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MICROPALEONTOLOGIA

APLICADA

Profa. Luzia Antonioli


Os microfósseis apresentam diversas naturezas em sua carapaça sendo
classificados em diversos grupos

MICROFÓSSEIS
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO “ESQUELETO”

CALCÁRIO SILICOSO FOSFÁTICO ORGÂNICO

FORAMINÍFEROS RADIOLÁRIOS CONODONTES ESPOROS / GRÃOS DE PÓLEN


NANOLITOS DIATOMÁCEAS
OSTRACODES SILICOFLAGELADOS
CISTO DINOFLAGELADOS
PTEROPODES P DE ACRITARCOS
CALPIONELÍDEOS A ALGAS
ALGAS CALCÁRIAS L
BRIOZOÁRIOS I
N FRAGMENTOS MICROFORAMINÍFEROS
O DE TECIDO
CONCHOSTRÁCEOS
M ANIMAL /
O VEGETAL
R
F
ESCOLECODONTES
O
QUITINOZOÁRIOS
S
TASMANITES
FUNGOS
RESÍDUO ORGÂNICO
Paleontologia - ciência que estuda as formas de vida que
estiveram presentes na Terra em épocas anteriores à atual e
que são conhecidas por meio dos restos ou vestígios que
ficaram preservados nas rochas (fósseis).

De acordo com a abordagem a paleontologia pode ser dividida


em ramos.

Micropaleontologia - é o estudo dos fósseis com dimensões


bem pequenas cujo reconhecimento e identificação exige o
auxílio da microscopia ou lupas.
OS MICROFÓSSEIS SÃO BASTANTE EMPREGADOS PARA ESTIMAR
IDADES RELATIVAS, PARA SE FAZER CORRELAÇÕES A GRANDES
DISTÂNCIAS.

PORTANTO, É NECESSÁRIO QUE SE CONHEÇA EM DETALHE A


DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DAS ESPÉCIES AO LONGO DO
TEMPO GEOLÓGICO.

BIOZONA = Unidade fundamental das unidades bioestratigráficas

Fóssil bom para datação – fóssil-guia

- facilmente identificável
- ampla distribuição lateral (vários ambientes – cosmopolita)
- curta distribuição vertical (tempo)
- abundante
ÁREAS DE ATUAÇÃO

–Exploração: apoio na descoberta das acumulações de


petróleo e gás, através de estudos regionais (dentro de
bacias e entre bacias) feitos com amostras de poços
(em terra ou no mar)

–Produção (Reservatório): estudos de maior detalhe,


em áreas menores, permitem correlações mais
precisas de rochas (alta resolução)

•Ferramenta fundamental para reduzir custos nas atividades


exploratórias (etapa de busca) e no desenvolvimento (etapa de
produção) de campos de produção de óleo e gás.
Por que a Bioestratigrafia é importante para a Geologia
(sedimentar)?

• É uma das ferramentas de investigação geológica essencial


para o reconhecimento e caracterização da sucessão de
eventos históricos que ocorreram em uma bacia sedimentar.

• Sem a presença desta ferramenta, a geologia sedimentar


perderia a perspectiva do tempo geológico, o que seria
bastante prejudicial ao entendimento da evolução geológica
de áreas sedimentares.

• Os (micro) fósseis são empregados para estimar idades


relativas, quando se fazem correlações a grandes distâncias.
Portanto, é necessário que se conheça em detalhe a distribuição
das espécies ao longo do tempo geológico.
DE ONDE VEM OS MICROFÓSSEIS ?

Continental

Trans
icional

Marinho

Diversidade de ambientes de deposição


CARACTERÍSTICAS

• Microfósseis são partículas sedimentares de dimensões de areia fina a


argila (partículas orgânicas ou esqueletos mineralizados).

• Cada microfóssil contém uma enorme quantidade de informação.

• Um pequeno pedaço de argilito pode conter várias centenas de diferentes


tipos de microfósseis entre milhares de espécimens.
TIPOS DE AMOSTRAS

Testemunho
s Amostras de
calha

Amostras
laterais

Amostras
de superfície
Bioestratigrafia

Divisão da Estratigrafia que estuda as rochas com base no


seu conteúdo fossilífero e as organiza em unidades
bioestratigráficas (Biozonas);

Tem como disciplinas básicas a Paleontologia (Taxonomia &


sistemática) e a Paleoecologia;

É a base da Cronoestratigrafia (datação) de seções de rochas


do Fanerozóico (540 Milhões de anos até os dias atuais)
PALEONTOLOGIA

O conteúdo fóssil (qualidade e quantidade) de uma rocha ou


conjunto de rochas vai depender de:
Evoluçãoes (modificações genéticas/adaptativas nos diversos
grupos de organismos);

Ambiente deposicional (continentais: lagos, rios, transicionais:


baias, lagunas, praias, marinhos: mares, oceanos, etc.);

Clima (seco ou úmido, frio ou quente, composição diferente da


atmosfera, padrão de ventos e correntes marinhas, etc.;

