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Multi-protocol Label Switching

(MPLS)
LDP, VPNs (layer2, layer3), TE
14 - MPLS
2
Oque é o MPLS
 Tecnologia criada pelo IETF em 1996.

 Inicialmente criada como uma tentativa de padronizar


a comutação de pacotes baseada na troca de rótulos.

 A sigla MPLS vem da abreviação de Multi Protocol


Label Switching. Que resumindamente significa:
- Comutação de multi-protocolos baseado em rótulos.

 A solução MPLS combina a inteligência do roteamento


(característica da camada de rede) com o desempenho
da comutação (característica da camada de enlace).
14 - MPLS
3
Oque realmente posso fazer com MPLS ?

 Comutação de forma mais rápida e com menos


uso de CPU;

 Capacidade de VPN-Layer2 (VPLS);

 Capacidade de VPN-Layer3 (VRF);

 Implementação de engenharia de tráfego/QoS


(túneis TE).
14 - MPLS
4
Onde vai o cabeçalho MPLS?

L2

L2,5

L3

L4

 0x8847, o qual identifica que o payload do frame


é um pacote IP unicast com ao menos um label
antes do cabeçalho IP.
1 - Apresentação geral
5
Camada 2,5
Modelo OSI

7 - Aplicaç

6 - Apresenta

5 - Sessão

4 - Transpo
Encaminhamento baseado em IP
3 - Rede

2,5 MPLS Comutação baseado em rótulos.

2 - Enlace Comutação baseada em MAC


1 - Física
1 - Apresentação geral
6
FIB e LFIB simplificado

Roteador
OSPF

TABELA DE ROTEAMENTO IP
Não FIB

O pacote tem label?


LDP

Sim
TABELA DE COMUTAÇÃO MPLS
LFIB
14 - MPLS
7
MPLS – Definição

Capaz de operar em cima de qualquer protocolo de


camada 2;

Capaz de transportar qualquer protocolo de camada 3;

O cabeçalho possui 32 bits (4 bytes);

O label (rótulo) possui 20 bits;


14 - MPLS
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Roteamento Convencional x Baseado em Rótulos

 Roteamento convencional
Análise dos pacotes a cada salto em todo
caminho na rede (hop-by-hop).

 Roteamento baseado em rótulos


Análise dos pacotes apenas no ingresso do
caminho na rede.
14 - MPLS
9
Nomenclatura de roteadores
 LSR – Label Switch Router ou Provider router (P) - Responsáveis pelo encaminhamento dos pacotes
já rotulados;

 LER – Label Edge Router ou Provider Edge router (PE) - Responsáveis por classificar e rotular os
pacotes que ingressam na nuvem mpls. São responsáveis também pela remoção do rótulo antes do
pacote deixar a nuvem mpls;

 CE – Customer Edge - Roteador que fica fora da nuvem MPLS e fica no cliente que precisa de VPN.

 LSP – Label Switch Path (caminho)


Pacotes são classificados e
rotulados na entrada LER LSRs encaminham pacotes
usando a comutação de rótulos

PE PE CE
CE

P P
Rótulo é removido na saída
MPLS LER
Backbone
P P
PE PE
14 - MPLS
10
Ordem de funcionamento
 1. Protocolos de roteamento (Ex.
OSPF) determinam caminhos para
os destinos.
5. LER (PE) remove “label”
 2. Label Distribution e entrega pacotes IP.
Protocol (LDP) faz
mapeamento entre labels e
destinos IP

MPLS
Backbone

 3. LER (PE) recebe pacotes e em seguida  4. LSR (P) encaminha pacotes


acrescenta “labels”. usando mecanismo de “Label
Swapping”
14 - MPLS
11
Construção do LSP

MPLS E

10.1.1.0/24
AA
Rede anunciada via
C OSPF
D

10.1.1.0/24 ->77 B
LFIB:
16->34 LFIB:
LFIB: E
34->80
77->16
14 - MPLS
12
Processamento de labels
Pacote

