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Lena Seis Sigma aplicado a todos os setores
O Lena Seis Sigma é aplicável tanto a processos técnicos quanto não técnicos.
Processos Técnicos:
São processos onde o fluxo do produto é tangível e visível.
Exemplo: Fabricação de um produto. Na entrada temos matérias-primas,
insumos e na saída normalmente temos um produto acabado, uma montagem.
Processos não técnicos:
São serviços intangíveis e processos de difícil visualização. O fluxo de
informação é
Mais evidente que o fluxo de materiais.
Exemplo: Processos administrativos, de serviços ou transações.
Os desafios da aplicação do Lena Seis Sigma na manufatura:
Integração das áreas
É importante a integração entre o “chão de fábrica” e os demais setores da
empresa, quebrando as barreiras desses setores dentro de uma organização.
É necessário envolver operadores, por exemplo, em projetos de melhoria da
taxa de atendimento ou da satisfação de clientes. Isso é essencial para a
mudança da cultura de que a produção é uma atividade isolada e que não
possui relacionamento com as atividades de venda e entrega de produtos
Adaptar as ferramentas do Lena Seis Sigma aos diferentes processos de
fabricação
Devemos sempre adaptar a metodologia Lena Seis Sigma, a forma de análise
de dados e a utilização das ferramentas ao processo ao qual queremos
melhorar. Na indústria temos os mais diversos processos de fabricação, por
exemplo, o processo de envasamento de uma bebida é diferente do processo
de montagem de um automóvel.
Ao aplicar o Lena Seis Sigma na sua empresa, podemos adaptar o projeto ao que faz
sentido para a empresa.
DEFINE
Objetivo:
Definir claramente qual produto ou processo será projetado.
Perguntas de orientação:
1. Quais são os objetivos do projeto? Onde pretendemos chegar com ele?
2. Qual o problema ou oportunidade desse projeto?
3. Quais recursos serão necessários para resolvermos o problema?
4. Quais são os principais riscos envolvidos nesse projeto?
Ferramentas:
Análise de Regressão / Fatorial: objetiva definir e avaliar os mercados alvo;
Diagrama de Relações / Matriz: avaliar a viabilidade técnica do projeto;
Diagrama de Gantt: elaborar um cronograma detalhado do projeto;
Diagrama do Processo Decisório: auxilia na preparação para a próxima etapa.
Resultados Esperados:
Justificativa para o desenvolvimento do projeto;
Potencial de mercado para o novo produto;
Análise preliminar de viabilidade;
Estimativa de recursos.
Medição
Objetivo:
Identificar as necessidades dos clientes e consumidores e traduzi-las em características
críticas para a qualidade: mensuráveis e priorizadas.
Perguntas de orientação:
1. Quem são os clientes do novo produto/processo/ serviço?
2. Quais são as demandas mais importantes para o produto/serviço?
3. Quais são os fatores críticos do projeto e suas especificações para cumprir?
4. Quais são os principais riscos envolvidos?
Ferramentas:
Plano de Coleta de Dados: auxilia no entendimento das necessidades dos
clientes;
Benchmarking: visa analisar os principais concorrentes do produto/serviço em
questão;
Diagrama de Causa e Efeito: auxilia no processo de estabelecer as características
críticas para do produto a ser projetado.
Resultados Esperados:
Identificação e priorização das necessidades dos clientes;
Análise detalhada do mercado;
Características críticas do produto para o atendimento às necessidades dos
clientes.
Análise
Objetivo:
Selecionar o melhor conceito dentre as alternativas
desenvolvidas e gerar o Design
Charter do projeto.
Perguntas de orientação:
1. Quais são as entradas e saídas chaves para que cada critério seja atendido?
2. Quais os principais processos a serem desenvolvidos?
3. O que devemos utilizar e quais os requisitos para selecionarmos o melhor
Design?
Ferramentas
Análise de Pugh / TRIZ / DFM /DFA: tem como objetivo identificar as funções,
gerar os conceitos e selecionar qual o melhor resultado analisado para o produto;
Fluxo de caixa projetado: visa analisar a viabilidade econômica do projeto;
Diagrama de Gantt: assim como vimos anteriormente, essa
ferramenta visa planejar as próximas etapas do projeto;
Design Charter: utilizado para resumir as conclusões das etapas anteriores.
