LEAN SIX SIGMA

NA PRÁTICA
A melhoria contínua em
diferentes setores do mercado
 Parque Tecnológico UNICAMP 13 ANOS
No mercado de
Empresa convidada e parceira do Parque Tecnológico da UNICAMP educação e consultoria

+ 100 MIL + 100 Cursos + 135 PROJETOS

Em sete áreas para
CARREIRAS ACELERADAS Dirigidos por profissionais qualificados do mercado
aperfeiçoamento de carreira
A FM2S é uma empresa de Educação e Consultoria empresarial que acredita no poder da educação
para gerar verdadeiras mudanças na cultura industrial do país.

Nesse sentido, além dos alunos que conferem em primeira mão nosso material através da nossa
assinatura de cursos anual, temos grandes empresas aceleradas pela metodologia do Lean Six
Sigma: Santander, Samsung, Nielsen e TetraPak são algumas das que colhem os frutos desse
investimento.

Desta forma, na FM2S, organizamos e estruturamos conhecimentos para oferecer uma forma
simples e inteligente de aprender e se manter por dentro das novidades do mercado em que atua.

Ah, não deixe de conferir o material até o final: lá você vai encontrar a sua oportunidade
de ter a carreira acelerada pela principal empresa qualificadora de Lean Six Sigma
do país.
ÍNDICE
O1
Toda teoria é tão boa
quanto a sua prática
As técnicas de empreendedores,
líderes e analistas de sucesso
O3
Não está tão mal assim
Planejando os próximos passos do
empreendedorismo com o Lean
O2
O outro lado da logística
A melhoria contínua e aspectos que
você não sabia que importavam
O4
Transparência na gestão
A aplicação de metodologia em um
time tático de segurança
 Conhecimento é de longe o melhor investimento que alguém é

TODA TEORIA É capaz de fazer – ele multiplica a sua renda exponencialmente ao

longo dos anos, não desvaloriza e invariavelmente sempre ganha da
inflação.

TÃO BOA QUANTO Algumas das principais competências para os profissionais hoje são

A SUA PRÁTICA a capacidade de se adaptar a diferentes realidades e projetos, tomar

a liderança e conjugar habilidades técnicas e sociais na sua
liderança. Parar não é mais uma opção. E por isso um curso de
AS TÉCNICAS DE EMPREENDEDORES, melhoria contínua como o Lean Six Sigma caminha para ser
LÍDERES E ANALISTAS DE SUCESSO indispensável na carreira.

Aqui nós compilamos três histórias de profissionais que fizeram o

curso de Lean Six Sigma e apresentamos como esse conhecimento
impulsionou suas carreiras. Existe um perfil que se imagina quando
pensamos em Lean – engenheiros e lideranças, em sua maioria. Esse
e outros estereótipos acabam neste e-book.
Tem mais aqui:
Embora, sim, falemos de engenheiros e lideranças – não
necessariamente o mesmo profissional – vamos além e falamos
de RH, empreendedorismo, logística, tecnologia e segurança.
Profissionais de diferentes setores, em diferentes empresas e
com diferentes backgrounds conseguiram fazer uma revolução
em suas carreiras, se destacando em seus empregos e
conseguindo solucionar mais problemas do que eles
imaginavam.

Não apenas isso, você vai poder conferir algumas das

ferramentas únicas que são ensinadas nos cursos de
Green Belt da FM2S e como eles funcionam em situações de
mundo real corporativo. Algumas dessas ferramentas você vai
encontrar em detalhes no blog da FM2S, mas aqui você vai
conferir como três profissionais conseguiram subir de carreira
aplicando essas ferramentas.
 CARREIRAS DE SUCESSO

Hoje tenho o meu Black Belt e procuro

adiantar outros cursos para seguir nesta
carreira. Todo o aprendizado na FM2S
tem sido de grande valia para mim.
Daniel Teixeira
DANIEL
TEIXEIRA
GREEN E BLACK BELT

Daniel Teixeira é especialista de planejamento na Rumo

Logística e empreendedor fotógrafo.

