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Unidade de Ensino Médio e Técnico – Etec

Sistemas de comunicação – 3° Eletrônica

Professor Sergio Tavares


Aluno Kauan Daniel dos Santos de Souza RM 21088
Aluno Lucas Henrique Viana Estevam Sena RM 21086
Aluno Lucas Rodrigues Toledo RM 21285
Aluno Matheus Vieira de Sá RM 21087
Aluno Paulo Eduardo Morais Pandori dos Santos RM 21097

Camada de enlace

Objetivo:

• Aplicar os conceitos aprendidos em aula e utilizar o vídeo como base


para a responder as questões.

Questões

1. Explique como funciona a camada de enlace e como ela reconhece os tipos


de meios físicos, sendo ethernet, wi-fi, fibra e outros?

A camada de enlace de dados prepara os dados da rede para a rede física,


garantindo a conexão da comunicação entre máquinas ou camadas ou o
equipamento que se encontrar lá. Para que isso ocorra é necessário utilizar da
tecnologia de endereçamento MAC, onde se encontra os endereços físicos dos
dispositivos conectados. Uma vez que temos a posse desses endereços
conseguimos asseverar a conexão. A camada de enlace de dados reconhece
os meios físicos a partir de frames, organização de sequências de bit, e a partir
disso ela analisa se o sequenciamento possui ou não lacunas e em caso
positivo requisita a retransmissão.

2. Qual é a finalidade das organizações (IEEE, ANSI, ITU e ISO) nas redes de
computadores?

A finalidade de cada organização está detalhada a seguir:

• IEEE: Foi formado em 1963 pela fusão do Instituto de Engenheiros de


Rádio atualmente sua abrangência incorpora áreas como a micro e
nanotecnologias, ultrassom, bioengenharia, robótica, materiais
eletrônicos, e muitos outros. Um de seus papéis mais importantes é o
estabelecimento de padrões para formatos de computadores e
dispositivos.

• ANSI = Nos sistemas de energia elétrica, os números da tabela


ANSI/IEEE indicam quais recursos um dispositivo de proteção suporta,
aplicável nos sistemas de monitoramento, proteção, comutação e
controle das Subestações e painéis de força e comando.

• ITU = É responsável por ajudar a difundir o acesso equitativo,


sustentável e barato à infraestrutura e aos serviços de tecnologias de
informação e comunicação, com a finalidade de garantir a todos os
habitantes do planeta o direito à comunicação.

• ISO = Tem como objetivo criar normas que facilitem o comércio e


promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de
disseminar conhecimentos. Suas normas mais conhecidas são a ISO
9000, para gestão da qualidade, e a ISO 14000, para gestão do meio
ambiente
3. O que é o endereço MAC, como funciona a sua numeração e qual é sua
importância na camada de enlace?

Um endereço de controle de acesso ao meio de um dispositivo é um


identificador único atribuído a uma interface de rede. Para comunicações
dentro de um segmento de rede, é usado como endereço de rede para a
maioria das tecnologias de rede IEEE 802, incluindo Ethernet, Wi-Fi e
Bluetooth. A numeração do endereçamento MAC é constituída por doze
dígitos, formado por seis pares hexadecimais separados, além do número ser
único e exclusivo. Sua importância na camada de enlace é fornecer os
endereços físicos dos aparelhos cuja sua conexão foi estabelecida.

4. Quais são as topologias de redes e explique cada uma.

As tipologias e suas explicações são encontradas a seguir:

• ANEL = Na topologia de anel, a organização é feita em formato circular.


Assim, cada máquina possui outras duas máquinas vizinhas conectadas
e pelas quais os dados são transmitidos. Outra característica desse tipo
de topologia é que o fluxo de transmissão dos dados é unidirecional. Ou
seja, ele é retransmitido de estação em estação, em uma direção única,
até que chegue ao seu destino.

Entre as vantagens desse tipo de rede estão o seu baixo custo de


implementação, eficiência na transmissão de dados, alta confiabilidade e
a possibilidade de implementação em grandes redes.

Por outro lado, uma desvantagem é que, considerando a forma como os


dados são transmitidos, a falha de uma das máquinas pode afetar a
estabilidade da rede por inteiro.

• ÁRVORE = A disposição das máquinas nessa topologia lembra a dos


galhos de uma árvore. Assim, ela tem um node central (como um
tronco), que é responsável pela distribuição dos dados. A vantagem da
topologia de árvore sobre a de anel é que no caso de falha de um dos
dispositivos da ramificação, a rede não fica comprometida. Além disso,
essa organização também facilita a identificação de erros. Ainda assim,
embora a vulnerabilidade não seja tão alta, caso o dispositivo central
seja afetado, os demais também sofrem o impacto. Outra desvantagem
é a do cabeamento, já que essa estrutura demanda uma grande
quantidade do material.

