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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE

Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98

FUNDAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES - II

Eng.º Manuel Mbenza


manuel.mbenza@hotmail.com

CAPÍTULO I. REDES E SERVIÇOS DE


TELECOMUNICAÇÕES

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Uíge, 2022 - 2023
CONTEÚDO

1. Redes de Comunicação

2. Serviços de Telecomunicações
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Conceito de rede de comunicação
Uma rede de comunicação é um conjunto de dispositivos
interconectados através de um meio de comunicação,
com a finalidade de partilharem informações.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Conceito de rede de comunicação
Exemplo de uma rede de computadores
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
Topologia de rede é a forma de organização dos
dispositivos para formar uma rede. Existem diversas
modos de organizar os componentes de redes e
diversas maneiras de classificar as redes.
As topologias refere-se ao “Layout Físico” e ao meio
de conexão dos dispositivos na rede, como eles
estão conectados e distribuídos.
Existem duas categorias básicas de topologias de rede:
• Topologia física
• Topologia lógica
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Topologia Física
A topologia física é a verdadeira aparência ou layout
da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos
dados através da rede. A topologia física representa
como as redes estão conectadas (layout físico) e o
meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou
nodos).
A forma com que os cabos são conectados, e que
genericamente chamamos de topologia da rede
(física), influencia em diversos pontos considerados
críticos, como a flexibilidade, velocidade e segurança.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Topologia Lógica
A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais
agem sobre os meios de rede, ou a maneira como os
dados são transmitidos através da rede, a partir de
um dispositivo para o outro sem ter em conta a
interligação física dos dispositivos.
Topologias lógicas são frequentemente associadas à
Media Access Control, métodos e protocolos.
Topologias lógicas são capazes de serem
reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de
equipamentos como roteadores e switches.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
Ao se projetar uma rede, muitos fatores devem ser
considerados, mas a topologia a ser empregada é de
total importância para o bom desempenho e retorno
do investimento de uma rede.
O tipo de topologia depende da área a ser coberta,
dos dispositivos empregados , do meio físico e
outros. Existem varias topologias que variam das
três básicas.
• Estrela
• Anel
• Barramento
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Estrela

Em uma topologia física


estrela todos os dispositivos
da rede são conectados a
um dispositivo central, este
pode ser um computador
Mainframe, um dispositivo
comutador PBX, ou mais
comumente, em dispositivos
LAN’s atuais, um HUB ou
concentrador.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Estrela
A topologia lógica tipo estrela
é comum em ambiente de
rede de grande porte, ou em
ambiente de rede utilizando
PBX como um dispositivo
comutador central de dados.
Nos ambientes LAN mais
comuns, a estrela é
implementada como física e
não como uma topologia
lógica.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Estrela
Vantagens: Desvantagens
• Gerenciamento Centralizado; • O número de estações fica
limitado ao número de
• A adição de estações é feita
portas do HUB / Switch;
conectando-se as mesmas às
portas de comunicação que • Utiliza uma quantidade
estejam livres; maior de cabos tendo em
vista que cada estação
• A análise de problemas na rede é
deverá ter seu próprio cabo
feita de maneira mais simples;
para conexão ao dispositivo
• Uma máquina ou cabo defeituoso central, elevando o custo da
não afeta o restante da rede. rede.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Anel

Na topologia física anel, os


computadores estão organizados
em série, formando um circuito
fechado. Os maiores problemas
desta topologia são relativos à
sua pouca tolerância a falhas.
Este modelo de topologia utiliza
um HUB que internamente
possui um anel que faz a busca
dos computadores.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Anel

Vantagens:
• Fácil adição e remoção de estações.

