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Marcus Vinícius Lamenha Lopes

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2ª Lista de Automação

1. Sistema de automação centralizado:


a. Vantagens – Controle centralizado, padronização e gerenciamento
simplificado.
b. Desvantagens – Custo, vulnerabilidade e tempo de resposta.
c. Sistema de automação descentralizado:
d. Vantagens – Flexibilidade, redundância e rapidez de resposta
e. Desvantagens – Dificuldade de gerenciamento, custo e duplicação de recursos.
2. Unidade central de processamento (CPU), memória, dispositivos de entrada,
dispositivos de saída, interfaces de comunicação, fonte de alimentação, software de
programação.
3.
4. Preço baixo; altos requisitos em relação às condições de temperatura e umidade; boa
confiabilidade e vida útil longa.

5.
Estrutura em rede:
Nessa topologia, os dispositivos de rede são interconectados através de pontos de conexão
centralizados, como hubs ou switches.
Os dispositivos na rede geralmente se comunicam através de pacotes de dados enviados por
meio de roteadores ou switches.
A topologia em rede é escalável e pode ser facilmente expandida com a adição de novos
dispositivos de rede.
É possível fornecer redundância e tolerância a falhas em uma estrutura em rede com a adição
de links redundantes ou switches.

Limitações da estrutura em rede:


A configuração de uma rede em estrela pode ser mais cara e complexa em comparação com
outras topologias, como a em barramento.
A falha do hub ou switch central pode causar a interrupção de toda a rede.

Estrutura em barramento:
Nessa topologia, todos os dispositivos de rede são conectados a um único cabo de transmissão
de dados, chamado barramento.
Cada dispositivo na rede pode enviar e receber dados em qualquer ponto do barramento, com
base em um protocolo de acesso compartilhado.
A topologia em barramento é simples e fácil de configurar, o que a torna uma escolha popular
para redes de pequeno a médio porte.
A adição de novos dispositivos à rede em barramento é simples, basta conectar um cabo de
transmissão ao barramento.

Limitações da estrutura em barramento:


