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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
ENGENHARIA CIVIL
RELATÓRIO
MEDIDA DENSIDADE DE OBJETO
Feira de Santana/BA
2021
1. RESUMO.
Neste relatório foi apresentado o que é necessário para encontrar a
densidade de um objeto, nesse caso, uma caixa de fósforos (cheia) e
determiná-la. Para auxiliar a realização desses cálculos foram utilizadas as
regras da teoria de erros.
2. INTRODUÇÃO.
As determinações experimentais envolvem medidas e como as medidas
estão sempre sujeitas a alguma incerteza, é preciso fazer-se alguma
estimativa dessas incertezas antes que os resultados possam ser
interpretados ou usá-los. Assim, quando medimos uma grandeza um certo
número de vezes, os valores obtidos provavelmente não serão idênticos
devido aos erros experimentais.
Erros sistemáticos são aqueles decorrentes de causas constantes e se
caracterizam por ocorrerem sempre com os mesmos valores e sinal. Também
chamados de erros aleatórios ou estatísticos, eles resultam do somatório de
pequenos erros independentes e incontroláveis afetando o observador, o
instrumento de medida, o objeto a ser medido e as condições ambientais.
A densidade é a razão da massa pelo volume de um corpo. Trata-se de
uma propriedade física que permite a identificação de uma substância ou
material.
Tanto a massa como o volume são duas grandezas extensivas. Isto
significa que seu valor depende do tamanho do corpo. Por exemplo, um litro de
água irá ter a massa e o volume bem menores que toda a água de uma piscina
olímpica. Contudo, a razão entre estas duas propriedades extensivas, massa e
volume, resulta em uma propriedade intensiva, ou seja, que independe do
tamanho da amostra. Considerando o mesmo exemplo da água, tanto a
presente em um litro como a da piscina, nas mesmas condições de
temperatura, terão densidades equivalentes. A unidade da densidade é
composta por uma unidade de massa dividida por uma de volume. De acordo
com o Sistema Internacional (SI), a densidade é expressa em kg/m³.
3. REFERENCIAL TEORICO.
Incerteza em medidas indiretas: propagação de erros
para uma faixa simétrica, resulta em V = (1000 ± 300 ) c m3, ou seja, a incerteza de
a “se propagou” para V .
z=f (x , y ) ∆z
Soma z=x + y ∆ x +∆ y
Subtração z=x− y ∆ x +∆ y
Produto z=xy x ∆ y+ y ∆ x
Potência z=x
n
nx
n−1
∆x
Divisão x x∆ y+ y ∆ x
z=
y y
2
Densidade
4. OBJETIVO.
Determinar a densidade de um objeto usando as relações de
propagação de incertezas presentes na apostila de teoria de erros da USP
postado no google classroom na página 28. Iremos associar a toda medida
um grau de incerteza usando as regras da teoria de erros e as de algarismos
significativos no tratamento de dados.
