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- 15 anos de existência;
- Mais de 1.900 clientes;
- Capacitou mais de 170.000 profissionais;
- Gerou economia de mais de R$500 milhões
com projetos realizados;
- Atua em 19 países.
Desenvolvimento
Segurança e Gestão da Jogos Geração de
Humano e
Saúde Inovação Empresariais Conteúdo
Organizacional
Ocupacional
Lean Seis Sigma
Nome e
cargo
Responsabilidades
do cargo e
experiência com a
metodologia
Expectativas
O que é Lean?
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O Seis Sigma é uma metodologia que surgiu na Motorola na década de 1980 com o
objetivo garantir a sobrevivência da empresa no mercado, já que seus concorrentes
estrangeiros estavam vendendo produtos de mais qualidade a custos inferiores. “A
‘qualidade’ no Seis Sigma é o valor agregado gerado a partir de um esforço
produtivo e não a conformidade de requisitos internos. A qualidade se apresenta de
duas formas: ‘qualidade potencial’ e ‘qualidade efetiva’, onde a potencial se refere
ao máximo de valor agregado possível por unidade de input e a efetiva se refere ao
atual valor agregado por unidade de input” (Pyzdek, 2003). A diferença entre a
qualidade potencial e a efetiva é chamada de desperdício, onde o foco do Seis
Sigma é justamente diminuir esses desperdícios e, consequentemente, os custos
envolvidos.
Em 1988, a aplicação do Seis Sigma, levou a Motorola a vencer o prêmio Malcolm
Baldridge de Qualidade.
O sucesso dos programas Seis Sigma não pode ser explicado apenas pela
exaustiva utilização de ferramentas estatísticas, mas também pela integração e
alinhamento do gerenciamento por processos, mantendo o foco nos clientes, nos
processos críticos e nos resultados da empresa.
O conceito “Seis Sigma” foi usado pela primeira vez por Bill Smith, engenheiro da
área de comunicações da Motorola. Ele estudava confiabilidade do processo, mais
especificamente a relação entre a ocorrência de defeitos e o tempo médio entre
falhas. Em 1985 Smith demonstrou que, quando um produto apresentava defeitos
durante o processo de produção, era muito provável que outras falhas pudessem
passar despercebidas, sendo então percebidas pelo cliente. Estudiosos da
Motorola trabalharam então juntos na resolução de problemas através de análises
estatísticas afim de controlar a variação na produção. Dessa forma foi descoberta a
necessidade de uma qualidade de nível Seis Sigma nos produtos Motorola, o que
corresponde a 3,4 defeitos por milhão de oportunidades, visando aumentar a
satisfação dos clientes e, ao mesmo tempo, baixar os custos.
Esse método teve um bom resultado na organização, pois as pessoas conseguiam
compreender o controle da variação no processo, assim como os resultados
obtidos a partir desse controle realizado. Foi feita então a divulgação do sucesso
obtido primeiramente na Motorola e depois em outras empresas como General
Motors e AlliedSignal.
Um processo possui um determinado desempenho que NUNCA é constante.
Sempre existe uma variação natural do processo, chamada também de
variabilidade natural. Essa variação é de estabilidade e linearidade de 1,5σ. A
tabela Número de Sigma de Processo (Anexo 1) leva em consideração essa
variação.
O nome “Seis Sigma” deriva da terminologia estatística sigma (σ), que significa
desvio padrão. O nome dado já evidencia a grande ênfase estatística na utilização
da ferramenta.
Quanto maior o número de Sigmas, menor a variabilidade do processo:
• Processos com muita variabilidade: Alta probabilidade de se obter
produtos que não atendem a especificação do cliente.
• Processos com pouca variabilidade: Mais produtos atendendo as
especificações.
No Seis Sigma, o propósito é aumentar o desempenho do processo, diminuindo
sua variabilidade. Isso acarreta a redução de defeitos, além de melhorias nos
lucros, motivação de funcionários, qualidade do produto e excelência no negócio.
O Seis Sigma é uma meta de desempenho, é um padrão que permite ao
observador determinar quão bem está o desempenho de um processo, de acordo
com a variabilidade monitorada.
Na sua forma mais simples, Seis Sigma é uma meta de desempenho, assim como
Cinco Sigma ou Quatro Sigma. É também um padrão que permite ao observador
determinar quão bem está o desempenho de um processo.
