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OBS: Questões que as perguntas estão em negritos são as da prova dos períodos passados.

1. Cite os cinco componentes de um sistema de comunicação de dados e descreva o significado de cada um desses
componentes.
1. Mensagem. As mensagens são as informações (dados) a serem transmitidas. Entre as formas populares de
informação, temos: texto, números, figuras, áudio e vídeo.
2. Emissor. O emissor é o dispositivo que envia a mensagem de dados. Pode ser um computador, estação de trabalho,
aparelho telefônico, televisão e assim por diante.
3. Receptor. O receptor é o dispositivo que recebe a mensagem. Pode ser um computador, estação de trabalho,
aparelho telefônico, televisão e assim por diante.
4. Meio de transmissão. O meio de transmissão é o caminho físico pelo qual uma mensagem trafega do emissor ao
receptor. Alguns exemplos de meio de transmissão são os seguintes: cabo de par trançado, cabo coaxial, cabo de fibra óptica
e ondas de rádio.
5. Protocolo. O protocolo é um conjunto de regras que controla a comunicação de dados. Representa um acordo
entre os dispositivos de comunicação. Sem um protocolo, dois dispositivos podem estar conectados, mas, sem se comunicar.
De modo semelhante, uma pessoa que fala francês não consegue entender outra que fala apenas o idioma japonês.

2. Qual é a diferença entre os modos de transmissão simplex, half-duplex e full-duplex?


- No modo simplex, a comunicação é unidirecional, como em uma via de mão única. Apenas um dos dois dispositivos
em um link pode transmitir; o outro pode apenas receber.

- No modo half-duplex, cada estação pode transmitir, assim como receber, mas não ao mesmo tempo. Quando um
dispositivo está transmitindo, o outro pode apenas receber e vice-versa.

- No modo full-duplex as mensagens podem ser transmitidas nos dois sentidos simultaneamente, como em uma via
de mão dupla, se comparado a uma entidade do mundo real. Assim, um dispositivo facilmente pode assumir o papel
de emissor e receptor ao mesmo tempo.

3. Disserte acerca das vantagens e desvantagens de uma conexão multiponto e de uma conexão ponto a ponto.
- Multiponto.
- Vantagem: - Possibilita a conexão entre mais de dois dispositivos em um único link.
-Instalação fácil e rápida.
-Desvantagem: - Colisão
- Baixa segurança
- Ponto-a-Ponto.
- Vantagem: - Sistema simples de cabeamento;
- Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede;
- Desvantagem: - Suportam até no máximo 20 micros, limitando a rede.

4. Cite as quatro topologias básicas de rede e disserte a respeito de cada uma delas em termos de: facilidade de
construção/instalação da rede; robustez a falhas nos enlaces de comunicação; robustez a falhas nos nós
comunicantes; privacidade/segurança na troca de informações entre os nós; e eficácia das transmissões realizadas.

Topologias Facilidade de Robustez a falha Robustez a falhas Privacidade/segur Eficácia das


construção nos enlaces nos nós ança transmissões
comunicantes

Malha x v v v v

Estrela v v v/x v/x v/x

Barramento v x v x x

Anel v x x x v/x

As quatro topologias básicas de rede são:


● Malha: nessa topologia todos os dispositivos em rede possuem conexões ponto-a-ponto uns com os outros, formando
uma malha de rede. É tida como um modelo ideal de topologia, por apresentar robustez tanto em falhas nos enlaces
quanto em falhas nos dispositivos, e apresentando eficácia de transmissão e uma maior privacidade e segurança.
Porém é financeiramente inviável, pois necessita de altos usos de recursos de rede, como cabos e placas de rede
dedicadas, e de complexa instalação.
● Estrela: requer um comutador central o qual funciona como um replicador da mensagem de um dispositivo emissor a
um dispositivo receptor correspondente. Todos os dispositivos da rede se conectam ao comutador central,
remetendo ao formato de uma estrela. Apesar de apresentar uma maior facilidade de instalação, se comparado à
topologia de malha, e ser robusta a falhas nos enlaces, a topologia em estrela não é robusta a falhas nos dispositivos,
o que pode acarretar em um esforço computacional desperdiçado por parte do comutador, visto que esse continuará
a enviar dados a um dispositivo, mesmo que este esteja a apresentar problemas. Em termos de privacidade
e segurança, a topologia em estrela depende da política adotada pelo comutador central, em relação a sua forma de
transmissão. Já com relação a eficácia da transferência de dados, também só poderá ser avaliada com base no tráfego
de rede, uma vez que todas as mensagens a serem transmitidas passam pelo comutador central.