MPLS E
10.1.1.0/24
AA POP
Rede anunciada via
OSPF
Push C
D
Swap
B Swap
Swap

Ações
Push = Colocar label
Swap = Trocar label
Pop = Retirar label
14 - MPLS
13
MPLS - LSP – Label Switch Path

LSP segue a shortest-path do IGP LSP (pode) divergir do shortest-path do IGP

Caminhos criados na rede pela atribuição de labels (rótulos) em cada nó de rede;


 LSPs são derivados da informação de roteamento do IGP;
 LSPs pode divergir do Shortest-Path do IGP;
 LSPs são unidirecionais;
 Os LSP podem ser definidos através da utilização de túneis TE.
14 - MPLS
14

Traceroute MPLS

 Mensagens ICMP de erro são comutadas mais


adiante do LSP (Label Switch Path)
 Isso dará falso incremento na latência para
aquele salto
Label: 18 Label: 23 Label: 34

R1 R2 R3 R4

Label: 32 Label: 43
14 - MPLS
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Cabeçalho MPLS
 Ao fazer uso de MPLS um cabeçalho de 32 bits é inserido no entre a
camada 2 e camada 3 contendo os seguintes campos:

 Label (20 bits)


 EXP (3 bits) – CoS (classe do serviço)
 End of Stack flag (1 bit) – se o rótulo atual for o último da pilha
 TTL (8 bits)

Label EXP S TTL


14 - MPLS
16
Cabeçalho MPLS (labels)
 É permitido o uso de mais de 1 cabeçalho MPLS;

 Os cabeçalhos MPLS são agrupados em pilhas;

 Os LSRs sempre usam o cabeçalho MPLS que estiver no


topo da pilha;
14 - MPLS
17
Empilhamento de cabeçalho MPLS

Permite a criação de serviços, tais como:


 VPLS
 VRF
 Túneis T.E.

End of Stack flag (1 bit)


14 - MPLS
18
Distribuição de labels
 Existem vários métodos de distribuição de labels:
 Static Label mapping – mapeamento estático
 LDP – mapeia destinos IP unicast em rótulos
 BGP – rótulos externos (VPN)
 RSVP – usados para engenharia de tráfego e reserva
de recursos (banda)
14 - MPLS
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LAB 11 – Ativando MPLS

MK-01

LAB 11
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06

Objetivo

1. Habilitar o LDP em todos os roteadores


2. Adicionar as interfaces que irão participar da nuvem MPLS.
14 - MPLS
20
MPLS - LDP
Troque o R pelo numero do MK MK-1 MK-2 MK-3 MK-5 MK-6
14 - MPLS
21
MPLS - LDP

MK-1

MK-2

MK-3
14 - MPLS
22
MPLS - LDP
MK-5

MK-6
14 - MPLS
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Configurando LDP

 Configurado no menu “/mpls ldp”

/mpls ldp set enabled=yes transport-address=x.x.x.x lsr-id=x.x.x.x


/mpls ldp interface add interface=ether1

 Atribuir o endereço de transporte, garante o


comportamento adequado de “penultimate
hop popping”
14 - MPLS
24
Sessões LDP “Targeted”
 Em alguns casos é necessário utilizar o recurso targeted ldp session.

 Este recurso permite uma ligação entre LSRs que não estão diretamente ligados;

 Configuração:
/mpls ldp neighbor add transport=<remote_ip> send-targeted=yes

 Imagem mostra o caso de um neigbhbor VPLS que não está diretamente


conectado.

