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Programa de Graduação em Engenharia Elétrica

Redes Digitais e Industriais

Prof. Alexandre Campos

Manaus, 2020
01
Visão das Comunicações de Dados
Comunicação de Dados

Quando comunicamos, compartilhamos informação. Este compartilhamento pode ser local ou


remoto. Em geral, entre indivíduos, a comunicação local acontece face a face, enquanto que a
comunicação remota toma lugar a longas distâncias. A palavra telecomunicações quer dizer
“comunicação a longas distâncias” (do grego tele = longe, ao longe, distante) e inclui a telefonia,
telegrafia e a televisão.

O termo dados refere-se à informação apresentada em qualquer forma onde concordem as


partes, a que originou (criou) e a que fará uso dos dados. Comunicação de dados é a troca de informação
entre dois dispositivos através de alguma forma de meio de comunicação, por exemplo um par de fios.
Para que a comunicação de dados aconteça, os dispositivos de comunicação devem ser parte de um
sistema de comunicações feito a partir da combinação hardware (equipamento físico) e software
(programas).
Comunicação de Dados (Eficiência)

1. Entrega (delivery). O sistema deve entregar os dados ao


destino correto. Os dados devem ser recebidos somente pelo
dispositivo ou usuário de destino.

2. Confiabilidade. O sistema deve garantir a entrega dos


dados. Dados modificados ou corrompidos numa transmissão são
inúteis.

3. Tempo de Atraso. O sistema deve entregar dados em


um tempo finito e predeterminado. Dados entregues tardiamente
são pouco úteis. Por exemplo, no caso de transmissões de áudio e
de vídeo, os atrasos não são desejáveis, de modo que eles devem
ser entregues praticamente no mesmo instante em que foram
produzidos, isto é, sem atrasos significativos. Este tipo de entrega é
denominada transmissão em tempo real.
Direção do Fluxo de Dados
Uma comunicação entre dois dispositivos pode acontecer de três maneiras diferentes: simplex,
halfduplex ou full-duplex.
Simplex
No modo simplex, a comunicação é unidirecional, como numa rua de mão única. Somente um
dos dois dispositivos no link é capaz de transmitir; logo o outro só será capaz de receber.
Half-Duplex
No modo half-duplex, cada estação pode transmitir e receber, mas nunca ao mesmo tempo.
Quando um dos dispositivos está transmitindo o outro está recebendo e vice-versa.

Full-Duplex
No modo full-duplex (também chamado de duplex), ambas estações podem transmitir e
receber simultaneamente.
Direção do Fluxo de Dados
Simplex

Half-Duplex

Full-Duplex Vídeoconferência, Telefonia


Redes
Redes
Uma rede é um conjunto de dispositivos conectados por links de comunicação (denominados
frequentemente de nós). Um nó pode ser um computador, uma impressora ou qualquer outro
dispositivo capaz de enviar e/ou receber dados gerados noutros nós da rede.

Processamento Distribuído

Hoje em dia, a maioria das redes usam processamento distribuído para executar uma tarefa
entre muitos computadores (tipicamente PCs e estações de trabalho – workstations). Isso é muito mais
eficiente que entregar todo o poder de processamento a uma única máquina poderosa e deixá-la
responsável por todos os aspectos computacionais da rede.

Critérios de Comparação

Redes podem ser comparadas segundo alguns critérios de comparação. Os critérios mais
importantes são a performance, a confiabilidade e a segurança.
Redes
Performance

A performance de uma rede pode ser medida de diferentes formas, dentre elas incluem-se o
tempo de trânsito e o tempo de resposta. O tempo de trânsito é o intervalo de tempo necessário para
uma mensagem viajar de um dispositivo a outro. O tempo de resposta é o tempo decorrido entre uma
solicitação e uma resposta. A performance de uma rede depende de inúmeros outros fatores, tais como
o número de usuários, o meio de transmissão, a capacidade do hardware conectado à rede e a eficiência
do software que roda na rede.

Confiabilidade
Além da garantia de entrega, a confiabilidade de uma rede é medida pela frequência de falhas,
o tempo de reconfiguração de link após uma falha e a robusteza da rede numa catástrofe.

