Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
No segundo capítulo, será descrito a função do PAD – Packet Assembler/Disassembler
e identificaremos os métodos de conexão.
No terceiro e último capítulo, seá descrito as características gerais da tecnologia frame
relay, em seguida, faremos a comparação entre o frame relay e o X25, e por fim,
descreveremos os parâmetros de serviços: CIR – Commited Information Rate e bits em
excesso.
2. Objectivos
2.1 Gerais
Estudar as tecnologias de interligação em Redes.
2.2 Específico
Descrever a técnica de comutação de pacotes;
Associar as camadas do X25 ao modelo OSI;
Descrever os protocolos usados no X25;
Descrever a função do PAD – Packet Assembler / Disassembler;
Identificar os métodos de conexão; Conhecer as características gerais da
tecnologia frame relay.
Comparar o frame relay com o X25;
Conhecer os parâmetros de serviço: CIR – Commited Information Rate e bits em
excesso; Etc.
2
.
Comutação
Refere-se à alocação dos recursos da rede para a transmissão pelos diversos dispositivos
conectados.
Tipos de Comutação
Comutação de Circuitos
Comutação de Pacotes
3
Figura 1 – tipos de comutação
Comutação de Circuitos
Em uma rede comutada por circuito, os comutadores das operadoras estabelecem um
caminho físico entre as extremidades (sistemas finais) que querem se comunicar. Isso é
necessário porque você não tem uma conexão directa com cada telefone que você queira
chamar. Uma vez estabelecido, o circuito é dedicado exclusivamente à transmissão
actual. Completando a transmissão, esse circuito dedicado é liberado e disponibilizado
para outra transmissão. Assim, a comutação por circuito promove o compartilharnento
de recursos, pois os mesmos circuitos podem ser usados para diferentes transmissões,
embora não simultaneamente (pelo menos é isso que a operadora de telefonia espera: Os
usuários de uma mesma central não devem usar ao mesmo tempo seus equipamentos...).
Desvantagens:
4
Desperdício de banda durante períodos de silêncio (problema para transmissão
de dados);
Sem correção de erros;
Probabilidade de bloqueio (Circuitos ocupados em um instante).
Comutação de Pacotes
Na comutação de pacotes a origem envia uma informação para a rede dentro de um
pacote que leva o endereço de destino no seu cabeçalho. O pacote é então transmitido
pela rede e esta escolhe o melhor caminho para a sua transmissão.
Características
Não há estabelecimento de nenhum caminho físico dedicado entre o emissor e o
receptor;
Assemelha-se a comutação de mensagens, contudo as informações a serem
enviadas são quebradas em pacotes(unidades de tamanho limitado);
Cada pacote contém um cabeçalho com informação que permite o seu
encaminhamento pela rede;
Os pacotes são comutados individualmente e enviados de nó para nó entre a
origem e o destino (store and forward;
Pacotes pertencentes a mesma mensagem podem seguir caminhos diferentes até
chegar ao destino.
O enlace de ligação entre dois nós consecutivos é agora compartilhado por
pacotes de outras proveniências e com outros destinos.
Vantagens
Uso otimizado do meio
Ideal para dados
Erros recuperados no enlace onde ocorreram
5
Dividir uma mensagem em pacotes e transmitilos simultaneamente reduz o
atraso de transmissão total da mensagem
Desvantagens
Sem garantias de banda, atraso e variação do atraso (jitter)
Por poder usar diferentes caminhos, atrasos podem ser diferentes.
Ruim para algumas aplicações tipo voz e vídeo
Overhead de cabeçalho
Disputa nó-a-nó
Atrasos de enfileiramento e de processamento a cada nó
A comutação por pacotes pode ainda ser efetuada de duas formas distintas:
Datagrama
Circuito Virtual
Datagrama
Cada pacote tem um tratamento independente, sem qualquer ligação com o tratamento
dado nos nós aos pacotes anteriores. Assim os pacotes , devidamente numerados com
número de sequência pelo emissor, transportam sempre consigo informação relativa ao
endereço do destinatário e do remetente da mensagem.
Figura 4 - datagrama
Circuito Virtual
6
finais, é como se existisse um canal permanente, pois uma vez que o caminho esteja
estabelecido, todos os pacotes seguem pelo mesmo trajeto.