O ingresso no curso de Green Belt da FM2S proporcionou

uma tão esperada promoção e resultados concretos que a
justificassem. Hoje, Daniel é aluno assíduo da assinatura da
FM2S, com diversos cursos disponíveis a hora que quiser.
Abaixo você confere exatamente como isso foi feito e
conhece um pouco mais do conteúdo do trabalho.
 Meu nome é Daniel Teixeira e sou especialista de
planejamento na Rumo Logística.

O OUTRO LADO A Rumo é uma empresa de transporte ferroviário com mais

DA LOGÍSTICA
A MELHORIA CONTÍNUA E ASPECTOS QUE
VOCÊ NÃO SABIA QUE IMPORTAVAM
Tem mais aqui:
de 2000km de malha, que vão do Mato Grosso ao Rio Grande
do Sul. Eu estou nessa empresa há mais de dois anos e, como
já participei de projetos de Lean Six Sigma com outras
pessoas, já tinha familiaridade com o modo de pensar o
método.
Eu fiz o curso presencial, e logo após terminar, me interessei
pela assinatura de todo o pacote. Hoje tenho o meu Black
Belt e procuro adiantar outros cursos para seguir nesta
carreira. Todo o aprendizado na FM2S tem sido de grande
valia para mim. Alguns meses após eu finalizar o Green Belt,
eu tive uma oportunidade na Rumo.
Os gestores observaram o meu interesse em conhecer a
área, em fazer os cursos e chegar junto com eles. Em
setembro de 2020, recebi uma promoção para Especialista
de Planejamento.
A empresa já estava procurando por um profissional de
Lean Six Sigma?
Na época, a empresa estava criando uma área de Processos
e Produtividade, não uma área de Lean Six Sigma
explicitamente. Não havia profissionais mapeados para a
área. Depois de um consultor externo sinalizar a
necessidade de um profissional de Lean Six Sigma, eu vi
uma oportunidade e demonstrei interesse. Pelo que me
contaram, foi durante uma reunião de gestores que o meu
nome surgiu e, mesmo que aquela área não fosse
exatamente de Lean Six Sigma, acabei assumindo essa
cadeira.
A área de Processos e Produtividade é, então, uma área
nova na empresa?
Na verdade, “processos e produtividade” é um setor que
abrange toda a empresa, mas que ainda não tinha um braço
dentro da área de manutenção. Justamente por causa
dessa abrangência, os gestores não conseguiam visualizar
todos as repartições da empresa, então, para fazê-la
funcionar, foi criado esse setor dentro da área de
manutenção, com o foco de gerir os nossos projetos.
Foi uma oportunidade durante a pandemia?
Sim. A empresa colocou todos os funcionários em home
office desde o começo da pandemia. Acredito, que ao
perceber a economia gerada, a empresa optou por manter
todo mundo em home office.
Neste aniversário de um ano no novo cargo, você pode
citar alguma situação em que você tenha visto a
aplicabilidade do que estudou no curso de Lean Six
Sigma?
Desde que entrei, eu encabecei dois projetos com a
metodologia do Lean Six Sigma na minha área. O primeiro
foi reduzir o tempo de ciclo de OS, pelo qual realizamos
uma melhora no mapeamento de via. Esses projetos me
levaram para o cargo de Especialista Financeiro de
Manutenção, no qual utilizei os processos que aprendemos
para promover uma redução de custos de CAPEX.
Tem mais aqui:
CAPEX?
Isso, existe o CAPEX e o OPEX.
Grosso modo, o óleo do carro, que você precisa trocar
periodicamente, é o OPEX. Já o motor do seu carro, é
um CAPEX.
Estou fazendo uso de todas as metodologias do Black
Belt para chegar nesse ponto. Começamos com um
objetivo modesto de não aumentar os gastos com o
CAPEX, mantê-los fixos, mas vamos terminar esse
período de avaliação tendo reduzido o volume de
CAPEX entre 15 e 20 milhões.
CICLO DE PRODUÇÃO DE
Você disse que reduziu o ciclo de tempo de OS. Pode
UMA OREM DE SERVIÇO explicar um pouco melhor como isso funciona?