Resultados Esperados:
Definição das principais funções a serem projetadas para o atendimento às
necessidades dos clientes;
Avaliação técnica dos diferentes conceitos disponíveis e análise financeira
detalhada.
Verificação
Objetivo:
Testar e validar a viabilidade do projeto e lançar o novo produto no mercado.
Perguntas de orientação:
1. Como podemos assegurar que o projeto piloto é a representação do modelo real
e irá produzir resultados significativos?
2. Quais ações podemos tomar caso o piloto não produza resultados satisfatórios?
3. Como podemos assegurar capabilidade ao longo do tempo?
Ferramentas:
Métricas do Seis Sigma: auxilia no processo de início da produção;
Plano de Marketing: auxilia no lançamento do produto no mercado;
Avaliação dos Sistemas de Medição: busca sumarizar
o que foi aprendido e fazer recomendações para
trabalhos futuros.
Resultados Esperados:
Lançamento do produto no mercado;
Avaliação da performance do projeto.
Definição e Medição
Kaizen e Kaizen Blitz
O que é kaizen?
Objetivos Claros.
Trabalho em Equipe. Estritamente focado no tempo. Criatividade versus custo.
Rápido e menos estruturado.
Disponibilidade imediata dos recursos necessários.
Resultados rápidos.
Solucionar problemas através da participação ativa da equipe (paramos o projeto para
focar no KAIZEN), fomentar a criatividade versus gastar dinheiro, implementar
mudanças.
O líder Kaizen deve:
Ter domínio do método e do tempo que será utilizado;
Compreender o objetivo do Kaizen e manter o foco;
Motivar a equipe e garantir a imersão de todos;
Ter o olhar crítico necessário para identificar o caminho da melhoria.
Regras para a operação do KAIZEN
Recursos necessários para o evento Kaizen devem estar
disponíveis imediatamente.
Ações à serem tomadas devem ser simples e diretas,
com objetivo do evento muito claro.
O evento deve ser estruturado com no máximo 1 semana de duração. No caso de
um Kaizen Blitz, em poucos dias.
Kaizen versus Kaizen Blitz
O Kaizen Blitz é um evento menor, com ações e metas de melhoria bem
definidas, focado em resolver um problema específico.
A diferença para um evento Kaizen normal é de que no Kaizen Blitz os
passos são principalmente mais curtos, simples e focam em resolver o
problema com rapidez.
Kaizen -> evento de 1 semana (semana Kaizen).
Kaizen Blitz -> evento de 2-3 dias.
Considerando o contexto do Lean Seis Sigma, existe um passo a passo que podemos
seguir para o evento Kaizen.
Pré-Kaizen
1. Identificar o problema ao conduzir o projeto Lean Seis Sigma
2. Fazer o levantamento de dados e análises do problema
3. Planejar o evento Kaizen, definindo a equipe e o tempo do evento Kaizen
4. Informar e preparar a equipe sobre a proposta do evento Kaizen
Kaizen
1º dia - Observar o local/processo de ocorrência do problema e
coletar dados relevantes.
2º dia - Identificar as causas potenciais. Definir as melhorias necessárias.
3º dia - Elaborar um plano de ação e executar as ações.
4º dia - Padronizar as ações de melhoria realizadas e treinar os envolvidos.
5º dia - Desenvolver um plano de monitoramento dos resultados. Encerramento e
comemoração junto à equipe.
Pós-Kaizen
1. Apresentar o resultado do Kaizen aos gestores e documenta-lo no projeto
Lean Seis Sigma.
2. Realizar um follow-up periódico do Kaizen.
NÃO
LINEA
Sazonalidade
Componentes de uma Série Temporal: SAZONALIDADE
A sazonalidade representa uma repetição de comportamento causada por variações
regulares observadas em uma série temporal ao longo de períodos de tempo inferiores a
um ano. Os efeitos da sazonalidade podem ser medidos em semestres, trimestres,
meses, semanas ou até mesmo dias
.