Desvantagens:
• Mais cara;
• Muito complexa de instalar;
• Pouco conhecida.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Barramento
É a topologia mais fácil de instalar. Nas redes de topologia
barramento cada nó é conectado a um único cabo
(espinha dorsal), porém esta estrutura deve completar-se
em ambas as pontas com um conector especial chamado
Terminador.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Barramento
O desempenho de um sistema em barra comum é
determinado pelo meio de transmissão, número de nós
conectados, controle de acesso, tipo de tráfego entre
outros fatores. Isso faz da topologia barramento a mais
utilizada, que, ainda, possui alto poder de expansão
utilizando repetidores.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Barramento
Cada nó na barra pode ouvir todas as informações
transmitidas. Esta característica facilita as aplicações com
mensagens do tipo difusão (para múltiplas estações).
Existe uma variedade de mecanismos para o controle de
acesso à barra, que pode ser centralizado ou
descentralizado. A técnica adotada para acesso à rede é a
multiplexação no tempo. Em controle centralizado, o direito
de acesso é determinado por uma estação especial da
rede, o Servidor. Em um ambiente de controle
descentralizado, a responsabilidade de acesso é
distribuída entre todos os nós.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Barramento
Vantagens:
• Muita facilidade na instalação;
• Baixo Custo;
• Requer menos cabos.

Desvantagens:
• No caso de ter problemas de transmissão, é difícil isolar a causa, já
que todos os nós estão conectados ao mesmo meio físico;
• Se o cabo danificar ou a ponta romper, os nós não poderão
comunicar-se e a rede deixará de funcionar;
• A rede fica mais lenta em períodos de uso intenso;
• Excesso de colisões.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Outras topologias
Malha
Nesta topologia de rede, os
computadores estão ligados
com vários outros
computadores da rede, não
necessariamente de forma
regular. As informações são
trocadas diretamente com os
demais e há diversos caminhos
entre a origem e o destino.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Outras topologias

Árvore
Uma rede de computadores
organizada fisicamente por
meio da topologia em
árvore possui uma estação
central, onde todas as
demais estações se
conectam.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Outras topologias

Árvore
Diferentemente da topologia estrela, que prevê a
interligação apenas com um dispositivo centralizado,
a topologia em árvore permite que as estações
conectadas à estação central também se conectem
com outras estações.

Uma topologia Árvore é utilizada principalmente na


ligação de Hub’s e repetidores, conhecida também
por cascateamento.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Topologia de Redes
• Outras topologias

Híbrida

A topologia híbrida em uma rede de computadores combina


aspectos de duas ou mais topologias estudadas até o
momento. Por exemplo, podemos ter uma topologia híbrida
combinando a topologia anel com a topologia em árvore.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Arquitecturas de Redes

• Ponto-a-ponto (Workgroup)
A rede ponto-a-ponto também é
chamada de não hierárquica ou
homogênea, pois parte-se do
princípio de que todos os
computadores podem ser iguais,
sem a necessidade de um micro
que gerencie os recursos de forma
centralizada. O usuário pode
acessar qualquer informação que
esteja em qualquer um dos
computadores da rede sem a
necessidade de pedir permissão a
um administrador de rede.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Arquitecturas de Redes

• Ponto-a-ponto (Workgroup)
Neste tipo de rede o próprio sistema operacional possui mecanismos de
compartilhamento e mapeamento de arquivos e impressoras,
mecanismos de segurança menos eficientes, esta arquitetura é indicada
para redes com poucos computadores.
As redes ponto-a-ponto são utilizadas tanto em pequenas empresas
como em grupos de trabalho ou departamentos.

Características:
• Utiliza sistema operacional do tipo local;
• Possui limite de máquinas;
• Possui limite de acessos;
• Segurança limitada;
• Mais barata.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Arquitecturas de Redes

• Cliente/Servidor
A arquitetura Cliente/Servidor
é mais sofisticada, nesta
arquitetura o usuário fica
dependente do Servidor, uma
máquina central, que retém
todas as leis de utilização da
rede em um software chamado
Sistema Operacional de Rede
(NOS).
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Arquitecturas de Redes

• Cliente/Servidor
Para instalação, configuração e gerenciamento mais
complexo, será necessário ter um profissional habilitado
para a função de administrar desta rede.