Esse projeto foi exclusivo para uma área da manutenção

Detectar o
Solicitar ao CCO a pausa que é de via permanente – os trilhos. Hoje esse é o maior
equipamento carente
para o reparo
de manutenção custo de manutenção que temos na empresa. Mas vamos
dar um passo para trás e explicar o que é um ciclo de OS.

OS significa Ordem de Serviço: toda vez que um serviço de

Realizar PCM manutenção é necessário, se faz uma ordem de serviço,
Emitir Ordem de
Serviço
que é enviada, neste caso, para uma empresa terceirizada.

Feito o serviço de manutenção, um colaborador nosso

Elencar ferramentas para fiscaliza o serviço, verifica se fizeram da forma que foi
manutenção solicitado e dá o seu ok.

Tem mais aqui:

O ciclo da OS começa quando é detectado que
encaminhamos a OS à empresa terceirizada, explicando
determinado equipamento precisa de manutenção. Pelas
tudo que ela precisa fazer, qual o material terá de ser
metodologias de priorização, nós elencamos o
entregue naquele dia e as instruções.
equipamento e os reparos necessários para a máquina
começar a funcionar.
Quando a empresa terceirizada chega ao local e realiza a
manutenção, um dos nossos fiscais analisa o andamento da
Nesse processo, trocamos tanto os métodos de trilho,
obra e envia a OS assinada ao PCM. Essa OS é inserida no
quanto os parafusos. Para isso, nós fazemos o PCM,
sistema, a empresa terceirizada emite a Nota Fiscal e é
Planejamento de Custo da Manutenção para, então,
feito o pagamento.
solicitamos ao CCO (Centro de Controle Operacional) o
tempo necessário para o reparo.
Todo o tempo de ciclo de OS leva cerca de 30 dias.

A ferrovia é diferente de uma estrada Por que esse prazo precisava ser reduzido?

Na ferrovia não temos rotas alternativas, só temos um Essa é uma questão importante. O que observamos é que
caminho. Logo, precisamos de um intervalo de tempo sem ao executar o serviço de manutenção, havia a demora de
a passagem de trens para realizar o trabalho. Quando é mais um mês para recebermos pelo serviço prestado. Daí
determinado o tempo de intervalo, nós derivam dois problemas.
 Problema 1
Primeiro, a empresa terceirizada perdia boa parte do seu
tempo e energia – e do nosso tempo e energia –
reclamando do atraso no pagamento.
Problema 2
O segundo, é que nós não tínhamos uma noção real de
quanto de dinheiro tínhamos em caixa.
Depois que o reparo era feito, e até o dinheiro sair para
pagamento, acreditava-se que havia dinheiro em caixa, o
que nem sempre era verdade.
Tem mais aqui:
Vivíamos em um malabarismo no escuro. A gente nunca
sabia qual a bola estava no ar.
Essa falta de controle de saldo compromissado fazia com
que fossemos acumulando manutenções e, chegando nos
três últimos meses do ano, não houvesse mais dinheiro
para o reparo. Ou seja, três meses perdidos.
Para evitar isso, entendemos que o problema estava no
ciclo de OS.
Aqui eu apliquei o DMAIC, para entender as causas do
problema e, nesse trabalho em específico, muitas das ações
eram de resolução imediata, impactando positivamente na
redução dessas perdas de tempo e de dinheiro.
Tanto conseguimos reduzir o ciclo e aumentar o controle
sobre as nossas despesas, que outros benefícios que não
estavam previstos começaram a aparecer.

Por exemplo, com o pagamento em dia, nos tornamos

clientes que poderiam pleitear descontos junto ao
financeiro, salvando o valor.

Foram cerca de 25 milhões de reais no

ano em economias.

E o outro trabalho de mapear as vias, consiste em que?

Bem, esse é mais específico.