Segurança de rede é um critério cuja finalidade é assegurar a proteção dos dados e das informações que
trafegam na rede do acesso não autorizado.
Redes – Parte Física
Tipo de Conexão

Uma rede é constituída de dois ou mais dispositivos juntos através de links. Um link é um
caminho de comunicação por onde são transferidos dados de um dispositivo a outro.
Pictoricamente, é mais simples imaginar qualquer link como sendo uma linha desenhada entre
dois pontos. Para que a comunicação aconteça, dois dispositivos devem estar conectados a um
mesmo link ao mesmo tempo. Há duas formas possíveis de conexão: ponto a ponto e multiponto.
Redes – Parte Física
Ponto a Ponto

Uma conexão ponto a ponto proporciona um link dedicado entre dois dispositivos. Toda a
capacidade do link é reservada para a comunicação entre esses dois dispositivos. A maioria das conexões
ponto a ponto se utilizam de um cabo para conectar o dois dispositivos, mas existem outras opções
como um link de microondas e de satélite.
Redes – Parte Física
Multiponto

Uma conexão multiponto (multipoint ou multidrop) é aquela na qual mais de dois dispositivos
compartilham um único link.
Redes – Topologia Física
O termo topologia física refere-se ao modo segundo o qual uma rede é montada fisicamente.
Dois ou mais dispositivos formam um link; dois ou mais links geram uma topologia de rede. A topologia
de uma rede é a representação geométrica do relacionamento entre todos os links e dispositivos
conectados uns aos outros (usualmente os nós). Existem quatro topologias básicas: malha, estrela,
barramento e anel.
Redes – Topologia Física

Malha
Redes – Topologia Física
Malha

Numa topologia em malha cada dispositivo possui um link dedicado com os demais dispositivos
da rede. O termo dedicado significa que o tráfego no link fica restrito ao dois dispositivos que estiverem
se comunicando. Numa malha totalmente conectada existem n(n – 1)/2 canais físicos interligando n
dispositivos. Para suportar tantos links, cada dispositivo na rede deve possuir n −1 interfaces de
entrada/saída.
Se um link tornar-se indisponível, não ocorre a incapacitação de comunicação no sistema como
um todo. Mais uma vantagem associada à malha é a privacidade ou segurança. Qualquer comunicação
que viaje ao longo da linha dedicada estará disponível apenas para os dispositivos conectados ao link. A
fronteira física topológica evita que usuários externos a ela obtenham acesso à informação ali
transmitida.
Finalmente, os links ponto a ponto facilitam a identificação e isolamento de falhas. Com isso,
o tráfego pode ser desviado para evitar problemas nos links suspeitos. Isto ajuda ao gerente ou suporte
de rede a localizar precisamente a falha. Logo, facilita a detecção da causa e a tomada de decisão para
apontar uma solução para o problema.
Redes – Topologia Física
As principais desvantagens de uma rede em malha estão relacionadas ao cabeamento excessivo
e à quantidade de interfaces E/S necessárias ao funcionamento da rede. A primeira desvantagem deve-
se ao fato de que cada dispositivo precisa ser conectado aos demais na rede. Isto torna a instalação e
configuração da rede bastante difícil. Ainda em relação ao cabeamento, o sistema de canaletas para
acomodar os cabos pode tornar-se maior que o espaço disponível no ambiente de rede (nas paredes,
tetos ou pisos). Finalmente, o custo do hardware exigido para conectar cada link (interfaces E/S e cabos)
pode tornar-se proibitivamente elevado. Por essas razões, a topologia em malha, quando implementada,
apresenta-se de maneira bastante limitada – por exemplo, como um backbone interligando os
computadores principais (p. ex., servidores) de um rede híbrida formada de diversas outras topologias.
Redes – Topologia Física