Quanto maior o sigma do processo, menor será sua variabilidade, menor será seu
PPM e, consequentemente, melhor será o seu desempenho. A busca pelo
desempenho Seis Sigma, com 3,4 defeitos por milhão de oportunidades, está
diretamente relacionada à busca pela satisfação do cliente (interno ou externo),
redução dos defeitos e custos, melhoria na qualidade dos produtos, motivação dos
funcionários, excelência no negócio e aumento da lucratividade.
Para o Seis Sigma, qualidade é o valor agregado por esforço produtivo ao produto.
Essa metodologia se concentra na melhoria da qualidade, por exemplo, redução do
desperdício ao ajudar as organizações a produzirem de forma mais rápida e
econômica. Em geral, o Seis Sigma focaliza a prevenção de defeitos, a redução
dos tempos de ciclo e a economia de custos, identificando e eliminando os custos
do desperdício, ou seja, as atividades que não agregam valor aos clientes.
Os custos das atividades que não agregam valor são altos em empresas.
Geralmente as que operam em níveis Três Sigma ou Quatro Sigma gastam entre
25% e 40% de suas receitas para reparar ou resolver problemas. Isso é conhecido
como o custo da qualidade ou, mais precisamente, o custo da má qualidade.
Empresas que operam em Seis Sigma geralmente gastam menos de 5% de suas
receitas para consertar problemas.
Lean é uma forma de “organizar” as empresas para que toda a perda dos
processos seja eliminada ou pelo menos fortemente reduzida, dessa forma toda
atividade que não agregará valor ao produto ou serviço é uma oportunidade de a
melhoria contínua para a organização. Através da implementação da filosofia Lean
no negócio, com uma mudança cultural no mesmo (utilizando ferramentas
adequadas à necessidade de melhoria), os resultados alcançados são desde a
identificação do que agrega ou não valor ao produto ou serviço até a redução dos
custos para a organização, focando sempre as necessidades e a satisfação dos
clientes.
O valor de um produto ou serviço típico é criado pelo fabricante por meio de uma
combinação de ações, algumas das quais produzem valor conforme percebido pelo
cliente, e outras são meramente necessárias devido à atual configuração do projeto
e do processo. Nas organizações as oportunidades de melhoria são inúmeras. O
valor agregado à um produto ou serviço está diretamente relacionado ao tempo das
atividades agregadoras de valor e ao tempo total de entrega do produto.
O objetivo do pensamento Lean é justamente eliminar as atividades
desnecessárias, desperdícios, e preservar ou aumentar aquelas que agregam valor
para o cliente.
Para qualquer tipo de negócio, existem metas que são universais, por exemplo,
aumento da velocidade, melhoria da qualidade, baixa nos custos etc. O grande
desafio das organizações que querem utilizar o Lean Seis Sigma como sua
principal metodologia de melhoria contínua e estratégia de negócio está em
encontrar um formato que integre e maximize os ganhos potenciais proporcionados
por essas duas metodologias. Para a aplicação dessa integração de ambos os
conceitos, cabe a seguinte pergunta: “Qual é a melhor formatação de aplicação do
Lean Seis Sigma para que ele seja um diferencial efetivo de aumento de
competitividade das organizações?”.
Enquanto o Lean busca reduzir o tempo e o custo dos processos através da
eliminação dos desperdícios, o Seis Sigma visa melhorar qualidade e custos,
reduzindo a variabilidade dos processos. Dessa forma, ambos buscam a melhoria
da qualidade, produtividade e redução de custos dos produtos ou serviços,
utilizando abordagens e formas diferentes. Se a implementação isolada do Lean ou
do Seis Sigma exige grande esforço, tempo e investimentos para que seja
incorporada e transforme a cultura de melhoria contínua das organizações, a
implementação conjunta das duas metodologias, o Lean Seis Sigma, requer
cuidados redobrados para se obter, de fato, os ganhos potencializados por essa
integração.
A utilização da metodologia Lean Seis Sigma DMAIC para projetos possui uma
ordem cronológica de uso das ferramentas e técnicas estatísticas.
Cada fase possui objetivos específicos para o projeto. No Definir são levantados os
CTQs afim de identificar todas as características críticas para a qualidade, de
acordo com a percepção do cliente. No Medir se estabelece indicadores para
mensurar o processo em análise e assim levantar a performance atual do mesmo.
