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Escola: EDTI
Professor: Ademir Petenate
Aula 1
Introdução (Curso – White Belt)
Verificar arquivo “White Belt”.
S – Fornecedores;
I – Entradas;
P – Transformações;
O – Resultados;
C – Clientes.
Uma empresa tem sempre como objetivo primário atender uma necessidade à um cliente.
Com isso em mente, é necessário entender que todos os processos existentes na empresa são
importantes e devem ser considerados ao realizarmos melhorias: todos estão interligados e buscam
atender o cliente, seja esse um cliente interno (outros departamentos) ou externo (cliente final) da
empresa.
Portanto nunca devemos ignorar as ações dos diversos processos existentes dentro da empresa.
DMAIC
Define
Momento de capturar a voz do cliente, usar ferramentas para alinhar expectativas do cliente com a
equipe de melhoria, definir escopos, ferramentas. Definir e comunicar o foco e os indicadores do
projeto ao grupo de melhoria. Fazer o contrato do projeto de melhoria e SIPOC (entender o sistema
de forma macro).
Contrato de projeto de melhoria – Todo projeto precisa ter um contrato, para alinhar
escopo com expectativas do clientes. Ter clareza.
Patrocinador – traz a voz do cliente, irá romper as barreiras, disponibilizar recursos;
Líder da equipe – Organizar e estruturar a equipe;
Integrantes – Pessoas com conhecimentos específicos e com capacidades diferentes;
Contexto/Descrição – situar projeto, razões para sua existência;
Problema - descrição breve (sem muitos números, indicadores específicos);
Responder as 3 questões fundamentais – Q1 responder com objetivos, Q2 responder com
indicadores, desempenho atual e meta
Business case – impacto financeiro do projeto dentro da organização (Descrição do
problema + Meta = Business case (resultado financeiro);
Atividades iniciais – Estratificação, SIPOC, etc;
Restrições – restrições financeiras, tempo, etc.
Cuidados com Metas:
SIPOC
S – Fornecedores (5°)
I – Entradas (4°)
P – Transformações/Processo (1°)
O – Resultados (2°)
C – Clientes (3°)
O SIPOC tem como foco principal sua coluna centra (Process) e expande a partir dela para
entendermos o que o processo entrega (Output) para quem (Client) e o que o processo precisa para
funcionar (In) e quem realiza diretamente essa entrega (Supplier).
Ao realizar um SIPOC em um projeto de melhoria, queremos que toda a equipe concorde com o
SIPOC apresentado e tenham o entendimento sobre o processo nivelado entre todos participantes.
Measure
Entender nosso indicador de interesse, antes de qualquer ação. Coletar dados e verificar o
atendimento das necessidades. Nessa etapa são importantes principalmente os “out puts”.
Fluxograma
Ferramenta para entender as etapas do nosso processo de forma detalhada. O Fluxograma nos
mostra inicialmente uma foto do processo como é, mas, assim como o processo que sofre mudanças
ao longo de um projeto, o fluxograma também será atualizado conforme as mudanças.
Fluxograma horizontal:
Fluxograma Multifuncional:
Sistema de medição
Entender se dados são confiáveis ou se não tem, definir e coletar dados de forma confiável.
Processo de medição: agrega um valor a uma característica de interesse (que queremos mensurar),
podemos utilizar questionários, equipamentos ou pessoas. Criar a definição operacional, para
garantir a realidade.
Definição operacional:
Tipos de variáveis
Entender a variação, o tipo de indicador e como vamos tratar ele. Utilizar gráfico de tendência
(tempo) para estudar uma ocorrência (causa específica ou normal).
Análise de variação
Causas de variação
Causas comuns são causas que mantém o sistem estável mesmo com a ocorrências das mesmas.
Causas especiais são ocorrências que alteram o processo, podem ser identificados por um ponto
muito afastado dos demais, sequência de oito pontos baixo ou acima da média ou sequência de seis
pontos crescentes ou decrescentes.
Analyse
Encontrar a raiz do problema (causa raiz) e desenvolver mudanças
Possíveis problemas:
Tipos de mudanças
1º ordem:
2º ordem:
Processo – Alterado;
Obs.:
Introdução ao Lean
Tradução é “enxuto”, criado no sistema Toyota de produção (Lean = Sistema Toyota de Produção
TPS), preocupados com a qualidade, começaram a se preocupar com a quantidade de insumos
(reduzir desperdícios).
História:
Os 4 P’s e os 14 princípios do TPS
I. Filosofia:
II. Processo:
4– Nivelar a carga de trabalho (heijunka), preparar para uma demanda média (equilibrar);
7 – Usar controle visual para um problema oculto (5S, padronização, quadro de gestão a vista);
8 – Usar somente tecnologia confiável e completamente testada que atenda aos funcionários e
processos.
Os 8 desperdícios
Superprodução: mãe dos desperdícios (costuma gerar outros desperdícios), fazer mais do
que o cliente compra;
Defeitos: desprender custo para produzir algo errado;
Subutilização intelectual: ter uma pessoa com muito conhecimento realizando uma
atividade simples;
Estoque: dinheiro parado;
Espera: aguardando processo/insumo/mercadoria;
Transporte: Transporte de insumos e/ou mercadorias;
Excesso de processamento: Fazer mais do que o cliente enxerga como valor;
Movimentação: pessoas perdendo tempo se locomovendo.
Análise de valor
Lead time é o tempo total de produção de um item, incluindo todas as etapas produtivas e tempo de
espera.
A casa do Lean
Começar nas fundações, partir para o Just in time (redução de estoques, equilíbrio e com baixo lead
time) e Jidoka (máquinas inteligentes).
Improve
Realização de testes das hipóteses levantadas na etapa anterior.
Grau de convicção (alto, médio ou baixo): Avaliar se essa mudança irá resultar em uma mudança no
futuro.
Depende:
Evidência
Similaridades entre condições
Tipos de testes – antes e depois
Pontos vulneráveis:
Efeito de Hawthorne (pessoas envolvidas em um projeto dão mais atenção a esse projeto,
assim o grau de eficiência aumenta);
Ocorrências de causas especiais ao mesmo tempo em que as mudanças são feitas.
Duas ou mais alternativas são comparadas ao mesmo tempo, mesmo espaço ou sob outras
condições similares.
Escopo e escala de testes
Escala: entender como incluir mais ciclos (pensando em mais clientes, mais tempo e/ou mais
eventos) relacionada a quantidade;
Escopo: Complexidade, analisar diferente clientes, períodos dos tempos e diferentes funcionários.
Plano de implementação:
Documentação: padronizar o novo método;
Treinamento: treinar as pessoas;
Monitorar: verificar os resultados;
Estender os conhecimentos:
Celebrar a conquista: gerar estímulo aos colaboradores.
Opções:
Entendimento do processo;
Educação e treinamento;
Comunicar mudanças;
Fornecer atualizações para as melhores práticas.
Treinar os envolvidos
Se a mudança é uma extensão do trabalho atual, uma simples discussão poderá ser
suficiente;
Se for complexa, um treinamento extensivo poderá ser necessário.
Monitorar o sistema
Medir (gráficos de tendência)
Gráfico de controle.
Pessoas e as mudanças