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.....Green Belt.....

Seis Sigma empresa (alta gerencia até a parte


operacional).
A metodologia 6 Sigma é quantitativa,
estruturada, disciplinada e focada na Lean
melhoria de processos já existentes com
Olha a questão do desperdício, analisar o
pouco ou nenhum investimento
processo, buscando redução de custo,
Utilizada como estratégia de negócio para qualidade e velocidade
criar uma cultura de melhoria contínua
Para o lean os problemas são
buscar aumentar a qualidade dos processos
oportunidades para melhorar, existe
e melhorar o resultado do negócio
constante pressão sobre o processo,
Principais objetivos: redução de custos, trabalhar sob a ótica do cliente para avaliar
otimização de produtos e processos e o que agrega valor para ele, fluxo contínuo,
incremento da satisfação do cliente, sistema puxado (produzir de acordo com
gerando como resultado maior que precisa, nivelar carga, tarefas
lucratividade. padronizadas, desenvolver pessoas.
Visa principalmente reduzir a variabilidade 8 desperdícios
e instabilidade no resultado, queremos
otimizar o processo para reduzir
variabilidades
O seis sigma você consegue utilizar um
nível de qualidade Sogma sendo possível
calcularmos para vermos como está a
qualidade do nosso processo indo de 0 a 6,
é possível fazer o mapeamento e a ✔ Defeitos e retrabalho: fora do
evolução
especificado não conformidade vira lixo,
É presente no processo tático pois esta consequente gera custo

envolvendo lideres da empresa.
Excesso de produção: dinheiro
.Quais são os 3 pilares fundamentais para a parado, nã é bom fazer previsão de
incrementação do Lean 6 sigma? demanda
O pilar da mensuração, já que a ✔ Processamento impróprio: uso
metodologia é quantitativa e precisa de
excessico e recursos e pessoas, gerando
dados para funcionar além de ser
atividades no processo, além do necessário
importante medir os ganhos; O método
DMAIC que vai ajudar nos projetos; Como evitar? Entender o que o cliente
Comprometimento de toda a hierarquia da precisa, se preocupar com atividades
desnecessárias, não trabalhar com Medição: analisar com mais profundidade
processos padronizados o tema que escolhi, achar as possíveis
causas do problema (30 DIAS)
✔ Transportes desnecessárias: erro no
Análise: comprovar as causas com base em
transporte, não deixar componentes fatos e dados, chegar na causa raiz do
próximos, melhorar na análise da distância problema (15 DIAS)
percorrida e tempo de transporte, escolha
ruim do percurso Improve: propor soluções e melhorias,
avaliar o risco da implementação, avaliar e
✔ Movimentos desnecessários: não executar o plano de ação, pensar nas
organização do trabalho, ferramentas e soluções( 30 a 45 DIAS)
materiais longe do local de trabalho e
Controle: medir os resultados e definir os
layout inadequado, DICA: UTILIZAR 5S
mecanismos que garanta a sustentabilidade
✔ Estoque: produtos e materiais das melhorias alcançadas, CONSEGUIR
estocados sem necessidade, para isso ATINGIR O OBJETIVO FINAL?
DICA: produzir pela demanda, kanba e just Caso contrário, temos que fazer o ajuste,
in time, estoques demarcados e controlados mudar o plano de ação e a solução
✔ Espera:tempo gasto encontrada. (15 a 20 DIAS)
desnecessariamente devido a atrasos ou Qual a relação do PDCA e o
operações não balanceados
DMAIC
Método DMAIC

O método DMAAIC foi feito de forma


mais estruturada que o outro, por isso
sempre será utilizado.
Definir: start do processo, começar a
entender qual o tema do projeto, buscar
base de dados e indicador, a meta é
definida aqui, quem é o grupo do projeto
cronograma variando de 3 a 4 meses. (15
DIAS) TAV (Tempo de agregação de valor)
TNAV (tempo de não agregação de valor)
serem resolvidas, ferramentas
qualitativas e quantitativas;
Fase de Definição - Benefícios: retenção de conhecimentos
DMAIC a empresas, obriga a desenvolver o
modelo mental adequado, pode usar
Demora em média 15 dias para ser como apresentação
finalizado. Voz do cliente
Ajuda buscar ideias de projeto, usada
Definir claramente o escopo do projeto
para descrever as necessidades do nosso
avaliando o histórico do problema, o
cliente externo (o cliente final, fala da
processo onde ocorre e acordando os
qualidade do produto e/ou serviço) e
principais pontos do projeto através do seu
interno (as pessoas da própria empresa,
contrato.
diretores, gestores).
Perguntas relevantes:

❖ Qual o problema a ser resolvido no


projeto?
❖ Qual a meta se pretende atingir e
qual o ganho financeiro? Fonte reativa: SAC, se o cliente tem o
❖ Qual processo está relacionado com contato, whatsapp
o problema descrito? Fonte ativa: indo atrás do cliente

Ferramentas: mapa de raciocínio, voz de


cliente, matriz de escopo, SIPOC e
contrato de projeto (Project Charter)
Identificando projetos LSS
ANALISAR A COMPLEXIDADE DO
PROJETO PARA VER SE FAZ
SENTIDO UTILIZAR A
METODOLOGIA LEAN SIX SIGMA CTQ: critic to quality
(não serve para construção, nem CTP: critic to process
desenvolver novos problemas) Ter cronograma é muito importante.
Avaliar se temos dados estatísticos,
soluções necessárias para a resolução de Riscos de um projeto
problemas que não existem ainda Tema do projeto: é complexo, apenas da
minha empresa
Mapa de Raciocínio
É um documento que registra de forma Cronograma: os tempos são confortáveis
de raciocínio do Belt durante a para cada etapa, tem que pensar caso tenha
execução o projeto. imprevistos e diminuir risco
Cada ferramenta usada, etapa do Recurso: precisa de pessoas, materiais,
DMAIC, escopo, meta, questões a dinheiro e acaba sendo um risco pois
precisamos garanti isso pelo tempo que Eficiência global do Equipamento
ocorre o curso de green belt (OEE)
Uma boa ideia é utilizar a MARTIZ Ele avalia os equipamentos, dentre ele
SWOT possui algumas taxas:
Disponibilidade: tempo total que planejei
para esse equipamento funcionar
Métricas do Lean Manufacturing
Lead time (LT) tempo necessário para
(Tempo total-paradas planejadas) - paradas
percorrer todas as etapas do processo
não planejadas/ (Tempo total-paradas
Tempo de ciclo (T/C): tempo que um planejadas)
produto é finalizado em cada etapa de
Desempenho: tempo que o equipamento
processo ou em um fluxo de valor, é
tem capacidade de produzir uma
determinado por meio de observação
quantidade especifica
PCE - eficiência do ciclo do processo:
Desempenho= quant. Prod em período/
mede a proporção entre o tempo de
capac. De produção do equip. no tempo
agregação de valor (TAV) e o Lead Time.
Qualidade avalia se o produto est[a
gerando defeitos no meio do processo
Qualidade= (quant. Total produzida -
Taxa de saída: resultado de um processo produto n’ao conforme)/ quant. Total
em um período pré-definido, podendo ser produzida)
entendido como índice médio de conclusão
de um processo. OEE(%)=DISP.(%) x DESEMP.(%) x
QUALID(%)
Exemplo de cálculo página 133
First Time Through (FTT)
Trabalho em processo(WIP) indicador de Mede quantas uidades passam pelo
gargalos tanto em quantidade como tempo processo de produção, sem ocorrer
também sucateamento, reprocessamento, retorno às
Tempo de SET-UP tempo para preparação etapas anteriores ou desvios para área de
e ajuste do equipamento, tempo entre uma reparo.
fabricação de um ciclo para outro.
Takt time: determina o tempo em que as
peças devem ser produzidas para atender a
demanda do cliente;
Métricas do Seis Sigma instituições estudando um determinado
objeto, que pode ser um processo, produto
Remetem a questão da qualidade e ou serviço, para compartilhar
conformidade conhecimentos e resolver problemas em
comum
Interno: compara informações de uma
mesma organização, pode ser entre
Principais métricas: DPU (defeitos por departamentos ou entre unidades de
unidade), DPO (defeitos por negócio, entre vários ramos, varias marcas
oportunidade), DPMO (defeitos por milhão dentro da mesma empresa, pela localização
de oportunidades), nível sigma. também;