Variações ecológicas atuantes no ambiente (temperatura,


salinidade, nutrientes, turbidez de águas, etc.)
Distribuição cronoestratigráfica (tempo) dos principais Microfósseis

1,8 Ma
65
Ma

250
Ma

550
Ma
O estudo dos microfósseis, do ponto de vista aplicado objetiva
fornecer uma idade e um contexto ambiental para a deposição dos
sedimentos (rocha sedimentar) onde são encontrados.
PRINCIPAIS GRUPOS DE MICROFÓSSEIS UTILIZADOS NA
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO

Nanofóssil Ostracode

Palinomorfos

Pólen
Dinoflagelado
Foraminífero
MICROFÓSSEIS CARBONÁTICOS
■NANOFÓSSEIS – partículas calcárias originadas
dos envoltórios mineralizados de
Cocolitoforídeos (algas planctônicas) e de formas
associadas (Incertae sedis)

● Exclusivamente marinhos
Bloom de
● Ocupam a zona fótica dos oceanos
Emiliana
● Excelentes fósseis-guias
huxleyi
● Evolução rápida propicia alta
resolução temporal
● Correlações globais
● Intervalo Crono: Triássico Superior, 230
Ma ao Holoceno
● No Brasil: ampla utilização na
seção marinha do
Cretáceo superior e
Cenozóico (110 Ma até hoje)
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS
(carapaça calcária)

Triássico - Recente
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS

• Surgiram no final do Triássico.

• Grupo mais abundante de fósseis


calcários.

• Algas unicelurares planctônicas.

• Ambiente marinho.

• Ampla distribuição geográfica.

• Muito utilizados em estudos


bioestratigráficos.
Gephyrocapsa oceanica
Foraminífero no buraco da agulha
Aumento no Foraminífero
Nanofóssil na “boca” do foraminífero
Blooms
Definições
■ Nanoplancton – Termo criado por Lohmann
(1909) que incluiu todo o plancton marinho
de até 63μm (nanofósseis calcários,
espiculas de ascídias, calcisferas

1 μm 0,001mm

■ Nanofósseis calcários – Conjunto de


partículas fósseis, de composição
carbonática, com dimensões inferiores a
30/50 μm e registro exclusivamente
marinho. (maioria = 10-25 μm)
Definições
■ O grupo dos nanofósseis calcários é
formados por cocólitos e nanolitos.

■ Cocólitos – Plaquetas
arredondadas/subarredondadas/
elípticas, provenientes da
desagregação do envoltório dos
cocolitoforídeos.

■ Cocosfera – Conjunto de
cocólitos que envolve os
cocolitoforídeos.
Definições
Heterococolito
■ Cocolito formado por
cristais de formas e
tamanhos variados.
■ Os cristais geralmente
estão dispostos em ciclos
com simetria radial.
Gephyrocapsa oceanica

Holococolito
■ Cocolito formado por
grande número de
diminutos cristais (<0.1
µm) de tamanho e forma
similar.

Syracolithus catilliferus
Definições
Nanolitos – Formas
L. carniolensis C. cristatus
associadas, que
ocorrem com os
cocolitos, porém de
origem indefinida
(incertae sedis). Podem
ser provenientes do B. bigelowi C. cristatus C. calyculus
envoltório dos
cocolitoforídeos ou de
outros organismos.
Possuem uma grande
variedade de formatos.

T. rugosus
Nanolitos

S. belemnos
D. calculosus
D. brouweri

S. heteromorphus
D. pansus Thoracosphaera sp.
Cocolitoforídeos

Algas unicelulares planctônicas marinhas, pertencentes


a divisão Haptophyta.

Parte externa
⮚ Cocólitos
⮚ Dois flagelos locomotores
⮚ Haptonema (aparato espiralado)

Parte interna
⮚ Núcleo
⮚ Cloroplastos marrom – amarelados
⮚ Complexo de Golgi (produtor dos
cocólitos)
Biogeografia dos
Cocolitoforídeos
• Distribuídos em todos os oceanos.
• Diversificação e riqueza controladas pela
latitude.
• Trópicos mais ricos e diversificados do que
regiões temperadas e subpolares.
• Função da temperatura e das correntes oceânicas.
• Realizam fotosíntese – Localizados na zona
fótica (0 – 200m).
• 0 – 100m lat. tropicais.
• 0-50m lat. temperadas e frias.
Biogeografia dos
Cocolitoforídeos
Distribuição preferencial de espécies em 3 porções da
zona fótica (Winter et al., 1994):
■ ZF superior (0-50m): C. cristatus, D. tubifera, U. irregularis,
R. clavigera, holococólitos.
■ ZF média (50-150m): C. leptoporus, U. tenuis, U. sibogae.
■ ZF inferior (150-200m): H. perplexus, O. fragilis, F. profunda.

E. huxleyi, G. oceanica, Helicosphaera e Syracosphaera


ocorrem em todas as porções da zona fótica.
Distribuição por profundidade
G. oceanica
E. huxleyi

Mares Neríticos

Mares Marginais
Profundidade

Mares profundos
Para regiões tropicais
e equatoriais.
(Okada, 1992).

