Você está na página 1de 57

Engenharia do Produto e

Qualidade
Prof. Engº Richard Teijeiro
richard.teijeiro@univille.br
47 99937 4645
Dimensões da Qualidade.

O que você pensa quando olha para esta figura?


Dimensões da Qualidade.
Dimensões da Qualidade.
Dimensões da Qualidade.

Dimensões da Qualidade para Produtos - GARVIN, 1995


Dimensões da Qualidade.

Dimensões da Qualidade para Produtos - BOWLES, 1991


Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade

2014
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Gurus da Qualidade
Os 10 mandamentos da Qualidade Total

Chiavenato nos apresenta uma lista chamada


“Os 10 mandamentos da Qualidade Total”:

1. Satisfação do cliente;
2. Delegação;
3. Gerência;
4. Melhoria Contínua;
5. Desenvolvimento das pessoas;
6. Disseminação de informações;
7. Não aceitação de erros;
8. Constância de propósitos;
9. Garantia de qualidade;
10.Gerência de Processos
Aula 02

Ferramentas da Qualidade
>> Planejamento da qualidade:
. Identificar os clientes;
. Determinar as necessidades dos clientes
Processo

O que é Processo?

Qual a importância do controle dos


processos?

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que


não se define, não se define o que não se entende, não há
sucesso no que não se gerencia.” - Deming
Processo

“Processo é qualquer atividade que recebe uma entrada (input),


agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno
ou externo” (Harrington);
Ferramentas para Análise dos Processos

Folha de Verificação
Ferramentas para Análise dos Processos

Folha de Verificação
Ferramentas para Análise dos Processos

Folha de Verificação
Ferramentas para Análise dos Processos

Folha de Verificação
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Causa-e-Efeito

• Faça um brainstorming para descobrir as possíveis


causas geradoras do resultado, separando-as em
grandes categorias.
• Escreva as causas mais detalhadas nas linhas
horizontais que se conectam às linhas das grandes
categorias.
• Se precisar de maior detalhamento, ligue linhas
adicionais às linhas detalhadas.
• Uma boa regra é estabelecer um limite prático de três
níveis de detalhe;
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Causa-e-Efeito

 Após a conclusão do brainstorming e identificação


das grandes categorias, analise o diagrama;

 Avalie os itens, lembrando que a lista original foi


compilada sem restrições (tempestade de ideias);

 Identifique os itens com maior probabilidade de ser


a causa (ou uma das causas), circulando-os para
uma investigação mais a fundo.
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Causa-e-Efeito
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Causa-e-Efeito
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Pareto

 Vilfredo Pareto, matemático italiano, estudou a distribuição de


riquezas em diferentes países, concluindo que uma minoria
das pessoas (20%) controlavam a grande maioria da riqueza
(80%).

 Juran aplicou os conceitos de Pareto na área de qualidade.

 Poucas causas levam à maioria das perdas, ou seja, “poucas


são vitais e a maioria é trivial”.
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Pareto
 As barras são ordenadas por frequência de ocorrência (da maior
para a menor).
 A ordenação por frequência é utilizada para priorizar ações
corretivas. Deve-se corrigir primeiro, os problemas que estão
causando a maior quantidade de defeitos/ problemas.
Ferramentas para Análise dos Processos

Fluxograma
Ferramentas para Análise dos Processos

Fluxograma
Ferramentas para Análise dos Processos

Diagrama de Dispersão

Ferramenta que ajuda a verificar a existência de relação entre


duas variáveis
Ferramentas para Análise dos Processos

Estratificação
Ferramentas para Análise dos Processos

Histograma

 Um histograma é construído a partir de um certo número de


dados.

 Se continuássemos a aumentar a quantidade de dados e


fossemos reduzindo o intervalo de classe pouco a pouco,
uma curva suave de distribuição de frequências seria
obtida.

 Esta curva é a expressão da própria população, se obtida a


partir de um número infinito de dados.
Ferramentas para Análise dos Processos

Histograma
Ferramentas para Análise dos Processos
Ferramentas Auxiliares

5W2H
Método de Análise e Solução de Problemas
Histórico

O Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Shewhart ou Ciclo


de Deming, é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas
do mundo todo.

Este sistema foi concebido por Walter A. Shewhart e amplamente


divulgado por Willian E. Deming e, assim como a filosofia Kaizen,
tem como foco principal a melhoria contínua.

Walter A. Shewhart Willian E. Deming


(1894 – 1967) (1900 – 1993)
Objetivo Principal

O objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa


mais ágeis, claros e objetivos.

Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de


alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos
resultados dentro do sistema de gestão do negócio.
Aplicação

O objetivo principal é tornar os processos da gestão de uma empresa


mais ágeis, claros e objetivos.

Pode ser utilizado em qualquer tipo de empresa, como forma de


alcançar um nível de gestão melhor a cada dia, atingindo ótimos
resultados dentro do sistema de gestão do negócio.
Tipos de PDCA
Tipos de PDCA
Fases do PDCA

P - Plan (planejamento):

Nesta etapa, o gestor deve estabelecer metas e/ou identificar os elementos


causadores do problema que impede o alcance das metas esperadas.
É preciso analisar os fatores que influenciam este problema, bem como
identificar as suas possíveis causas.
Finalmente, o gestor precisa definir um plano de ação eficiente.

Ferramentas de Detecção Ferramenta de Planejamento


• Diagrama de Ishikawa/Brainstorm; • 5W3H1S.
• Lista de Verificação;
• Diagramas de Dispersão;
• Diagrama de Paretto;
• Estratificação;
• Histograma;
• Cartas de Controle;
• Five Whys (5 Por quês).
Fases do PDCA

D - Do (fazer, execução) :

Aqui é preciso realizar todas as atividades que foram previstas e planejadas


dentro do plano de ação.
Fases do PDCA

C - Check (checagem, verificação) :

Após planejar e por em prática, o gestor precisa monitorar e avaliar


constantemente os resultados obtidos com a execução das atividades.
Avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, com
objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações,
eventualmente confeccionando relatórios específicos.
Fases do PDCA

A - Act (ação) :

Nesta etapa é preciso tomar as providências estipuladas nas avaliações e


relatórios sobre os processos.
Se necessário, o gestor deve traçar novos planos de ação para melhoria da
qualidade do procedimento, visando sempre a correção máxima de falhas e o
aprimoramento dos processos da empresa.
“Girando o PDCA”

“Girando o PDCA”

É importante lembrar que como o Ciclo PDCA é verdadeiramente um ciclo, e


por isso deve “girar” constantemente.

Ele não tem um fim obrigatório definido.

Com as ações corretivas ao final do primeiro ciclo é possível (e desejável)


que seja criado um novo planejamento para a melhoria de determinado
procedimento, iniciando assim todo o processo do Ciclo PDCA novamente.

Este novo ciclo, a partir do anterior, é fundamental para o sucesso da


utilização desta ferramenta.
Cuidados na utilização do Ciclo PDCA

Cuidados na utilização do Ciclo PDCA

Ao implementar o Ciclo PDCA é importante que o gestor evite:

Fazer sem planejar;


Definir as metas e não definir os métodos para atingi-las;
Definir metas e não preparar o pessoal para executá-las;
Fazer e não checar;
Planejar, fazer, checar e não agir corretivamente, quando necessário;
Parar após uma “volta” do ciclo.
MASP

Método de Análise e Solução de Problemas


Relatório A3

Relatório A3
Relatório A3
Fechamento/Conclusão

Fechamento/Conclusão:

O PDCA é um mecanismo estratégico, baseado em um ciclo de


desenvolvimento de diretrizes gerenciais com foco em melhoria
contínua e na sustentabilidade da organização.
Referências

1. FALCONI, Vicente. TCQ: gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia.


Editora Campos, Belo Horizonte, MG: 1994;
2. FALCONI, Vicente. O verdadeiro poder. Indg Tecnologia, MG:2011;
3. FEIGENBAUM, Arnaldo V. Controle da qualidade total. Thirt, São Paulo: 1983;
4. INTERNATIONAL ORGANIZATION STANDARDIZATION – ISO 9001:2008.
Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos. ABNT, 2009;
5. INTERNATIONAL ORGANIZATION STANDARDIZATION – ISO 9000:2000.
Referências
6. JURAN, J.M. Planejamento para a qualidade. São Paulo,1990. Pioneira;
7. KANO, N. et al. Attractive quality and must-be quality, Hinshitsu, v.14, n.2, p.147-
56, 1984.
8. Queiroz, E. K. Qualidade segundo Garvin. São Paulo, 1995. ANNABLUME;
9. ROSENAU, Milton D. Successful Product Development: Speeding from
opportunity to profit. Editora Wiley, Canada, 2000; >> Planejamento da
qualidade:
. Identificar os clientes;
. Determinar as necessidades dos clientes

Você também pode gostar