Definição da Meta
Todos os funcionários devem ser treindos
para determinar as lacunas de performance
DPMO é a métrica mais utilizada da área.
Lcuan de performance= valor atual -
desejado
O valor ideal quem define é a empresa,
pode ser 0 atraso, 0 defeito, o objetivo
sempre é reduzir no MÍNIMO 50% dessa
lacuna
Benchmarking Além de sabermos qual é a meta,
precisamos saber escrevê-la, sempre deve
Avaliar o mercado ao redor, serve para
conter OBJETIVO, VALOR E PRAZO
observar as lacunas de performance de
diversas áreas da empresa e definir metas Exemplo: reduzir a quantidade de sucata
de melhoria de resultados gerada para 25kg/ton, até dezembro de
2016
No lean Six Sigma podemos utilizar o
benchmarking na etapa de Definição do O prazo deve ser avaliado de acordo com
método DMAIC para ajudar a definir cada projeto, dependendo do seu tamanho
melhor o tema do projeto e a meta de pode ser tanto green belt quanto black belt,
acordo com a lacuna de performance além disso avaliar o indicador que estamos
estudando é interessante pois as vezes esse
Competitivo: verificar de acordo com a indicador é anual e não conseguiremos
concorrente, medir funções, métodos e medir antes.
características básicas de produção em
relação aos seus concorrentes diretos,
MAIS DIFÍCIL DE SER PRATICADO
Colaborativo: realizado por varias
instituições que não competem entre si,
SIPOC Parte descritivo do que significa cada coisa
que será feita está na pagina 173
Através dele vamos identificar e mapear o
principal processo que vamos analisar Contrato de Projeto - Project
durante o projeto. Charter
É a última etapa do processo de definição,
é o documento que firma um acordo entre
a equipe executora do projeto, o Blet e os
gestores da empresa e deve apresentar os
seguintes objetivos:
SEMPRE COMEÇAMOS AVALIANDO
● Apresentar os objetivos que são
O SIPOC pelo PROCESSO, da esquerda
para direita de cima para baixo. esperados da equipe

Exemplo: para conseguir a certificação do ● Manter a equipe alnhada aos


curso de Green Belt objetivos do projeto
● Formalizar as principais definições
do ínicio do projeto como
cronograma, escopo e meta;
● Garantir o comprometimento dos
envolvidos.

MAPA DE FLUXO DE VALOR


(VSM)
A ideia da ferramenta é mapear o processo,
usamos ela quando queremos ter uma visão
mais macro da empresa, já o SIPOC é um
escopo mais restrito.
Geralmente escolhemos se queremos
escolher o SIPOC ou o VSM, de acordo
com o projeto que será executado.
Existem 3 informações principais que é
preciso identificar: fluxo de materiais
( desde fornecedores até a entrega aos
clientes); transformação (matéria prima em
produto acabdo); fluxo de informação
(ajuda o fluxo de materiais e de
transformação.
Fase de Medição - Espinha de peixe
DMAIC Proporciona uma análise de causas para
um determinado efeito.
Mapa de processo As categorias das causas podem seguir o
Objetivo de entrar em detalhes utilizando método 6M (MA, MA, MA, ME, ME,
um fluxograma, onde queremos chegar em ME): material, mão de obra, meio
causas potenciais a esse problema ambiente, máquina, medida e método
O que deve conter no mapa de processo: São definidas para uma situação industrial,
avaliar quais etapas agregam valores, as devemos avaliar se teremos todas elas
principais entradas e saídas, parâmetros
que serão utilizados
Resultados do mapa de processo: facilita o
entendimento do processo, identifica as
oportunidades de eliminação de etapas que
não agregam valor, gargalos e outros
desperdícios, áreas problemáticas ou Primeiro faz o brainstorming e depois
redundâncias no processo, examinar fazemos para o diagram Ishikawa
melhor as etapas que podem ter impacto
significativo no resultado do processo.
As causas encontradas na espinha de peixe
Os símbolos base do mapa de processo
serão utilizadas na matriz de causa e efeito,
que posteriormente será levado para a
Matriz de esforço x impactos, dessa forma
no início tínhamos números e no final
obtemos prioridade.

Poucos parâmetros de produtos (exemplo:


cor do produto, gosto) pode ser a fonte do
problema, sendo muito importante no
mapa de processo.
Sempre colocar ações no infinitivo
PASSOS PARA MAPA DE PROCESSO:
desenhar fluxograma de mapa de processo,
mapear os outputs de processos (ex: PP
(produto processo), ou PF(produto final),
na parte de cima do mapa de processos
encontrar medidas de qualidade do referido
output que estamos falando, depois avalia
os parâmetros x (de processo), avaliar se o
processo é controlado ou não, se temos
ruídos dentro do processo.
Matriz Causa e Efeito Conceitos de Estatística e
O Y’s que representavam os parâmetros de probabilidade
produto do Mapa de Processo, será as População= conjunto de dados que
COLUNAS, NÃO TRAZER TODOS NO descrevem fenômeno
MAXIMO 3 A 4
Amostra= subconjunto de dados de uma
Cada causa do fluxograma de espinha de população
peixe será colocado como linha
Princípio da probabilidade = a amostra
Exemplo para entendimento, com FAST deve representar bem o conjunto todo,
FOOD respeitando a causalidade da escolha, a
amostra precisa ser ALEATÓRIA,
representativa
A margem de erro ocorre sempre que não é
possível fazer uma pesquisa exaustiva.
Amostragem probabilística: todos tiveram
a mesma chance de serem selecionadas
para compor a amostra

Os valores que possuem valores maiores


foram aqueles que se mostraram com
maior prioridade (IMPACTO) frente ao
problema principal que queremos resolver
Dever ser feito em equipe para ter um
consenso maior em relação ao resultado
que teremos

Matriz Esforço x Impacto


Já analisamos a parte de impacto na matriz Amostragem aleatória simples
causa e efeito a parte de esforço é o tempo
de dedicação, pessoas, recursos, dinheiro
SEMPRE QUEREMOS AS QUE
POSSUEM ALTO IMPACTO E BAIXO
ESFORÇO

Tamanho da Amostra= ( Nível confiança × ⅆⅇsvio padrão


Precisão )
Nível de confiança é tabelado
Distribuição normal
A distribuição normal é uma das mais
importantes distribuições estatísticas
A curva teórica apresentar formato do sino,
Devemos saber com certeza qual será a conseguimos desenhar a curva com apenas
unidade que será utilizada a média e o desvio padrão

Analisar se precisamos arredondar os


valores

A maior parte dos dados que foram


medidos estão próximos da média,
próximo ao centro da curva
CASO O TAMANHO DA POPULAÇÃO
SEJA CONHECIDO UTILIZAMOS Quanto mais longe da média menor é a
ESSES CÁLCULOS frequência desses dados

Gráfico Pareto
É muito utilizado como uma ferramenta
estatística que ajuda na tomada de decisão,
permitindo a empresa a priorizar
problemas
É muito utilizado quando utiliza-se a
metodologia DMAIC.
Analisar quais problemas são vitais e quais
são triviais.

Quanto mais equilibrada a base de dado de


valor maior a chance da média e a mediana
serem iguais

Análise histograma: o comportamento dos


3 gráficos são diferentes, a menor média é
o motivo de ajuste de máquina e o de
menor desvio padrão é a emenda

Cartas de Controle
É um conjunto de pontos ordenadas, no
tempo, que são interpretados em função de
linhas horizontais.