Através de um modelo multiplicativo de
previsão podemos avaliar se os dados possuem
sazonalidade, além de gerar previsões de valores futuros.
O modelo de decomposição que utilizaremos na análise é adequado para
dados que possuem sazonalidade e que podem ter tendência ou não.
Os indicadores de erros de previsão são os mesmos, ou seja, MAPE,
MAD e MSD.
Consegue prever a demanda do futuro.
Lição 6: Capacidade de processo para dados não- normais
A capacidade de um processo é a habilidade de se gerar produtos dentro de uma faixa de
especificação definida pela empresa ou pelo cliente, ou seja, a capacidade do processo é
avaliada por meio da comparação da faixa característica do processo com a faixa de
especificação.
Uma dificuldade encontrada em projetos Lean Seis Sigma surge quando os dados de
saída do processo não são normais. Como calcular a Capabilidade de Processos
nesse caso?
Podemos trabalhar de duas formas:
1. Transformação Box-Cox: sempre que for possível normalizar os dados, podemos
utilizar a Transformação Box-Cox para criar uma Normal à partir dos dados não
normais.
2. Identificação da distribuição: sempre que for possível identificar qual é a distribuição
dos dados não normais (Weibull, Lognormal, Poisson, etc,) podemos calcular a
capabilidade de processos para dados não-normais.
Existe uma transformação conhecida como Box-Cox que procura obter a curva
normal equivalente de uma dada distribuição inicial. Essa técnica não garante que
sempre vamos conseguir normalizar os dados. Por este motivo, é necessário avaliar
se é possível aplica-la ou não.
Regressão Logística
A Regressão Logística modela a probabilidade de um evento ocorrer para um certo
valor da variável de entrada (x) contínua (pressão, temperatura, velocidade,
tempo).
Vamos estudar um dos tipos de Regressão Logística conhecida como a Regressão
Logística Binária, onde a variável de saída (y) discreta ( binário sim ou não) possui
apenas duas possibilidades de ocorrência (sim/não; perfeito/defeituoso; 0/1).
Em que ponto eu o valor da variável x altera a variável y, por exemplo
Existe 80% de probabilidade de aprovação ( variável y) de crédito se a
renda média do requerente for acima de R$ 2.800,00 (variável x);
As hipóteses testadas no modelo são:
H0: as variáveis são independentes (x não influencia o resultado de y);
HA: as variáveis são dependentes (x influencia o resultado de y).
Desta forma será possível identificar quais variáveis de entrada (x) podem influenciar o
resultado de interesse (y), além de ser possível estimar a probabilidade de um evento
ocorrer para uma certa condição de x.
Sempre que o p-valor for baixo quer dizer que as variáveis são dependentes
No Minitab plotar o gráfico para saber que faz sentido analisar os dados dessa forma
avaliando os valores de P-Valor, R- quadrado e desvio residual.
Teste de Dunnett
Utiliza-se este teste não paramétrico para amostras com mais de um nível em que o teste
de variâncias indique que as variâncias são estatisticamente diferentes.
O método:
Primeiramente, deve-se realizar o teste de variâncias (Levene), caso o teste comprove
que as variâncias são estatisticamente iguais pode ser realizado teste de ANOVA de um
fator, caso contrário utiliza o teste das Medianas.
DMAIC – Melhoria e Controle
O DOE – Design of Experiments ou Planejamento de Experimentos, é utilizado
para determinar quais variáveis independentes (variáveis x) têm maior influência
sobre uma determinada variável de resposta (variável Y). Realize experimentos
estatisticamente planejados.
Além disso, também é útil para combinar variáveis independentes com o objetivo
de se atingir um determinado valor para a variável resposta, e para ajustar as
variáveis independentes para minimizar os efeitos de variáveis não controladas em
uma variável de resposta.
Planejamento de Experimentos
No método DMAIC, utilizaremos o Planejamento de Experimentos para conduzir
testes de forma estruturada (estatisticamente planejados), em que fatores (x) serão
propositalmente modificados de modo a avaliar sua influência em uma certa variável
resposta (y).