 Processo de mapeamento
Na Rumo nós temos um equipamento chamado VIA –
Veículo de Inspeção Autônomo. Esse equipamento, por
meio de lasers e acoplado a um vagão de carga, mapeia
toda a via conforme vai transitando por ela.
O modelo mais comum de VIA ocupa todo um vagão com o
mecanismo de rastreio, gerando um "vagão perdido”, por
não levar carga. O nosso é menor, de forma que
conseguimos otimizar a viagem, usando um único vagão
tanto para a análise quanto para carga.
A VIA funciona com 3G, de modo que conseguimos checar
os resultados da análise quase simultaneamente.
Tem mais aqui:
O equipamento possui um delay de 2 a 3 horas, mas
ainda assim conseguimos ter um mapeamento da via e de
eventuais defeitos detectados.
Para a VIA indicar o local de reparo, o equipamento
utiliza coordenadas de GPS, o que é complicado,
considerando que nenhum carro do Google passa por
cima das ferrovias para dar a imagem por satélite.
É claro, nós tínhamos um mapeamento com
georreferenciamento de toda a malha ferroviária.
Porém, esse georreferenciamento fazia uso de um padrão
de mapeamento da malha a cada 100m, enquanto a VIA
fazia análises a cada 25cm.

Logo, acontecia, com frequência, de as análises ficarem

“perdidas” nesses intervalos de 100 metros. Nosso
objetivo, nesse caso, passou a ser encurtar a distância.
99%
O próprio sistema do vagão já ajudou, e conseguimos Em números, seria mapear cada
reduzir de 100 a 10 metros, inicialmente. Mas queríamos intervalo de 25 centímetros da via,
reduzir mais! obtendo uma cobertura de 99%.
O objetivo passou a ser ter o maior número de pontos
mapeados com a menor distância possível.

Tem mais aqui:

Porque não 100%?
UM PONTO CURIOSO
Para alinhar as expectativas com a realidade.
Haviam intervalos no trajeto em
Nenhum trabalho é perfeito, não que, entre o km 1 e o km 2, não
conseguiríamos chegar a 100%, mas 99% era haviam mil metros. Aí você me
um bom número. Então, começamos a ver as pergunta: como isso? Bem,
limitações. Por exemplo, o equipamento tem
quando, entre dois quilômetros,
uma característica na qual o mapeamento só
há uma curva e essa curva sofre
inicia dois quilômetros após sair da velocidade 0
manutenção, alguns trilhos são
– então já assumimos que seriam 2km perdidos.
reduzidos e aos poucos a curva
começa a se aproximar de uma
No caso, foi necessário ir a campo e mapear “na
reta. Então, esse cadastro dos
mão” todos os pontos. Não é só verificar as
quilômetros e da sua real
coordenadas no GPS, mas cruzar cada
extensão precisou ser feito para
coordenada com um quilômetro da via.
termos um indicador fiel.

Tem mais aqui:

Qual ferramenta do Lean
Seis Sigma foi mais
importante para você
nesse trajeto?
Olha, eu não consigo citar uma em específico.
Quando finalizamos o curso, queremos aplicar todas as
estratégias que aprendemos, pois o passo a passo está
fresquinho da cabeça. Seguindo as ferramentas do próprio
RoadMap eu já consegui dar conta de resolver todos esses
problemas que encontrei na minha empresa.
Tem mais aqui:
Mas algo que foi importante para mim, e que não é
exatamente uma ferramenta dentro do Lean, mas que
indiscutivelmente faz parte dele hoje em dia, foi aprender a
usar o Power BI.
Isso me forçou a trabalhar no Power BI – o curso da
plataforma com certeza me salvou nesse sentido. Mesmo
que não faça parte oficialmente do Lean, o Power BI é
indispensável.
Ah, e o MiniTab também! Os cursos avulsos hoje são
absurdos de caros, mais de cinco mil reais. E dentro do
certificado já tem uma prática incrível!
Recomendo que se estude tanto o Power BI quanto o Mini
Tab para solução de problemas.
 Power BI
O Power BI é um software da Microsoft
top referência em gestão e visualização
de dados.

O programa possui interface para as três etapas

do trabalho com dados: Extract (extração), Transform
(transformar ou, como é muito chamado na
área, “limpar”) e Load (carregar).

Dentre as suas características, o Power BI é excelente para

a carga, a geração de dashboards dinâmicos e a criação de
filtros condicionais com a linguagem DAX.

Saiba mais sobre Power BI aqui:

 CARREIRAS DE SUCESSO

Às vezes, no meio de todas as etapas do

empreendedorismo, a gente não tem muita
noção se está crescendo ou não, até ser tarde
demais. Eu tive a grata surpresa de ver que,
com alguns poucos ajustes, estávamos
crescendo.