Quando há muitos valores acima da linha


média, quer dizer que algo está forcando
para que isso aconteça, mas não há
nenhum valor acima da linha de controle.
Os pontos vermelhos mostram as
São ferramentas de monitoramento de evidencias dos casos especiais para mostrar
variabilidade e avaliação da estabilidade do que o sistema não é estável.
processo.
Carta de controle Xbarra-R
Através dela podemos distinguir a atuação
de causas comuns e causas especiais no São usados quando o tamanho da amostra é
processo. igual a mais de uma unidade por período
de medição (1 < n < 10)
Pontos fora dos limites - não são
esperados, algo gerou instabilidade no Carta Xbarra - Monitora a média de uma
processo certa característica no decorrer do tempo
usada para controlar a variabilidade entre
Quando ocorre repetição de padrão é algo as médias dos subgrupos
que não acontece, sendo esse o TESTE 4
Carta R - apresenta os valores da amplitude
dentro dos subgrupos para controlar a
Carta de controle I-AM ou X- variabilidade dentro de cada sub grupo.
AM
As cartas i-AM são utilizadas quando o
tamanho da amostra é igual a uma unidade
por período de medição (subgrupo =1)
Carta I- apresenta os valores individuais no
eixo do tempo e a linha central é igual à
média dos valores validamos os 5 critérios
de instabilidade da carta I.
Carta AM - representa a amplitude do
sistema
Exemplo
Cartas de controle p, np, c, u

Carta p e np- utilizamos quando estamos


trabalhando com itens defeituosos p(%, Na Carta c, nós observamos 4 testes
amostra variável); np (quant, subgrupo para causas especiais.
tamanho fixo) Pontos fora dos limites de controle( não há
Carta c ou u - analisando os defeitos c pontos fora nesse caso), não há sequência,
(quant, subgrupo tamanho fixo) ou u (%, tendência, sazonalidade / periodicidade .
amostra variável)
Capabilidade do processo
A capacidade de um processo é a
habilidade de se gerar produtos dentro de
uma faixa de especificação proveniente dos
clientes internos e externos, ou seja, a
capacidade do processo é avaliada por
meio da comparação da faixa
característica do processo com a faixa de
especificação.

Na Carta p, nós observamos 4 testes


para causas especiais.
Pontos fora dos limites de controle. (são os
pontos vermelhos), sequência. ( geralmente
não é natural deve ser investigado, mesmo
que seja bom), tendência., sazonalidade /
periodicidade
Sobre os valores de Cp e Cpk podemos ZST- capabilidade de curto prazo que
concluir: representa o melhor que o processo pode
ser já que se trata de uma base de dados
❑ Se Cp = Cpk, o processo é exatamente centrada e sem as variações que o
centrado; processo sofre no longo prazo.
ZLT - capabilidade de longo prazo
❑ Quando Cpk < Cp, o processo está
Consideramos como o Nível Sigma o ZST
descentralizado para algum dos lados e
(capabilidade de curto prazo), sendo
quanto maior essa diferença mais
descentralizado está o processo. ZST = ZLT +1,5

❑ Um processo vai ser tido como capaz


quando 6 desvios padrão (99,74%) ou
mais do seu processo couberem entre os
limites especificados (Cp e Cpk 1),
mesmo não estando perfeitamente
centralizado.
Na indústria, geralmente o valor exigido
para Cp e Cpk é 1,33.
Considerando a condição real o
Nível Sigma do Processo ZLTmáx = 4,5 já que conseguimos encaixar
O nível sigma de um processo é nomeado 4,5 desvios padrão entre 217,5 e 240. Ele
pela estatística como Z. Ele representa a representa o Nível Sigma de Longo Prazo
quantidade de desvios padrões que se pode (ZLT)
“encaixar” entre um valor determinado e a Ao resultado do minitab precisamos somar
média do processo. No exemplo abaixo ZST 1,5.
= 6, já que conseguimos encaixar 6 desvios
padrão entre 180 e 210, ou entre 210 e 240.
❑ Acuracidade: descreve a diferença entre
a medição realizada e o seu valor real.

❑ Precisão: descreve a variação observada


quando mede-se a mesma peça repetidas
vezes com o mesmo equipamento.

❑ Isto significa que um Sistema de


Medição ruim possui vício e uma
variabilidade inadequada nas medições.
ZST=1,03+1,5=2,53 sigma
❑ Repetibilidade: Esta variação é
Como o valor deu abaixo de 3 quer dizer observada quando um único operador
que está muito baixo, deve melhorar o mede a mesma amostra diversas vezes
nível de qualidade do processo. utilizando o mesmo equipamento.
Quando os dados não são normais Normalmente um equipamento
devemos lembrar de colocar em inadequado pode gerar falta de
transformar>transformação de poder box- repetibilidade.
cox para conseguir os dados reais.
❑ Reprodutibilidade: Esta variação é
Análise do Sistema de Medição observada quando diferentes operadores
O estudo de sistemas de medição fornecerá medem a mesma amostra usando o
informação sobre o % de variação nos mesmo equipamento. Normalmente um
seus dados de processo que surge a partir procedimento de medição inadequado
do erro no processo de medição. Os três ou a falta de capacitação de alguns
aspectos avaliados pela Análise do Sistema operadores podem gerar falta de
de Medição (MSA) que serão estudados reprodutibilidade.
em sala de aula são: repetibilidade,
reprodutibilidade e discriminação.
Em algumas situações a medição pode não Tipos de Análises – R&R
ser feita de forma inadequada, isso quer GR&R (Gauge Repeatability &
dizer que a forma de medição está trazendo Reproducibility): Compara a
ruído do processo. Toda variabilidade que variabilidade do Sistema de Medição com
vemos no processo deve ser devido a ele a variabilidade total observada, ou seja, é a
não em relação ao sistema de medição fração total da variação devido ao sistema
utilizado. de medição.

P/T (Precisão sobre a Tolerância):


Compara a capacidade do Sistema de
Medição com a faixa de especificação, ou O ideal é que as
medições fossem
seja, é a fração da tolerância devido à
praticamente iguais,
variação do sistema de medição. que os pontos em cinza
estivessem e cima da
linha azul
Medições por
operadores
Tipos de Análises – (reprodutibilidade)
Discriminação quando mais horizontal
a linha que liga os
A Discriminação é a capacidade do sistema blocos melhor será.
de medição de detectar e indicar, mesmo Se as linhas se cruzam
com pequenas mudanças na característica muito, identifica a
interação peça e o
medida. Quanto melhor for a operador, isso significa
discriminação, melhor o sistema de que há peça que o
medição será capaz de detectar diferentes operador tem mais dificuldade que outra, se as linhas
grupos de valores. são paralelas

Basta reprovar um dos critérios que já


faz o sistema de medição não ser
adequado

❑ Vício: corresponde a diferença entre


o valor de referência de uma
característica medida e a média de
Relatório de R&R da medição medições repetidas dessa mesma
As barras deveriam característica.
estar baixas, po´rme
há algumas altas ❑ Linearidade: é a diferença entre os

Na carta R valores do vício ao longo do


analisando a intervalo de operação do sistema de
discriminação, ver medição.
se todos os pontos
estão dentro do
limite de controle,
quanto mais
desníveis melhor,
mas dentro da feixa
de controle
Na carta XBarra nós queremos ver mais de
50% linhas fora da faixa de controle, para
mostrar que temos uma boa discriminação
resposta correta, quando avaliam todos
os itens em todas as repetições.

Sistema de Medição - atributos ❑ Discordância: representa a capacidade


de cada avaliador escolher uma
❑ Em um sistema de medição por resposta diferente do padrão quando
atributos normalmente estamos em um avalia todos os itens.
cenário de inspeção / classificação.
❑ A classificação errada representa a
❑ O resultado da medição é são valores aceitação de um item defeituoso, isto é,
do tipo perfeita / defeituosa, passa / não classificar como perfeito um item que é
passa. defeituoso, o que é um erro grave.