Na fase Analisar são analisadas as variações dos processos utilizando ferramentas
estatísticas. Na fase Melhorar são levantadas as possíveis melhorias e
implementadas aquelas selecionadas. No Controlar são desenvolvidos meios de
controle afim de garantir os benefícios proporcionados pelo projeto Lean Seis
Sigma.
Definir - Passos
Identificar o
VOC e CTQ
QFD
Modelo Kano
Definição do
problema
Tipos de
gráficos
Escopo do
projeto
Indicadores de performance
Acompanhamento do projeto
(cronogramas e tollgates)
Medir - Passos
Analise de
Mapear o processo
variáveis (MCE)
chave
6
Sistema de
Coletar de dados medição
Pareto
Cálculo do sigma
Analise de capacidade do processo
Definição final do
problema
A análise dos dados coletados é feita nesta etapa, e através de várias ferramentas
são definidas as causas de variação, que podem ser óbvias ou não. Essas
ferramentas podem ser brainstorming, diagrama de Ishikawa, matriz de causa e
efeito, FMEA, MSA, teste de hipóteses, análise de variância, análise de correlação
e regressão e análises gráficas em geral.
Devido às complexas ferramentas estatísticas utilizadas, um software estatístico é
fundamental para o bom desempenho nesta fase. Porém, esse software deve
limitar-se a apoiar e agilizar cálculos, ficando a cargo da equipe a tomada de
decisões e a identificação de oportunidades de melhoria.
Analisar - Passos
FMEA Analysis Date ___________ (original)
___________ (revised)
Project: _____________________ Team: _____________________
Occurrence
Occurrence
Espinha de
“After”
Detection
Detection
Severity
Severity
Item or Potential Potential Responsibility
RPN
Process Failure Effect (s) Potential Current Recommended and
RPN
Step Mode of Failure Cause(s) Controls Action Target Date Action Taken
Peixe
FMEA
Modelamentos
(Regressão e Correlação)
H0 ≠ H1
Teste hipóteses
DOE
40
30
Y
Frequency
20
10
X
0
0 5 10
PkgKnow
A melhoria dos processos, com a eliminação ou mitigação das causas dos defeitos
e da variação é feita nessa etapa. A fase identifica as melhorias para otimizar as
entradas e saídas dos processos e, estatisticamente, valida as condições de
operação de novos processos.
É nesta fase que a equipe modifica tecnicamente os elementos dos processos,
atuando sobre as causas-raiz. Assim, as melhorias se materializam no processo,
no qual a equipe interage com as pessoas que executam as atividades, sendo,
portanto, uma fase crítica.
As ferramentas utilizadas nesta etapa são Delineamento de Experimentos (DOE),
análise de regressão, análise de variância, MSA, gráficos de controle e ações de
correção ou prevenção de fácil implementação.
Melhorar - Passos
Análise estatística para
modelamento das soluções
Redução do
Kaizen
tempo de ciclo
TOC – Teoria
das restrições Kanban
Eliminação dos
desperdícios
Plano de ação contra desperdícios
Nesta fase existe a manutenção das melhorias, e por isso é crítica para a
continuidade da implementação de projetos Seis Sigma em organizações. Caso as
quatro primeiras etapas não tenham sido bem implementadas, o processo tende a
voltar para o que era antes.
Para dar continuidade às melhorias estabelecidas e servir de referência para
futuros projetos Seis Sigma, na fase Controlar é estabelecido e validado um
sistema de medição e controle para medir continuamente o processo. Além disso,
documentos são criados e as entradas e saídas do processo são monitoradas para
garantir que a capacidade estabelecida não se perca.
Podem ser utilizados nesta fase poka-yokes (dispositivos à prova de erros),
procedimentos padrão, FMEA, manutenção preventiva, validação financeira,
reuniões periódicas de equipes e análise de capacidade.
Contudo, a principal ação da etapa é transmitir o conhecimento e novas estruturas
para os verdadeiros donos dos processos para que haja a apropriação e a efetiva
mudança organizacional.