Tipos de acesso
7
O protocolo X.25 permite o acesso a redes públicas ou privadas operando com a
comutação de pacotes sendo orientado a bit. A transmissão de dados ocorre entre o
terminal cliente denominado de Data Terminal Equipment (DTE) e um equipamento de
rede denominado Data Circuit-terminating Equipment ou Data Communications
Equipment (DCE). A transmissão dos pacotes de dados é realizada através de um
serviço orientado a conexão (a origem manda uma mensagem ao destino pedindo a
conexão antes de enviar os pacotes), garantindo assim a entrega dos dados na ordem
correta, sem perdas ou duplicações.
8
1. Packet Layer Protocol(PLP)
O PLP é o protocolo da camada de rede do X25. O PLP administra as trocas de pacote
entre dispositivos DTE através dos circuitos virtuais do X25. O PLPs também pode
operar na camada de controle lógico (LLC2-Logical Link Control) nas LANs e em
redes digitais de serviços integrados(RDSI).
O PLP opera em cinco modos distintos: call setup, data transfer, idle, call clearing,
and restarting.
Modo call setup: é utilizado para estabelecer SVCs entre DTEs. O PLP usa o
esquema de endereçamento X.21 para configurar o circuito virtual. O modo call
setup é executado na base de um "per-virtual-circuit ", o que significa que um
circuito virtual pode entrar no modo setup enquanto outro está em transfer mode.
Este modo é usado somente com SVCs e não com PVCs.
Modo data transfer:é usado para transferir dados entre dois DTEs através de
um circuito virtual, neste modo, o PLP manipula segmentação e remontagem, bit
padding, e controle de erro e de fluxo. Este modo é executado na base de um
"per-virtual-circuit" e é utilizado em PVCs e SVCs.
3. X21bis Protocol
O X21bis é um protocolo da camada física e define os procedimentos eléctricos e
mecânicos utilizados nos meios de transmissão. O X21bis controla a activação e
9
desactivação do meio físico que conecta o DTE e dispositivos de DCE. Ele suporta as
conexões ponto-a-ponto com velocidades de até 19.2kbps, e transmissão síncrona, full-
duplex com quatro fios.
Parâmetros de serviços
Average Rate (débito médio)
Para um dado intervalo definido, o débito médio é igual ao número de bits gerados pela
fonte dividido pela duração do intervalo. Um mecanismo de controlo do débito médio
requer dois parâmetros: uma janela temporal e o número de bits que é possível
transmitir nessa janela.
Peak Rate (débito de pico)
O débito de pico é o débito instantâneo máximo de uma conexão.
AR - Access Rate
Capacidade do canal físico para acesso ao serviço. O débito instantâneo do utilizador é limitado
pela capacidade do canal de acesso
Acima do CIR, é frequentemente dada uma permissão de largura de banda expansível, cujo
valor pode ser expresso em termos de taxa adicional, conhecida como taxa de informação
excedente (EIR), ou como seu valor absoluto, taxa de informação de pico (PIR). O provedor
garante que a conexão sempre suportará a taxa CIR e, às vezes, a taxa EIR, desde que haja
largura de banda adequada.
10
Bc - Committed Burst Size
Máxima quantidade de informação que a rede aceita transferir em condições normais
durante um intervalo T, indirectamente definido pela relação Bc = CIR * T.
É possível transmitir um burst máximo Bc com débito instantâneo AR, desde que o valor
médio do débito (em qualquer intervalo T) não exceda CIR.
Be - Excess Burst Size
Máxima quantidade de informação (para além de B c) que a rede transmite
condicionalmente durante um intervalo T; B e = EIR * T, sendo EIR - Excess Information
Rate
Tráfego que num período T exceda Bc + Be é descartado incondicionalmente
Conclusão
11
12
Referências Bibliográficas
1. https://pt.wikipedia.org/ windex.php?title=X.25.
2. https://efagundes.com
3. https://acervolima.com/comparação-entre-x-25-e-frame-relay/
4. FEUP/DEEC/RCD - Redes e Serviços Públicos de Comunicação de Dados -
2001/02 - MPR/JAR
5. José Ruela - FEUP/DEEC - Qualidade de Serviço em Redes de Comutação de
Pacotes - MIEEC – 2009/10
13