❑ No caso da avaliação de sistemas de


medição por atributos é colocada ❑ O alarme falso classificar como
ênfase na avaliação da capacidade do
avaliador em detectar repetidamente defeituoso um item que é perfeito. A
itens perfeitos ou defeituosos. rejeição de um item perfeito implica na
realização de trabalho e reinspeção
❑ Também avaliamos a tendência com desnecessários.
que o avaliador rejeita unidades
perfeitas e aceita unidades defeituosas.
❑ A mistura resultados contraditórios
❑ Precisão: feita por meio da
nas avaliações de um mesmo item. O
comparação dos resultados dos item que é avaliado como perfeito
avaliadores, independe do padrão, e é também é avaliado como defeituoso.
dividida em dois componentes:
repetibilidade e reprodutibilidade.

❑ Vício: comparamos os Critérios para avaliar o sistema de


resultados dos avaliadores com medição com dados de atributos
um padrão podendo gerar O sistema será avaliado por: percentuais
concordância ou discordância. de concordância individual, classificação
errada e alarme falso.
❑ Concordância individual
Sempre que um avaliador ou
capacidade de cada avaliador escolher instrumento for classificado como
a resposta correta, quando avalia todos marginal ou inaceitável, haverá
os itens em todas as repetições. necessidade de adoção de ações corretivas.

❑ Concordância global capacidade do


grupo de avaliadores escolherem a
Abaixo apresentamos uma sugestão de
tamanho de amostra para o estudo do
sistema demedição. A amostra deve ser
composta por cerca de 50% de itens
perfeitos e 50% de itens defeituosos.
Fase de Análise - DMAIC FMEA – Failure Mode and
Objetivo: Effect Analysis
Identificar as causas raiz (X´s vitais) que O FMEA (Análise de Modos de Falhas e
afetam o processo de forma significativa e seus Efeitos) é uma ferramenta que tem
geram variabilidade no resultado de como objetivo identificar, hierarquizar e
interesse (variável Y). prevenir as falhas em potencial de um
produto ou processo.
Comprovar causas raízes com fatos e
dados, utilizando fatos (registros), Ao utilizar o FMEA identificamos
gráficos, análise estatística e ferramentas potenciais falhas ou deficiências em
qualitativas (análise de risco). produtos e processos. Portanto, é uma
ferramenta que ajuda aumentar a
Perguntas de orientação: confiabilidade e facilitar a rastreabilidade
das ações necessárias para a mitigação dos
❑ Quais são as variáveis X prioritárias riscos.
(X´s vitais) que devemos atacar para
No Lean Seis Sigma, os motivos para a
melhorar o resultado de interesse
utilização do FMEA são:
(variabilidade do processo)?
❑ Identificar as potenciais falhas e
❑ Quais são as causas raiz (X´s vitais)
deficiências de um produto ou
que podemos identificar e
processo;
comprovar com fatos e dados?
❑ Ser capaz de quantificar a severidade
❑ Como podemos fazer essa
do efeito das falhas;
comprovação com ajuda de
ferramentas? ❑ Identificar as causas das falhas e
Tempo estimado: 2 a 4 semanas. deficiências e quantificar sua
Ferramentas: FMEA, Diagrama de frequência;
Dispersão, Correlação, Regressão Linear,
Testes de Hipóteses, Análise de Variância ❑ Trabalhar de forma preventiva e
(ANOVA), Estudos Multi-Vari e Teste focar na eliminação dos problemas
Qui-Quadrado. potenciais;
Comprovação com fatos e dados: ❑ Facilitar a documentação e
✔ Analisar riscos (FMEA) rastreabilidade das ações.
Existem diferenças na aplicação do FMEA
✔ Compovar com fatos (registros e
quando estamos avaliando processos e
relatórios) produtos. O foco do Lean Seis Sigma
✔ Comprovar com dados (ferramentas normalmente é maior no PFMEA, já que a
metodologia contempla projetos com foco
e estatísticas)
na melhoria de processos já existentes.
5. Listar as causas potenciais de cada
❑ PFMEA (Process Failure Mode &
modo de falha;
Effect Analysis);
6. Determinar o nível de ocorrência das
❑ DFMEA (Design Failure Mode & causas;
Effect Analysis). 7. Listar os controles atuais do processo;
PFMEA (Process Failure Mode & 8. Determinar o nível de detecção das
Effect Analysis) causas pelos controles atuais;
Utilizamos o PFMEA (Process Failure 9. Calcular o RPN;
Mode & Effect Analysis) quando estamos
avaliando um processo e seus riscos. O 10. Desenvolver o Plano de Ação;
objetivo pode ser tanto avaliar os riscos na 11. Tomar ações efetivas;
implantação de um processo novo, quanto
12. Calcular o novo RPN.
na avaliação de riscos em processos já
existentes. Processo de Utilização do FMEA
O foco é utilizar o PFMEA como um
método estruturado para identificar a
maneira pela qual um processo pode
falhar em satisfazer os requisitos críticos
dos clientes, além de:

❑ Estimar os riscos associados às


causas das falhas potenciais;

❑ Avaliar o plano de controle atual


para aprimorar o sistema de
detecção;

❑ Priorizar as ações que devem ser


tomadas para melhorar o processo.
Os 12 passos para a construção do
FMEA: ITEM 2 -
1. Identificar o processo e descrever sua Podemos utilizar o Mapa de Processo
função e requisitos; como base para identificar as etapas do
2. Levantar todos os modos de falha processo.
potencial; Cada etapa do processo será um item do
3. Listar todos os efeitos das falhas FMEA e terá sua função descrita. A
potenciais; função define o papel que uma etapa da
processo deve cumprir e quais os
4. Determinar o nível de severidade de
requisitos devem ser atendidos.
cada efeito;
ITEM 3-
Os modos de falhas são os erros que
podem ser cometidos na etapa do processo.
De que modo o processo pode falhar em
cumprir sua função total ou parcialmente?

ITEM 10 -
O RPN = Severidade x Ocorrência x
ITEM 4 e 5
Detecção
- O efeito é a consequência do modo
- Recomenda-se que ações sejam tomadas
de falha. É a forma como o
quando o RPN for maior ou igual a 125 ou
processo é impactado e como reflete
se a nota de severidade for maior ou igual
no cliente.
a 9.
- A severidade reflete a gravidade do
ITEM 11 e 12
efeito na percepção do cliente.
Como impactou o cliente? - Registra-se as ações que devem ser
conduzidas para redução do risco.
ITEM 6
- Esta parte do FMEA possui
As causas geram o aparecimento do modo
características de um plano de ação.
de falha. São a origem da variabilidade
associada às principais variáveis de - Após a implantação das ações

1 2 3
entrada (X´s) recomendadas, o índice de risco
deve ser recalculado.

2
ITEM 7- A ocorrência quantifica a
probabilidade da causa ocorrer. Define se
a causa é muito ou pouco frequente.

ITEM 8 e 9:
- Os controles atuais objetivam prevenir a
ocorrência de falhas ou detectar falhas já
ocorridas e impedir que cheguem ao
cliente.
- A Detecção avalia a probabilidade da
falha ser detectada antes que chegue ao
cliente. É a capacidade do controle em
detectar a falha e sua causa.

8 Mapa de Análise Estatística


Na etapa de Análise do método DMAIC mais variáveis não, necessariamente,
devemos comprovar com fatos e dados a significa que uma é causa da outra.
relação entre as causas priorizadas (Xs
DUAS VARIÁVEIS PODEM ESTAR
vitais) e as saídas de interesse do processo
ALTAMENTE CORRELACIONADAS,
(variáveis Y). As ferramentas nos apoiarão
MAS UMA NÃO É CAUSA DA
nessa comprovação.
OUTRA!!!
É possível utilizar as ferramentas já
Para validarmos a existência da
mencionadas para ajudar na comprovação
causalidade devemos verificar na
das causas como, por exemplo, Boxplot e
prática, conhecendo o processo, se a
o Histograma.
relação causa e efeito pode acontecer, ou
Mas o objetivo das próximas lições será seja, se é fisicamente possível.
apresentar novas ferramentas
estatísticas e mais avançadas para facilitar
a comprovação das causas
Se meu objetivo é correlacionar duas
varáveis (x e y) para demonstrar como a
alteração na variável X afeta o
comportamento da variável Y, então:

A correlação ocorre quando duas variáveis


possuem tendência conjunta e pode ser
Se meu objetivo é utilizar quantificada através do cálculo do
uma variável (y) e coeficiente de correlação linear (r).
demonstrar que sua O coeficiente de correlação linear (r) nos
estratificação gera resultados ajuda a compreender se a correlação entre
diferentes (fatores de estratificação duas variáveis existe e qual tipo de
representam minha causa), então: correlação temos.