Targeted LDP

LDP LDP
14 - MPLS
25
MPLS - LDP
Vamos analisar o que aconteceu até agora.
14 - MPLS
26
Static Label Mapping

 O RouterOS permite adicionar estaticamente label local


e remoto;

 A range dinâmica do MPLS deve ser ajustada para


liberar os labels para o uso estático;

/mpls set dynamic-label-range=100-1048575


/mpls local-bindings
/mpls remote-bindings
14 - MPLS
27
MPLS
Static Label Mapping
14 - MPLS
28
MPLS
Penultimate Hop Popping

 Este router é o ponto de saída (egress) para a rede que está


diretamente conectada a ele, o próximo salto e não é um
router MPLS
 Anunciado pelo rótulo “implicit null”
 O PHP garante que o último roteador não precisa buscar
por rótulos quando se sabe antecipadamente que ele terá
que rotear (roteamento ip).
 Este penúltimo roteador então retira os rótulos e o próprio
cabeçalho MPLS e encaminha o pacote IP original para o
último salto
14 - MPLS
29
Penultimate Hop Popping (PHP)

explicit NULL

Não TABELA DE ROTEAMENTO IP


FIB

O pacote tem label?

TABELA DE COMUTAÇÃO MPLS


Sim LFIB
14 - MPLS
30
Penultimate Hop Popping (PHP)

PHP
Implicit NULL

Não TABELA DE ROTEAMENTO IP


FIB

O pacote tem label?

TABELA DE COMUTAÇÃO MPLS


Sim LFIB
14 - MPLS
31
MPLS - LDP
Labels Reservados
 Labels de 0 a 15 são reservados, mas apenas 4
são usados até então:
 0 – explicit NULL
 1 – router alert
 2 – Ipv6 explicit NULL
 3 – implicit NULL
14 - MPLS
32
Explicit NULL

 Se configurado, o penúltimo LSR encaminha o pacote com o label


NULL (rótulo nulo), ao invés de retirar o cabeçalho.

 Útil para preservar o QoS

 Não é necessário se a pilha contiver ao menos dois rótulos (o


rótulo interno ainda pode levar o valor de QoS).

 Implicit NULL é usado por padrão


14 - MPLS
33
MPLS

Testando com traceroute


14 - MPLS
34
MPLS
 Traceroute mostrando todos os saltos

 Ocultando o TTL no MPLS


14 - MPLS
35
MPLS - LDP
 Label Distribution Protocol é o protocolo de
distribuição dos labels de forma dinâmica;
 Depende das informações providas pelo IGP para criar
o mapeamento local de labels e distribuir para os
demais vizinhos LDP.
Prefixo IGP 10.1.1.0/24 10.1.1.0/24 10.1.1.0/24
10.1.1.0/24 Label 21 Label 22 Label 23

Local binding Local binding Local binding


Label 21 Label 22 Label 23
14 - MPLS
36
Modos de Distribuição

 Downstream-on-demand (DoD) – Cada LSR


requisita o label do “next-hop” (não
implementado no RouterOS);

 Unsolicited Downstream (UD) – O LSR anuncia


labels para outros LSRs mesmo que não mesmo
sem ser solicitado.
14 - MPLS
37
Números bem conhecidos
 Mensagens de Hello LDP – UDP porta 646;

 Estabelecimento de sessão de transporte LDP TCP


porta 646;

 As mensagens de hello são enviadas para todos os


routers dentro da sub-rede e utiliza o endereço
multicast 224.0.0.2.
14 - MPLS
38
Filtro de Rótulos (bindings)
 Pode ser usado para distribuir apenas um conjunto específico
de rótulos para reduzir o consumo de recursos
 Há dois tipos de binding filters:
 De quais Routers devem ser aceitos vínculos
/mpls ldp accept-filter
 Quais vínculos devem ser aceitos
/mpls ldp advertise-filter
 Filtros são aplicados apenas em anúncios de entrada/saída.
Qualquer alteração nos filtros requer desativar/ativar o LDP

/mpls ldp advertise-filter add prefix=9.9.9.0/24 advertise=yes


/mpls ldp advertise-filter add prefix=0.0.0.0/0 advertise=no
VPLS baseada em
LDP e BGP
Layer2 VPN
15 – VPLS / VPN
40
VPLS em LDP

 Também chamadas de L2VPN.