Características:
• Utiliza sistemas operacionais locais e de rede;
• Não possui limite de máquinas;
• Gerência o acesso aos recursos;
• Muita segurança;
• Mais cara.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes
As redes de computadores podem ser classificadas de acordo com
a distância de abrangência em:
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes

As redes de computadores podem ser classificadas de


acordo com a distância de abrangência em:
• Redes LAN (local area network)
• Redes MAN (metropolitan area network)
• Redes WAN (wide area network)
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes
• Redes LAN (local area network)

Uma rede LAN, conhecida como rede local, caracteriza-se


como sendo uma rede que permite a interconexão de
equipamentos de comunicação de dados numa pequena
região, na maioria das vezes pertencente a uma mesma
entidade ou empresa, como, por exemplo, um escritório, um
prédio ou um complexo de prédio de uma empresa.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes
• Redes LAN (local area network)
Características:
• O número de computadores é limitado;
• Altas taxas de transmissão;
• Baixas taxas de erro;
• São geralmente de propriedade privada.

• Redes MAN (metropolitan area network)


São redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma
cidade. Permitem que empresas com filiais em bairros
diferentes se comuniquem entre si.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes
• Redes WAN (wide area network)

Surgiu da necessidade de se compartilhar recursos


especializados por uma maior comunidade de usuários
geograficamente dispersos.

Por terem um custo de comunicação bastante elevado


(circuitos para satélites e enlaces de microondas), tais
redes são em geral públicas, isto é, o sistema de
comunicação, chamado sub-rede de comunicação, é
mantido, gerenciado e de propriedade pública. Por
questão de confiabilidade, caminhos alternativos devem
ser oferecidos de forma a interligar os diversos módulos.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Classificação das Redes
• Redes WAN (wide area network)

A conexão de todas essas redes, locais, metropolitanas e


geograficamente distribuídas, é o que chamamos de Internet.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação

O ITU-T define o modo de transferência como as técnicas


usadas para a transmissão, multiplexagem e comutação
nas redes de comunicação e identifica três tipos básicos:
• Comutação de circuitos;
• Comutação de mensagens;
• Comutação de pacotes.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação
• Comutação de circuitos
Em redes de comutação de circuitos, os recursos
necessários ao longo do caminho (buffers, taxa de
transmissão de enlaces) para prover comunicação entre os
sistemas são reservados pelo período de sessão de
comunicação entre os sistemas finais.
As redes telefónicas são exemplos de redes de comutação
de circuitos. Na comutação de circuitos usada nas redes
telefónicas é estabelecida uma conexão entre os extremos
(chamado e chamador) para a troca de informação que é
mantida durante a chamada. Essa conexão é denominada
circuito.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação
• Comutação de circuitos
Quando a rede estabelece o
circuito, também reserva
uma taxa de transmissão
constante nos enlace de
rede durante o período da
conexão. Visto que foi
reservada largura de banda
para essa conexão
remente-destinatário, o
remente pode transferir
dados ao destinatário a uma
taxa constante garantida.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação
• Comutação de mensagens
Na comutação por mensagens, não existe um caminho
estabelecido entre os sistemas. Cada mensagem enviada por
um sistemas é considerada uma entidade independente e
roteado como tal, ou seja, podem seguir rotas diferentes
contanto que chegam ao seu destino.
A mensagem propaga de um nó para outro na rede em direção
ao seu destino e, como nenhum caminho é reservado com
antecedência para ela, normalmente a mensagem deverá
esperar em cada nó, até que a linha de saída requerida esteja
livre. Portanto, os nós da rede que são unidades de
processamento de dados, devem ser capazes de armazenar as
mensagens, verificar se chegaram ou não com erros e roteá-las
para outros nós, em busca dos seus destinos.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação
• Comutação de pacotes
A comutação de pacotes é uma tentativa de conjugar o
melhor dos dois sistemas apresentados (comutação de
mensagens e comutação de circuitos).
Em redes de comutação de pacotes, os recursos necessários
ao longo do caminho para prover comunicação entre os
sistemas não são reservados; as mensagens de uma sessão
usam os recursos por demanda e, como consequência,
poderão ter de esperar (isto é, entrar na fila) para conseguir
acesso a um enlace de comunicação.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modos de transferência de informação
• Comutação de pacotes
Em redes de computadores modernas, o originador fragmenta
mensagens longas em porções de dados menores denominadas
pacotes que são transmitidos por cada enlace de comunicação a
uma taxa igual à de transmissão total do enlace.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modelo OSI