❑ Se a linha for crescente, quando r


próximo de +1 a correlação é
positiva;
Correlação e Diagrama de
Dispersão ❑ Se a linha for decrescente, Quando r
próximo de -1 a correlação é
negativa;
Deve-se sempre ressaltar que uma forte
relação matemática (gráfica, numérica) ❑ Se a linha for horizontal, Quando r
entre duas ou próximo de 0 não há correlação.
Quanto mais próximo de +1 mais forte é a Para responder essas perguntas e
correlação positiva. Quanto mais próximo concluir se o modelo de regressão
de -1 mais forte é a correlação negativa. linear é adequado, devemos avaliar
três pontos:
Regressão Linear
1. P-valor da regressão: define se existe
Parecido com a correlação, pois vamos correlação entre as variáveis;
demonstrar dependência entre duas
variáveis, porém devem ser variáveis 2. Análise de resíduos: define se a
contínuas equação é realmente adequada;

A Regressão Linear Simples é o modelo 3. Coeficiente de determinação (R2):


matemático que pode explicar a define a representatividade da
dependência entre a variável de entrada (x) variável x para explicar o
e a variável de saída (Y), considerando comportamento da variável y.
que apenas duas variáveis estarão Teste de Hipóteses
envolvidas.
Equação do modelo linear simples: ❑ O teste de hipóteses é baseado na
utilização de uma amostra com o
objetivo de testar uma afirmação sobre
um parâmetro ou característica da
❑ Variável x: independente ou
população.
preditora;
❑ Não se trata de uma simples
❑ Variável y: dependente ou reposta;
comparação matemática entre dois ou
mais valores, mas da necessidade de
❑ Parâmetro b0: coeficiente linear ou compreender se o valor obtido a partir
intercepto; de uma determinada amostra
representa uma simples variação
❑ Parâmetro b1: coeficiente angular ou amostral da situação atual ou não.
inclinação da reta. Para respondermos a pergunta podemos
As questões que ocorrem após construir duas hipóteses:
obtermos a equação de regressão
linear são: ❑ Hipótese nula (H0): o tempo médio de
espera é igual nas duas lojas.
❑A equação é realmente
adequada para o tipo ❑ Hipótese alternativa (HA): existe
de correlação existente diferença entre o tempo médio da loja
entre as duas A e loja B.
variáveis? A partir das hipóteses formuladas temos
a probabilidade de quatro ocorrências:
❑ O modelo obtido será útil para
realizar predições?
⮚ Rejeitar a hipótese nula quando ela é Determinação de Poder do Teste
verdadeira (Erro tipo I); ▪ Definimos o poder de um teste (1- b)
como a probabilidade de que o teste leve
⮚ Não rejeitar a hipótese nula quando ela é à rejeitar H0 quando H0 é falsa, ou seja,
verdadeira (Decisão correta); decisão correta.

⮚ Rejeitar a hipótese nula quando a ▪ A utilidade prática do poder do teste é


hipótese alternativa é verdadeira a definição de um tamanho de
(Decisão correta); amostra adequado.

⮚ Não rejeitar a hipótese nula quando a ▪ Fatores que influenciam no poder do


hipótese alternativa é verdadeira (Erro teste:
tipo II).
❑ O poder do teste aumenta quando
A partir dos conceitos discutidos, podemos
aplicar cinco tipos de testes de hipóteses aumentamos o nível de significância
para comparar as médias de uma amostra (α);
com um valor de referência ou de duas
amostras ente si: ❑ O aumento da variabilidade da população
afeta negativamente o poder, ou seja,
quando ela aumenta, o poder do teste
diminui.

❑ Duas amostras são independentes se a


extração da amostra de uma das
populações não afeta a extração da
amostra de outra população. Em teoria,
devemos garantir que as amostras sejam
independentes, provenientes de uma
Distribuição Normal e com variâncias
iguais.

❑ Regra de decisão do teste:


❑ Regra de decisão do teste:

❑ Se p-valor < α Rejeitar H0


❑ Se p-valor < α Rejeitar H0

❑ Se p-valor α Não rejeitar H0


❑ Se p-valor α Não rejeitar H0

❑ Nível de significância α = 0,05 (5%)

Se Nível de significância PValor = 0,05 (5%)


Teste de proporção - utilizado para
inspeção/classificação
Através do teste para 1 proporção podemos
comparar o resultado da amostra com o
valor de referência do índice de refugo.
O valor médio do exemplo não foi de 2% e
sim de 4,6%, podendo variar

Conclusão: para o tamanho de amostra 36


O p valor sendo alto, nó não rejeitamos que
o poder do teste foi 51%, foi baixo, como p
a resposta seja nula, podemos concluir que
valor é 0 o resultado, ele me da uma certea
a gente não chegou no valor que desejamos
do resultado, ele continua válido, a
ainda, que seria abaixo de 2%.
PROLAB tem um poder maior. Podemos
mudar o tamanho da amostra p melhorar o Teste de 2 proporções
valor do PODER DO TESTE, diminui Através do teste para 2 proporções
chance de erro, mesmo não alterando o podemos comparar o resultado das duas
PVALOR. amostras e verificar se o resultado é
significativamente distinto, além de
observar se algum turno está dentro da
meta definida para o índice de refugo.

H0: proporção de peças refugadas


no 1º turno = proporção
de peças refugadas no 2º turno
Se o p valor tivesse próximo do limite, HA: proporção de peças refugadas
0,05, ai seria mais importante trabalhar no 1º turno ≠ proporção de
com amostras maiores, isso seria um peças refugadas no 2º turno
cuidado a mais. O black belt acredita que a segunda opção
é a correta

Teste de proporção Para realização do teste são coletadas


amostras dos elementos das duas
populações e observada a proporção de (resultado de interesse). Além disso,
elementos que possuem alguma separar variações por causas comuns de
característica de interesse. variações por causas especiais.
O teste é válidose o tamanho
da amostra de cada
“Multi-Vari”: Início dos estudos dos
população vezes a proporção da
efeitos de variáveis controláveis e não
característica de interesse for maior ou
controláveis (ruído) nas saídas do
igual a 5.
processo.
n1*p1 = 580 * 0,031 = 18 (OK)
São gráficos que fornecem resumos dos
n1*(1-p1) = 580 * 0,969 = 562 (OK) dados e revelam a magnitude de
contribuição das fontes de variação no seu
n2*p2 = 560 * 0,0125 = 7 (OK)
processo.
N2*(1-p2) = 560 * 0,95 = 553 (OK)
Podemos diminuir o tamanho da amostra?
Por ser uma forma de representar as
sim, mas teríamos que ter no mínimo 5
variâncias dos dados, é uma alternativa
amostras rejeitadas.
visual para a análise de variância.

ANOVA – Análise de Variância


A análise de variância é uma técnica
estatística utilizada para estudar as
diferenças entre médias
de duas ou mais populações.
A hipótese nula é que todas as médias são
iguais, enquanto a hipótese alternativa
considera que pelo menos uma média é
Neste exemplo podemos perceber que
diferente.
houve uma grande variação entre os dois
Regra de decisão do teste: turnos, que seriam o início e o final
Se p-valor < α Rejeitar H0 Teste Qui-Quadrado
Se p-valor ≥ α Não rejeitar H0
Um teste qui-quadrado é utilizado quando
o objetivo é saber se existem associações
entre duas ou mais variáveis em um
Nível de significância α = 0,05 (5%)
estudo, sendo elas variáveis discretas.