Valéria Teixeira
VALÉRIA
TEIXEIRA
GREEN E BLACK BELT

Especialista de tecnologia operacional em transportes,

Valéria também é empreendedora e professora de
dança.

As muitas tarefas que precisa cumprir, ela procura

organizar em dashboards elegantes no Power BI com
objetivos definidos pelas metodologias do Green Belt.

Ex-aluna da FM2S, Valéria mostra que há muitos outros

lugares onde pode se aplicar a metodologia.
 Meu nome é Valéria Teixeira, trabalho na área de
tecnologia operacional de transportes.

NÃO ESTÁ TÃO

A minha área opera hardwares e softwares dentro e fora de
trens de carga. O objetivo é garantir que o produto chegue

MAL ASSIM
da melhor maneira até o meu cliente, com a preservação
máxima dos contêineres.

Qual o seu forte de transporte, o principal produto com

PLANEJANDO OS PRÓXIMOS PASSOS DO
EMPREENDEDORISMO COM O LEAN
o qual vocês trabalham?
Nós não temos um produto específico, mas commodities,
como grãos, açúcar e minério de ferro, são os que
concentram os nossos esforços.

Recentemente acrescentamos a essa lista combustível e

óleo diesel, sobretudo esse último, que enviamos para o
Tem mais aqui: Centro-Oeste com frequência.
Trabalhando com transporte de produtos, quais
aspectos são mais importantes no seu cargo?
É importante separar o que é tecnologia do trem e o que
é tecnologia do vagão – essa última, envolve o
armazenamento dos produtos, não é muito a minha
responsabilidade.
Deixe-me trazer uns exemplos de
onde eu costumo atuar:
O maquinista do trem, por exemplo, não tem muito
contato com o mundo externo. Informações como
velocidade, tempo de trajeto, localização, eventuais
pontos de parada na estrada, precisam ser apresentados
para ele no computador de bordo.
Controlar todos os equipamentos para informar ao
maquinista é parte desse trabalho.
Um dos meus favoritos é o EOD, um equipamento que
se estende até o final da cauda do trem e informa ao
maquinista quanto a eventuais descarrilhamentos, de
modo a ele acionar os freios de emergência.
Temos também detectores na linha dos trens, que
demandam toda uma outra atenção, além dos detectores
de queda de barreira.
No que consiste esses?
Algumas vezes, o trem passa próximo de encostas e o
detector avisa em casos de deslizamento próximos aos
trilhos do trem.
 Outros dois que são necessários são, respectivamente, os
detectores de roda fria e roda quente – usamos o primeiro
mais na região de serra, que é mais fria, e os demais no
restante do Brasil.

Eu sempre tive um olhar para o Lean Six Sigma, devido à

minha formação em engenharia de produção. Mas era algo
assim, mais discreto. Eu sabia que existia, até que o meu
marido ganhou da empresa o curso de Green Belt e
perguntou se eu tinha alguma indicação.

Como eu já conhecia alguns gerentes de uma usina onde

trabalhei, que tinham feito o curso e gostado muito,
estudamos um pouco mais a FM2S. Vimos que a empresa
tinha certificação internacional do Six Sigma e que o curso
era presencial, aqui perto, em Ribeirão Preto.

Tem mais aqui:

Depois do curso pela empresa, vocês chegaram a
continuar os estudos?
Sim, meu marido se tornou assinante e eu entrei como
Black Belt. A FM2S foi muito compreensiva, porque nesse
meio tempo eu engravidei e consegui um prazo a mais para
terminar com mais calma o meu projeto final – só falta
entregar para pegar a certificação. Mas isso para chegar em
que ponto: não foi planejado.
Depois de uma grande aquisição eu pude começar a aplicar
os conhecimentos dos cursos.
Quando comecei, por exemplo, não tínhamos uma
metodologia para os sinalizadores e alarmes na via,
Tem mais aqui:
faltavam alguns controles em geral. E isso está muito
relacionado ao acúmulo de funções da área de tecnologia.
Não tínhamos controles muito básicos, como “qual o seu
produto que carece de mais manutenções?” ou “qual a
tecnologia está mais defasada?”.
A verdade é que, embora eu não esteja hoje em
uma função de gestão na minha área, o curso foi
essencial para a gestão pessoal das minhas
atividades.
Organização, priorização de tarefas e o uso de algumas
ferramentas, como o Power BI e o MiniTab foram
essenciais para pensar em novos caminhos de resolução
dos meus problemas cotidianos. O uso dessas ferramentas
acabaram impulsionando todo o meu jeito de trabalhar.