 Une redes LAN individuais através do MPLS.

 Usa LDP para negociar os túneis VPLS.

 O campo “pseudowire demultiplexor” (rótulo PW) é


usado para identificar o túnel VPLS.

 O pseudowire (pseudo-cabo) tem funções de


aprendizado MAC, flooding e forwarding
15 – VPLS / VPN
41
VPLS em LDP

MPLS – PseudoWire – Problemas com L2MTU


 O transporte via Ethernet, ATM outras tecnologias e
VPLS não permite que os pacotes sejam fragmentados e
remontados.

 Certifique-se que o L2MTU de todos os links


intermediários entre os endpoints é suficiente para
carregar o maior quadro recebido.

 Os PEs de ingresso e egresso devem ter o mesmo valor


de MTU.
15 – VPLS / VPN
42
MTU x L2MTU
MTU

L3 L4 Payload

L2MTU

L2 VLAN L3 L4 Payload

FULL FRAME
15 – VPLS / VPN
43
MTU x L2MTU

MTU

PPPoE L3 L4 Payload

L2MTU
8 bytes

1508 bytes
15 – VPLS / VPN
44
Onde entra o MPLS?
L2MTU
L2MTU

MPLS MTU
MPLS MTU

L2 VLAN MPLS
L3 L4 Payload
L2 VLAN MPLS L3 L4 Payload

FULL FRAME
FULL FRAME
15 – VPLS / VPN
45
Importância do MTU L2/MPLS
 MTU MPLS = MTU IP (L3) + cabeçalhos MPLS

 MTU MPLS é ajustável no menu


/mpls interface

 Se o MTU for muito grande e o próximo cabeçalho for IP


 Então gere “ICMP Need Fragment error”
 Senão, descarte o pacote silenciosamente

Eth(14) VLAN(4) MPLS(4) IP(20) DATA(1480)

IP (L3) MTU

MPLS MTU
L2 MTU

Full Frame
15 – VPLS / VPN
46
Importância do MTU L2/MPLS

L2MTU: 1500 Eth(14) IP(20) DATA(1480)

R1

L2MTU: 1526 Eth(14) MPLS(4) VPLS(4) CW(4) Eth(14) IP(20) DATA(1480)

R2

L2MTU: 1526 Eth(14) MPLS(4) VPLS(4) CW(4) Eth(14) IP(20) DATA(1480)

R3

L2MTU: 1522 Eth(14) VPLS(4) CW(4) Eth(14) IP(20) DATA(1480)

R4

L2MTU: 1500 Eth(14) IP(20) DATA(1480)


15 – VPLS / VPN
47
VPLS Control Word

4-bytes para Control Word (CW) são usados


para fragmentação e remontagem dos pacotes
dentro do túnel VPLS

CW opcional é adicionado entre o rótulo PW e o


payload do pacote

O CW pode ser desativado para compatibilidade


com outros fabricantes (algumas VPLS Cisco em
BGP)
15 – VPLS / VPN
48
VPLS Control Word
15 – VPLS / VPN
49
Ajustando o MTU
MK-1
15 – VPLS / VPN
50
Ajustando o MTU
MK-2 MK-3

MK-5 MK-6
15 – VPLS / VPN
51
LAB 12 – VPLS

MK-01
LAB 12

P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. Iremos agora configurar um Túnel VPLS (L2) no Router MK-05 e MK-06 para interconectar
o cliente MK-07 ao MK-08 usando PW.
15 – VPLS / VPN
52
MPLS => VPLS
MK-5
15 – VPLS / VPN
53
MPLS => VPLS
MK-6
15 – VPLS / VPN
54
VPLS Status
UP DOWN

