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SÃO LUÍS
- 2021 –
GUSTAVO GOMES FERREIRA
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Estagiário: Gustavo Gomes Ferreira
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Supervisor: Prof. Dr. Adilto Pereira Andrade Cunha
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Orientador: Prof. Dr. Adilto Pereira Andrade Cunha
SÃO LUÍS
- 2021 –
SUMÁRIO
1.RESUMO ..................................................................................................................................... 4
2.INTRODUÇAO ........................................................................................................................... 4
3.OBJETIVO .................................................................................................................................. 5
4. AREÁ DE CONCENTRAÇÃO ............................................................................................... 5
5. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 6
6. PERFIL DA EMPRESA ............................................................................................................ 6
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 7
7.1 TRATAMENTOS TÉRMICOS ............................................................................................. 7
7.1.1 Recozimento ...................................................................................................... 7
7.1.2 Normalização..................................................................................................... 7
2.INTRODUÇAO
O laboratório representa uma das opções de estágio fornecidos pela instituição, que
mesmo não sendo uma empresa contribui de maneira significativa para situações mais
técnicas e voltadas a pesquisa, além de reforçar o conhecimento explícitos de algumas
cadeiras da grade curricular.
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Nesse relatório serão abordado algumas atividades realizadas no laboratório de
materiais da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), tais tarefas descrevem os
procedimentos e etapas para a análise metalográfica de um determinado material, aço A36.
3.OBJETIVO
4. AREÁ DE CONCENTRAÇÃO
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Figura 1 – Laboratório de materiais (LABEMM)
5. JUSTIFICATIVA
6. PERFIL DA EMPRESA
6
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7.1.1 Recozimento
7.1.2 Normalização
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7.1.3 Têmpera
Essa foi uma das atividades executadas, que engloba todas as outra feitas durante
o estágio no laboratório de materiais, devido a isto foi interessante colocar todas as etapas
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até a análise metalográfica, pois elas correspondem as atividades que eram praticadas no
cotidiano no laboratório de materiais, ou seja, o procedimento são as atividades de estágio.
Nesse contexto, foi realizado um tratamento térmico de têmpera cujo o material é o aço
ASTM A36, que possui menos de 0,3% de carbono. Tendo em vista, nessa atividade
também foi realizado ensaios de dureza afim de verificar possíveis mudanças nas
propriedades mecânicas do material, em razão do tratamento térmico sofrido.
Os dados obtidos no ensaio de dureza foram utilizados para se obter a média e o
desvio padrão e assim facilitar a análise. Além disto, foram feitas analises microscópicas
de cada peça com objetivo de averiguar a composições de cada peça com e sem o
tratamento.
• Alumina (abrasivo);
• Nital – solução química composta de 2% de Ácido Nítrico e 98% de álcool etílico;
• Água destilada;
• Álcool
• Secador industrial DWT. Modelo STD – 1500N;
• Algodão Cotton;
• Microscópio óptico Axiovert 25;
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9. ROTINA DE ESTÁGIO - PROCEDIMENTOS PARA A ANÁLISE
METALOGRÁFICA
9.1 CORTE
Primeiramente foi necessário fracionar a amostra de aço A36 em duas partes, para
poder realizar o tratamentos térmico de têmpera e ter uma parte normal para metalografia.
Para efetuar esse procedimento o corpo de prova fornecido foi cortado com o auxílio do
equipamento, “cut-off”, ou policorte (Fig.2), este processo se realizou da seguinte maneira,
primeiramente colocou-se a amostra no centro do disco, após isto ligou-se o motor de
acionamento, entretanto antes foi checado se o disco estava encostando na amostra, pois
não pode estar muito próximo do corpo de prova e verificou se a peça estava sendo resfriada
pelo fluido da policorte.
Após todos esses passos, a máquina estava apta para realizar o corte, mediante a
isto foi necessário colocar uma pressão sobre a peça, mas de maneira suave até que o corpo
de prova fosse cortado, depois desligou o motor retirou-se a amostra e efetuou-se a limpeza
da máquina. Finalizado o corte, notou-se que o resultado era uma superfície plana e com
baixa rugosidade, em razão do corte ter sido abrasivo. Este processo foi realizado para obter
as duas partes exigidas, como foi mencionado anteriormente.
Neste procedimento o objetivo é obter uma peça temperada, para tal ato o corpo de
prova foi colocado em um forno de Mufla (Fig.3) que tem capacidade de 1200°C. A
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amostra foram aquecida até uma temperatura de 850°C, que representa a temperatura de
austenização. Após ter finalizado o tempo proposto, a peça foi retirada do forno e sofreu
resfriamento na água.
A amostra que foi resfriada na água passou por um tratamento de têmpera, pois ela
foi aquecida até a temperatura de austenização e sofreu um resfriamento brusco na água,
impossibilitando que ocorresse formação de qualquer outra fase, tendo assim apenas
martensita em sua estrutura. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter
bainita.
Fonte: Autor(2021)
Após a saída do forno a peça em questão deve ser submetida a um ensaio para
verificar a dureza que ela apresenta em relação a peça normal, entretanto a amostra (Fig.4)
está com sua superfície carbonizada e assim dificulta-se o ensaio de dureza nas peças.
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Mediante a isto, ela é lixada com intuito apenas de retirar a camada superior “queimada”,
devido a isso o processo de lixamento é feito apenas com as primeiras lixas, ou seja, as
mais grossas e quando muda-se de um lixa para outra é preciso rotacionar a peça em 90°
para retirar os riscos da lixa anterior (o processo de lixamento é explicado mais
detalhadamente no lixamento feito após o embutimento da peça, pois neste lixamento o
objetivo será obter uma superfície totalmente plana para a metalografia ). Haja vista que
foi retirado a camada superficial da amostra, ambas estão prontas para o ensaio de dureza,
tanto a normal quanto a temperada.