● Barramento: funciona a partir de dispositivos ligados em série, compartilhando de um mesmo meio físico para a
transmissão de dados. Essa topologia, requer poucos recursos, e, portanto, é de fácil instalação, sendo ainda robusta
a falhas em dispositivos por sua simplicidade. Todavia, em termos de privacidade e segurança, apresenta graves
falhas, pelo fato dos dispositivos compartilharem o mesmo meio físico. Por esse motivo, a rede ainda apresenta falhas
em transferências de dados, pois esses podem colidir no meio físico. Além disso, falhas a topologia em barramento
não apresenta robustez a falhas nos enlaces.

● Anel: seguindo o sentido literal de seu nome, nessa topologia os dispositivos são organizados em forma circular,
criando um sistema fechado entre os componentes. Sua simplicidade garante uma fácil instalação, entretanto o
conceito de dispositivos conectados uns aos outros de forma circular não é visto como uma boa estratégia. Dado que
um dispositivo tem conexão com dois outros, caso um barramento seja rompido, a conexão entre alguns dispositivos
pode ser perdida, apresentando assim uma não-robustez a falhas de enlaces. Outro ponto negativo trata-se da não-
robustez a falhas em dispositivos, uma vez que caso um dispositivo apresente defeitos, esse impedirá a comunicação
entre os dois dispositivos a ele conectados. Além disso, a privacidade em uma rede anel é totalmente questionável,
dado que para dois dispositivos se comunicarem entre si, caso não estejam diretamente conectados, precisam
repassar mensagens por outros dispositivos, que podem ter acesso ao conteúdo das mensagens. Analisando a
topologia em anel com relação a eficácia em sua transferência de dados, conclui-se que essa depende diretamente
do fluxo de dados em rede no momento.

5. Desenhe uma topologia híbrida com as seguintes características:


a) Um backbone em estrela e três redes em anel.

b) Um backbone em anel e três redes de barramento.

c) Um backbone em barramento com três redes em estrela.


6 - Quais fatores determinam se um sistema de comunicações é uma LAN, uma MAN ou uma WAN?

LAN -> também designadas de redes locais, são o tipo de redes mais comuns uma vez que permitem interligar computadores,
servidores e outros equipamentos de rede, numa área geográfica limitada (ex. sala de aula, casa, local de trabalho, etc).
MAN -> permitem a interligação de redes e equipamentos numa área metropolitana (ex. locais situados em diversos pontos de
uma cidade).
WAN -> emitem a interligação de redes locais, metropolitanas e equipamentos de rede, numa grande área geográfica (ex. país,
continente, etc).

7 - A respeito dos princípios básicos da comutação, responda:

a)Quais são os três principais métodos tradicionais de comutação?

1. Comutação por circuitos;


2. Comutação por pacotes;
3. Comutação por mensagens.

b) Quais são as duas abordagens para comutação de pacotes?

Datagramas e circuitos virtuais.

c) O que diferencia uma rede de comutação de circuitos de uma rede de comutação de pacotes?