Teste
1. Configure o endereço IP 1.1.1.1/30 no MK-07, e IP 1.1.1.2/30 no MK-08 e realize um ping para
fazer o teste de conectividade
15 – VPLS / VPN
55
VPLS e o protocolo RSTP
túnel VPLS

192.168.0.1/24
Site 1

RR
AP 192.168.0.3/24
R1 Site 3
rede VPN:
192.168.0.0/24
Lo:10.255.1.1

R2 R3 Lo:10.255.1.3
Lo:10.255.1.2

Site 2
R4

Lo:10.255.1.4
192.168.0.2/24 Site 4

192.168.0.4/24
15 – VPLS / VPN
56
Split Horizon
 Os pacotes não são encaminhados para as interfaces com o mesmo valor de
horizon;

 O valor de horizon é atribuído na configuração da porta da bridge.

/interface bridge port


add bridge=vpn interface=vpls1 horizon=1

CE1 CE3

PE1 1 PE3
1
CE2 1 1
CE4

PE2
15 – VPLS / VPN
57
VPLS em LDP: desvantagens

 Problemas de escalabilidade por


conta de sua natureza estática

 Exigência de manter em full mesh os


túneis LDP

 Ajuste de configuração em todos os


roteadores que formam VPLS
15 – VPLS / VPN
58
VPLS em BGP

 Funcionalidades VPLS no BGP


 Autodiscovery – sem necessidade de configurar
cada router VPLS
 Signaling – rótulos para túneis VPLS distribuídos
nos updates do BGP.

 Sem necessidade de sessões LDP destinadas.

 Sem problemas com escalabilidade.

 Sem grandes vantagens sobre o LDP em casos de BGP


em full mesh.
15 – VPLS / VPN
59
VPLS em BGP: configuração

 Configure a instância BGP

 Habilite l2vpn em address-families nos peers


BGP para usar o recurso de multiprotocolo.

 Use o endereço de loopback como endereço


do peer especificando-o em update-source, a
fim de que o “penultimate hop popping”
funcione adequadamente.
15 – VPLS / VPN
60
VPLS em BGP: configuração
 Configure a bridge da VPN;

 Configure a interface VPLS sinalizada via BGP;

 O túnel VPLS é criado dinamicamente e


adicionado como porta da bridge
 route-distinguisher – Valor que é anexado à NLRI da VPLS
para distinguir os anúncios, valor deve ser único para cada
VPLS.
 site-id – Atributo único em cada roteador membro da VPLS.
15 – VPLS / VPN
61
LAB 13 – VPLS via BGP

MK-01

LAB 13
P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. Remova os túnel VPLS criado manualmente dos roteadores MK-05 e MK-06.

2. Iremos agora estabelecer sessão IBGP entre o MK-05 e MK-06, com proposito de
transportar o VPLS via BGP.
15 – VPLS / VPN
62
LAB 13 – VPLS via BGP
MK-5 MK-6
15 – VPLS / VPN
63
LAB 13 – VPLS via BGP

MK-5

MK-6
15 – VPLS / VPN
64
LAB 13 – VPLS via BGP
MK-5

 Troque o “X” pelo seu numero.


15 – VPLS / VPN
65
LAB 13 – VPLS via BGP
MK-6
15 – VPLS / VPN
66
LAB 13 – VPLS via BGP
MK-5

5
15 – VPLS / VPN
67
LAB 13 – VPLS via BGP
MK-6

6
VRF

Layer3 VPN
16 - VRF
69
VRF
 Virtual Routing and Forwarding – Roteamento e
encaminhamento virtual;

 Funciona baseado em políticas de roteamento;

 Funcionalidade de roteamento completamente independente da


tabela de roteamento do roteador;

 Múltiplas VRFs resolvem o problema da sobreposição de


endereços IP dos clientes;

 Porém ao contrário dos pacotes da main table, quando o


nexthop falha na tabela vrf o pacote não seguirá pelo gateway
default da main table.
16 - VRF
70
BGP/MPLS VPN IP