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
6. RESULTADO E DISCUSSÃO.
Volume
Li(1)(cm)
Tabela - Medidas Lᵢ¹
Medidas(i) Lᵢ⁽¹⁾ ∆Lᵢ⁽¹⁾ (∆Lᵢ⁽¹⁾)²
1 1,7 0,1 0,01
2 1,5 -0,1 0,01
3 1,6 0,0 0,00
4 1,5 -0,1 0,01
5 1,7 0,1 0,01
soma 8 0 0,04
media 1,6
8,5
Valor medio = L(1) = =1 ,6 cm
5
Dp da medida = σ =
√ ∑ ( ΔT )2 =
n−1 √ 0,04
4
=0,1cm
0,1
Dp da média = σ m= =0 , 0 447 cm
√5
Erro aleatório = ± σ m =± 0 ,1
1
Erro escalar = =0,5 cm
2
∆ M =0,5+0,1=0,6
(1)
L =( 1,6 ±0,6 ) cm
Li(2)(cm)
Tabela - Medidas Lᵢ²
Medidas(i) Lᵢ⁽²⁾ ∆Lᵢ⁽²⁾ (∆Lᵢ⁽²⁾)²
1 3,5 -0,06 0,0036
2 3,6 0,04 0,0016
3 3,5 -0,06 0,0036
4 3,6 0,04 0,0016
5 3,6 0,04 0,0016
soma 17,8 0 0,012
media 3,56
17,8
Valor medio = L(2) = =3 ,7
5
Dp da medida = σ =
√ ∑ ( ΔT )2 =
n−1 √ 0,12
4
=0 , 0 547
0,0547
Dp da medida = σ m= =0 , 0 244 cm
√5
Erro aleatório = ± σ m =± 0,1
1
Erro escalar = =0,5 cm
2
∆ M =0,5+0,1=0,6
(2)
L =( 3 ,7 ± 0,6 ) cm
Li(3)(cm)
Tabela - Medidas Lᵢ³
(3)
Medidas(i) Lᵢ ∆Lᵢ(3) (∆Lᵢ(3))²
1 4,9 0,0 0,0
2 5 0,1 0,01
3 4,8 -0,1 0,01
4 4,9 0,0 0,0
5 4,9 0,0 0,0
soma 24,5 0 0,02
media 4,9
24,5
Valor medio = L(3) = =4 , 9
5
Dp da medida = σ =
√ ∑ ( ΔT )2 =
n−1 √ 0,02
4
=0,0707
0,0707
Dp da medida =σ m= =0 , 0 316 cm
√5
Erro aleatório = ± σ m =± 0,1
1
Erro escalar = =0,5 cm
2
∆ M =0,5+0,1=0,6
(3)
L =( 4,9 ± 0,6 ) cm
V =28,22
V =28
∆ V =3,6∗4,9∗0,6+1,6∗4,9∗0,6+1,6∗3,6∗0,6
∆ V =10,58+4,70+ 3,45
∆ V =18,73
∆ V =1 8
Vtotal = ¿)cm
Volume
V =1, 7∗3 ,5∗4 , 9
V =29,15
V =29
E %=|V −V
V |
∗100=|
29 |
2 8−29
∗100
E %=| |∗100
−1
29
E %=0,03∗100
E %=3
Massa
Tabela - Medidas mᵢ
Medidas(i) mᵢ ∆mᵢ (∆mᵢ)²
1 6,90 -0,08 0,0064
2 7,00 0,02 0,0004
3 7,10 0,12 0,0144
4 7,00 0,02 0,0004
5 6,90 -0,08 0,0064
soma 34,9 0 0,028
media 6,98
σ=
√ 0,028
5−1
=0,0836 g
0,0836
σ m= =0,0374 g
√5
Ea =± 0,03 74 g
Cálculo da densidade
m
d=
V
6,98 g
d=
28,22 cm ³
g
d=0,2473 3
cm
g
d=0,25 3
cm
m∆ V +V ∆ m
∆ d=
V²
6,98∗18,73+28,22∗0,05
∆ d=
(28,22)²
g
∆ d=0,1659 3
cm
g
∆ d=0,1 6
c m3
7. CONCLUSÃO.
Durante a produção do relatório nos obtivemos e fizemos o tratamento
dos dados, após isso foi possível chegar ao resultado da densidade no valor de
0,25g/cm3, para chegar nesse valor usamos as fórmulas fornecidas pelo
professor e pesquisas feitas na internet, as quais podem ser encontradas ao
longo do relatório e nas referências. Só foi possível chegar ao resultado da
densidade usando os cálculos de volume e seus respectivos erros.
8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
http://www.ufjf.br/fisica/files/2010/03/01_Pratica1.pdf
https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/
laboratoriodefisica/insinsinstru-de-medidas-e-propagacao-de-erros_lf_ebb.pdf
http://macbeth.if.usp.br/~gusev/ApostilaErros.pdf