Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Anderson Silva
Métodos de Transmissão
Interfaces de comunicação de dados
Protocolos de linha
Protocolo X.25
Compreender os principais protocolos de linha, em especial o protocolo X.25.
Padrão para troca serial de dados binários entre um ETD e um ECD sendo comumente usada
nas portas seriais.
Tensões de saída:
5…15V (Space/0) (RS232C) 5...25(RS232D)
-5…-15V (Mark/1) (RS232C) -5…-25V (RS232D)
Tensões de entrada:
> 3V (Space/0) (RS232C)
< -3V (Mark/1) (RS232C)
EIA/TIA 574
DB9
EIA/TIA 561
RJ45
Mecanismo para ligar duas máquinas diretamente,
simulando a existência de modems
GND - Signal Ground
Terra de referência para os outros sinais.
RI - Ring Indicator
Em linhas discadas o DCE informa ao DTE que há uma ligação solicitando atendimento automático, o
DCE inicia os procedimentos de ativação do terminal.
Usada em WAN
Síncrona
Variações
BSC-1: usada para transferência de arquivos
BSC-3: conexões remotas on-line
Protocolo Orientado a bit
Especificado pela ISO e usado no nível de enlace (nível 2) do protocolo X.25.
Principais campos:
FLAG
delimita o início e o fim do quadro ou frame: 01111110
ENDEREÇO
contém o endereço o qual será encaminhada a mensagem
CONTROLE
indica se o quadro é de informação, supervisão ou de gerência.
CONTROLE DE QUADRO
contém o controle para detecção de erros.
TEXTO
bloco ou mensagem transmitida (dados)
Transparente a dados
ou seja transmite qualquer dado que lhe é enviado, característica do protocolo orientado a bit.
Para evitar que uma sequência de bits seja interpretada com FLAG, a cada 5 bits “1” um bit
“0” é inserido evitando-se formar uma sequência idêntica ao FLAG.
Protocolo Orientado a bit
Análogo ao protocolo HDLC, operando na configuração half ou full-duplex como parte da
arquitetura SNA.
Principais campos:
FLAG
delimita o início e o fim do quadro ou frame: 01111110
ENDEREÇO
contém o endereço o qual será encaminhada a mensagem
CONTROLE
indica se o quadro é de informação, supervisão ou de gerência.
CONTROLE DE QUADRO
contém o controle para detecção de erros.
TEXTO
bloco ou mensagem transmitida (dados)
Alguns comandos de controle:
RR (Receive ready)
confirma a recepção de quadros
TEST
solicita uma resposta de teste.
Protocolo de comunicação WAN destinado a promover a conectividade entre dispositivos
sobre redes analógicas.
Desenhado para operar com eficiência, independentemente dos sistemas conectados à rede.
Tipicamente usado em redes de comutação de pacotes (PSNs) de provedores de serviços de
telecomunicações.
Protocolo confiável e orientado à conexão1, pouco utilizado atualmente, destinado
inicialmente às redes com alta taxa de erro.
Velocidades de 9,6kbps a 2Mbps.
1 - A origem manda uma mensagem ao destino pedindo a conexão antes de enviar os pacotes, garantindo assim a entrega dos dados na ordem
correta, sem perdas ou duplicações.
Na década de 70 as redes de computadores se proliferavam havendo a necessidade de
interligá-las.
Como as redes possuíam interfaces não padronizadas, era difícil a interligação das mesmas.
Padronizado em 1976 pelo CCITT (atual ITU) como um protocolo para redes de comutação de
pacotes.
Controle de estoques
Transferência de arquivos
Correio eletrônico
X.25
Imagem: http://www.tcpipguide.com/free/diagrams/funpacketswitching.png
DTE (data terminal equipment)
Terminais, computadores pessoais, hosts em redes, instalados no lado do usuário.
Usados quando um dispositivo DTE opera apenas no modo caractere, o que não o permitiria
se conectar em uma rede X.25 que somente opera com pacotes.
Um circuito virtual denota a existência de uma via lógica, bidirecional, entre dois DTE’s em
uma rede.
Portanto:
poderemos obter até 4096 canais lógicos em cada conexão física
os LCGN podem assumir valores de 0 a 15
os LCN poderão assumir valores de 0 a 255
quando a ligação física não é multiplexada, haverá apenas 1 ligação lógica, a qual será atribuído o
identificador 1
PVC (permanent virtual circuit)
São conexões virtuais permanentemente estabelecidos entre dois DTE’s, destinadas à fluxos de dados
constantes. Neste caso, a sessão entre os dispositivos permanece sempre ativa.
São conexões virtuais estabelecidas sob demanda entre dois DTE’s, destinadas à fluxos de dados
esporádicos. A sessões entre os dispositivos deverão ser iniciadas, gerenciadas e encerradas todas as
vezes em que estes precisarem se comunicar.
Protocolo de camada de rede do X.25.
Administra as trocas de pacote entre dispositivos DTE através dos circuitos virtuais do X.25.
Também pode operar na camada de controle lógico (LLC2 – Logical Link Control) nas LANs e em
redes digitais de serviços integrados (RDSI).
Modos de operação do PLP
CALL SETUP
usado para estabelecer SVC’s entre os DTE’s;
DATA TRANSFER
usado para transferência de dados entre dois DTE’s em um canal virtual;
IDLE
usado quando um canal virtual é estabelecido entre os DTE’s, porém não há transferência de dados;
CALL CLEARING
usado para encerramento das sessões de comunicação entre DTE’s, e fechamento do SVC;
RESTARTING
usado para sincronizar a transmissão entre um DTE e um DCE conectado localmente.
Camada de enlace de dados do modelo OSI que administra a comunicação e fluxo de pacote
entre o DTE e os dispositivos de DCE.
Controla a ativação e desativação do meio físico que conecta o DTE e dispositivos de DCE.
Suporta conexões ponto a ponto com velocidades de até 19,2kbps e transmissão síncrona,
full-duplex (sobre meio metálico de a 4 fios)
Muito utilizado hoje para troca de dados dos Pin Pad (máquinas de cartão de crédito).
No Brasil, as redes X.25 são administradas e operadas por empresas de telefonia, operadoras
de telecomunicações.
Ainda em uso, o serviço X.25 está perdendo espaço devido aos sistemas de interligação
baseados em MPLS e ADSL.
COMER, Douglas, E. Redes de Computadores e a Internet. 4a. Ed Bookman, Porto Alegre,
capítulo 5.