 Minitab
O MiniTab é outro programa que não pode faltar
na vida de um analista de dados: além de cuidar
de todas as etapas do ETL, ele acrescenta mais
uma funcionalidade – a análise preditiva.

Mais de 90% das

100 Empresas Mais Valiosas pela Forbes
usam o MiniTab.

Seu modelo busca facilitar o uso de análises estatísticas para

prever resultados com base em dados.

Tudo que um profissional de Lean Seis Sigma precisa!

Saiba mais sobre Minitab aqui:

Onde você aplicou os
conhecimentos do Lean
Six Sigma para a escola
de dança do ventre?
Principalmente, comecei aplicando a metodologia para o
controle financeiro do curso. Fizemos alguns controles da
saúde da minha empresa, porque eu não tinha muita noção
de como estava a minha vida.
Às vezes, no meio de todas as etapas do
empreendedorismo, a gente não tem muita noção se está
crescendo ou não até ser tarde demais. Eu tive a grata
surpresa de ver que, com alguns poucos ajustes, estávamos
crescendo.
A partir daí as ferramentas foram usadas para organizar
uma mudança: arranjei um espaço maior onde poderia
mover o meu curso, num bairro mais nobre para aumentar
os clientes. Ishikawa e os 5 “Porquês” foram os principais
nessa etapa.
Eu vejo que a metodologia serve para qualquer profissão
– se um carpinteiro aplicar metodologias de melhoria
contínua, por exemplo, ele pode descobrir desde uma
maneira mais fácil de desenvolver o mesmo projeto até
onde estão os desperdícios ao criar um cavalinho de
madeira.
E qual ferramenta você mais usou para esse processo?
Como eu tinha acabado de sair, estava tudo muito fresco,
então quis usar tudo!
 Para desenhar um diagrama de
O que é o diagrama Ishikawa, siga as etapas:

de Ishikawa? Identifique qual o problema quer resolver, como por

exemplo, mudar sua escola de localidade;

O diagrama de Ishikawa é uma ferramenta aprimorada no

Depois, trace uma seta apontando para o problema
Green Belt, que possibilita identificar as causas raízes de
com todas as suas possíveis causas, como perda de
um problema a partir de problemáticas mais amplas. O
identidade infraestrutura do local, distância dos atuais
objetivo dessa ferramenta é seguir como um mapa de
alunos, etc;
causa e efeito dos fenômenos que ocorrem na sua
empresa.
A partir desse quadro geral, busque as microcausas –
aspectos menores e específicos que possam ser
resolvidos.
Identificar as causas raízes dos problemas gigantescos que a
gente enfrenta diariamente é importantíssimo!
É sobre esses aspectos que será aplicada a mudança.

Outra coisa que eu precisei ver foi a necessidade de aumentar a

minha presença no marketing digital – quem não aparece não é
lembrado, e nesse sentido faz toda a diferença aparecer o tempo
todo na tela de alguém!
 CARREIRAS DE SUCESSO

As mudanças na gestão geraram mais de 50% de

retorno. Trouxemos lucro para a empresa,
diminuímos a quantidade de atestados
apresentados pelos profissionais, por estresse
ou incapacidade psicológica de cumprir com as
funções.

Bruno Gomes
BRUNO
GOMES
GREEN BELT

Bruno Gomes conjuga dois traços importantes para as

lideranças em grandes organizações: ele acredita em
hierarquia e sabe respeitá-la, ao mesmo tempo em que
valoriza a transparência.

Aqui, Bruno nos mostrou um jeito inovador de pensar o

conhecimento do Green Belt com o aumento de empatia
promovido pela metodologia.
 Meu nome é Bruno Gomes, trabalho na área de segurança
terceirizada no Nordeste.

