por ser ansiosa ou por ter tido experiências ruins no passado. Assim, conseguirá ter empatia por ela.

Para essa prática funcionar você precisa praticar a sua escuta e fazer perguntas pertinentes durante conversas
para conhecer minimamente a outra pessoa.

HABILIDADE SOCIAL
As habilidades sociais são aquelas que ajudam as pessoas a expressar seus desejos, sentimentos e atitudes de
forma adequada, no âmbito social, familiar e profissional.

Elas respeitam normas de comportamento e se expressam em distintas situações, sendo coerentes e sem causar
mal-estar nos demais.
As habilidades sociais não correspondem às características pessoais, mas sim comportamentais.

Ou seja, referem-se à forma como uma pessoa reage quando exposta a alguma situação, levando em conta o
seu contexto cultural e outras variáveis.

Já de acordo com o pesquisador Vicente Caballo, as habilidades sociais são as capacidades comportamentais
aprendidas e que fundamentam as interações sociais.

As pessoas que a dominam possuem um comportamento adequado e respeitoso em relação a atitudes,


sentimentos, opiniões e crenças.

CONHEÇA QUAIS SÃO AS HABILIDADES SOCIAIS


As habilidades sociais podem ser divididas em seis categorias.

Também podem ser treinadas em busca de um comportamento assertivo, fator relevante para os
desenvolvimentos pessoal e profissional.

Comunicação
Envolve os elementos básicos de habilidade social, como iniciar ou manter uma conversa, formular e responder
perguntas, além da capacidade de elogiar, dar e receber feedbacks.

Civilidade
Interações que podem ser comparadas a gatilhos educacionais, como cumprimentos e a capacidade de
agradecer e de solicitar um favor.

Enfrentamento
Habilidade de se posicionar, também relacionada à forma como são manifestadas opiniões, concordâncias,
discordâncias, reconhecimento de erros e pedidos de desculpas.

Inclui também a maneira de se relacionar com o sexo oposto e de expressar sentimentos.

Empáticas
A empatia diz respeito à capacidade de reconhecer sentimentos, de se identificar com o outro, colocar-se no
lugar dele e expressar apoio pela perspectiva de terceiros.

Trabalho
Poder de coordenar grupos específicos, de tomar decisões, mediar conflitos, falar em público e resolver questões
interpessoais.

Positividade
Capacidade de fazer amizades, expressar solidariedade e cultivar sentimentos como carinho e amor.

COMO AS HABILIDADES SOCIAIS INFLUENCIAM NO DIA A DIA?


Não é mito a ideia de que, hoje em dia, temos um estilo de vida muito mais agitado.

Essa é a nossa realidade, em boa parte provocada pelo avanço tecnológico.

A rotina atribulada exige de muitos profissionais que se comportem como multitarefas.

Mas há uma armadilha por trás da busca pela alta performance. Afinal, com tantas atividades e compromissos,
corremos o risco de negligenciar os momentos de interação, o que é um erro.

Somos seres sociáveis.

Diariamente, nos relacionamos com diversas pessoas e enfrentamos situações distintas, seja em casa, com a
família, no trabalho ou com os amigos.

A forma com que nos comportamos durante esses encontros e como empregamos as nossas habilidades sociais
tem o poder de transformar os acontecimentos futuros.

Quer um exemplo?
Quando nos expressamos de maneira sincera e adequada, e adotamos uma atitude assertiva, podemos
solucionar alguma dificuldade, sem fazer com que o problema se estenda e ganhe uma proporção maior.

Para ampliar a sua compreensão sobre o assunto, veja a seguir como as habilidades sociais influenciam no seu
dia a dia.

Na vida pessoal
Se pensarmos em uma habilidade básica e natural, como a ação de cumprimentar, podemos ver o quanto ela é
capaz de interferir em nossa vida.

Afinal, quem nunca ouviu alguém dizer que outra pessoa é mal educada por não desejar um bom dia ou retribuir
um aceno?

A falta dessa habilidade, por exemplo, pode causar uma percepção negativa nos seus ambientes de convivência.

Assim como as habilidades do grupo de civilidade, todas as outras podem impactar na imagem pessoal.

Isso tem relação direta com a aceitação do indivíduo em comunidades e também com a própria qualidade dos
relacionamentos afetivos.

Na vida profissional
Vamos supor que você seja dono de um estabelecimento comercial. Na mesma rua do seu negócio existe outro
muito parecido.

Entretanto, há uma diferença notável entre os dois e que garante o destaque do seu concorrente: a cordialidade
no atendimento.

Agora, pense em você quando procura um serviço. O que leva em consideração como diferencial além da
qualidade técnica e preço, por exemplo?

Provavelmente, você escolhe o profissional mais educado, justo, com excelente comunicação e relacionamento
interpessoal.

Em uma empresa, não é diferente.

Habitualmente, pedimos ajuda dos colegas que são mais colaborativos e amigáveis. Aqueles que costumam ser
rudes são menos procurados e, na maioria das vezes, causam sentimentos ruins nos demais.

Perceba, então, que as habilidades sociais agregam às nossas competências e permitem que sejamos
profissionais melhores e mais completos, nos aproximando dos objetivos estabelecidos para a vida e a carreira.

É POSSÍVEL DESENVOLVER UMA NOVA HABILIDADE SOCIAL?


Se as habilidades sociais são tão importantes e você tem na comunicação e na empatia alguns de seus pontos
fracos, significa que está "condenado" a sofrer as consequências disso pelo resto da vida? Nada disso.

É plenamente possível desenvolver uma nova habilidade social, assim como aprimorar outra já existente.

Ao contrário do que muita gente pensa, as habilidades sociais não são dons. Elas são comportamentos que
podem ser aprendidos.

É claro que, na infância, durante a fase de maior desenvolvimento intelectual, há maior facilidade para isso. Mas
não existe momento no qual a evolução humana está impedida de acontecer.

Sobre isso, inclusive, vale fazer um destaque importante.

Em diversos momentos da vida, podemos nos sentir frustrados e incapacitados por situações que fogem do
controle. Na maioria dos casos, a dificuldade de solucionar essas circunstâncias está diretamente ligada à
ausência de habilidades sociais.

O ser humano é capaz de refletir sobre as suas posturas e condutas, de modo a estabelecer novas formas de
pensar e agir.
Com base no reconhecimento de atributos deficientes, o indivíduo pode se motivar a buscar o desenvolvimento
de competências. Assim, com comprometimento e disciplina, além de muita prática, é possível aprender as
habilidades sociais desejadas.

Veja algumas dicas que podem auxiliar nesse processo:

- Buscar inspiração em alguém que você admira.

- Prestar atenção no interlocutor, observando vocabulário, tom de voz, gestos e expressões.

- Evitar julgamentos e tentar refletir sobre o que levou a outra pessoa a ter determinada conduta.

- Ao sentir que não está sendo compreendido, procurar outras palavras para usar ou o auxílio de outras
ferramentas de comunicação.

- Investir no desenvolvimento pessoal e profissional.

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