 Funciona em Camada 3, diferente da VPLS;

 Também chamada de L3VPN;

 O suporte a multiprotocolos do BGP permite


distribuir rotas entre VRFs ou até para o próprio
router;

 A rede do provedor PRECISA ter o MPLS


habilitado.
16 - VRF
71
L3VPN

VPN A
RR
Site 1
CE VPN B
CE
Site 2

PE PE

CE CE

VPN B PE VPN A
Site 1 Site 2
CE

BGP CE VPN A
OSPF as CE-PE Site 3
VPN B
Site 3
16 - VRF
72
Route Distinguisher

Route distinguisher (RD) (64bits) é usado para tornar os


prefixos IPv4 únicos.

RD+IPv4 prefix=vpnv4 prefix.

Formato
IP:número
ASN:número

Nota: alguns cenários complexos podem requerer mais


de um RD por VPN.
16 - VRF
73
Route Target

 Route Targets (RTs) (64bits) foram introduzidos para a habilidade


de interconectar sites de diferentes empresas, a chamada
extranet VPN.

 Route Targets são community estendidas do BGP que especificam


quais prefixos vpnv4 serão importados na tabela VRF.

 Exporting RT – a vpnv4 recebe adicionalmente uma community


BGP estendida.

 Importing RT – a rota vpnv4 recebida é verificada por um RT


correspondente.
16 - VRF
74
VPNV4
MPLS – VPN – Distribuição da Informação de Roteamento
Passo 5: a rota do cliente é Passo 1: Rota do cliente
divulgada ao CE via BGP,OSPF, é divulgada ao PE
rota estática ... VPN 1
Site 2
MP-BGP
10.10.0.0/24
VPN 1 CE
Site 1 PE P PE

CE
Passo 2: Redistribui a rota do
Passo 4: A rota do Passo 3: A rota do cliente é cliente no MP-BGP
cliente é importada propagada no backbone via
na VRF MP-BGP
16 - VRF
75
LAB 14 – Layer3 VPN

MK-01

LAB 14
P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. Remova os túnel BGP VPLS criado nos roteadores MK-05 e MK-06.

2. Remova a Bridge (bridge-vpls) e as portas atreladas a ela no MK-05 e MK-06.

3. Iremos configurar IP para fornecer conectividade entre seu PE e o CE, e vamos ajustar
nosso IBGP para transportar VPN e criar as VRFs para os clientes
16 - VRF
76
LAB 14 – Layer3 VPN
 Removendo o BGP VPLS e removendo a bridge criada para interligar MK-5 MK-6
o túnel VPLS com a interface física conectado ao cliente.
16 - VRF
77
LAB 14 – Layer3 VPN
 Agora vamos criar as VRFs para cada cliente. MK-5
16 - VRF
78
LAB 14 – Layer3 VPN
 Configurar a VRF para cada cliente, na aba do BGP MK-5
16 - VRF
79
LAB 14 – Layer3 VPN
 Agora vamos criar as VRFs para cada cliente. MK-6
16 - VRF
80
LAB 14 – Layer3 VPN
 Configurar a VRF para cada cliente, na aba do BGP MK-6
16 - VRF
81
LAB 14 – Layer3 VPN
 Vamos Ajustar a sessão BGP para permitir transportar VPN4 via BGP MK-5 MK-6

 Depois de feitas as configuração analise a aba baixo dos seus PE

 Tabela de roteamento
16 - VRF
82
LAB 14 – Layer3 VPN
 Crie rotas estática para que a rede do site A consiga conectividade com a rede do site B
16 - VRF
83
LAB 14 – Layer3 VPN
MK-5
16 - VRF
84
LAB 14 – Layer3 VPN
MK-6
16 - VRF
85
LAB 14 – Layer3 VPN
 Veja da aba VPN4 Routes no BGP e todas as rotas exportadas e MK-5 MK-6
importadas da VPN via BGP.
16 - VRF
86
LAB 14 – Layer3 VPN
 Testando a conectividade entre as redes
16 - VRF
87
Route Leaking (vazamento de rota)
 Route leaking é a troca de rotas entre VRFs distintas
 Rota estática entre VRFs:
 Tabela de rotas explicitamente especificada (funciona com a
“main”)

