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APLICADA
MICROFÓSSEIS
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO “ESQUELETO”
- facilmente identificável
- ampla distribuição lateral (vários ambientes – cosmopolita)
- curta distribuição vertical (tempo)
- abundante
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Continental
Trans
icional
Marinho
Testemunho
s Amostras de
calha
Amostras
laterais
Amostras
de superfície
Bioestratigrafia
1,8 Ma
65
Ma
250
Ma
550
Ma
O estudo dos microfósseis, do ponto de vista aplicado objetiva
fornecer uma idade e um contexto ambiental para a deposição dos
sedimentos (rocha sedimentar) onde são encontrados.
PRINCIPAIS GRUPOS DE MICROFÓSSEIS UTILIZADOS NA
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
Nanofóssil Ostracode
Palinomorfos
Pólen
Dinoflagelado
Foraminífero
MICROFÓSSEIS CARBONÁTICOS
■NANOFÓSSEIS – partículas calcárias originadas
dos envoltórios mineralizados de
Cocolitoforídeos (algas planctônicas) e de formas
associadas (Incertae sedis)
● Exclusivamente marinhos
Bloom de
● Ocupam a zona fótica dos oceanos
Emiliana
● Excelentes fósseis-guias
huxleyi
● Evolução rápida propicia alta
resolução temporal
● Correlações globais
● Intervalo Crono: Triássico Superior, 230
Ma ao Holoceno
● No Brasil: ampla utilização na
seção marinha do
Cretáceo superior e
Cenozóico (110 Ma até hoje)
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS
(carapaça calcária)
Triássico - Recente
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS
• Ambiente marinho.
1 μm 0,001mm
■ Cocólitos – Plaquetas
arredondadas/subarredondadas/
elípticas, provenientes da
desagregação do envoltório dos
cocolitoforídeos.
■ Cocosfera – Conjunto de
cocólitos que envolve os
cocolitoforídeos.
Definições
Heterococolito
■ Cocolito formado por
cristais de formas e
tamanhos variados.
■ Os cristais geralmente
estão dispostos em ciclos
com simetria radial.
Gephyrocapsa oceanica
Holococolito
■ Cocolito formado por
grande número de
diminutos cristais (<0.1
µm) de tamanho e forma
similar.
Syracolithus catilliferus
Definições
Nanolitos – Formas
L. carniolensis C. cristatus
associadas, que
ocorrem com os
cocolitos, porém de
origem indefinida
(incertae sedis). Podem
ser provenientes do B. bigelowi C. cristatus C. calyculus
envoltório dos
cocolitoforídeos ou de
outros organismos.
Possuem uma grande
variedade de formatos.
T. rugosus
Nanolitos
S. belemnos
D. calculosus
D. brouweri
S. heteromorphus
D. pansus Thoracosphaera sp.
Cocolitoforídeos
Parte externa
⮚ Cocólitos
⮚ Dois flagelos locomotores
⮚ Haptonema (aparato espiralado)
Parte interna
⮚ Núcleo
⮚ Cloroplastos marrom – amarelados
⮚ Complexo de Golgi (produtor dos
cocólitos)
Biogeografia dos
Cocolitoforídeos
• Distribuídos em todos os oceanos.
• Diversificação e riqueza controladas pela
latitude.
• Trópicos mais ricos e diversificados do que
regiões temperadas e subpolares.
• Função da temperatura e das correntes oceânicas.
• Realizam fotosíntese – Localizados na zona
fótica (0 – 200m).
• 0 – 100m lat. tropicais.
• 0-50m lat. temperadas e frias.
Biogeografia dos
Cocolitoforídeos
Distribuição preferencial de espécies em 3 porções da
zona fótica (Winter et al., 1994):
■ ZF superior (0-50m): C. cristatus, D. tubifera, U. irregularis,
R. clavigera, holococólitos.
■ ZF média (50-150m): C. leptoporus, U. tenuis, U. sibogae.
■ ZF inferior (150-200m): H. perplexus, O. fragilis, F. profunda.
Mares Neríticos
Mares Marginais
Profundidade
Mares profundos
Para regiões tropicais
e equatoriais.
(Okada, 1992).