F. profunda
Distribuição por latitudes Winter et al. (1994)

1 1 1
2
2 2
3
3 3
4
4 4
3
2
5

3 – Subtropical 4 – Tropical
1- Subártica 2 – Temperada Holococolitos E. huxleyi
Papposphaeraceae E. huxleyi D. tubifera C. leptoporus
C. pelagicus G. muellerae R. clavigera G. oceanica
C. caudatus Umbellosphaera spp. R.. sessilis
E. huxleyi 5 – Subantártica F. profunda Umbellosphaera spp.
A. robusta Papposphaeraceae T. flabelata F. profunda
Syracosphaera spp. T. flabellata
Técnicas de preparação

• Smear slide (esfregaço)


• Decantação
• Centrifugação
• MEV
▪ colocar cerca de 1 grama de sedimento, previamente moído, em um tubo de ensaio,
adicionar água e homogeneizar com o emprego de uma haste de vidro;
▪ deixar em repouso por cerca de 7 minutos;
▪ pingar duas a três gotas da suspensão em uma lamínula disposta sobre uma placa
aquecedora. Acrescentar algumas gotas de água desmineralizada.
▪ esperar que a água seque totalmente;
▪ colar a lamínula sobre a lâmina, com bálsamo do Canadá, na placa aquecedora.
Formas de observação

Microscópio eletrônico de varredura


10.000 X (pesquisa – projetos)

Microscópio óptico
✹1000 X / 1600X
Visão geral de uma lâmina ao microscópio óptico
Luz polarizada
1200 X
Morfologia
Base para a classificação

❖ Cocólitos
■ Circulares a elípticos.
■ Duas placas: distal e proximal.
■ Ornamentações: perfurações,hastes, espinhos,
barras, etc.

❖ Nanolitos
■ Grande variedade de formas: estrelas, rosetas,
cones, esferas, ferraduras, etc.
Elementos de classificação
Aberturas
Elementos de classificação
Barras

Terminação da borda (Helicosphaera)


Elementos de classificação

Tipos de braços (Discoaster)


Braarudosphaeraceae
Braarudosphaera bigelowi

Braarudosphaera africana
Micrantholithus angulosus Pemma basquense
Ceratolithaceae
Amaurolithus
delicatus

Amaurolithus
tricorniculatus
Ceratolithus Ceratolithus Ceratolithus
armatus separatus acutus
Coccolithaceae
C. consuetus C. danicus C. pelagicus

C. fenestratus C. nitescens
Discoasteraceae
D.
calculosus

D.
saipanesis

D.
multiradiatus

D.
lodoensis

D.
mediosus
D. asymmetricus

D. brouweri
Fasciculithaceae
F. involutus

F. janii
F. involutus

F. janii F. magnus F. bilii

F. bobii
F. bitectus
F. timpanifornis
Heliolithaceae
H. lophota H. stalis
H. mediteranea

H. ampliaperta

H. recta

H. sellii
Sphenolithaceae
S. distentus

S.
belemnos
S. heteromorphus

S. ciperoensis

S. belemnos

S. abies
Zygodiscaceae
Lophodolithus Zygodiscus plectopons Neococcolithes
mochloporus dubius

Lophodolithus Zygodiscus herlynii Isthmolithus recurvus


mochloporus
11- 0 M.a. Mioceno – atual
•Recuperação e diversificação no Mioceno sup.
65 – 53 M.a. Paleoceno – Eoceno inferior
29•–Diversificação de Discoasteraceae e
26M.a Oligoceno
•Após K/T: espécies oportunistas, < 2μm.
Cerolithaceae(11-5M.a.)
Rápido declínio, Mínimo de diversidade, 39 espécies.
•Rápida recuperação: surg. 62 espécies em
•Últimos 5 M.a65 : diminuição
M.a. Limiteda diversidade.
Cretáceo – Terciário
10 M.a.
80 – 68 M.a. Campaniano – Maastrichtiano
•Morfologia
• Evento
Máxima diferente dos149
fósseis
catastrófico
diversidade: do
espécies
Mesozóico.
Maiores
• 131tamanhos
espécies registrados
desapareceram
•Máximo de diversidade:
Máxima 120
distribuição dos espécies
“chalks” de
• 9 sobreviveram.
nanofósseis

205 – 188 M.a. Jurássico inferior


146 – 140 M.a. Limite Jurássico –Cretáceo
•Diversificação
•Renovação
205.7 •M.a.
Em 10 M.a Jurássico
Limite surgem 9 -das 16
Triássico
•17 extinções e 15 surgimentos
• 4 dasfamílias do Mesozóico
5 espécies desaparecem
•CocólitosCrucirhabdus
•Sobrevivente: se tornam o grupo
primulus
predominante
225•Coincidente
M.a. Triássicocom extinção em massa de
superior
• Aumento
vertebrados do tamanho dos cocólitos
e invertebrados
•Primeira ocorrência
•Surgimentos dos holococólitos
•Alpes – Itália
•Nanolitos e dinoflagelados calcários
Biostratigrafia & Paleoecologia

• Datação das camadas sedimentares.