Na comutação de circuito -> os roteadores permitem várias conexões simultâneas. Assim, a conexão de A com B só está
ocupando um dos canais de comunicação existentes nos roteadores envolvidos.
Na comutação por pacotes -> não ocorre o mesmo que por circuitos, já que, todo roteador possui uma memória (buffer) que
armazena os últimos pacotes recebidos. Mesmo que o roteador não seja capaz de responder aos pacotes recebidos naquele
momento, eles são armazenados nessa memória, até que o roteador fique livre para atendê-los

d) O que diferencia uma rede de comutação de pacotes baseada em datagramas de uma rede de comutação de pacotes
baseada em circuitos virtuais?

Na comutação de pacotes baseada em datagrama, os pacotes são interpretados como independentes, ou seja, se uma
informação é dividida entre vários pacotes, os mesmos podem naturalmente ser enviados por rotas diferentes, uma vez que são
interpretados como pacotes isolados. Já na comutação de pacotes baseada em circuitos virtuais, os pacotes são enviados por
uma rota pré-definida assim como na comutação por circuitos, e esses, por sua vez, são interpretados como partes de uma
única informação. Além disso, em circuitos virtuais, os endereçamentos são verificados na medida em que pacotes sã7 o
transmitidos, o que não ocorre em datagramas, por não alocar recursos.

8. A transmissão de informações em qualquer rede envolve o endereçamento de uma extremidade a outra e algumas vezes o
endereçamento local (como o VCI). A Tabela 1 mostra os tipos de redes e o mecanismo de endereçamento usado em cada
uma. Responda às seguintes perguntas:

a) Por que uma rede de comutação de circuitos precisa de endereçamento de uma extremidade a outra durante as
fases de estabelecimento e de encerramento da conexão? Por que não existe nenhum endereço durante a fase de
transferência de dados para esse tipo de rede?

- É necessário para criar uma conexão entre os dois sistemas finais. Estes podem ser, por exemplo, os endereços dos
computadores alocados pelo administrador em uma rede TDM, ou números de telefone em uma rede FDM.
- No entanto, para a transferência de dados não é preciso pois a conexão já está estabelecida e dedicada apenas entre
os sistemas de origem e destinos previamente definido.

b) Por que uma rede de datagramas precisa de endereçamento de uma extremidade a outra apenas durante a fase de
transferência, mas nenhum endereço é necessário durante as fases de estabelecimento e encerramento da conexão?
- Não existe a fase de encerramento nem estabelecimento de conexões.

c) Por que uma rede de circuitos virtuais precisa de endereços de uma extremidade a outra durante todas as três fases?
- É estabelecida uma rota por onde todos os dados trafegam do inicio ao fim da conexão. Durante a fase de
transferência, os pacotes precisarão verificar localmente o caminho que leva até seu destino.

9. Uma entrada na tabela de comutação de uma rede de circuitos virtuais é criada normalmente durante a fase de
estabelecimento da conexão e removida durante a fase de encerramento da conexão. Em outras palavras, as entradas nesse
tipo de rede refletem as conexões ativas, a atividade na rede. Por outro lado, as entradas em uma tabela de roteamento de uma
rede de datagramas não dependem das conexões ativas; elas mostram a configuração da rede e como qualquer pacote deve
ser encaminhado a um destino final. As entradas podem permanecer iguais mesmo se não houver nenhuma atividade na rede.
As tabelas de roteamento, porém, são atualizadas se houver mudanças na rede. Qual a razão para essas duas características
distintas?

- Numa rede de datagramas não há controle de rotas para os dados chegarem aos seus destinos finais. Dessa forma,
as entradas devem estar a todo momento "atentas" pois os dados podem trafegar pelos novos nós a qualquer
momento.