A topologia em barramento pode ter problemas de desempenho se muitos dispositivos
estiverem conectados ao mesmo barramento, pois a largura de banda do barramento é
compartilhada entre todos os dispositivos.
A falha do cabo do barramento pode interromper a comunicação de toda a rede.
6. A diversidade em sistemas de automação refere-se à presença de diferentes tipos de
equipamentos, dispositivos, software e tecnologias em um sistema automatizado. Em
outras palavras, é a utilização de componentes variados em uma mesma plataforma
de automação para atender a diferentes necessidades ou objetivos específicos.
7.
8.
9. Tolerância a falha é a capacidade de um sistema de continuar funcionando, mesmo
quando ocorrem falhas em um ou mais de seus componentes ou partes. Em outras
palavras, um sistema que possui tolerância a falha é capaz de detectar e contornar
falhas de maneira que possa continuar fornecendo os serviços ou funcionalidades que
foram projetados para oferecer.
10. Existem muitas aplicações que exigem sistemas de automação tolerantes a falhas para
garantir a segurança e a confiabilidade das operações. Alguns exemplos incluem:
Sistemas de controle de tráfego aéreo: Os sistemas de controle de tráfego aéreo
monitoram a posição e o movimento de aeronaves para garantir a segurança dos voos.
Falhas nesses sistemas podem ter consequências graves e até fatais, portanto, é
importante que esses sistemas tenham tolerância a falhas para garantir a continuidade
das operações.
Sistemas de energia elétrica: Sistemas de energia elétrica, como usinas hidrelétricas,
termelétricas e eólicas, precisam ser capazes de lidar com falhas de equipamentos e
interrupções de energia para garantir o fornecimento contínuo de eletricidade aos
usuários finais.
Sistemas de automação industrial: Os sistemas de automação industrial são utilizados
em muitos setores, como petroquímico, alimentício, farmacêutico, automotivo e
manufatureiro. Esses sistemas são responsáveis pelo controle de processos críticos e
podem causar sérios danos à saúde humana ou ao meio ambiente em caso de falhas.
Sistemas médicos: Sistemas médicos, como equipamentos de ressonância magnética,
equipamentos de monitoramento cardíaco e ventiladores mecânicos, precisam ter
tolerância a falhas para garantir a segurança dos pacientes.
Sistemas de segurança: Sistemas de segurança, como sistemas de detecção de
incêndio, sistemas de alarme e sistemas de vigilância por vídeo, precisam estar sempre
em operação para garantir a segurança dos usuários e a proteção de propriedades.
Esses são apenas alguns exemplos de aplicações que exigem sistemas de automação
tolerantes a falhas. Em geral, qualquer aplicação crítica que possa ter consequências
graves em caso de falhas precisa ter tolerância a falhas como uma das principais
preocupações de projeto e implementação.
11. Um sistema aberto de comunicação é aquele que pode se comunicar com outros
sistemas ou dispositivos que utilizam diferentes protocolos ou padrões de
comunicação. Esses sistemas são projetados para serem interoperáveis, o que significa
que podem se comunicar e compartilhar informações com outros sistemas abertos.
Por outro lado, um sistema fechado de comunicação é projetado para operar apenas
com dispositivos ou sistemas que usam o mesmo protocolo ou padrão de
comunicação. Esses sistemas são geralmente menos flexíveis e menos interoperáveis
do que sistemas abertos, pois exigem que todos os dispositivos ou sistemas usem o
mesmo protocolo ou padrãoBe
12. O modelo ISO-OSI é dividido em sete camadas, cada uma com funções específicas que
permitem a comunicação entre dispositivos em uma rede. As camadas são:
Camada física: A camada física é responsável pela transmissão de bits através do meio
físico da rede, como cabos de cobre ou fibra óptica. As principais funções dessa
camada incluem a codificação de bits, a modulação de sinal e a definição das
características elétricas, mecânicas e funcionais do meio físico.
Camada de enlace de dados: A camada de enlace de dados é responsável pela
transmissão de dados entre dispositivos adjacentes na rede. As principais funções
dessa camada incluem o controle de acesso ao meio (MAC), a detecção e correção de
erros, a segmentação de quadros e a gerência de fluxo.
Camada de rede: A camada de rede é responsável pela transmissão de dados entre
dispositivos não adjacentes na rede. As principais funções dessa camada incluem a
roteamento de pacotes, a comunicação com outras redes e a fragmentação e
remontagem de pacotes.
Camada de transporte: A camada de transporte é responsável pela transmissão de
dados confiável entre dispositivos finais na rede. As principais funções dessa camada
incluem a segmentação e remontagem de dados, o controle de fluxo e a detecção e
correção de erros.
Camada de sessão: A camada de sessão é responsável pelo estabelecimento,
manutenção e finalização de sessões de comunicação entre dispositivos finais na rede.
As principais funções dessa camada incluem o gerenciamento de diálogos, o controle
de sincronização e a recuperação de erros.
Camada de apresentação: A camada de apresentação é responsável pela
representação dos dados em um formato que possa ser entendido pelos dispositivos
finais na rede. As principais funções dessa camada incluem a codificação e
decodificação de dados, a compressão e decompressão de dados e a criptografia e
descriptografia de dados.
Camada de aplicação: A camada de aplicação é responsável pela comunicação entre
aplicativos e serviços de rede em dispositivos finais na rede. As principais funções
dessa camada incluem a definição de protocolos de aplicação, a comunicação com
serviços de diretório e a implementação de serviços de rede, como e-mail,
transferência de arquivos e navegação na web.
13. Topologia em star: Nesta topologia, todos os dispositivos estão conectados a um ponto
central, como um switch ou hub. As vantagens desta topologia são que ela é fácil de
configurar e gerenciar, e os problemas em um dispositivo não afetam o resto da rede.
As desvantagens são que ela requer mais cabos do que outras topologias e pode ser
mais cara.
Topologia em ring: Nesta topologia, os dispositivos são conectados em uma cadeia
fechada, formando um anel. Cada dispositivo recebe e envia dados para o dispositivo
adjacente. As vantagens desta topologia são que ela é eficiente em termos de uso de
cabo e oferece desempenho constante. As desvantagens são que a falha de um
dispositivo pode afetar toda a rede e a adição ou remoção de dispositivos pode ser
difícil.
Topologia em net: Nesta topologia, os dispositivos são conectados em um padrão
aleatório e não há um ponto central. Os dispositivos se comunicam entre si
diretamente. As vantagens desta topologia são que ela é flexível e pode lidar com
grandes quantidades de tráfego. As desvantagens são que pode ser difícil de
configurar e gerenciar, e a falha de um dispositivo pode afetar vários outros.
Topologia em bus: Nesta topologia, os dispositivos são conectados a um único cabo,
com terminadores em cada extremidade. Os dispositivos compartilham o cabo para
enviar e receber dados. As vantagens desta topologia são que ela é simples e requer
menos cabos. As desvantagens são que a falha do cabo pode afetar toda a rede e o
desempenho pode ser afetado quando vários dispositivos estão enviando dados ao
mesmo tempo.
14. Um sistema com dois computadores e redundância estática não é necessariamente
tolerante a falhas. A redundância estática significa que há um backup idêntico do
sistema, que não é usado a menos que o sistema principal falhe. No entanto, se
houver uma falha no sistema principal, o tempo de recuperação pode ser longo e a
disponibilidade do sistema pode ser interrompida.
15. Field Level:
Coleta de dados em tempo real de sensores e atuadores para monitorar o
desempenho do processo;
Controle e ajuste de parâmetros operacionais de dispositivos no nível do chão de
fábrica;
Detecção e diagnóstico de falhas em componentes do sistema;
Automação de processos manuais e repetitivos, como a coleta de amostras ou o
transporte de materiais.
Process Level:
Coordenação e otimização do fluxo de materiais e produtos em vários equipamentos e
máquinas;
Monitoramento e controle de processos críticos para garantir qualidade e eficiência;
Programação de equipamentos e máquinas para atender a demanda do processo;
Identificação de oportunidades de melhoria de processo para aumentar a
produtividade e reduzir custos.
Operational Level:
Monitoramento e controle do desempenho geral da fábrica ou processo;
Planejamento e programação da produção para atender a demanda do mercado;
Gerenciamento de recursos, incluindo pessoas, máquinas, materiais e estoque;
Análise de dados para identificar tendências e oportunidades de melhoria contínua;
Coordenação com outras áreas da empresa para garantir que a produção esteja
alinhada com as metas e objetivos estratégicos.