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o botão localizado na parte inferior direita do durômetro, então a leitura do grau de dureza
é feita em um mostrador acoplado à máquina de ensaio. Esse procedimento é feito no total
de 11 vezes em cada peça, pois a primeira tentativa é descartada.
1 76 34
2 75 33,5
3 75,5 34
4 76 36
5 75 36
6 75 37
7 73 38
8 77,5 39
9 76 37
10 76 37
Além disto, foram extraídos dados da dureza da peça normal e com tratamento
térmico (Tab.1), assim, comprovou-se que o aço temperado apresentava dureza maior do
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que o normal (por isto usou-se a escala Rockwell-C para medir sua dureza), pois ele foi
resfriado bruscamente e impossibilitou a formação de ferrita, perlita e bainita (dependendo
do material) que são microconstituintes mais moles que a martensita, assim, a amostra é
mais dura, porém mais frágil. Entretanto os valores apresentados no temperado são menores
porque eles estão em escalas diferentes, pois o penetrador usado foi o cônico de diamante
a uma carga de 150Kgf (para a amostra temperada), já que a peça era tão dura que a escala
Rockwell-B não tinha capacidade de medir essa propriedade, portanto usou-se o Rockwell-
C que mesmo com esses valores menores indicam uma magnitude maior de dureza,
demonstrando que o temperado apresenta uma elevada dureza em relação ao normal.
9.5 EMBUTIMENTO
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conectada a uma torneira e a de saída colocada no interior de uma pia, ou um recipiente
apropriado para a evacuação de fluido. Para iniciar o método tem que elevar o pistão da
embutidora pressionando a alavanca e retirando a tampa, após o pistão estar externado,
limpa-se sua superfície e coloca-se a amostra em seu centro, depois aperta-se o botão
“alívio de pressão” para que seja possível descer o corpo de prova.
Ao ter a amostra no interior da máquina, coloca-se a resina, que é o baquelite, e
trava-se a tampa do molde, assim começa o processo ligando a embutidora e acionando o
botão de “aquecimento”. Mediante a esses passo, é importante manter uma pressão
constante entre 100 e 125 (𝐾𝑔𝑓/𝑚𝑚2), depois de um tempo a pressão do manômetro se
estabilizará e processo se procederá automaticamente.
Ao finalizar o processo, a prensa do embutimento vai desligar e com isso pode-
se prosseguir para a próxima etapa, que é abrir a válvula de pressão, para retirar a tampa,
fechar a válvula de pressão, erguer o embolo até ser possível retirar a peça, (esta parte foi
feito com cuidado, pois o corpo de prova estava quente) e para finalizar houve a limpeza
do equipamento. Haja vista todo este procedimento a peça estava apta para o lixamento.
9.6 LIXAMENTO
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Figura 7 - Lixadeira metalográfica manual LM-04
Fonte: Autor(2021)
As peças fornecidas foram lixadas pelos dois métodos: manual com a lixadeira
metalográfica manual LM-04 (Fig.7) e automático com a lixadeira e Polidora automática
Arotec 2V, sendo que ambos os métodos requerem muita atenção, porque qualquer
acréscimo de força desnecessária proporcionará em deformações nas peças
(abaulamentos), e caso isto aconteça é preciso refazer o processo de lixamento. Além disto,
outro fator de grande relevância é a hidratação da amostra, dado que a mesma precisa está
sujeita a este tratamento para facilitar a retirada de impurezas deixadas pelas lixas.
Finaliza-se este esquema ao chegar à lixa de granulometria de 1200.
9.7 POLIMENTO
Após lixamento, que serviu para realizar o acabamento superficial da peça, é feito
o polimento para retirar a presença de marcas das amostras, utiliza-se para estes processos
objetos como pasta de alumina (Fig.8). Entretanto antes de realizar o polimento, deve-se
fazer uma limpeza na superfície da amostra, de modo a deixá-la livre de solventes, poeiras
e outros. A operação de limpeza pode ser feita por lavagem com água, porém, aconselha-
se usar líquidos de baixo ponto de ebulição (álcool etílico, etc.) para que a secagem seja
rápida ou usa-se um secador térmico. Ao terminar a limpeza pega-se a peça, coloca-se
sobre o pano de polimento e adiciona-se a alumina para dar início ao procedimento de fato,
o polimento consiste em movimentar a peça em movimentos circulares repetitivos de
maneira a alcançar uma superfície totalmente espelhada.
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Figura 8 - Pano de polimento e solução de alumina
Primeiro pega-se a peça, lava-se com água para retirar os resquícios da alumina e
com isso acrescente o reagente e com uns 10 segundos lava-se a amostra, rapidamente,
com água e seca a mesma com auxílio do secador industrial, que o utilizado foi o DWT,
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modelo STD – 1500N. Após todos estes passos a amostra está pronta para realizar a
metalografia e analisar assim a sua microestrutura.
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Figura 11- Aço ASTM A36 visto por microscópio com aumento de 200x
Figura 12- Aço ASTM A36 temperado visto por microscópio com aumento de 200x
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A amostra que passou pelo processo de tempera (Fig.12) apresentou aumento de
dureza exacerbado em relação a outra amostra, mas ficou mais frágil. Além disto, em sua
composição percebe-se que há diversos elementos, um pouco de bainita, martensita, porém
nenhum microconstituinte muito visível. Então, para uma análise mais precisa seria
necessário utilizar um microdurômetro Vicker para ter uma capacidade melhor para aferir
a composição do material.
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10.CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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