F. profunda
Distribuição por latitudes Winter et al. (1994)
1 1 1
2
2 2
3
3 3
4
4 4
3
2
5
3 – Subtropical 4 – Tropical
1- Subártica 2 – Temperada Holococolitos E. huxleyi
Papposphaeraceae E. huxleyi D. tubifera C. leptoporus
C. pelagicus G. muellerae R. clavigera G. oceanica
C. caudatus Umbellosphaera spp. R.. sessilis
E. huxleyi 5 – Subantártica F. profunda Umbellosphaera spp.
A. robusta Papposphaeraceae T. flabelata F. profunda
Syracosphaera spp. T. flabellata
Técnicas de preparação
Microscópio óptico
✹1000 X / 1600X
Visão geral de uma lâmina ao microscópio óptico
Luz polarizada
1200 X
Morfologia
Base para a classificação
❖ Cocólitos
■ Circulares a elípticos.
■ Duas placas: distal e proximal.
■ Ornamentações: perfurações,hastes, espinhos,
barras, etc.
❖ Nanolitos
■ Grande variedade de formas: estrelas, rosetas,
cones, esferas, ferraduras, etc.
Elementos de classificação
Aberturas
Elementos de classificação
Barras
Braarudosphaera africana
Micrantholithus angulosus Pemma basquense
Ceratolithaceae
Amaurolithus
delicatus
Amaurolithus
tricorniculatus
Ceratolithus Ceratolithus Ceratolithus
armatus separatus acutus
Coccolithaceae
C. consuetus C. danicus C. pelagicus
C. fenestratus C. nitescens
Discoasteraceae
D.
calculosus
D.
saipanesis
D.
multiradiatus
D.
lodoensis
D.
mediosus
D. asymmetricus
D. brouweri
Fasciculithaceae
F. involutus
F. janii
F. involutus
F. bobii
F. bitectus
F. timpanifornis
Heliolithaceae
H. lophota H. stalis
H. mediteranea
H. ampliaperta
H. recta
H. sellii
Sphenolithaceae
S. distentus
S.
belemnos
S. heteromorphus
S. ciperoensis
S. belemnos
S. abies
Zygodiscaceae
Lophodolithus Zygodiscus plectopons Neococcolithes
mochloporus dubius
• Caracterização paleoambiental.
Antunes,1994
Marco Azul - Oligoceno
preparação da lamínula
hot plate
(500C)
bálsamo do
canadá/ Norland colagem da
lâmina
OSTRACODES: microcrustáceos com carapaças
bivalves de composição calcária, facilmente fossilizáveis.
• Intervalo cronoestratigráfico:
Cambriano inferior (540Ma) – Holoceno (hoje)
• Ambientes:
marinhos, transicionais e não-marinhos (lacustre)
Não-marinhos
• Hábito: predominantemente bentônicos
Cambriano - Recente
Década 1950: descobertas pioneiras em bacias terrestres (Bahia e Sergipe)
Sergipe-Alagoas
Recôncavo-Tucano
Espírito Santo
Marinhos Não-marinhos
PREPARAÇÃO
PREPARAÇÃO DE
DE AMOSTRAS
AMOSTRAS DE
DE FORAMINÍFEROS
FORAMINÍFEROS E
E OSTRACODES
OSTRACODES
PESSAGEM DAS
AMOSTRAS
aproximadamente 60
gr./ml PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (32%)
aproximadamente 2 horas
controle com álcool
comercial PENEIRAMENTO
Triássico - Recente
Cambriano - Recente
FORAMINÍFEROS = MICROFÓSSEIS CARBONÁTICOS
• FORAMINÍFEROS: organismos unicelulares heterotróficos, portadores de uma
carapaça, bentônicos ou planctônicos - MARINHOS
Aglutinantes
■🡺 Bentônicos
■ Cosmopolitas (< endêmicos)
■ Comuns em toda a plataforma
Rhabdamminella Psammosphaer Haplophragmoide Suphotextulari
cylindric a
fusc s
quadratu a
rolshausen
a a s i
■ Excelentes indicadores
paleoecológicos & Calcário-hialinos
■ paleobatimétricos
■ 🡺 Planctônicos
100.000 anos)
■ No Brasil: Zoneamentos Hastigerina
siphonifera
Globorotalia
truncatulinoides
Globorotalia
truncatulinoides
Gansserina Pseudogumbelina
gansseri palpebra
PALINOMORFOS
■ Palinomorfos: microestruturas
orgânicas com status taxonômico de
origem continental e marinha,
estudados em microscópios óticos
■ Marinhos ■ Terrestres
PALINOMORFOS
■ GRÃOS DE PÓLEN E ESPOROS –
■ unidades reprodutoras de plantas
■
1. Pólen - origem: vegetais complexos, com sementes e flores;
2. Esporos - origem: vegetais primitivos (ex, samambaias)
GRÃOS DE PÓLEN
DINOFLAGELADOS
GRÃOS DE PÓLEN
20 20
μm μm
Cicatricosisporites sp.
