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REDES DE COMPUTADORES – ATIVIDADE 1

Em uma rede de comunicação, são utilizados caminhos para permitir a


comunicação entre elementos transmissores e receptores com o apoio de
protocolos de comunicação. Esses caminhos são estabelecidos por meio de
processos de comutação, sendo que os mais comuns são a comutação de
pacotes e a comutação de circuitos. Cada tipo de comutação apresenta
vantagens e desvantagens, porém, existe um recurso que apresenta algumas
características de ambas, chamado de circuito virtual.
Realize uma pesquisa sobre tecnologias e protocolos que utilizem o conceito
de circuito virtual descrevendo em formato de resenha, com até três laudas,
suas principais características e como é realizada a identificação do circuito
virtual para a determinação do caminho a ser utilizado na rede em uma
comunicação. Indique também algumas aplicações que façam uso de circuitos
virtuais.

Um circuito virtual é um caminho físico e um destino para pacotes de


dados em um ambiente de comutação de pacotes. Em uma situação de circuito
virtual, os nós intermediários usam instruções de roteamento para concluir o
caminho de maneiras específicas, a fim de atingir os objetivos dos
administradores de sistema.

A comutação de circuitos virtuais estabelece um caminho de pacote de


dados à sua maneira, dinamicamente e caso a caso. Os especialistas
identificam vantagens de usar um projeto de circuito virtual, incluindo menos
recursos alocados, pacotes entregues na ordem correta e saídas de rede
confiáveis. Pense no circuito virtual como um sistema de roteamento
"inteligente" que não adere a regras estritas de caminho. Nesse sentido, o
"circuito virtual" é flexível de uma maneira que um circuito tradicional impresso
em uma placa de circuito não é.
A vantagem dos circuitos virtuais sobre os datagramas é que a decisão
sobre o melhor percurso é feita apenas uma vez para todos os pacotes
pertencentes à mesma mensagem – o que agiliza a transmissão de
mensagens muito longas, por outro lado, quando um nó apresenta problemas,
todos os circuitos virtuais que passam por ele tornam-se indisponíveis. Além
disso, quando um nó é submetido a um tráfego muito intenso, o
congestionamento é mais difícil de ser resolvido. Essa técnica utiliza alguns
princípios da comutação de circuitos, mas o circuito é meramente lógico.
Existem, igualmente, três fases na comunicação, descritas a seguir:
1. Estabelecimento do circuito virtual: o nó de origem pede à rede um
circuito virtual para ligação a um dado endereço de destino, a rede
define um caminho e atribui-lhe um identificador que devolve ao nó.

2. Transmissão: as informações são enviadas, mas em vez do endereço


de destino, o pacote contêm o identificador do caminho (identificador do
circuito virtual) que as informações devem ser transmitidas. Desse
modo, todas as informações seguem o mesmo caminho, estando, por
isso, a ordem assegurada.

3. Terminação do circuito virtual.

Umas das aplicações mais descritas na internet que foi criada usando
de base os circuitos Virtuais (VC) é a Frame Relay que foi uma tecnologia
eficiente de comunicação de dados usada para transmitir de maneira rápida e
barata (qb) a informação digital através de uma rede de dados, dividindo essas
informações em frames (quadros) a um ou muitos destinos de um ou muitos
end-points. Em 2006, a internet baseada em ATM e IP nativo começam,
lentamente, a reduzir o uso do frame relay. Também o advento do VPN e de
outros serviços de acesso dedicados como o Cable Modem e o dsl, aceleram a
tendência de substituição do frame relay. Há, entretanto, muitas áreas rurais
onde o DSL e o serviço de cable modem não estão disponíveis e a modalidade
de comunicação de dados mais econômica muitas vezes é uma linha frame
relay. Assim, uma rede de lojas de varejo, por exemplo, pode usar frame relay
para conectar lojas rurais ou interioranas em sua WAN corporativa.
(provavelmente com a adoção de uma VPN para segurança).

O frame-relay é uma técnica de comutação de quadros efetuada de


maneira não confiável(sem controle de erros e sem controle de fluxo),
considerando as seguintes características: Redes locais com um serviço
orientado a conexão, operando na Camada de Enlace nível 2 do modelo OSI,
com baixo retardo e sem controle de erro nos nós.

Na Frame Relay um VC é um circuito de dados virtual bidirecional entre


2 portas quaisquer da rede, que funciona como se fosse um circuito dedicado.
Existem 2 tipos de Circuitos Virtuais: O Permanent Virtual Circuit (PVC) e o
Switched Virtual Circuit (SVC).
O PVC é um circuito virtual permanente configurado pelo operador na
rede através de um sistema de Gerência de Rede, como sendo uma conexão
permanente entre 2 pontos. A rota através dos equipamentos de rede pode ser
alterada ao passo que ocorrem falhas ou reconfigurações, mas as portas de
cada extremidade são mantidas fixas. Já o SVC é um circuito virtual comutado,
que é disponibilizado na rede de forma automática, conforme a demanda,
sendo utilizado principalmente por aplicações de Voz que estabelecem novas
conexões a cada chamada.

Frame Relay também possibilita a utilização de múltiplos canais lógicos


em uma mesma linha de acesso, o que torna o mesmo ponto-multiponto. Isto
significa que podemos, utilizando uma única linha dados em um ponto de
concentração (cpd, por exemplo), acessar diversos pontos remotos. Cada
ponto remoto é acessado através de um endereço lógico diferente, chamado
DLCI.

Existem diversos pontos a se observar em sua implantação e como


tudo e toda tecnologia sempre se tem prós e contras se por um lado um circuito
virtual vai economizar energia, produzir uma redução na quantidade de
equipamentos e melhor utilização dos mesmos a utilização de circuitos reais
tem menor probabilidades de falhas além de um alta disponibilidade.

REFERENCIAS

https://materialpublic.imd.ufrn.br/curso/disciplina/4/19/4/11

https://pt.theastrologypage.com/virtual-circuit

https://pt.wikipedia.org/wiki/Frame_relay

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