• BARRAMENTO = Mesmo o nome não dê indícios de como sua estrutura


é visualmente, a topologia de barramento é uma das mais simples de
ser implementada. Neste formato, os dados circulam unilateralmente por
meio de um único cabo.

Embora tenha um layout simples e econômico, de fácil manutenção, o


que é uma grande vantagem, essa estrutura é vulnerável a falhas.
Afinal, assim como no caso da topologia de anel, as máquinas estão
conectadas em um único fluxo.

• ESTRELA = Na topologia de formato estrela, um único dispositivo —


que é organizado centralmente —, concentra os dados e os distribui
para os demais dispositivos nas estações.

Essa é uma das topologias mais usadas e sua vantagem é a facilidade


de gerenciamento. Isso porque, caso um dos dispositivos apresente
problemas, ele fica fora da rede sem comprometer os demais.

Ainda assim, assim como na topologia de árvore, o comprometimento do


dispositivo central faz com que a rede seja impactada por completo.
• HÍBRIDA = O nome já indica: a topologia de rede híbrida combina mais
de um tipo de topologia em sua organização. É por conta dessa
versatilidade que hoje é o formato mais utilizado pelo mercado,
conseguindo suportar o crescimento das operações.

É essa facilidade de adaptação e consequente redução de custos que


gera vantagens à topologia híbrida. Por outro lado, é importante lembrar
que a mescla de mais de um tipo de rede gera complexidades na
estruturação.

• MALHA = Na topologia de malha, todos os dispositivos se conectam


entre si. Essa rede é composta por vários nós, que funcionam como uma
grande rede e que aceitam a conexão dos usuários. Esses nós se
comportam como repetidores e transmitem os dados um a um por todos
os caminhos disponíveis.

Esse padrão de organização é vantajoso por sua confiabilidade e, por


isso, muitas vezes é usado em grandes operações.

Já quando o assunto são as desvantagens, há um grande planejamento


por trás da estruturação desse tipo de rede, o que faz com que ela seja
cara e complexa.

• Ponto a ponto = O formato de rede mais simples é o ponto a ponto.


Nele, os nós se conectam entre si, o que faz com que a comunicação
entre os dispositivos ocorra rapidamente.

É por conta dessa simplicidade que essa topologia é amplamente


aderida nas instalações residenciais. Já em operações mais robustas,
que exigem maiores transmissões de dados e infraestrutura, ela não é
sustentável.
5. Qual é a diferença de funcionamento entre o switch e um hub?

Enquanto um hub apenas conecta vários dispositivos ethernet em um único


segmento, o switch permite endereça individualmente o tráfego e permite dividir
o tráfego em várias VLANs. Ou seja, a principal diferença de funcionamento
entre um hub e um switch é que o hub simplesmente repete os dados para
todos os dispositivos na rede, enquanto o switch encaminha os dados apenas
para o dispositivo de destino apropriado. Isso torna o switch mais eficiente,
reduzindo o tráfego desnecessário e evitando colisões, melhorando o
desempenho geral da rede.

6. Como é o processo de funcionamento da tabela MAC de um switch?

Os switches trabalham na camada 2 (enlace) no modelo OSI, com capacidade


de identificar a origem e destino do frame (MAC Address). Cada porta do
switch é considerada um domínio de colisão. Quando um host transmite,
apenas o host destino recebe o frame. Esta característica dos switches permite
que vários hosts transmitam simultaneamente, aproveitando melhor a banda da
rede. Para ser capaz de identificar o destino do frame, o switch realiza um
processo de aprendizagem, constituído por: Learning, Flooding, Filtering,
Forwarding e Aging.

Explicação de cada parte do processo:

• Learning = Learning é o processo pelo qual o switch aprende o MAC


Address dos dispositivos. Quando um switch é ligado sua tabela MAC
(ou CAM table) está vazia. Cada frame que chega até o switch contém o
MAC Address do host que originou o frame. Então o switch armazena
este MAC na tabela CAM (Content Addressable Table) e associa a porta
pela qual o frame chegou.

• Flooding = Quando o switch não tem uma entrada na CAM table para
um endereço (MAC address) específico, ele então encaminha o frame
para todas as portas, menos para porta que recebeu o frame. Este
procedimento é conhecido com flooding.
• Filtering = Após o switch aprender os MAC address e associá-los as
respectivas portas, os benefícios do switch podem ser verificados
através do Filtering (Filtro). Quando dois dispositivos conhecidos tentam
se comunicar através do switch, o frame do host de origem é
encaminhado direta e unicamente para porta do host de destino.

• Forwarding = Forwarding é o encaminhamento de um frame de um host


conhecido (que está na CAM table) associado a uma porta para outro
host conhecido localizado em uma porta do switch.