 Explicitamente especificada na tabela de rotas:

/ip route
add gateway=10.3.0.1@main routing-mark=vrf1

 Explicitamente especificada pela interface:

/ip route
add dst-address=5.5.5.0/24 gateway=10.3.0.1%ether2 routing-mark=main
16 - VRF
88
VRF e o Acesso ao Router

Qualquer via IP acesso ao router não é possível a partir


de uma vrf (winbox, telnet, ssh etc.)

As ferramentas ping e traceroute são atualizadas para


suportar as VRFs

OSPF e BGP podem ser usados como protocolo de CE-PE


(Customer Edge – Provider Edge)
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:Layer-3_MPLS_VPN_example
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:EBGP_as_PE-CE_routing_protocol
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:OSPF_as_PE-CE_routing_protocol
Traffic Engineering
(engenharia de tráfego)
17 – Engenharia de Tráfego
90
Limitação no roteamento IP

 Depois que dois tráfegos IP para o mesmo


destino se encontram, é impossível separá-los e
(re)roteá-los por diferentes caminhos.

E
A C F

D
40Mbps de tráfego de A a F
B 40Mbps de tráfego de B a F
17 – Engenharia de Tráfego
91
Traffic Engineering

 TE resolve este problema.


 Pode ser usado para conduzir o tráfego para
links menos utilizados.

E
A C F

B TE Tunnel1 50Mbps
TE Tunnel2 50Mbps
17 – Engenharia de Tráfego
92
Traffic Engineering

 Roteamento baseado em reservas – o caminho


para o fluxo do tráfego é o menor caminho que
atenda os requisitos de recursos (constraints)

 Elimina a necessidade de redes mesh L2


exageradas.
17 – Engenharia de Tráfego
93
Como funciona
 TE estabelece/mantêm o túnel usando RSVP (Resource
Reservation Protocol)

 O trajeto do túnel em qualquer ponto é determinado com base


em recursos de rede e requisitos do túnel

 Os recursos disponíveis são “inundados” via OSPF

 Os caminhos do túnel são calculados no início do túnel, com base


em um ajuste entre os recursos necessários e os disponíveis
(roteamento com base em restrições – constraints).

 Túneis TE RSVP são unidirecionais


17 – Engenharia de Tráfego
94
Como funciona

 Início do túnel surge como uma interface.

 TE funciona automaticamente dentro do intervalo de


uma área.

 O tráfego pode ser encaminhado automaticamente para


o TE se:
 O ponto final do pseudowire remoto é o mesmo que o ponto final do TE
 O ponto final do túnel é um nexthop BGP (pode ser desativado com “use-
te-nexthop=no”)
17 – Engenharia de Tráfego
95
LAB 15 – Engenharia de Tráfego

MK-01

LAB 15
P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. A engenharia de tráfego (TE) precisa do protocolo RSVP habilitado em todos os


roteadores por onde o tráfego vai passar.

2. O CSPF também será configurado (extensão do OSPF) para transportar as informações


de reserva da TE.
17 – Engenharia de Tráfego
96
Ajustando o OSPF para uso de TE
Em todos
roteadores
MPLS
/routing ospf instance
set default mpls-te-area=backbone mpls-te-router-id=loopback-ospf
17 – Engenharia de Tráfego
97
Interfaces para RSVP

MK-5

MK-3

MK-1
17 – Engenharia de Tráfego
98
Interfaces para RSVP

MK-2

MK-6
17 – Engenharia de Tráfego
99
Caminho estático (static Path)
 Caminho estático é estabelecido ao definir saltos (hops) “strict”
ou “loose”:

 Strict – define que não pode haver outros saltos entre o salto
anterior e o salto “estrito” (caminho inteiramente especificado)

 Loose – aceita a existência de outros saltos entre o anterior e o


salto definido (caminho não especificado por completo).