TRANSPARÊNCIA O que te levou a procurar um curso de Lean para a sua

área? E porque a FM2S?

NA GESTÃO Eu estava apaixonado, depois de ver alguns amigos meus

A APLICAÇÃO DE METODOLOGIA EM
UM TIME TÁTICO DE SEGURANÇA
concluírem o curso e alcançado a qualificação que tiveram na
sua área. Não só isso, mas eu vi como eles tinham conseguido
provocar mudanças significativas e todos eles sendo de áreas
distintas, como engenharia, alimentos, etc.

Eu tinha um amigo do Ceará, que falou “faz o Lean, você vai

expandir a sua mente”. E aí eu perguntei a ele “mas eu sou da
área de segurança” e ele respondeu “só faz o Lean que você
vai entender do que eu tô falando”.

Tem mais aqui: No fim das contas, eu entendi.

No início foi complicado, porque quando eu comecei, eu
lidava com um aspecto do mercado privado que não era
muito próximo da transparência, como a filosofia Lean
prega. Então, mesmo depois de fazer o curso, foi difícil
promover implementações onde eu trabalhava.
Por que não tinha transparência?
Não é bem isso. Meu cargo, na época, não era gerencial e
meu gestor era bem mente fechada para isso. Acabou
levando mais tempo para fazer uma implementação, mas
depois do primeiro projeto... Deslanchou! A equipe
começou a trabalhar em volta, eu ganhei voz de liderança,
e o próprio gestor começou a se animar com os resultados,
porque ele conseguia ver os resultados.
Você estava em que ponto da sua carreira nesse
momento?
Eu era líder de equipe, coordenava o pessoal de vigilantes,
40 a 45 homens que forneciam serviço de segurança
privada – carros fortes, por exemplo. A empresa
funcionava com a estrutura de diretoria, gerencia e
liderança, e era nesse ponto em que eu estava.
Trazer novas ideias foi algo que promoveu muita
resistência, então eu procurei abordar a questão de
outro ângulo e vi o que eu tinha ao meu alcance, o
que eu poderia promover de mudança.
Primeiro, eu procurei reduzir os custos de movimentação.
Fiz um traçado do nosso deslocamento e o quanto se
perdia em combustível, assim como o desperdício de
munição.

Explicando melhor...
Quando recebemos munição para treinamento, é
necessário que essa munição venha em determinadas
condições e o fornecedor estava entregando um material
ruim, que demandava mais disparos durante o treino. Foi
um ótimo caso de aplicação do 5W2H.
5W'S
O 5W2H é uma das ferramentas de qualidade que visa
ajudar a traçar um plano de ação. Essa ferramenta auxilia
a deixar claro, para você e para os colaboradores
envolvidos, quais são as etapas do processo e quem
precisará fazer o quê, dando rumo a atividade.
Os 5W’s são perguntas que vão
orientar a definição do problema:
What (o que será feito): a questão central, o seu
problema ou meta que procura alcançar.
Why (porque será feito): aqui você vai procurar os
motivos para fazê-lo, a motivação da sua equipe e do
projeto como um todo.
Where (onde será feito): desde a localização do defeito
até a distribuição geográfica das reclamações dos
clientes, muitos insights podem surgir da resposta
“onde”.
When (quando será feito): frequência do assunto, quais
os prazos envolvidos e o timing das atividades, todos
esses são pontos a serem levantados aqui.
Who (quem fará): quando falamos de melhoria estamos
pensando em quem melhorará e quem será melhorado.