10. Responda às seguintes perguntas a respeito das tabelas presentes nos comutadores em redes de comutação de
pacotes:

a) Uma tabela de roteamento em uma rede de datagramas pode ter duas entradas com o mesmo endereço de destino?
Justifique sua resposta.
Não, porque um mesmo endereço de destino deve, logicamente, levar um determinado roteador a tratar dados com o mesmo
endereço da mesma forma.
b) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com o mesmo número de porta de
entrada? Justifique sua resposta.
Sim. Contanto que o par Porta e VCI de Entrada não se repitam para conexões diferentes.
c) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com o mesmo número de
porta de saída? Justifique sua resposta.
Sim. Contanto que o par Porta e VCI de Entrada não se repitam para conexões diferentes.
d) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com os mesmos VCIs de
entrada? Justifique sua resposta.
Sim. Contanto que o par Porta e VCI de Saída não se repitam para conexões diferentes.
f) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com os mesmos VCIs de saída? Justifique
sua resposta.
Sim. Contanto que o par Porta e VCI de Saída não se repitam para conexões diferentes.
g) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com os mesmos valores de entrada
(porta, VCI)? Justifique sua resposta.
Não, pois um determinado roteador é identificado numa conexão de rede de circuitos virtuais pelo seu par VCI e porta de
entrada/saída, não podendo duas entradas coincidirem pois levaria o próximo roteador a encaminhar a mensagem
possivelmente para um destino incorreto.
h) Uma tabela de comutação em uma rede de circuitos virtuais pode ter duas entradas com os mesmos valores de saída (porta,
VCI)? Justifique sua resposta.
Não, pelo mesmo motivo da questão anterior.

11. A Figura 1 destaca um comutador (roteador) em uma rede de datagramas. Encontre a porta de saída para os pacotes
com os seguintes endereços de destino:

a) Pacote 1 : 7.176
Pacote 1: Entrada: 7.176, Saída: 2.
b) Pacote 2 : 1.233
Pacote 2: Entrada 3, Saída: 3.
c) Pacote 3 : 8.766
Pacote 3: Entrada: 8.766, Saída: 3.
d) Pacote 4 : 9.144
Pacote 4: Entrada: 9.144, Saída: 2.
12. A Figura 2 mostra um comutador em uma rede de circuitos virtuais. Encontre a porta de saída e o VCI de saída para pacotes
com os seguintes endereços de porta de entrada e VCI de entrada:
a) Pacote 1: 3, 78;
Pacote 1: Entrada 3, 78; Saída 2, 70;
b) Pacote 2: 2, 92;
Pacote 2: Entrada 2, 92; Saída 1, 45;
c) Pacote 3: 4, 56;
Pacote 3: Entrada 4, 56; Saída 3, 11;
d) Pacote 4: 2, 71.
Pacote 4: Entrada 2, 71; Saída 4, 41;

13. A respeito dos modelos de referência (OSI e TCP/IP), responda:

a)Quais são as camadas existentes no modelo OSI? Qual a responsabilidade dos protocolos de cada uma dessas camadas e
como as informações passam de uma camada para a outra durante o envio/recebimento de uma mensagem?

Aplicação Fornece suporte às aplicações de modo a promover


serviços diferenciados dependendo da natureza da
informação que a aplicação transmite

Apresentação Converte diferenças sintáticas existentes entre a


máquina emissora e a máquina receptora.

Sessão Particionam arquivos muito grandes em partes


menores para a transmissão em redes,
coordenando ainda informações que de fato já foram
encaminhadas para envio e quais as próximas a
serem enviadas.

Transporte Identifica para qual programa uma mensagem deve


ser enviada.

Rede Indica qual dispositivo irá receber a mensagem,


além de definir a melhor rota para se chegar a esse.

Enlace Garante que as mensagens trafegam pelos enlaces


necessários.

Física Garante que os bits sejam transmitidos por um meio


físico de forma correta.

O encapsulamento empacota as informações de protocolo necessários antes de passar pela rede. Assim, à medida que o pacote
de dados desce ou sobe pelas camadas do modelo OSI, ele receber cabeçalhos e outras informações.

b) Quais são as camadas existentes no modelo TCP/IP? Qual a responsabilidade dos protocolos de cada uma dessas camadas
e como as informações passam de uma camada para a outra durante o envio/recebimento de uma mensagem?