/mpls traffic-eng tunnel-path


add use-cspf=no \
hops=10.1.1.1:strict,10.1.3.1:loose,10.1.4.1:strict
17 – Engenharia de Tráfego
100
Caminho estático: exemplo
10.1.3.1
10.1.1.1 10.1.4.1

E
A C F

B
10.1.2.1
10.1.0.1

10.1.2.1:loose

10.1.1.1:strict,10.1.2.1:strict, 10.1.4.1:loose

10.1.1.1:strict,10.1.2.1:strict,10.1.3.1:strict,10.1.4.1:strict
17 – Engenharia de Tráfego
101
LAB 16 – Engenharia de Tráfego

MK-01

LAB 16
P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. Vamos criar o Tunnel Path para força o trafego seja manipulado e não trafegue pelo
caminho normal que o protocolo IGP teria determinado, o pacote sairá do MK-05 com
destino ao MK-06.

2. Qual Caminho ele irá preferir por padrão ?


17 – Engenharia de Tráfego
102
Tunnel Path
 Criando um tunnel Path (backup) para assumir automaticamente caso o túnel MK-5
principal venha cair, ou tomado uma ação inesperada.
17 – Engenharia de Tráfego
103
Tunnel Path
 Criando um tunnel Path (principal), informando cada hop estaticamente por MK-5
onde o pacote irá passar.
17 – Engenharia de Tráfego
104
Tunnel Path
 Criando a Interface Engenharia de Tráfego MK-5
17 – Engenharia de Tráfego
105
LAB 16 – Engenharia de Tráfego

MK-01

LAB 16
P
PE PE
CE CE
MK-03 MK-02
MK-05 MK-06
MK-07 MK-08

Objetivo

1. Vamos criar o Tunnel Path para força o trafego seja manipulado e não trafegue pelo
caminho normal que o protocolo IGP teria determinado, o pacote sairá do MK-05 com
destino ao MK-06.

2. Qual Caminho ele irá preferir por padrão ?


17 – Engenharia de Tráfego
106
Tunnel Path
 Criando um tunnel Path (backup) para assumir automaticamente caso o túnel MK-6
principal venha cair, ou tomado uma ação inesperada.
17 – Engenharia de Tráfego
107
Tunnel Path
 Criando um tunnel Path (principal), informando cada hop estaticamente por MK-6
onde o pacote irá passar.
17 – Engenharia de Tráfego
108
Tunnel Path
 Criando a Interface Engenharia de Tráfego MK-6
17 – Engenharia de Tráfego
109
TE - Tunnel Path

Testando agora o tráfego entre


MK-05 e MK-06 e analise por
onde esta passando o
Download e Upload.
17 – Engenharia de Tráfego
110
Caminho secundário do túnel TE
 TE não alterna automaticamente o caminho para o secundário, o
túnel precisa ser reotimizado:

 Manualmente (comando “optimize”);


 Automaticamente (no intervalo configurado em “reoptimize-interval”)

 TE tenta alternar de volta para o primário a cada minuto (pode ser


ajustado em “primary-retry-interval”)

 Alternar os caminhos pode levar algum tempo, depende de:


timeout do OSPF, atualizações da tabela de roteamento, ajustes de
timeout do TE.
17 – Engenharia de Tráfego
111
Caminho secundário do túnel TE
MK-5 MK-6

 Record Route = Se ativado, o router que esta enviando receberá informações sobre a
rota real percorrida pelo túnel LSP. Record Route é semelhante a um vetor de caminho
e, portanto, pode ser usado para detecção de loop.

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