Estudos “Multi-Vari” Através do teste podemos avaliar a


O objetivo do estudo é ilustrar por meio de significância estatística da associação entre
cartas “multi-vari” como a variação nas as variáveis consideradas, conforme as
variáveis de entrada impactam na saída hipóteses abaixo:
★ se p-valor for alto= Hipótese nula: as
variaveis são independentes, não há
HO: Não há associação entre as variáveis.
associação entre elas, não interferem
HA: Há associação entre as variáveis. na outra
★ se p-valor for baixo (≅ 0,05) =
Hipótese alternativa: uma variável
Para isso é necessário, inicialmente interfere na outra
estabelecermos as variáveis do estudo e
construir uma tabulação cruzada ou tabela
de contingência.

É um dos únicos que não é usado para


variáveis contínuas.
Fase de Melhoria
Objetivo:
Propor, priorizar, testar e executar as
soluções para o problema. Para cada causa
raiz estudada e comprovada na Fase de
Análise, identificamos uma solução
adequada que será implementada através
de um Plano de Ação. Além disso,
iniciamos a verificação do impacto e os
resultados obtidos com as melhorias
implementadas.

Perguntas de orientação:
❑ Quais são as possíveis ações de Diagrama de Árvore
melhoria? Iniciamos a Fase de Melhoria com um
❑ Todas as melhorias propostas podem brainstorming para levantar as possíveis
ser transformadas em soluções com soluções para eliminação das causas raiz
elevado potencial de identificadas anteriormente. Para
implementação? organizar e estruturar melhor as ideias
discutidas sugerimos o Diagrama de
Nem todas perguntas que foram feitas Árvore.
vão poder ser implementadas realmente
O diagrama de árvore é uma ferramenta
❑ Como testar as soluções escolhidas utilizada para o mapeamento detalhado dos
afim de garantir o alcance da meta caminhos (meios ou medidas) a serem
sem efeitos colaterais indesejáveis? percorridos para se alcançar um objetivo
Não pode afetar negativamente outros global. Neste caso, podemos partir do
processos objetivo principal do projeto (meta) e
detalhar os caminhos a serem percorridos
❑ Como medir os resultados para executar as ações de melhoria.
financeiros e no processo assim que
o plano de ação for implementado?
 Tempo estimado: 4 a 6 semanas
 Ferramentas: Brainstorming,
Diagrama de Árvore, Matriz de
Priorização, Plano de Ação – 5W2H,
Ferramentas de Melhoria do Lean
(5S, SMED, Kaizen, Kanban).
Matriz de Priorização Plano de Ação – 5W2H
A Matriz de Priorização é a ferramenta Após a priorização das ações de melhoria,
que ajudará a identificar quais ideias de devemos desdobrá-las em informações
melhoria serão levadas adiante no projeto.
Ela utiliza –se de scores para fazer a mais tangíveis. Para isso, utilizaremos a
correlação entre as soluções propostas e metodologia 5W2H:
critérios de priorização. Os critérios mais ❑ O que será feito? (What)
utilizados na Matriz de Priorização são:
baixo custo, facilidade, rapidez, impacto ❑ Quando será feito? (When)
sobre a causa raiz e baixa probabilidade de
❑ Quem fará? (Who)
gerar efeitos colaterais indesejados
Etapas para a aplicação da ferramenta: ❑ Onde será feito? (Where)

1. Desenhe as linhas e colunas da ❑ Por que será feito? (Why)


matriz;
❑ Como será feito? (How)
2. Defina os critérios de priorização
que serão utilizados (idealmente 3 ❑ Impacto financeiro, quantidade ou
ou 4 critérios); valor numérico? (How Much)

3. Defina um peso de 5 a 10 para cada Planejamento de Experimentos


critério;
Quais variáeis do processo quando eu
4. Estabeleça a relação entre cada altero que muda significativamente
solução e cada critério de resultado.
priorização utilizando a seguinte
❑ O DOE – Design of Experiments ou
legenda: 0 (não existe correlação), 1
Planejamento de Experimentos, é
(correlação fraca), 3 (correlação
utilizado para determinar quais
moderada) e 5 (correlação forte).
variáveis independentes (variáveis x)
5. Multiplique o valor de cada célula têm maior influência sobre uma
pelo peso de critério de priorização; determinada variável de resposta
6. Some os valores da linha para obter (variável Y).
a nota final. ❑ Além disso, também é útil para
combinar variáveis independentes
com o objetivo de se atingir um
determinado valor para a variável
resposta, e para ajustar as variáveis
independentes para minimizar os
efeitos de variáveis não controladas
em uma variável de resposta.

Sempre priorizar as maiores notas


❑ REPETIÇÃO: é a execução de um
certo tratamento mais de uma vez,
sobre a mesma unidade
experimental.
 Utilizada para avaliação
No método DMAIC, fatores (x) serão essencialmente de aspectos da
propositalmente modificados de modo realização do experimento.
a avaliar sua influência em uma certa

