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COMO EVITAR A AUTOCOBRANÇA EXCESSIVA?

CONHEÇA 7 MANEIRAS

Até que ponto a sua própria exigência está fazendo bem? Existem
diversos fatores que podem levar a uma autocobrança excessiva, e prestar
atenção na forma como você está se cobrando é fundamental para evitar
danos ao seu bem-estar e à sua saúde mental. A busca por produtividade e
eficiência nas atividades do dia a dia é um ponto positivo, pois mostra a
iniciativa na procura do desenvolvimento pessoal, profissional, estudantil e em
várias outras áreas da vida. No entanto, quando você passa a se cobrar
demais e a exigir mais do que pode oferecer no momento, aí a coisa muda de
figura.

Como saber se estou me cobrando demais?


Como você tem se organizado na rotina? Quanto tempo tem destinado
ao seu próprio descanso e a atividades relaxantes? O que você faz quando não
tem o desempenho esperado em alguma tarefa? Todas essas são perguntas
que ajudam a perceber se você está se cobrando demais. A autocobrança
excessiva ocorre quando você cria altas expectativas sobre as suas atitudes e
acaba deixando de lado algumas atividades fundamentais para o seu bem-
estar, como descanso, encontros sociais, lazer, entre outras. Além disso, o
autojulgamento costuma ser muito forte quando há excesso de autocobrança.
Ao criar o hábito de fazer comentários negativos, por exemplo, sobre você,
sempre que não alcança suas próprias expectativas, a pressão em busca da
perfeição aumenta, ao mesmo tempo em que a autoestima pode ser abalada. A
autocobrança pode se manifestar até nas suas relações interpessoais, sabia?
Às vezes, esse comportamento se reproduz também com seus amigos,
familiares e nos relacionamentos românticos, podendo trazer prejuízos à vida
social

O que fazer para evitar a autocobrança excessiva?


Tendo em vista que a autocobrança pode interferir no autocuidado, na
autoestima e em vários aspectos da sua vida, como o profissional e o social,
vale a pena tentar algumas alternativas para reduzir essa grande exigência
sobre as suas ações, certo? Nesse sentido, separei sete dicas sobre como
pegar mais leve com você.
1. Determine metas realistas: Sabe as altas expectativas que você pode estar
criando sobre o seu desempenho? Elas não precisam parar de existir. No
entanto, quanto mais realistas as suas metas forem, mais fácil será de alcançá-
las de uma maneira saudável. Sendo assim, tente reavaliar os seus principais
objetivos, separando-os entre os que são mais acessíveis no momento e
aqueles que são mais viáveis no futuro. A partir disso, foque em criar metas
baseadas no que você pode fazer agora, sem prejudicar o seu bem-estar e a
sua saúde mental.
2. Evite ficar se comparando: A autocobrança pode surgir também por causa
de uma mania de comparação. Isso ocorre muito com pessoas que têm irmãos
mais velhos e amigos próximos de infância, especialmente na fase adulta. Ter
como base as conquistas de outras pessoas não é uma atitude benéfica, pois
faz com que você se pressione para alcançar metas que não são
necessariamente suas. Além disso, é sempre importante considerar que o
sucesso alheio não significa que você fracassou.
3. Valorize seus pontos fortes: Quer uma dica ótima que vai ajudar a reduzir
tanto a comparação com outras pessoas quanto a autocobrança? Pense nos
seus principais pontos fortes. Aqui, não vale ter modéstia. A ideia é identificar
as suas maiores habilidades e competências, reconhecendo o seu valor.
Experimente anotar em um papel as qualidades que você mais curte na sua
personalidade, aparência, além do que sabe fazer de melhor. Se possível,
deixe essa lista em um lugar onde você possa olhar diariamente, para nunca se
esquecer dos seus pontos fortes. Essa prática ajuda a melhorar a maneira
como você se enxerga. Às vezes, a autocobrança pode estar associada à baixa
autoestima ou a problemas como a Síndrome do Impostor. Desse modo, ao
reconhecer as suas qualidades, é possível diminuir alguns pensamentos
negativos sobre a sua própria imagem e personalidade, valorizando os seus
pontos fortes.
4. Exercite os pensamentos realistas: Aqui vai outro exercício importante
para adotar no dia a dia: sempre que pensar em um aspecto negativo sobre
você, tente racionalizar essa ideia. Na prática, significa reconhecer os seus
pontos fracos e aceitá-los, sabendo que toda pessoa tem defeitos e que eles
não anulam as qualidades. Por exemplo, se você sente que está em baixa na
sua carreira, tente pensar nos possíveis fatores associados a isso. Pode ser a
dificuldade de conciliar o trabalho com os estudos, a realocação profissional ou,
até mesmo, os imprevistos que ocorreram na sua jornada. Percebe que os
motivos por trás do que está causando angústia não estão diretamente
relacionados com o que você fez ou deixou de fazer? Parar de pensar de forma
negativa não significa que você vai se tornar uma pessoa mais otimista da noite
para o dia. A questão é que sempre dá para encarar as situações por outros
pontos de vista, com pensamentos mais realistas e sem voltar a culpa para
você.
5. Trate-se como um amigo: Você cobra os seus amigos na mesma
intensidade com que se cobra? Esse é um ótimo parâmetro para identificar a
autoexigência. Se a resposta a essa pergunta for “não”, vale a pena pensar nos
motivos pelos quais você não se trata tão bem como deveria. Pensar em você
como uma pessoa amiga é outro exercício que vai ajudar a lidar melhor com
seus defeitos, suas inseguranças e limitações. Além disso, é uma atitude que
tem um grande potencial na promoção do amor-próprio.
6. Celebre qualquer conquista: Pequenas conquistas, como sair da cama em
um dia ruim, já merecem ser comemoradas. Afinal, por mais singelas que
sejam, significam que você deu um passo a mais para chegar aos seus
objetivos. Por isso, sempre que você pensar em se cobrar demais em razão de
algo que não fez, tente lançar luz sobre aquilo que já conseguiu realizar.
7. Fortaleça suas habilidades: Por fim, nada melhor do que se sentir capaz
de alcançar os próprios objetivos. Uma forma de fazer isso é trabalhando as
suas principais habilidades. Lembra daquela listinha que citei lá na terceira
dica? Tente encontrar meios de fortalecer os seus pontos positivos, o que inclui
aspectos físicos, mentais e intelectuais.

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