Quando surgiram, os primeiros grandes sistemas informáticos


eram auto contidos com um número reduzido de interligações. As
interligações eram asseguradas por protocolos específicos.
Quando era necessária a interligação entre equipamentos de
fabricantes diferentes as opções correspondiam a soluções
onerosas que faziam a conversão de protocolos ou a sua
emulação.

Para ultrapassar estas questões foi definido um modelo de


arquitectura sobre o qual os fabricantes pudessem desenvolver
os seus equipamentos, com a garantia que poderiam ser
interligados com quaisquer outros que cumprissem os mesmos
protocolos. Este modelo de referência é conhecido pela sigla OSI
(Open System Interconnection).
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modelo OSI
Exemplo do emprego de camadas
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modelo OSI
O modelo OSI está estruturado em 7 (sete) camadas. As
camadas não têm definidos os protocolos, mas sim as funções
que cada uma deve desempenhar no processo da interligação.

7 Aplicação Interface com as aplicações de Rede

6 Apresentação Conversões de formatos ou códigos e criptografia

5 Sessão Estabelecimento e manutenção das sessões

4 Transporte Assegura a entrega dos dados (ponto-a-ponto)

3 Rede Estabelecimento de rotas através da rede

2 Enlace Formato dos quadros e verificação de erros

Física Interface com os meios físicos


1
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Modelo OSI

Mensagem Mensagem

7 Aplicação C7 Mensagem Aplicação 7

6 Apresentação C6 C7 Mensagem Apresentação 6

5 Sessão C5 C6 C7 Mensagem Sessão 5

4 Transporte C4 C5 C6 C7 Mensagem Transporte 4

3 Rede C3 C4 C5 C6 C7 Mensagem Rede 3

2 Enlace C2 C3 C4 C5 C6 C7 Mensagem FCS Enlace 2

1 Física Física 1
1011100011110000 ........... 1110000011001001
Meio Físico
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Estrutura básica duma rede de telecomunicações
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Estrutura básica duma rede de telecomunicações
• Rede de núcleo
Na rede de núcleo os tráfegos com origem em vários
serviços surgem agregados e integrados. Temos nesta
secção comutadores e troços de interligação de grande
capacidade. Os comutadores podem ser de banda
estreita ou de banda larga, de circuitos ou de pacotes,
e os troços de interligação utilizam, na sua maioria,
tecnologia SDH (Synchronous Digital Hierarchy),
suportados em fibra óptica.
Nesta zona da rede os sinais de serviços diferentes,
voz, vídeo e dados partilham os mesmos
equipamentos, pelo menos ao nível de transmissão,
conduzindo a sistemas muito eficientes.
1. REDES DE COMUNICAÇÃO
Estrutura básica duma rede de telecomunicações
• Rede de acesso
Esta parte da rede de telecomunicações é constituída por
cabos e equipamentos de transmissão e de multiplexagem e
oferece actualmente muitos desafios aos operadores devido
às incertezas em termos tecnológicos e de negócio.