variável resposta (y).
❑ FATORES: são as variáveis de
processo (x), classificadas como
controláveis, que serão utilizadas no
experimento.
❑ VARIÁVEL RESPOSTA:
é o resultado de
interesse no As variáveis nem sempre os fatores
experimento, que será precisam ser apenas quantitativos, pode
observado para avaliar a existência ser qualitativo também (ingrediente
ou não da influência dos fatores. caro ou barato, por exemplo)
 Encontrar a melhor variável
❑ RUÍDOS: são as variáveis de de resposta
processo (x), classificadas como
NÃO CONTROLÁVEIS, que não Experimento Fatorial Completo – 2k
podem ser testadas no experimento Existem muitos casos em que desejamos
mas afetam o resultado. verificar a influência de mais de um
fator sobre uma variável de resposta.
❑ NÍVEIS: valor que cada fator irá
assumir durante o experimento. O Experimento Fatorial Completo irá testar
a influência de todas as combinações de
❑ RÉPLICA: combinação dos fatores e seus respectivos níveis, que for
níveis dos fatores, chamado de possível. Estudaremos o caso particular em
tratamento, em que todos os fatores tenham 2 níveis, que é
o experimento mais utilizado na indústria.
❑ unidades experimentais diferentes.
Antes de iniciarmos o estudo
 Significa realizar mais de uma
propriamente dito deste
vez a construção da mesma
experimento, temos que passar
condição experimental.
por alguns conceitos:
 Utilizada para avaliação de
❑ INTERAÇÃO: a interação ocorre
aspectos de construção ou
quando a combinação de dois ou
configuração dos níveis, bem
mais fatores não é aditiva e sim
como aspectos da realização do
multiplicativa. Nos fenômenos
experimento.
observados na natureza, muitas
vezes a regra é a ocorrência de 2. Os fatores que mais alteraram o
interações e não de combinações processo nós analisamos
aditivas. Por isso, muitas vezes a separadamente e ver qual ponto
solução de um problema é entrega o melhor resultado em cada
encontrada analisando a interação fator.
entre variáveis. 3. Por fim, usa-se pelo Minitab a
Optimização da respostas
Dependendo da quantidade de fatores
existentes precisa-se testar mais opções de As ferramentas de Melhoria do
combinações entre eles, exemplo, se temos
3 fatores faremos: 23=8. Faremos 8
Lean
combinações. o Estabilização
 Os 5 sensos
 Trabalho padronizado
 Gestão Visual
o Just in time
 Fluxo Contínuo
❑ EFEITO: é o impacto da mudança
do nível de um Fator ou Interação na  Produção Puxada /
variável resposta. Kanban
o Qualidade na origem (Andon
e Poka Yoke)
o Setup rápido – SMED
o Manutenção Produtiva Total –
TPM
Efeito>0 -> Saindo do nível (-) para o
nível (+), temos um aumento na média Princípios do 5S
igual ao módulo do efeito Metodologia simples, de fácil
Efeito<0 -> Saindo do nível (-) para o entendimento, que visa aperfeiçoar o
nível (+), temos uma redução na média comportamento das pessoas. Envolve uma
igual ao módulo do efeito Observação: O mudança de hábitos e atitudes,
efeito do fator AB é chamado de efeito de melhorando o ambiente de trabalho e a
segunda ordem qualidade de vida dos funcionários.
No minitab devemos fazer: ❖ 1º Senso – Utilização/Descarte
1. PARETO, para ver qual Separação do que utilizamos ou não dentro
combinação interfere mais, quanto do processo, evitando desperdício de
maior mais significativo e interfere materiais
no processo e consequentemente a
teor de pureza do processo. ❖ 2º Senso – Ordenação
Devemos arrumar o que for necessário elaborar plano de manutenção para os 3
utilizando uma metodologia eficiente para primeiros sensos.
facilitar o acesso e manuseio. Arrumar
❖ 5º Senso – Autodisciplina
simplesmente não basta, devemos
estabelecer critérios para ordenação pois Tem como objetivo criar maior
só assim, conseguiremos organizar tudo respeito e comprometimento em
com eficácia. relação a empresa, cumprindo-
Possíveis Ações: Padronizar objetos; se disciplinadamente o que foi
Utilizar cores nas identificações dos determinado.
objetos; Identificar armários e estantes; O importante agora é manter todos os
Numerar os documentos; Identificar locais outros 4 sensos em funcionamento
de riscos. constante. Para isso, é necessário a
criação de um Programa 5S Corporativo
❖ 3º Senso – Limpeza
e incentivo dos funcionários.
Manter o local de trabalho e
Possíveis Ações: reconhecer a importância
equipamentos limpos e adequados para
da existência e do cumprimento de regras;
uso imediato, assim, dá oportunidade para
elaborar normas e procedimentos claros;
identificar o motivo da sujeira e mau
saber criticar e receber críticas de maneira
funcionamento dos equipamentos. A
construtiva; compartilhar os valores do
limpeza deve ser encarada como uma
programa 5s; criar mecanismos de
forma de inspeção, pois, se houver
avaliação e motivação; participar de
sistemática poderemos detectar e corrigir
treinamentos; realizar as tarefas com
as falhas nos equipamentos e máquinas.
responsabilidade.
Possíveis Ações: levantamento das
matérias necessárias à limpeza; definição Trabalho Padronizado
de equipes e responsabilidades; utilizar ❑ A estabilidade é condição primordial
limpeza como forma de inspeção. para qualquer processo de melhoria.
PENSAR EM COMO NÃO SUJAR Somente processos estáveis podem ser
melhorados continuamente.
❖ 4º Senso – Saúde
❑ No Lean Seis Sigma, temos algumas
Também considerado como senso de
ferramentas que visam garantir a
colaboração, permite criar
estabilidade para sustentar os
comprometimento entre os funcionários
resultados do projeto no médio e longo
para que os mesmos criem e mantenham os
prazo: trabalho Padronizado, aplicação
padrões de limpeza. Preocupa-se com a
do 5S e a gestão visual.
saúde dos colaboradores em nível físico,
mental e emocional e os aspectos
relacionados com a poluição ambiental.
Possíveis Ações: estabelecer condições Conversar em grupo para avaliar qual a
para controle visual; manter o clima melhor forma de padronizar o trabalho
organizacional agradável; reduzir os com as pessoas que a executam e depois
ruídos; cuidar da saúde dos colaboradores;
deixar isso concretizado em Como identificar um local de trabalho
procedimentos. transparente?
❑ O trabalho padronizado é a - O fluxo do processo deve ser visível e
ferramenta de formação dos compreensível do início ao fim;
colaboradores com o intuito de - Quando alguém com pouco
garantir a ação adequada, a conhecimento técnico entende o processo
sequência exata de trabalho e para sem perguntas (local autoexplicativo)
instaurar o trabalho de equipe. Ele
também garante a qualidade e a Os benefícios da gestão visual. Como obter
produtividade. a transparência?
Tornar o processo diretamente observável,
Procedimento Operacional Padrão
manter os sensos de organização e limpeza
O Procedimento Operacional Padrão
(5s), facilitar a medição de desempenho,
(POP) é a forma como o trabalho
priorizar indicadores de processo
padronizado é registrado. Seu objetivo é a
(indicadores de esforço), divulgar
utilização nas operações da empresa,
resultados (feedback) aos trabalhadores,
facilitando a execução das atividades e
usar dispositivos visuais.
também o treinamento de operadores e
supervisores.  Dispositivos visuais
o Indicadores visuais: a informação é
Pontos Importantes:
simplesmente mostrada e a aderência
❑ Devem ter as informações em ao seu conteúdo é voluntária. É
linguagem adequada para quem vai passivo, apenas informativo.
utilizá-los; o Sinais visuais: esse dispositivo
primeiro captura a atenção e depois
❑ Devem conter instruções e não
entrega a mensagem. Ele muda, por
contar histórias;
isso captura nossa atenção
❑ Podem conter: instruções, o Controles visuais: cruza o limite do
fluxogramas, fotos, possíveis ações opcional para o obrigatório.
corretivas; Restringe as possíveis respostas.
o Garantias visuais: é projetado
❑ Aprovação formal do responsável para fazer com que somente a
pelo processo. coisa certa ocorra. O poka-yoke
é um tipo de garantia visual.

Gestão Visual Just in Time


❑ Tornar o processo o mais ❑ O just-in-time é um dos pilares do
transparente possível. Lean e seu objetivo é produzir
apenas o necessário, quando
❑ Transparência é a habilidade de um necessário. Para isso os recursos
processo de se comunicar com as devem ser entregues no momento
pessoas. certo, no local certo. Evitar
desperdício.
❑ Um processo deve ser capaz de previsão da demanda (MRP, ordens de
responder à variação da demanda produção), onde cada processo produz
sem ter que buscar como solução o uma determinada quantidade
“excesso”. Exemplo: Excesso na independente do consumo do processo
capacidade instalada, excesso de seguinte.
estoque, etc. Não tem comunicação tão efetiva, pois
O que favorece o Just in Time? cada um faz uma coisa. O produto
acabado vai ser estocado
 Equipamentos adequados ao processo independente se o cliente ta
(capacidade, mobilidade, custo); comprando ou não. Por isso o ideal é a
 Células de trabalho organizadas para produção puxada.
favorecer o fluxo;
 Colaboradores multifuncionais; PRODUÇÃO PUXADA: é uma
 Operações ergonomicamente corretas; produção controlada pelo consumo
realizado no processo seguinte. Por
 Produção no ritmo correto;
exemplo, o cliente compra um produto
 Padronização das atividades.
acabado, o Processo 3 solicita produto
Resultados práticos: do Processo 2, que solicita do Processo
1, que solicita ao inventário de matéria
 Redução do tempo total do processo
prima ou diretamente do fornecedor
(gargalos e outros desperdícios).
 Eliminação de loops (retrabalho). 1. Com o Sistema Puxado evitamos
 Redução de atividades que não agregam excessos, superprodução e
valor. encurtamos o Lead Time.
 Redução de custos desnecessários 2. Uma premissa importante é garantir
Just in time - Fluxo Contínuo a qualidade! Uma etapa anterior do
processo não entrega para a etapa
❑ Processos Isolados – Fluxo
posterior um “produto” com
Interrompido (Estoque entre os
defeitos.
processos):
Sistema Puxado define que as atividades
❑ Processos Agrupados – Fluxo de cada etapa são realizadas com base na
Contínuo: demanda da etapa seguinte. Puxamos o que
❑ Produz uma peça de cada vez, que é é necessário, quando necessário e na
passada imediatamente para o quantidade certa.
próximo estágio sem nenhuma ❑ Precisamos determinar o tamanho da
parada entre eles e sem estagnações quantidade limite que desejamos de
no processo. O objetivo é a redução cada item. Conseguimos chegar nesse
do lead time pela redução dos valor tendo conhecimento do takt time.
desperdícios.
Kanban – Um Sinal de Puxar
Just in time - Produção Empurrada
versus Puxada Auxilia muito no processo de produção
PRODUÇÃO EMPURRADA: é uma puxada.
produção planejada baseada em uma
Método de programação da 3. Qualquer retirada maior que a
produção baseado no envio de cartões, especificada no Kanban é proibida.
do cliente para o fornecedor de peças
4. Produto físico transportado deve
O kanban (cartão) é um meio de estar acompanhado de um Kanban.
comunicação visual, simples e rápido de
5. Processo anterior (fornecedor) deve
gestão diária da produção: controla o
produzir a quantidade exata para o
estoque em processo; dispara a reposição
processo posterior (cliente).
de materiais; é um sistema descentralizado;
promove a melhoria contínua. 6. Produção superior à requisitada
pelo Kanban é proibida.
Neste tipo,
colocamos o produto 7. Obedecer a sequência de produção
na frete. Devemos especificada pelo Kanban.
sinalizar toda vez que 8. Colocar Kanban no quadro fora de
algo alterar. Podemos ordem é proibido.
fazer o Kanban
também entre 9. Produtos defeituosos não devem
processos. ser enviados ao processo posterior
(cliente).
Geralmente utilizam-se as cores para
avaliar a urgência desse produto. Poka-Yoke
Seria altamente recomendável que um
Green Belt ou um Black Belt, uma vez
tendo conseguido identificar os “Xs”
vitais de um projeto, consiga desenvolver
dispositivos à prova de erros para todos
eles. Desta forma estaria garantindo a
variabilidade controlada do processo.
❑ POKA YOKE: termo japonês que
significa “à prova de erros”;
❑ Detecta e corrige erros em um
processo, antes que se transformem
em defeitos;
❑ O Poka-Yoke ataca a causa raiz do
❖ Regras do Sistema Kanban
problema.
1. O processo posterior (cliente)
O Poka-Yoke evita: peças defeituosas,
deve ser atendido pelo
montagem com peças erradas, falta de
processo anterior (fornecedor)
peças, desgaste de ferramentas, quebra de
assim que solicitado.
máquinas ou ferramentas, etc
2. Qualquer retirada sem um Kanban
Usar sabedoria e simplicidade para criar
é proibida.
dispositivos que permitam que você faça
seu trabalho 100% livre de defeitos 100% TPM - Total Productive
do tempo.
Maintenance
Exemplo: Tomada 200 volts não entra
Também chamada de Manutenção
no de 100 volts
Produtiva Total, tem foco na eficiência
SMED – Single Minute máxima dos equipamentos e da linha de
Exchange of Dies produção. Busca a capacitação dos
funcionários e a criação de um ambiente
A troca rápida de ferramentas (SMED) de trabalho seguro.
para reduzir o tempo de preparação ou
Objetivos:
setup de equipamentos, minimizando
períodos não-produtivos no chão-de-  Eliminar as causas das quebras dos
fábrica e, consequentemente, aumentar a equipamentos e defeitos dos produtos;
capacidade produtiva dos equipamentos.
 Buscar a máxima eficiência do sistema
Possibilita a diversificação da produção de produção;
para melhor atender a demanda, e
flexibilidade para a produção de pequenos  Maximizar o tempo de vida útil dos
lotes. equipamentos;
 Aumentar a capacitação e habilidade
técnica dos funcionários da
manutenção;