Controlar - Passos
UCL
LCL
CEP
Manutenção
Produtiva total
(TPM)
Gerenciamento
visual
Finalização do projeto e
apresentação final
Champions
Master Black Belts
Black Belts
Green Belts
White Belts
Esta é uma ferramenta para ajudar a identificar as partes interessadas, o gap entre
a mentalidade atual e a mentalidade necessária para que a mudança seja bem-
sucedida, as preocupações de cada indivíduo e como influenciá-los.
É uma filosofia com forte caráter quantitativo, que faz uso de indicadores
específicos e promove a difusão de uma linguagem comum na empresa.
“Costumo dizer que, quando você pode medir aquilo sobre o que está falando, e
expressar em números, você tem algum conhecimento afinal; mas quando você
não pode nem medir nem expressar as ideias em números, seu conhecimento é
insatisfatório e estéril.”
Lord Kelvin
É importante salientar que uma unidade padrão pode ter mais de um defeito. Por
exemplo, um livro é uma unidade que pode conter, dentre muitas outras
oportunidades, folhas rasgadas, capa sem aderência, impressão mal feita etc.
No caso citado, uma única bicicleta contém uma buzina que não funciona, uma
correia com dentes imperfeitos e dois aros de roda fora da especificação. Assim,
tem-se uma única bicicleta com quatro defeitos.
•Oportunidades de defeito
Em um processo pré-definido, corresponde ao número de defeitos potenciais de um
produto. Devem ser definidas em conjunto com o cliente, se distribuir
aleatoriamente e ser independentes entre si.
•Defeitos por unidade (DPU)
DPU representa a taxa média de defeitos que ocorrem por unidade de produto. Em
geral, define-se uma taxa DPU para cada etapa do processo.
•Defeitos por milhão de oportunidades
Baseado no DPU, estima a quantidade de defeitos (e não defeituosos) que se
espera encontrar em 1 milhão de oportunidades de defeito.
Nós devemos ter um cuidado especial com o DPMO, pois ele pode ser distorcido
facilmente aumentando-se as oportunidades de defeitos. As oportunidades de
defeito devem ser definidas obrigatoriamente com o cliente, tornando assim uma
mensuração com maior foco nos reais defeitos. DPMO considera apenas melhoria
de processo e supõe que as oportunidades de defeito ficaram constantes.
•Transporte
•Peça danificada;
•Peça enviada para destino incorreto;
•Produto chega com prazo de validade vencido.
•Cobrança automática
•Cobrança com valor errado;
•Cobrança na data errada;
•Cobrança de cliente errado;
•Duplicata da cobrança.
O que é o OEE?
OEE é uma medição fundamental para o Lean e para o TPM que tem o objetivo de
avaliar a eficiência de um equipamento específico. No seu cálculo são
consideradas as perdas de disponibilidade, produtividade e qualidade.
Disponibilidade
Disponibilidade leva em conta perdas com downtime. É calculado dividindo-se o
tempo de operação pelo tempo planejado de produção.
Desempenho
Desempenho leva em conta perda de velocidade. É calculado dividindo-se a
quantidade real de peças produzidas pela produção teórica.
Qualidade
Qualidade leva em conta perda da qualidade. É calculado dividindo-se a
quantidade de peça boas (total menos peças ruins) pela quantidade de peças totais
(peças boas mais peças ruins)
Disponibilidade
Desempenho
OEE
Disponibilidade
Desempenho
OEE
Cálculo do BTS:
O Estoque Work in Process é o número de peças que iniciou a primeira etapa que
agrega valor no processo, mas ainda não terminou a última etapa que agrega valor.
3.500
3.000
(Em milhões)
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
......1996 ......1997 ......1998 ......1999 ......2000 ......2001
Extraído do Relatório Anual GE
Entender o atual Custo da Qualidade (COQ – Cost Oo Quality) para o seu projeto o
ajudará a identificar o potencial benefício financeiro. É recomendável que você
trabalhe junto ao departamento financeiro, a fim de determinar esses benefícios.
A taxa de Retorno Sobre o Ativo Total (Roa, do Inglês Return on Total Assets) é
também conhecida como ROI - Retorno Sobre o Investimento. Ela mede a
eficiência da geração de lucros em relação aos ativos.
A tradução de saving é poupança. Assim, tudo aquilo que é poupado pode ser
considerado um saving.
Todos esses savings podem ser transpostos para a linguagem do dinheiro, por
exemplo, avaliando o impacto no ROI de alguma ação.
Você sabia?
Tollgate
também
significa
pedágio!