2H'S
Na ferramenta dos 2 H’s, o foco está na definição da
solução:
·How (como será feito): aqui procuramos definir de que
modo a melhoria ou alteração irá acontecer, definindo
cenários e níveis de dificuldade de aplicá-lo.
·How Much (quanto custará para ser feito): valores
regem o mercado de trabalho e a apresentação de
resultados – não deixe de se perguntar quanto irá custar
para fazer algo.
Tem mais aqui:
E como você trabalhou com a administração desse
problema na sua organização?
Eu sempre fui alguém que respeitou muito hierarquia.
Acredito em fazer corretamente o seu trabalho e você
chegará lá.
Um dos meus subordinados, o mais novo, gostou muito dos
resultados que estávamos alcançando, e levou para a
diretoria. Ela, bem, amou o que viu e a partir daí eu
consegui mais espaço para continuar promovendo essas
mudanças. No processo acabei ganhando uma promoção.
A FM2S realmente expandiu a minha mente, e eu já até
mandei uns e-mails dando ideia de como abordar o Lean
com uma pegada voltada para a segurança.
Bem, agora eu acho que vai chegar neles né?
ETAPAS DO 5S
Sim, eu espero. SEITON
SEIRI
Senso de
Senso de Utilização
Organização
Eu gostaria mesmo de ter mais conteúdo voltado para a
área de segurança, mais conteúdo para aprender mais!
Passados três meses eu continuei promovendo algumas
mudanças. Três ferramentas que, na minha área, são
imprescindíveis e que eu aprendi a dominar no curso
foram: brainstorm, 5S e Kaizen.
SHITSUKE SEISOU
Senso de Senso de
Eu analiso muito dentro do 5S, especificamente o Seiton – Autodisciplina Limpeza
olho todos, mas esse é o meu foco.

SEIKETSU
Senso de Saúde e Higiene
Tem mais aqui:
O processo que eu realizo, e que tem dado muitos bons
2 - Seiton
resultados, é o seguinte:
O Seiton é a organização da sua vida, a ordem em
1- Brainstorm todos os aspectos.
Primeiro eu organizo com o time um brainstorm, para
Então eu preciso avaliar se o nosso colaborador está
analisar os olhares de cada um deles - quem está
com tudo em ordem e se não está com algum problema
colocando a vida em risco são eles, não eu, então eu
em casa. Esse é o papel do gestor, parar e perguntar:
acho importante trazer todas as preocupações dos
você está preparado, neste momento, para isso?
colaboradores, os riscos de acessibilidade na saída de
um carro forte, na chegada ao local... eu precisava
Eu acho que o gestor tem que parar com o raciocínio
entendê-los.
de “eu mando, você faz”.

E assim como o brainstorm não dá espaço para ideias

Quando ele perceber que o ser humano é também uma
ruins, já que toda ideia é boa, o mesmo vale para
ferramenta que sofre de fadiga, ele vai parar de cobrar
quem tem receio natural, antes de uma missão
o impossível. A ideia de usar o Kaizen é para esse
dessas. Se o cara tem medo de um míssil que vem por
ponto: promover a possibilidade de que todos
cima, ou do bueiro, eu preciso levar a sério. E é aqui
participem dessa criação em conjunto.
que eu levo o Seiton no coração.

Se for colocar em análise, essas mudanças geraram
mais de 50% de retorno.
Trouxemos lucro para a empresa, diminuímos a quantidade
de atestados apresentados por profissionais, como
atestados por estresse ou incapacidade psicológica de
cumprir com as funções.
Um dos mecanismos que eu mais gostei de ter
implementado na empresa foi a caixinha de sugestões -
uma simplicidade que realmente impacta no retorno,
porque tivemos várias sugestões de funcionários que
foram aplicadas e trouxeram excelentes resultados.
A troca de cadeira na nossa sede, por exemplo, conseguiu
Tem mais aqui:
reduzir índices de cansaço, dispensa e melhora de
qualidade e do clima do escritório.
Foram esses dois projetos que conseguimos implementar
bem – a redução de custos na rota de segurança e a
melhora no clima e no humor dos colaboradores. Tudo
isso amparado em métricas, então, menos atestados,
índices de satisfação maiores, redução de custos...
E qual a sua perspectiva daqui para a frente?
Olha, pode parecer estranho, mas eu estou querendo me
aprofundar mais no Lean e nas metodologias e começar a
implementar o que eu aprendo na área de hotelaria. Não a
segurança de hotelaria, mas a parte de receber as pessoas
e montar uma recepção adequada.
É diferente, sim, mas é um outro horizonte.
 CARREIRAS DE SUCESSO

Inovação e melhoria de processos é

justamente recriar, reinventar esta
forma, melhorando a maneira com
que pensamos nossos produtos e
realizamos os nossos processos.

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