Questões do livro Groove

1. O sistema de controle é um dos três componentes básicos de um sistema


automatizado. É definido aqui como a regulação automática das operações da
unidade e de seus equipamentos associados, bem como a integração e a
coordenação dessas operações no sistema de produção maior.
2. Uma variável contínua (ou parâmetro) é a que se mantém ininterrupta conforme o
tempo procede, pelo menos durante a operação de produção.
Uma variável discreta (ou parâmetro) pode assumir apenas certos valores em um
dado intervalo.
3. Variável discreta binária
Variável discreta não binária
4. Controle contínuo, em que variáveis e parâmetros são contínuos e analógicos;
Controle discreto, em que variáveis e parâmetros são discretos, na maioria
discretos binários.
5. No controle preditivo é antecipar o efeito de perturbações que vão prejudicar o
processo fazendo seu sensoriamento e compensandoas antes que elas possam
afetar o processo.
6. O sistema de controle do estado estacionário otimizado opera como um sistema
de malha aberta. Isso funciona com sucesso quando não há perturbações que
invalidam a relação conhecida entre os parâmetros do processo e seu
desempenho.
7. Função de identificação; função de decisão e função de modificação.
8. Uma mudança ocasionada por evento é executada pelo controlador em resposta a
algum evento que tenha causado alteração no estado do sistema. A mudança
pode ser para iniciar ou terminar uma operação, ligar ou desligar um motor, abrir
ou fechar uma válvula e assim por diante.
Uma mudança ocasionada por tempo é executada pelo sistema de controle, seja
em um ponto específico no tempo ou depois de passado um determinado período
de tempo.
9. Interrupções iniciadas por processo e ações iniciadas por temporizador.
10. No controle de processos por computador, a pesquisa se refere à amostragem
periódica de dados que indicam o estado do processo. Quando os dados consistem
de um sinal analógico contínuo, amostragem significa substituir o sinal contínuo
por uma série de valores numéricos que o representam em momentos distintos do
tempo.
11. É um mecanismo de segurança para a coordenação de atividades de dois ou mais
dispositivos e previne que um dispositivo interfira em outro(s). No controle de
processos, os intertravamentos oferecem os meios pelos quais o controlador é
capaz de sequenciar as atividades em uma célula de trabalho, garantindo que as
ações de um equipamento sejam completadas antes que o próximo equipamento
inicie sua atividade.
Há dois tipos de intertravamentos, os de entrada e os de saída, em que entrada e
saída são definidos em relação ao controlador.
12. É uma característica de controle por computador que permite a suspensão da
execução do programa atual para executar outro programa ou sub‐rotina, em
resposta a um sinal de entrada indicativo de evento de maior prioridade. Ao
receber um sinal de interrupção, o computador transfere para uma sub‐rotina
predefinida, projetada para lidar com a interrupção específica. O estado do atual
programa é registrado para que sua execução possa continuar assim que o
atendimento da interrupção for terminado.
13. É um dos meios pelos quais o computador pode se comunicar com um processo.
Envolve a utilização do computador para observar o processo e os equipamentos
associados e para coletar e gravar dados da operação.
14. É um sistema de controle de processos por computador em que certos
componentes de um sistema de controle analógico convencional são substituídos
pelo computador digital.
15. Os CLPs atuais são usados tanto para aplicações de controle contínuo como para
as de controle discreto, tanto nas indústrias de processo como nas de produção
discreta.
16. Com o desenvolvimento do microprocessador, tornou‐se possível conectar vários
computadores para compartilhar e distribuir a carga de trabalho do controle de
processos. O termo sistema de controle distribuído (do inglês, distributed control
system — DCS), também chamado sistema digital de controle distribuído (SDCD).
17. A tendência em direção à filosofia da arquitetura livre em projetos de sistemas de
controle, em que fornecedores de hardware e software de controle concordam em
obedecer a normas de produção que permitem a interoperabilidade de seus
produtos. Isso significa que componentes de diferentes fornecedores podem ser
interconectados no mesmo sistema. A filosofia tradicional era de que cada
fornecedor projetava sistemas proprietários, obrigando o usuário a comprar um
pacote completo de hardware e software de um mesmo fornecedor. A arquitetura
livre permite ao usuário uma escolha mais abrangente de produtos no projeto de
uma dada aplicação do controle de processos.

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