• Identificação e dimensionamento de hiatos.

• Identificação de superfícies de discordâncias.

• Caracterização paleoambiental.

• Identificação de descontinuidades ambientais.


Zoneamento para Quaternário

Antunes,1994
Marco Azul - Oligoceno

Fms. Ubatuba e Carapebus


PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE NANOFÓSSEIS

homogenizar a 2 gr. de amostra e 40 ml de água


solução e desmineralizada (pH básico – 8,0-8,5)
transferir a parte
sobrenadante para
outro tubo de 50 completar com água e adicionar 2
ml. gotas
5 minutos em de hexametafosato de sodio (NaPO3)
repouso transferir a parte sobrenadante
para outro tubo de 50 ml e completar
repouso por 1 com água
hora.
descartar a metade do volume do tubo
completar com de 50 ml.
água

preparação da lamínula
hot plate
(500C)
bálsamo do
canadá/ Norland colagem da
lâmina
OSTRACODES: microcrustáceos com carapaças
bivalves de composição calcária, facilmente fossilizáveis.

• Dimensões: entre 0,5 e 1,5 mm

• Intervalo cronoestratigráfico:
Cambriano inferior (540Ma) – Holoceno (hoje)

• Ambientes:
marinhos, transicionais e não-marinhos (lacustre)
Não-marinhos
• Hábito: predominantemente bentônicos

• No Brasil: larga utilização nas seções pré-rifte e


rifte (Jurássico Superior 145Ma ao Cretáceo Inferior
não marinho, 112 Ma)
OSTRACODES (carapaça calcária)

Cambriano - Recente
Década 1950: descobertas pioneiras em bacias terrestres (Bahia e Sergipe)

Scotese (2005, Proj. PaleoMap)

Sergipe-Alagoas
Recôncavo-Tucano
Espírito Santo

140 a 120 Milhões de anos


atrás

Primeiros grupos de microfósseis utilizados na PETROBRAS:


Ostracodes não marinhos
OSTRACODES

Marinhos Não-marinhos
PREPARAÇÃO
PREPARAÇÃO DE
DE AMOSTRAS
AMOSTRAS DE
DE FORAMINÍFEROS
FORAMINÍFEROS E
E OSTRACODES
OSTRACODES

PESSAGEM DAS
AMOSTRAS
aproximadamente 60
gr./ml PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (32%)

aproximadamente 2 horas
controle com álcool
comercial PENEIRAMENTO

peneira com malha de 1,0 e


0,125 mm ESTUFA
de abertura. secagem total da
lavagem da peneira com azul amostra
de metileno
lavagem da amostra com QUARTEAMENTO E
detergente. TRIAGEM
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS (carapaça calcária)

Triássico - Recente

FORAMINÍFEROS (carapaça calcária)

Cambriano - Recente
FORAMINÍFEROS = MICROFÓSSEIS CARBONÁTICOS
• FORAMINÍFEROS: organismos unicelulares heterotróficos, portadores de uma
carapaça, bentônicos ou planctônicos - MARINHOS

Aglutinantes
■🡺 Bentônicos
■ Cosmopolitas (< endêmicos)
■ Comuns em toda a plataforma
Rhabdamminella Psammosphaer Haplophragmoide Suphotextulari
cylindric a
fusc s
quadratu a
rolshausen
a a s i

■ Dependentes do ambiente Porcelanáceos


deposicional (substrato, oxigenação,
nutrientes, salinidade, influxo de
terrígeno)
Quinqueloculin Spirophthalmidiu Triloculin Pyrg
a
porterensi m
acutimarg a
tricarinat o
serrat
s o a a

■ Excelentes indicadores
paleoecológicos & Calcário-hialinos
■ paleobatimétricos

Percultazonari Lagen Sagrin Uvigerin Planulin


a
limbat a
striat a
pulchell a
peregrin a
foveolat
a a a a a
■ Micropaleontologia e Petróleo hoje
■ determinação dos paleoambientes de deposição
e das paleobatimetrias (profundidades dos
ambientes marinhos) 🡺 Paleoecologia
MICROFÓSSEIS CARBONÁTICOS

■ 🡺 Planctônicos
100.000 anos)
■ No Brasil: Zoneamentos Hastigerina
siphonifera
Globorotalia
truncatulinoides

refinados para o Cretáceo e


Terciário
■ (Aptiano superior 112Ma ao
Holoceno) Orbulina
universa
Globigerinoides
sacculifer

Globorotalia
truncatulinoides

Gansserina Pseudogumbelina
gansseri palpebra
PALINOMORFOS
■ Palinomorfos: microestruturas
orgânicas com status taxonômico de
origem continental e marinha,
estudados em microscópios óticos

■ Grãos de pólen e esporos


■ Dinoflagelados
■ Quitinozoários
■ Acritarcos
■ Palinoforaminíferos
+ Matéria orgânica particulada
PALINOLOGIA
■ Palinomorfos - microestruturas orgânicas de origem
continental e marinha, presentes em praticamente
todos os ambientes deposicionais.