Aplicação Efetua as interfaces entre as aplicações e os protocolos de


rede, comunica diretamente com a camada de transporte por
um sistema de portas onde a cada protocolo é associado
sempre uma porta.

Transporte Efetua a divisão dos dados em pacotes de formas a serem


transmitidos pela rede.

Rede Efetua o endereçamento dos pacotes da camada de


transporte de forma a chegarem ao destino.

enlace Responsável por converter em sinais os quadros da camada


ligação em sinais compatíveis com o meio de transmissão.

Os pacotes de informações que circulam na rede são tratados por cada camada, sucessivamente, acrescentando um elemento
de informação “cabeçalho” e em seguida, transmitindo a camada seguinte.

c) Relacione as camadas existentes no modelo OSI com as camadas existentes no modelo TCP/IP.

Combina as camadas de apresentação e de sessão dentro da sua camada de aplicação (incompleta). Combina as camadas
física e de acesso à rede do modelo OSI numa única camada (incompleta).

d) Associe o texto de cada tópico a seguir com uma ou mais camadas do modelo OSI e do modelo TCP/IP:

Modelo OSI:
■ Determinação de rotas;
Camada de rede.
■ Controle de fluxo;
Camada de transporte.
■ Interface com o meio de transmissão;
Camada física
■ Entrega confiável de mensagens processo a processo;
Camada de sessão
■ Seleção de rotas;
Camada de rede.
■ Definição de quadros;
Camada de enlace.
■ Fornece serviços ao usuário final (e-mail, transferência de arquivos, etc.);
Camada de aplicação
■ Transmissão de fluxo de bits através do meio físico;
Camada física
■ Comunica-se diretamente com o programa aplicativo do usuário;
Camada de aplicação
■ Correção e retransmissão de mensagens com erros;
Camada de enlace e transporte
■ Interface mecânica, elétrica funcional;
Camada física.
■ Responsabilidade pelo transporte de pacotes entre nós adjacentes;
Camada de enlace
■ Estabelece, gerencia e encerra sessões;
Camada de sessão.
■ Garante a transmissão de dados confiável;
Camada de transporte.
■ Fornece independência na representação de dados diferentes.
Camada de apresentação.
Modelo TCP/IP:
■ Determinação de rotas;
Camada de rede.
■ Controle de fluxo;
Camada de transporte.
■ Interface com o meio de transmissão;
Camada física
■ Entrega confiável de mensagens processo a processo;
Camada de aplicação
■ Seleção de rotas;
Camada de rede.
■ Definição de quadros;
Camada de enlace.
■ Fornece serviços ao usuário final (e-mail, transferência de arquivos, etc.);
Camada de aplicação
■ Transmissão de fluxo de bits através do meio físico;
Camada física
■ Comunica-se diretamente com o programa aplicativo do usuário;
Camada de aplicação
■ Correção e retransmissão de mensagens com erros;
Camada de enlace e transporte
■ Interface mecânica, elétrica funcional;
Camada física.
■ Responsabilidade pelo transporte de pacotes entre nós adjacentes;
Camada de enlace
■ Estabelece, gerencia e encerra sessões;
Camada de aplicação
■ Garante a transmissão de dados confiável;
Camada de transporte.
■ Fornece independência na representação de dados diferentes.
Camada de apresentação.

[KUROSE] Questões do capítulo 1 da referência “1”:


- Questões de revisão: 5; 9; 11.

5. A taxa de transmissão HFC é dedicada ou é compartilhada? É possível haver colisões na direção provedor-usuário de um
canal HFC? Por quê?

A taxa é compartilhada. Sim, porque se vários usuários estiverem requisitando algo ao mesmo tempo, a velocidade do tráfego
diminui e uma resposta no provedor pode colidir com um envio de requisição. (nao tem colisao)

9. Modems discados , HFC e ADSL são usados para acesso residencial. Para cada uma dessas tecnologias de acesso, cite
uma faixa de taxas de transmissão e comente se a largura de banda é compartilhada ou dedicada.