• Aging = Além do MAC address e da porta associada a este MAC, o


switch também armazena o tempo que determinado MAC foi aprendido
(Learning). O Aging do aprendizado permite que o switch se adapte as
mudanças de dispositivos (um host pode trocar de porta, ser removido
ou ainda um novo equipamento pode ser adicionado na rede). Assim
que um MAC é armazenado o switch inicia o aging timer, e cada vez que
o switch encaminha ou filtra um frame de determinado dispositivo, o
aging timer é reiniciado. Se em período de tempo o switch não verificar o
envio de nenhum frame do dispositivo, o MAC é removido da CAM table.
O Aging garante que apenas dispositivos ativos permaneçam na CAM
table.

7. O que é um quadro na camada 2?

Na camada 2 do modelo OSI (camada de enlace de dados), um quadro é uma


unidade básica de dados usada para transmitir informações entre dispositivos
conectados em uma rede local (LAN). Os quadros são construídos pela
camada de enlace de dados e contêm informações de controle, informações de
endereçamento e os dados propriamente ditos.

Aqui estão os principais componentes de um quadro na camada de enlace de


dados:
• Endereços MAC (Media Access Control): Os endereços MAC são
identificadores únicos associados a cada placa de rede (NIC - Network
Interface Card) em um dispositivo. Eles são usados para identificar o
destinatário e o remetente do quadro. O endereço MAC do destinatário é
colocado no cabeçalho do quadro para que o switch ou outro dispositivo
de rede saiba para onde encaminhar o quadro.

• Dados: Os dados reais que estão sendo transmitidos são colocados no


quadro após o cabeçalho. Esses dados podem ser segmentos de
pacotes IP ou qualquer outra forma de informação que precisa ser
transmitida entre dispositivos na rede.

• Checksum (FCS - Frame Check Sequence): O checksum é um campo


no final do quadro que é usado para detecção de erros. Ele contém
informações que permitem ao receptor verificar se os dados foram
corrompidos durante a transmissão. Se o receptor encontrar um erro no
checksum, o quadro é descartado.

• Trailer: O trailer do quadro é uma sequência de bits que indica o fim do


quadro. Ele pode conter informações adicionais para fins de controle e
verificação.

Quando um dispositivo deseja enviar dados a outro dispositivo na rede, ele


encapsula os dados dentro de um quadro, adicionando os cabeçalhos e trailers
necessários, incluindo os endereços MAC de destino e origem. O quadro é
então enviado através do meio físico (cabo ou wireless) para o switch ou hub,
que encaminhará o quadro para o dispositivo de destino com base no endereço
MAC.

Cada dispositivo conectado à rede recebe os quadros e verifica se o endereço


MAC de destino coincide com o seu próprio endereço. Se o endereço coincidir,
o dispositivo aceita o quadro e processa os dados contidos nele. Caso
contrário, o dispositivo simplesmente descarta o quadro.
8. O que é uma colisão de pacotes?

Uma colisão é quando duas ou mais estações pertencentes ao mesmo


segmento de rede compartilhado transmitem quadros ao mesmo tempo. Os
quadros então colidem e as estações necessitam retransmiti-los, o que reduz a
eficiência da rede.

9. Como um switch detecta uma colisão de pacotes em redes cabeadas?

O switch contém uma função chamada "domínio de colisão isolado" ou


"domínio de broadcast isolado". Isso significa que os switches têm a
capacidade de evitar colisões em redes cabeadas.

Aqui está como um switch detecta uma colisão de pacotes em redes cabeadas:

• Comutação de pacotes: Quando um pacote é recebido por um switch,


ele examina o cabeçalho do quadro, que contém o endereço MAC de
destino do pacote. Com base no endereço MAC, o switch determina em
qual porta deve enviar o pacote. O switch usa uma tabela de endereços
MAC para associar endereços MAC a portas específicas do switch.

• Domínio de colisão isolado: O switch cria um domínio de colisão isolado


para cada uma de suas portas. Isso significa que os dispositivos
conectados a uma porta específica do switch não compartilham o
mesmo domínio de colisão com os dispositivos conectados a outras
portas. Como resultado, as colisões são evitadas ou minimizadas.

• Full-duplex: Muitos switches modernos suportam comunicação full-


duplex, o que significa que a comunicação pode ocorrer
simultaneamente em ambas as direções (envio e recebimento) em uma
única porta. Diferente do modo half-duplex, onde as transmissões
ocorrem em uma única direção por vez, o modo full-duplex oferece uma
comunicação mais eficiente e sem colisões.
• Controle de fluxo: Os switches também podem utilizar o controle de
fluxo, como o padrão IEEE 802.3x, para evitar possíveis
congestionamentos ou perda de pacotes. O controle de fluxo permite
que o switch e o dispositivo conectado negociem o ritmo de transmissão,
garantindo que a velocidade de envio de dados seja apropriada para o
dispositivo de destino.