■ Marinhos ■ Terrestres
PALINOMORFOS
■ GRÃOS DE PÓLEN E ESPOROS –
■ unidades reprodutoras de plantas

1. Pólen - origem: vegetais complexos, com sementes e flores;
2. Esporos - origem: vegetais primitivos (ex, samambaias)

■ Terrestres transportados para os mares 🡺 correlação no


tempo (cronoestratigrafia) em diferentes contextos
ambientais (continentais e marinhos);
■ Cobertura vegetal controlada climaticamente;
■ Intervalo Crono: final do Ordoviaciano (450Ma) / Siluriano
440Ma ao Recente
■ Larga utilização em datação de bacias brasileiras, tanto em
paleoambientes continentais quanto marinhos
ESPOROS

GRÃOS DE PÓLEN

DINOFLAGELADOS
GRÃOS DE PÓLEN

20 20
μm μm

Auriculiidites reticulatus Regalipollenites amphoriformis


Santoniano 84 Ma Campaniano 80 Ma

• Origem botânica provável: Gimnospermas (sementes


nuas)
• principais grupos polínicos têm controle paleoclimático
GRÃOS DE PÓLEN

Sergipea variverrucata Complicatissacus cearensis Reyrea polymorphus


Aptiano 112 Ma Albiano inferior 108 Ma Albiano médio 106 Ma

Elaterocolpites castelanii A Classopollis major (tétrade) G. diversus


Cenomaniano 98 Ma Cenomaniano 96 Ma Cenomaniano 97 Ma
ESPOROS

Cicatricosisporites sp.
Aequitriradites sp. Cyathidites australis
Aptiano-Albiano 110 Ma
Aptiano 112 Ma Aptiano

• Fortemente dependentes de umidade para reprodução:


bons indicadores paleoclimáticos
Esporos
ESPOROS

GRÃOS DE PÓLEN

DINOFLAGELADOS
PALINOMORFOS
MARINHOS
Noctiluca sp.

F L A
I N O
■D D O S
E L A
G

Florações de Algas Nocivas (FAN)


Dinoflagelados
DINOFLAGELADOS
DINOFLAGELADOS –
■ Protistas QUEM SÃO ?
dominantemente
marinhos & planctônicos, com
cistos
Dinophysis
■ orgânicos fossilizáveis

Ceratium

tecas planctônicas X cistos


bentônicos
PALINOMORFOS MARINHOS
■ DINOFLAGELADOS (cistos)

- Ampla distribuição ambiental (águas doces a oceânicas);

- Preferem águas ricas em nutrientes

- Termófilos (distribuição latitudinal controlada por temperatura)

- Intervalo Crono: Triássico superior 220 Ma ao Recente

- No Brasil: excelente utilização na bioestratigrafia


(desde o Cretáceo Inferior marinho~120Ma)
DINOFLAGELADOS DO
CRETÁCEO

20
20 20
μm μm
μm
Cordosphaeridium commune Trichodinium castanea Subtilisphaera cheit
Maastrichtiano 66 Ma Campaniano 78 Ma Campaniano 80 Ma
DINOFLAGELADOS DO QUATERNÁRIO
(1,8 Ma) DA BACIA DE CAMPOS
■ Cistos corados ■ Cistos não corados
PALINOMORFOS
(microfósseis de parede
orgânica)
QUITINOZOÁRIO
S

ACRITARCOS
PALINOMORFOS MARINHOS

■ QUITINOZOÁRIOS

■ Incertae sedis - Não existem


■ organismos análogos atuais;

- Fósseis-guias da parte inferior do


- Paleozóico

- Ordoviciano a Devoniano, 490 a 360 Ma !!!

- No Brasil: muito utilizados nas bacias do


- Amazonas, Solimões, Paraná e Parnaíba
PALINOMORFOS
(microfósseis de parede
orgânica)
QUITINOZOÁRIO
S

ACRITARCOS
PALINOMORFOS MARINHOS
■ Paleozóico
■ ACRITARCOS

- Incertae sedis;

- Restos de organismos vesiculares;

- Úteis em seções Paleozóicas;

- Intervalo Crono: Pré-Cambriano (mais de 550 Ma


aos dias atuais) ■ Cretáceo Inferior

- No Brasil: abundantes no Paleozóico (540 a 250 Ma)

- Ainda pouco usados na bioestratigrafia brasileira


PALINOMORFOS MARINHOS
■ PALINOFORAMINÍFEROS

- Revestimentos orgânicos de foraminíferos;

- classificação complexa (morfológica);

- Maioria bentônica, raros planctônicos;

- Auxiliam em interpretações paleoambientais;

- Preferem regiões de pouco aporte sedimentar;

- Intervalo Crono: Devoniano 410 Ma ao Recente;

- No Brasil: abundantes na seção marinha


do Cretáceo aos dias atuais
APLICAÇÕES:
PALINOMORFOS X AMBIENTES X CLIMA
APLICAÇÕES:
PALINOMORFOS X AMBIENTES
O estudo dos microfósseis, do ponto de vista aplicado objetiva fornecer
uma idade e um contexto ambiental para a deposição dos sedimentos
(rocha sedimentar) onde são encontrados.
Os estudos BIOESTRATIGRAFICOS estão fundamentados
nos princípios básicos da estratigrafia:

1 – Principio da evolução biológica (unidirecionalidade da vida)


2 – Principio da superposição
3 – Principio do atualismo (o presente é a chave do passado)
4 – Principio da correlação

Objetivo: dividir uma seção rochosa em unidades, utilizando-se


para tal o seu conteúdo fossilífero.