T  Gerar ambiente de trabalho saudável,


limpo, organizado e seguro.
Como fazer?

A meta é realizar o setup de um equipamento em


um tempo com duração de apenas um dígito. (t <
10 minutos)

Benefícios do SMED para o setor de


Manutenção: redução de inventário;
redução do tempo de setup; ampliação da
disponibilidade de máquina; diminuição
dos ajustes; redução de variação do
produto entre manutenções; redução de
erros de reinício; ambiente mais saudável;
redução dos índices de acidente.
Fase de Controle
Objetivo: ❑ Quem será o “dono do
processo” e como ele fará
Monitorar os resultados alcançados após a o acompanhamento do
implementação das melhorias, estabelecer processo?
controles que garantam a
sustentabilidade dos resultados, ❑ Será necessário criar ou
definir o “dono do processo” e como atualizar padrões e
será monitorado o processo no dia a dia. procedimentos?
Perguntas de orientação: ❑ Quem são os envolvidos que serão
treinados?
❑ A meta e os resultados financeiros
foram alcançados?
❑ Quais controles foram estabelecidos Tempo estimado para documentar a etapa:
para garantir a sustentabilidade das 2 a 4 semanas.
melhorias feitas? Tempo sugerido de acompanhamento dos
resultados: 4 meses.
Ferramentas: 4. Acompanhamento através de
Gráficos de Controle;
❑ Gráficos para acompanhamento do
resultado e para comparar cenário antes x 5. Formalizar um processo junto à
depois Gestão da Rotina;
▪ Gráfico de Séries Temporais 6. Observação periódica dos processos.
▪ Cartas de Controle Acompanhamento dos resultados do
projeto:
▪ Capacidade de Processo
❑ Gestão Participativa: encontros
❑ OCAP
mensais das áreas para divulgação
❑ Práticas para garantir a dos
sustentabilidade: Auditorias, Reports, resultados dos projetos, alinhamento das
Gestão Visual. estratégias, reforço das campanhas
internas vigentes e monitoramento do
clima organizacional de suas equipes de
trabalho.
❑ One Page Report: documento
enviado aos líderes com o resultado
dos projetos, acompanhado de uma
análise sobre os principais fatores
que contribuíram para o resultado.
A importância da etapa Controle
❑ Gestão à Vista: quadros para
O acompanhamento e controle do processo
monitoramento de resultados
pode ser feito de várias formas:
provenientes dos projetos.
1. Auditorias;
OCAP (Out of Control Action
Fazer em média 2 a 3 vezes
auditorias depois da finalização do
Plan)
projeto A carta de controle e o OCAP
Se você não é quem vai executar o trabalham juntos, avaliar o resultado da
projeto posteriormente, você carta do controle, ajuda a saber quando
precisa saber se eles compraram vamos fazer o uso do OCAP.
sua ideia e gostaram do resultado. O OCAP é uma ferramenta que, quando
2. Acompanhar os indicadores com usada em conjunto com as Cartas de
ferramentas estatísticas; Controle, pode facilitar a identificação das
anomalias crônicas que devem ser
Traz maior transparência se o atacadas para a melhoria do processo.
processo está andando Possui três partes:
3. Criar dispositivos à prova de erro e ❑ Ativadores: Definem as condições
acompanhar seu desempenho; - Poka que indicam quando o OCAP deve
Yoke ser seguido;
❑ Pontos de verificação: Condições levou à ocorrência da causa especial e a
do processo que devem ser ação corretiva a ser tomada.
investigadas para a descoberta da A ferramenta indicada é o Diário de Bordo,
causa especial de variação. portanto:
❑ Finalizadores: Contêm as ações ❑ Registrar em formulário a descrição
que devem ser adotadaspara a do problema e da ação corretiva
remoção do sintoma e para a tomada;
eliminação da causa especial de
variação. ❑ Devem ser registradas todas as
alterações feitas no processo,
O que deve ser feito se o processo sair
mesmo que, a princípio, essas
fora de controle?
alterações não modifiquem o
❑ Deve-se entender onde houve processo.
alguma alteração no processo
❑ As informações contidas no diário
(variável) seguindo-se a sequência
de bordo possuem o objetivo de
indicada no OCAP.
melhorar o processo.
❑ Identificar qual foi a causa indicada
no OCAP e a AÇÃO que deverá ser
tomada para a solução do problema,
conforme descrito no documento.
Posteriormente informar estes dados
no Diário de Bordo.
E se meu processo não tiver um OCAP?
❑ Informe o FATO, a CAUSA e a
AÇÃO tomada no próprio Diário de
Bordo ou no acompanhamento feito
pelas Cartas de Controle.

Diário de bordo
Quando o gráfico de acompanhamento
sinalizar que o processo está fora de
controle, deve-se identificar o motivo que
Observações finais
Teste de normalidade é importante, pois
ele faz o processo ser previsível.
Se os dados são diários coloque 40 pontos,
turno pegue 120 para conseguir fazer as
análises.
Após a utilização do 5W2H várias
soluções são propostas, é importante saber
que não precisamos demorar d 4 a 6 meses
(tempo total de projeto de Green Belt),
pode continuar sendo feito depois.

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