Ou seja, os switches detectam e evitam colisões de pacotes em redes


cabeadas através da criação de domínios de colisão isolados para cada porta,
da utilização do modo full-duplex para permitir comunicação bidirecional
simultânea e do uso de controle de fluxo para regular a taxa de transmissão.

10. É possível detectar colisão de pacotes em redes sem fio?

O termo “Collision Avoidance” (prevenção de colisão) substituiu o termo


“Collision Detection” (detecção de colisão) nas redes sem fio em relação às
redes cabeadas, pois nas redes cabeadas existem meios de detectar uma
colisão, enquanto em uma rede sem fio não é possível. Por isso quão ela não é
cabeada e necessário que se previna a colisão ao invés de detectar.

11. Explique detalhadamente os campos de um quadro em redes cabeadas.

Os quadros em redes cabeadas, especificamente em redes Ethernet, possuem


vários campos que contêm informações essenciais para o correto
funcionamento da comunicação entre dispositivos.

A seguir se encontra detalhadamente os principais campos de um quadro


Ethernet:

• Preambulo: O preâmbulo é uma sequência de bits (geralmente 7 bytes)


que sinaliza o início do quadro e ajuda os dispositivos a sincronizarem
seus relógios para a recepção do quadro. É composto por uma
sequência alternada de 1s e 0s, seguida por uma sequência específica
de bits conhecida como "start frame delimiter" (SFD).
• Endereço MAC de Destino: Este campo contém o endereço MAC (Media
Access Control) do dispositivo de destino para o qual o quadro está
sendo enviado. Os endereços MAC são atribuídos exclusivamente a
cada placa de rede (NIC) e têm uma estrutura de 48 bits, geralmente
representada em notação hexadecimal.

• Endereço MAC de Origem: Este campo contém o endereço MAC da


placa de rede do dispositivo que está enviando o quadro. Assim como o
endereço de destino, é um campo de 48 bits.

• Tipo ou Tamanho: Este campo especifica o tipo de protocolo de camada


superior que está sendo transportado no quadro ou o tamanho do
campo de dados (payload). Se o campo contiver um valor igual ou maior
que 1536 (em decimal), ele indica o tipo de protocolo (por exemplo, IPv4
- 0x0800 ou IPv6 - 0x86DD). Caso contrário, indica o tamanho do
payload.

• Dados (Payload): O campo de dados contém o pacote (ou datagrama)


da camada superior (como um pacote IP). O tamanho deste campo pode
variar, mas o tamanho máximo permitido em uma Ethernet padrão é de
1500 bytes (MTU - Maximum Transmission Unit).

• Checksum (FCS - Frame Check Sequence): O campo FCS é usado para


detecção de erros no quadro. Ele contém um valor calculado com base
nos outros campos do quadro e é usado pelo dispositivo receptor para
verificar se o quadro foi corrompido durante a transmissão.

Cabe ressaltar que o tamanho dos campos pode variar dependendo do tipo de
quadro Ethernet. Além disso, algumas variações, como quadros Jumbo, VLAN
(Virtual Local Area Network), e outros podem ter campos adicionais para suas
respectivas funcionalidades.
Esses campos, em conjunto, permitem que os dispositivos de rede transmitam
e recebam dados de maneira eficiente e confiável em uma rede Ethernet. Cada
dispositivo envia o quadro através do meio físico (cabo) para o switch ou hub,
que encaminha o quadro para o dispositivo de destino com base no endereço
MAC. O receptor, por sua vez, analisa o quadro, verifica o endereço de destino
e realiza as ações apropriadas com os dados contidos no campo de dados
(payload). Se o checksum estiver correto, o quadro é considerado válido e é
processado pelo dispositivo.

12. Em uma transmissão entre roteadores, por que ocorre a troca do endereço
MAC a cada salto, enquanto o endereço IP sempre se mantém constante?

Isso ocorre porque os endereços MAC são associados aos usuários e não ao
equipamento em si, ou seja: Quando você não está conectado ao Wi-Fi, o
computador envia um sinal para procurar redes Wi-Fi na área para ajudar você
a se conectar. O sinal contém o endereço de hardware físico exclusivo (MAC)
do dispositivo.
Alguns lugares, como shopping centers, lojas ou outras áreas públicas, podem
usar esse endereço exclusivo para rastrear seu movimento nessa área. Se o
hardware de Wi-Fi oferecer suporte, você poderá ativar os endereços de
hardware aleatórios para que as pessoas tenham dificuldade para rastrear você
quando o computador procurar redes e se conectar.
Já com endereços IP já que o mesmo serve para identificar a máquina em que
o usuário está conectado e não o usuário especificamente, ou seja, vários
usuários podem ter o mesmo IP mas Necessariamente os endereços MAC
serão diferentes.

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