Aequitriradites sp. Cyathidites australis
Aptiano-Albiano 110 Ma
Aptiano 112 Ma Aptiano
GRÃOS DE PÓLEN
DINOFLAGELADOS
PALINOMORFOS
MARINHOS
Noctiluca sp.
F L A
I N O
■D D O S
E L A
G
Ceratium
20
20 20
μm μm
μm
Cordosphaeridium commune Trichodinium castanea Subtilisphaera cheit
Maastrichtiano 66 Ma Campaniano 78 Ma Campaniano 80 Ma
DINOFLAGELADOS DO QUATERNÁRIO
(1,8 Ma) DA BACIA DE CAMPOS
■ Cistos corados ■ Cistos não corados
PALINOMORFOS
(microfósseis de parede
orgânica)
QUITINOZOÁRIO
S
ACRITARCOS
PALINOMORFOS MARINHOS
■ QUITINOZOÁRIOS
ACRITARCOS
PALINOMORFOS MARINHOS
■ Paleozóico
■ ACRITARCOS
- Incertae sedis;
I
II ) Zona de associação: (cenozona)
Associação de três ou mais taxa, independentes dos limites
de suas amplitudes.
Zona A Zona B
0
P200
Uso de biofácies de
foraminíferos e
palinofácies para
produzir curvas
batimétricas para
seções estratigráficas,
possibilitando estudos
de alta-resolução de
seqüências
estratigráficas,
especialmente em
sucessões dominadas
por argilitos
ESTUDOS DE PROVENIÊNCIA
Arenitos reservatórios
do Albiano e Campaniano
com palinomorfos
retrabalhados de idade
Permiana.
Provável fonte sedimentos do
SubGrupo Itararé da Bacia do
Paraná
MAPEAMENTO BIOESTRATIGRÁFICO
✔ Em sucessões litoestratigráficas
monótonas, as análises
bioestratigráficas possibilitam a
diferenciação de unidades.
✔ Uso em áreas sedimentares
dobradas, e em áreas com poucos
afloramentos.
✔Uso na identificação de
discordâncias
estratigráficas/estruturais.
ESTUDOS DE MATURAÇÃO TERMAL
✔ Alguns microfósseis mudam de cor com o aquecimento durante
o soterramento. A cor pode ser correlacionada com o máximo d
temperatura que afetou as rochas que contém estes
microfósseis.
✔ Os índices de coloração podem ser plotados em mapas
indicando a história de soterramento e as rotas de migração de
fluídos.
✔ICE - (SCI) - Índice de coloração por
esporos-pólens.
✔ Índice de coloração por conodontes.
✔ Índice de coloração por peixes.
✔ (FCI) - Índice de coloração por
foraminíferos.
MAPEAMENTO PALEOAMBIENTAL
✔ Análises integradas de litofácies-biofácies de sucessões
estratigráficas nos permitem criar mapas paleoambientais, de
gradientes de salinidade e temperatura, de oxigênio dissolvido,
para intervalos de tempo particulares.
✔ Em ambientes modernos, o mapeamento de sedimentos
biogênicos e seus componentes permitem o reconhecimento de
médios e longos parâmetros de controle ambiental, e fornece
analogias para a interpretação de sucessões estratigráficas.
Auxílio na definição da arquitetura deposicional dos reservatórios.
Acompanhamento dos poços
horizontais
I J K
P Q
I J K
P Q
L M N P
a) As biozonas são unidades estratigráficas materiais utilizadas para datação
relativa e correlação de seções sedimentares.
OSE-
1.6
OSE-1
A.
benderi
1) Em estudos bioestratigráficos, a biozona determinada pela distribuição estratigráfica
de um táxon é a:
(A) filozona.(B) cenozona.(C) de amplitude.(D) de intervalo diferencial.(E) de Oppel.
■ Princípio de sucessão
biológica:
“A vida evoluiu unidirecionalmente
ao longo do tempo geológico”.
~ 65 Ma
~ 71 Ma
~ 80 Ma
■ATUAÇÃO NA ÁREA
CRIMINAL ...
COMPRA NO EXTERIOR DE
EQUIPAMENTO DE
INFORMÁTICA
RECEPÇÃO NO BR:
ABRINDO A CAIXA...
SURPRESA !!!
EXAME MACROSCÓPICO:
CARBONATO BIOCLÁSTICO
MICROSCOPIA ÓTICA: A
REVELAÇÃO
MICROFÓSSEIS
‘ALIENÍGENAS’...
CONCLUSÃO PERICIAL
I J K
P Q
I J K
P Q
L M N P