Modens discados: 56 Kbps, largura de banda dedicada.


HFC, largura de banda compartilhada.
ADSL: 256 Kbps até 1,5 Mbps, largura de banda dedicada.

11. Qual é a vantagem de uma rede de comutação de circuitos em relação a uma de comutação de pacotes? Quais são as
vantagens da TDM sobre a FDM em uma rede de comutação de circuitos?

A comutação de circuitos é mais adequada a serviços de tempo real, é um circuito dedicado. Numa rede de comutação de
pacotes, cada pacote tem que ser recebido integralmente por cada comutador antes de ser re-transmitido, o que provoca atraso.
No TDM, a transmissão é digital (bits). Portanto, pode haver correção de erros a cada estágio da transmissão (em cada
comutador ou multiplexador TDM). Na TDM, como são alocadas fatias de tempo para cada elemento que transmite, quando há
silêncio em um determinado elemento, a fatia de tempo alocada a ele pode ser usada por outro, o que não é o caso no FDM
onde a frequência está alocada todo o tempo a cada elemento.

- Problemas: 2 e 3.

2. Considere uma aplicação que transmita dados a uma taxa constante (por exemplo, a origem gera uma unidade de dados de
N bits a cada k unidades de tempo, onde k é pequeno e fixo). Considere também que, quando essa aplicação começa, continuará
em funcionamento por um período de tempo relativamente longo. Responda às seguintes perguntas, dando uma breve
justificativa para suas respostas:

a) O que seria mais apropriado para essa aplicação: uma rede de comutação de circuitos ou uma rede de comutação de pacotes?
Por quê?
Comutação de circuitos, pois os recursos já estarão pré-reservados.

b) Suponha que seja usada uma rede de comutação de pacotes e que o único tráfego venha de aplicações como a descrita
anteriormente. Além disso, imagine que a soma das velocidades de dados da aplicação seja menor do que a capacidade de
cada enlace. Será necessário algum tipo de controle de congestionamento? Por quê?
É recomendável. Por mais que não seja um cenário que venha a ocorrer tão fácilmente, a possibilidade de que um comutador
seja sobrecarregado não deve ser descartada.

3. Considere a rede de comutação de circuitos da Figura 1.12. Lembre-se de que há 4 circuitos em cada enlace. Rotule os quatro
comutadores A, B, C e D, seguindo no sentido horário.

a) Qual é o número máximo de conexões simultâneas que podem estar em curso a qualquer instante nessa rede?
16 conexões.

b) Suponha que todas as conexões sejam entre os comutadores A e C. Qual é o número máximo de conexões simultâneas que
podem estar em curso?
8 conexões.

Questões do capítulo 4 da referência “1”:

1. Nesta questão, consideramos alguns dos prós e dos contras de redes de circuitos virtuais e redes de datagramas.

a) Suponha que roteadores foram submetidos a condições que poderiam levá-los a falhar com muita frequência. Isso seria um
argumento em favor de um CV ou arquitetura de datagrama? Por quê?
A favor de uma arquitetura de datagrama, uma vez que em uma arquitetura de circuitos virtuais, caso um roteador venha a
falhar, toda a conexão falha em consequência disso, enquanto que em uma arquitetura em datagrama, por ser possível enviar
pacotes por diferentes rotas, as conexões são menos afetadas.
b) Suponha que um nó de origem e um de destino solicitem que uma quantidade fixa de capacidade esteja sempre disponível
em todos os roteadores no caminho entre o nó de origem e de destino, para o uso exclusivo de fluxo de tráfego entre esse nós.
Essas ações favorecem uma arquitetura de circuitos virtuais ou de datagramas? Por quê?
Favorece a arquitetura de circuitos virtuais, pois esta é orientado a reserva de recursos.

c) Suponha que os enlaces e os roteadores da rede nunca falhem e que os caminhos de roteamento usados entre as duplas de
origem/destino permaneçam constantes. Nesse cenário, a arquitetura de circuitos virtuais ou de datagramas possui mais
sobrecarga de tráfego de controle? Por quê?
A arquitetura de circuitos virtuais possui maior sobrecarga, já que todo o fluxo de transferência de dados seguirá pelos recursos
reservados, diferentemente da arquitetura de datagrama, em que os pacotes podem seguir diferentes rotas.