Classificação bioestratigráfica têm como unidade fundamental a


ZONA, que é um pacote de rocha definido ou caracterizado por
seu conteúdo fóssil (NASC, 1983).

Conteúdo bem característico a ponto de permitir a diferenciação


daquelas que lhes são imediatamente sobre e subjacentes.
APLICAÇÃO DA MICROPALEONTOLOGIA NAS DATAÇÕES RELATIVAS

Os microfósseis são bastante empregados para estimar


dades relativas, para se fazer correlações a grandes distâncias.
Portanto, é necessário que se conheça em detalhe a
distribuição vertical das espécies ao longo do tempo geológico.

Fóssil bom para datação – fóssil-guia


- facilmente identificável
- ampla distribuição lateral (vários ambientes – cosmopolita)
- curta distribuição vertical (tempo)
- abundante

BIOZONA = Unidade fundamental das unidades bioestratigráficas


PRINCIPAIS TIPOS DE BIOZONAS:

I ) Zona de intervalo – São biozonas caracterizadas por extinções


sucessivas. Trata-se do principal tipo de biozona empregada em geologia
do petróleo.
a) Zona de amplitude.
Intervalo que abrange estratos documentados pelas mais baixa e mais alta
ocorrência de um simples táxon

b) Zona de amplitude concorrente.


Intervalo limitado pela mais baixa ocorrência de um táxon e a mais alta
ocorrência de outro táxon cujas amplitudes se superpõem.

B C Zona de amplitude concorrente dos fósseis


BeC
c) Zona de linhagem:
Define o intervalo entre as sucessivas e mais baixas ocorrências dentro de
uma linha evolutiva.

d) Zona de Intervalo (amplitude diferencial superior)

Inclui o intervalo limitado pelas sucessivas e mais altas ocorrências de


taxa relacionados ou não entre si.
TIPO DE BIOZONA UTILIZADA NA INDUSTRIA DO PETROLEO
G

I
II ) Zona de associação: (cenozona)
Associação de três ou mais taxa, independentes dos limites
de suas amplitudes.

Zona A Zona B

III ) Zona de abundância (Apogeu-Acme)

Representa o intervalo de máxima abundância ou freqüência de um ou mais taxa.

Maior desenvolvimento do táxon


Uma zona pode ser dividida em subzonas e um conjunto de
zonas pode ser agrupado em uma superzona.
A uma sucessão de zonas definidas em um ou mais pacotes
rochosos dá-se o nome de zoneamento, biozoneamento ou
arcabouço bioestratigráfico.
P28 Vitreisporites pallidus
0
P27 Sergipea Variverrucata
0
P26 Inaperturopollenites turbatus
Exesipollenites

0
P200

P25 Foveotriletes sp.


0
tumulus

P24 Inaperturop. curvimuratus


0
P23 Transitoripollis crisopolensis
0
P22
Aequitrirradites spinulosus
0

Para o estabelecimento de unidades bioestratigráficas leva-se


em conta somente os fósseis que são contemporâneos a
deposição dos sedimentos.
Fósseis intromissos – não
Fósseis desabados – não
Fósseis retrabalhados – não
(Os microfósseis retrabalhados devem ser assinalados durante uma
análise bioestratigráfica)
Zoneamentos devem ser individualizados por grupo
fóssil
Ex.: seção espessa de folhelho terciário marinho pode conter foraminíferos,
nanofósseis, palinomorfos, etc.
Para cada grupo fóssil pode-se estabelecer um zoneamento. Cada grupo fóssil
deve contar com seu próprio zoneamento.
Estes zoneamentos serão relacionados
a medida em que se forem conhecendo
a extensão e a amplitude de suas
unidades.
LINHAS DE ATUAÇÃO

✔Definição, padronização e refinamento do zoneamento


biocronoestratigráfico;

✔Análises bioestratigráficas aplicadas à datação e caracterização


de eventos geológicos;

✔Reconstrução do paleoambiente deposicional;

✔Reconstruções paleogeográficas, paleoceanográficas e


paleoclimatológicas;
CORRELAÇÕES ESTRATIGRÁFICAS

✔Ligação entre as sucessões estratigráficas e a escala global de


tempo, através de biozoneamentos integrados com base em
microfósseis (foraminíferos planctônicos, palinomorfos,
conodontes, etc..) e em evidências macrofossilíferas.
✔ Estabelecimento de esquemas zonais para correlação de tempo
em áreas onde grupos cosmopolitas estão ausentes ou são
raros (por ex. esporos e pólens em seções não-marinhas).
✔Uso de correlações para a identificação de seqüências,
discordâncias, e em regiões deformadas para a reconstrução da
sucessão estratigráfica.
INTERPRETAÇÃO BATIMÉTRICA