VARIÁVEL RESPOSTA: é o resultado de interesse no experimento, que será
observado para avaliar a existência ou não da influência dos fatores.
FATORES: são as variáveis de processo (x), classificadas como controláveis, que
serão utilizadas no experimento. (+ Fatores, + Experimentos)
NÍVEIS: valor que cada fator irá assumir durante o experimento.
RUÍDOS: são as variáveis de processo (x), classificadas como não controláveis,
que não podem ser testadas no experimento mas afetam o resultado.
Não é uma ferramenta teórica, precisa de experimentação.
Pode fazer o experimento uma mudança do fator mais de uma vez ou experimento
como um todo mais de uma vez.
Experimento Fatorial Fracionado
Os Experimentos Fatoriais Fracionados são normalmente utilizado nos estágios
iniciais de um experimento, devido a sua característica exploratória.
Osprincipais objetivos dos experimentos fatoriais fracionados
são
priorização de fatores e direcionamento.
Por isso é preciso estar atento ao utilizar de tipo de experimento: Pode haver perda
de informações sobre algumas interações; Normalmente há necessidade de
experimentos adicionais.
Para a construir um experimento fatorial fracionado devem ser levadas em
consideração as seguintes informações:
Ordem da Interação: quanto maior a ordem, menor a chance de que ela seja
significativa;
Efeito Principal ou Interação: Efeito = (Média sinal +) – (Média sinal - )
Multiplicação de sinais para verificar o sinal final
Regras:
Devemos executar apenas os ensaios que estão associados a um mesmo sinal
(+ ou -) na coluna da interação de ordem mais alta.
Normalmente é utilizado a fração principal do experimento 2k.
Se há menos de 5 fatores não é indicado usar essa metodologia, pois se não ocorre o
confundimento.
Notação do experimento fatorial fracionado:
2R k−p
onde:
R = resolução;
k = número de fatores;
p = fração.
8 Pilares do TPM
1. TPM – Segurança, Hig. E MA - O principal objetivo desse pilar é acidente zero,
além de sistema que garanta a preservação da saúde e bem estar dos funcionários e
do meio ambiente.
2. TPM Administrativo – objetivo de eliminar desperdício de perdas geradas pelo
trabalho de escritório, é necessário que todas as atividades organizacionais sejam
eficientes.
3. Controle Inicial - Consolida toda sistemática para levantamento das
inconveniências, imperfeições e incorporações de melhorias, mesmo em máquinas
novas e através dos conhecimentos adquiridos, tornando-se apto a elaborar novos
projetos onde vigorem os conceitos PM (Prevenção da Manutenção), o que resultará
em máquinas com quebra zero.
4. Manutenção da Qualidade - definir condições do equipamento que excluam
defeitos de qualidade, com base no conceito de manutenção do equipamento em
perfeitas condições para que possa ser mantida a perfeita qualidade dos produtos
processados
5. Educação & Treinamento – objetivo de desenvolver novas habilidades (agir de
forma correta e automaticamente) e conhecimentos para o pessoal da manutenção e
da produção.
6. Melhorias Específicas - erradicar de forma concreta as oito grandes perdas que
reduzem a eficiência do equipamento. Melhorando a eficiência global do
equipamento. Visa: eliminar desgaste acelerado; restaurar equipamentos; aumento da
vida útil; facilidade de acesso; redução do tempo de intervenção.
7. Manutenção Planejada - Conscientização das perdas decorrentes das falhas de
equipamentos e as mudanças de mentalidade das divisões de produção e manutenção,
minimizando as falhas e defeitos com o mínimo custo. Objetivos: reduzir os custos
de manutenção, mantendo condições ótima de funcionamento, estimulação da
melhoria contínua (kaizen) gerenciamento da manutenção, suportar a manutenção
autônoma
8. Manutenção Autônoma - Melhoria da eficiência dos equipamentos, desenvolvendo
a capacidade dos operadores para a execução de pequenos reparos e inspeções,
mantendo o processo de acordo com padrões estabelecidos, antecipando-se aos
problemas potenciais.