3. Uma tabela de repasse bem básica em uma rede de CVs tem quatro colunas. O que significam os valores em cada uma
dessas colunas? Uma tabela de repasse bem básica em uma rede de datagramas tem duas colunas. O que significam os valores
em cada coluna? Considere a rede a seguir.

Em redes de circuitos virtuais, por ser baseada no uso de um Identificador de Circuitos Virtuais (VCI) em cada switch, é
necessária a verificação desses valores, para se encaminhar ao próximo comutador na rede. Logo, armazena-se o VCI pelo
qual o pacote chegou, bem como a porta, e informa-se a porta pela qual o pacote sairá. No momento da confirmação de conexão,
os campos de VCI de saída são preenchidos, na medida em que pacotes de confirmação vêm no sentido receptor-emissor.
Em redes de datagrama os roteadores usam tabelas que se baseiam no endereço de destino. Assim, guardam o endereço do
destino para o qual se está enviando algum pacote, bem como a porta de saída do comutador atual mais adequada para o envio.

4. Considere a rede a abaixo:

a)Suponha que seja uma rede de datagramas. Mostre a tabela de repasse no roteador A, de modo que todo o tráfego destinado
ao hospedeiro H3 seja encaminhado pela interface 3.

Tabela do roteador A (Datagrama)

Endereço de Destino Porta de Saída

H1 1

H2 2

H3 3

b) Suponha que esta rede seja uma rede de datagramas. Você consegue compor uma tabela de repasse no roteador A, de
modo que todo o tráfego de H1 destinado ao hospedeiro H3 seja encaminhado pela interface 3, enquanto todo o tráfego de H2
destinado ao hospedeiro H3 seja encaminhado pela interface 4? (Dica: esta é uma pergunta capciosa.)

Não, pois redes baseadas em datagramas apresentam tabela de roteamento baseada em endereço de destino, apresentando
apenas o endereço de destino ao qual um pacote será encaminhado, bem como a porta de saída. Desse modo, um endereço
de destino (ex.: H3) só poderá ter informações enviadas a ele por uma única porta (ex.: porta 3 ou 4), e, portanto, não podemos
definir uma porta específica de acordo com o emissor.

c) Suponha, agora, que esta rede seja uma rede de circuitos virtuais e que haja uma chamada em andamento entre H1 e H3, e
outra chamada em andamento entre H2 e H3. Elabore uma tabela de repasse no roteador A, de modo que todo o tráfego de H1
destinado ao hospedeiro H3 seja encaminhado pela interface 3, enquanto todo o tráfego de H2 destinado ao hospedeiro H3 seja
encaminhado pela interface 4.

Tabela do roteador A (Circuitos Virtuais)

Entrada Saída

Porta de VCI de Entrada Porta de Saída VCI de Saída


Entrada
1 17 3 77

2 89 4 32

d) Admitindo o mesmo cenário de (c), elabore tabelas de repasse nos nós B, C e D.

Tabela do roteador B (Circuitos Virtuais)

Entrada Saída

Porta de VCI de Entrada Porta de Saída VCI de Saída


Entrada

1 77 2 24

Tabela do roteador C (Circuitos Virtuais)

Entrada Saída

Porta de VCI de Entrada Porta de Saída VCI de Saída


Entrada

1 32 2 7

Tabela do roteador D (Circuitos Virtuais)

Entrada Saída

Porta de VCI de Entrada Porta de Saída VCI de Saída


Entrada

1 24 3 105

2 7 3 43

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