Uso de biofácies de
foraminíferos e
palinofácies para
produzir curvas
batimétricas para
seções estratigráficas,
possibilitando estudos
de alta-resolução de
seqüências
estratigráficas,
especialmente em
sucessões dominadas
por argilitos
ESTUDOS DE PROVENIÊNCIA

✔ Reconhecer microfósseis retrabalhados e determinar a


idade e a proveniência estratigráfica - implicações na
magnitude de discordâncias e tectonismo regional.

✔ Reconhecimento entre associações de pólens-esporos as


afinidades botânicas e reconstruir os padrões de vegetação
terrestre, a topografia das regiões interiores e o clima.

✔Em bacias ativas os microfósseis retrabalhados podem


dominar as associações e confundir os zoneamentos.
Avaliação de retrabalhamento é necessária para se elaborar
correlações confiáveis.
• Reconhecimento de áreas com
potencial de bons reservatórios
• Dinâmica tectôno-sedimentar,
visando refinar os modelos
exploratórios

Arenitos reservatórios
do Albiano e Campaniano
com palinomorfos
retrabalhados de idade
Permiana.
Provável fonte sedimentos do
SubGrupo Itararé da Bacia do
Paraná
MAPEAMENTO BIOESTRATIGRÁFICO

✔ Em sucessões litoestratigráficas
monótonas, as análises
bioestratigráficas possibilitam a
diferenciação de unidades.
✔ Uso em áreas sedimentares
dobradas, e em áreas com poucos
afloramentos.
✔Uso na identificação de
discordâncias
estratigráficas/estruturais.
ESTUDOS DE MATURAÇÃO TERMAL
✔ Alguns microfósseis mudam de cor com o aquecimento durante
o soterramento. A cor pode ser correlacionada com o máximo d
temperatura que afetou as rochas que contém estes
microfósseis.
✔ Os índices de coloração podem ser plotados em mapas
indicando a história de soterramento e as rotas de migração de
fluídos.
✔ICE - (SCI) - Índice de coloração por
esporos-pólens.
✔ Índice de coloração por conodontes.
✔ Índice de coloração por peixes.
✔ (FCI) - Índice de coloração por
foraminíferos.
MAPEAMENTO PALEOAMBIENTAL
✔ Análises integradas de litofácies-biofácies de sucessões
estratigráficas nos permitem criar mapas paleoambientais, de
gradientes de salinidade e temperatura, de oxigênio dissolvido,
para intervalos de tempo particulares.
✔ Em ambientes modernos, o mapeamento de sedimentos
biogênicos e seus componentes permitem o reconhecimento de
médios e longos parâmetros de controle ambiental, e fornece
analogias para a interpretação de sucessões estratigráficas.
Auxílio na definição da arquitetura deposicional dos reservatórios.
Acompanhamento dos poços
horizontais

I J K

P Q
I J K

P Q

L M N P
a) As biozonas são unidades estratigráficas materiais utilizadas para datação
relativa e correlação de seções sedimentares.

b) O biozoneamento permite a hierarquização de zonas com o intuito de


promover uma maior limitação dos intervalos cronoestratigráficos.

c) Amonoides são invertebrados da classe Gastropoda, importantes para o


estabelecimento de biozonas em seções marinhas?

d) A zona Nigeroloxoconcha sp. GA A22, codificada como OSE-2, é uma


biozona de intervalo.

e) A Zona Amphicytherura benderi, codificada como OSE-1, é uma biozona de


amplitude.
Nigeroloxoconcha
Nigeroloxoconcha
Nigeroloxoconcha sp. GA sp.
sp.
A 22
Nigeroloxoconcha
Nigeroloxoconcha
OSE-2 sp.
sp.
A.
Amphicytherura
benderi
benderi
Amphicytherura benderi

OSE-
1.6
OSE-1

A.
benderi
1) Em estudos bioestratigráficos, a biozona determinada pela distribuição estratigráfica
de um táxon é a:
(A) filozona.(B) cenozona.(C) de amplitude.(D) de intervalo diferencial.(E) de Oppel.

2) O grupo fóssil extremamente importante para a correlação estratigráfica entre


camadas de origem continental e marinha é denominado de:
(B) acritarcas.(B) conchostráceos.(C) calpionelídios.(D) nanofósseis calcários.
(E) pólens e esporos.