Por outro lado, na rede de acesso a tecnologia a utilizar vai


estar dependente dos serviços que se pretende entregar ao
cliente. Se o cliente desejar apenas o telefone, uma rede de
cabos de pares simétricos de cobre é suficiente, mas se o
cliente pretender um acesso de banda larga para ligação à
Internet ou para serviços de vídeo, já é necessário pensar-se
em soluções alternativas como ADSL ou redes de cabo
coaxial.
CONTEÚDO

1. Redes de Comunicação

2. Serviços de Telecomunicações
3. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Definição

Uma rede de telecomunicações bem projectada tem de ser


capaz de suportar os serviços pretendidos pelos clientes, a
um preço que estes estejam dispostos a pagar.
Muitas vezes existem soluções tecnológicas interessantes
que não encontram receptividade junto dos clientes quando
são confrontados com o preço associado. Outras vezes, os
clientes têm dificuldade ema ceitar algumas limitações
tecnológicas.

Serviço de telecomunicações é o serviço oferecido por um


operador aos seus clientes para satisfazer um requisito
específico de telecomunicações.
3. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Caracterização e classificação
Os serviços podem ser classificados, no que diz respeito à
transferência da informação, em dois grandes grupos: serviços
interactivos e serviços distributivos.
SERVIÇOS EXEMPLOS
Serviços de Serviços telefónicos,
Serviços conversação Videoconferência
interativos Serviços de consulta WWW (World Wide
(retrieval) Web)
Serviços de Correio electrónico,
mensagens Correio de voz
Sem controlo da Difusão de televisão
Serviços apresentação
distributivos Com controlo da Teletexto
apresentação
3. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Atributos dos serviços

Os serviços de telecomunicações também podem ser


caracterizados segundo alguns parâmetros ou atributos que são
relevantes do ponto de vista da rede:
• Largura de banda;
• Simetria (unidireccional, bidireccional, simétrico, não simétrico);
• Características do tráfego (constante, variável, tempo real, etc.);
• Rapidez de resposta (tempos máximos de resposta a estímulos,
atrasos máximos no estabelecimento e terminação do serviço);
• Disponibilidade;
• Segurança.
3. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Atributos dos serviços
Esses requisitos podem normalmente reflectir-se de formas
diversas, afectando diferentes componentes:

• Meios de transmissão – tecnologias disponíveis em


função da largura de banda exigida;
• Equipamento terminal – quais as funcionalidades que o
equipamento terminal deverá suportar: tipo de interface
com o utilizador, capacidade de processamento, tipo de
sinalização, etc.;
• Servidores – quais as características mínimas exigidas ao
servidor, em função do tipo de serviço e do número de
utilizadores: capacidade de processamento e
armazenamento.
3. SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
Os agentes numa rede de telecomunicações
Os agentes presentes no sector das telecomunicações têm
aumentado em número e diversificado as áreas de intervenção.
Podem identificar-se vários operadores ou prestadores de serviços
que têm funções e posições diferenciadas na cadeia de valor:
• Operador de rede de acesso – é responsável pela ligação
entre as instalações do cliente e um ponto de agregação;
• Operador de rede – assegura o encaminhamento da
informação até ao seu destino através de recursos de
transmissão próprios ou contratados. Detém os equipamentos
de comutação;
• Prestador de serviço – é a face visível para o cliente na
prestação do serviço com quem mantém um contrato comercial;
• Fornecedor de conteúdos – detém os conteúdos que são
entregues ao cliente durante a prestação do serviço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 5th ed.


São Paulo: Pearson, 2011.
CARVALHO, Álvaro Gomes; BADINHAN, Luiz Fernando da
Costa. Eletrônica: Telecomunicações. São Paulo: Fundação
Padre Anchieta, 2011.
KUROSE, J. F. Redes de Computadores e a Internet: uma
abordagem top-down. Trad. Opportunity translation. Rev.
Wagner Luiz Zucchi. 5ª ed. São Paulo: Addison Wesley, 2010.
SÁ, Rui. Sistemas e Redes de Telecomunicações. Lisboa:
FCA, 2007.
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE
Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98

FIM...

Grato pela atenção dispensada!

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