3) Na evolução fanerozóica do Brasil, a abertura do oceano Atlântico Sul é um evento


geológico marcante, sobre o qual é correto afirmar que:
(A) a Fase Transicional, de idade Alagoas, contém evaporitos.
(B) turbiditos lacustres, que constituem importantes reservatórios petrolíferos,
acumularam-se na Fase Pré-rifte.
(C) a Bacia de Campos, uma bacia de margem continental,desenvolveu-se a partir
da Fase Pós-Rifte.
(D) a Bacia do Recôncavo apresenta em sua coluna estratigráfica a evolução mais
completa das diversas fases tectônicas e de sedimentação.
(E) a Bacia de Taubaté, no Rifte Continental do Sudeste Brasileiro, desenvolveu-se
em sincronismo com a Fase Rifte.
4) Porque a bioestratigrafia é ainda utilizada na datação de rochas, já que se tem
disponível as datações radiométricas?
FIM
PALEONTOLOGIA

Porque os fósseis existem


e nos auxiliam a dizer a idade das
rochas?

■ Princípio de sucessão
biológica:
“A vida evoluiu unidirecionalmente
ao longo do tempo geológico”.

⮚ Este é um processo IRREVERSÍVEL,


por isso os fósseis são representativos
MICROPALEONTOLOGIA NA
■Micropaleontologia INDÚSTRIAe Petróleo
hoje DO PETRÓLEO: O QUE
■ Determinação das idadesFAZEMOS ?
(datações) e correlações de
rochas em bacias sedimentares 🡺 Bioestratigrafia

Relação Fóssil – Tempo - Espaço


Décadas de 1960 e 1970: intensa perfuração
de poços na plataforma continental brasileira
🡺 sucessão biocronoestratigráfica de Nanofósseis
PRINCIPAIS TIPOS DE
BIOZONAS Zonas de Intervalo - mais usual

Fonte: Antunes, 2001


BIOZONEAMENTO DE
Idade NANOFÓSSEIS
(Ma)

~ 65 Ma

~ 71 Ma

~ 80 Ma

Fonte: Antunes, 2001


PALEOECOLOGIA
■Tem como objetivo estudar as
relações entre organismos
fósseis e o paleoambiente no
qual viviam.
■ Abordagem essencialmente atualista;

■ Parâmetros considerados: abundância (absoluta),


freqüência (percentual), diversidade (genérica,
específica, morfogrupos) e aspectos tafonômicos
(preservação) dos fósseis em um dado intervalo ou
área;
DISTRIBUIÇÃO
PALEOAMBIENTAL
DOS MICROFÓSSEIS

Fonte: Antunes, 2001


INFERÊNCIAS
PALEOBATIMÉTRICAS
COM MICROFÓSSEIS
BENTÔNICOS

Fonte: BPA, 2003


PRODUTOS:
SUMÁRIOS BIOCRONOESTRATIGRÁFICOS

Biozoneamento por Nanofósseis,


Foraminíferos e Palinomorfos
terrestres
da Bacia do Ceará (2001), obtido com o
estudo de dezenas de poços

Fonte: Antunes, 2001


SUMÁRIO
BIOCRONOESTRATIGRÁF
ICO
E PALEOECOLÓGICO DE
UM POÇO

Banco de Dados Petrobras - SIGEO, 2003


BIOESTRATIGRAFIA:
FERRAMENTA DE
Monitoramento bioestratigráfico
INTERPRETAÇÃO DINÂMICA
CRONOCORRELAÇÃO:
EXEMPLO DO
PALEOCANYON DE
ENCHOVA - CAMPOS
to
a
Hi

Fonte: Antunes & Melo, 2001


COMO A MICROPALEONTOLOGIA
PODE AJUDAR A ENCONTRAR PETRÓLEO?

⮚ Indica (indiretamente) a idade das rochas

⮚ Permite a cronocorrelação de camadas (Estratigrafia) e a


identificação de eventos de erosão (falta de camadas) 🡺
reconstitue a bacia sedimentar em subsuperfície e orienta na
perfuração de novos poços (predição de rochas
acumuladoras de óleo, os Reservatórios)

⮚ Através de estudos paleoambientais/paleocológicos indica a


posição, no tempo e no espaço, das rochas ideais para
geração de petróleo (Rocha geradora - datação e correlação
na bacia)
TREINAMENTO
BIOESTRATÍGRAFO

Fonte: J. M. Armentrout, 1998


CURIOSIDADES
MICROPALEONTOLÓGICA
S

■ATUAÇÃO NA ÁREA
CRIMINAL ...
COMPRA NO EXTERIOR DE
EQUIPAMENTO DE
INFORMÁTICA
RECEPÇÃO NO BR:
ABRINDO A CAIXA...
SURPRESA !!!
EXAME MACROSCÓPICO:
CARBONATO BIOCLÁSTICO
MICROSCOPIA ÓTICA: A
REVELAÇÃO
MICROFÓSSEIS
‘ALIENÍGENAS’...
CONCLUSÃO PERICIAL

■ Assembléia típica do Terciário da região do Caribe, não


tendo sido identificados até o momento nas bacias
sedimentares brasileiras.

■ Os fragmentos calcários que substituiram as


impressoras não foram coletados em território
brasileiro; a troca se deu no local de embalagem do
“equipamento”...
Auxílio na definição da arquitetura deposicional dos reservatórios.
Acompanhamento dos poços
horizontais

I J K

P Q
I J K

P Q

L M N P

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