Estrela
Redes – Topologia Física
Estrela
Numa topologia em estrela, cada dispositivo comunica-se dedicadamente a um controlador ou
concentrador no centro da estrutura. Este concentrador frequentemente é denominado Hub, Switche ou
Roteador. Assim, os dispositivos não são conectados diretamente uns aos outros. Diferentemente da
topologia em malha, não há comunicação direta de um dispositivo para outro numa topologia em
estrela. O concentrador age como um elemento intermediário no processo de comunicação entre dois
dispositivos: se um dispositivo quer enviar dados a outro, primeiramente envia os dados para o
concentrador que, por sua vez, replica os dados para o dispositivo de destino . O custo de uma topologia
em estrela é mais acessível do que da topologia em malha. Numa topologia em estrela, cada dispositivo
necessita somente de um link e uma interface E/S para conectá-lo aos demais da rede. Isto facilita a
instalar e a reconfigurar toda a rede.
Redes – Topologia Física
Barramento
Redes – Topologia Física
Redes – Topologia Física
Barramento
Todos os exemplos de topologias anteriores descrevem conexões ponto a ponto. Uma topologia
em barramento é diferente, ela prevê conexões multiponto. Um cabo longo funciona como um
backbone (espinha dorsal) interconectando todos os dispositivos numa rede.

A maior vantagem de uma topologia em barramento é a facilidade de instalação. O cabo


backbone pode ficar situado ao longo de um caminho mais eficiente, então conectar os nós através de
segmentos de cabo de vários comprimentos possíveis.

Dentre as desvantagens desse tipo de rede estão incluídas a dificuldade de reconexão e o


isolamento de uma falha. Uma rede em barramento é projetada para otimizar o processo de instalação
da rede.
Redes – Topologia Física

Anel
Redes – Topologia Física
Anel
Numa topologia em anel cada dispositivo possui uma conexão ponto a ponto (dedicada)
somente com os dois dispositivos mais próximos dele. Um sinal é transmitido ao longo do anel numa
única direção, de um dispositivo a outro, até alcançar o destino. Cada dispositivo no anel incorpora um
repetidor. Quando um dispositivo no anel recebe um sinal endereçado a outro dispositivo, o repetidor
regenera o sinal de dados e o transmite adiante.

Um anel é relativamente fácil de se instalar e reconfigurar. Cada dispositivo é interligado


somente com os dois vizinhos imediatos (física ou logicamente). Em termos de conexão, para
acrescentar ou retirar dispositivos nessa rede são necessárias somente duas modificações. Os únicos
vínculos que se deve observar são o meio físico e o tráfego (comprimento máximo do cabo e número de
dispositivos).
Classificação das Redes
Hoje em dia, quando falamos em redes, geralmente nos referimos aos três tipos básicos: rede
local, rede metropolitana e rede geograficamente distribuída. Dentro de cada uma dessas classificações,
cada rede é determinada pelo tamanho, pelo tipo de domínio, pela distância geográfica que ela cobre e
pela arquitetura física.
Rede Local (LAN)
Rede Local (LAN)
Uma LAN depende essencialmente da infraestrutura de uma organização ou de uma
empresa e do tipo de tecnologia utilizada. Atualmente, o tamanho aceitável para uma LAN está
limitado a poucos quilômetros.
As LANs são projetadas para permitirem o compartilhamento de recursos entre
computadores pessoais ou estações de trabalho. Ainda, os recursos compartilhados podem
incluir hardware (impressora, gravadora de CD, etc.), software (programas aplicativos) ou dados.
As topologias mais comuns para LANs são barramento, anel e estrela.
Rede Metropolitana (MAN)
Rede Metropolitana (MAN)
Uma rede de área metropolitana (Metropolitan Area Network – MAN) é projetada para
se estender por toda uma cidade. Pode ser constituída de uma única rede, tal como uma rede
de TV a cabo, ou pode conectar muitas LANs entre si, formando uma rede maior, de tal maneira
que os recursos possam ser compartilhados de LAN para LAN ou de dispositivo para dispositivo.

Por exemplo, uma empresa pode utilizar uma MAN para conectar as LANs de todos os
escritórios distribuídos numa cidade.

Uma MAN pode ser totalmente administrada por uma empresa privada ou pode ser
provida por uma empresa pública, tal como uma companhia telefônica. Muitas empresas
telefônicas disponibilizam uma MAN de serviços bastante popular denominado Serviço de
Dados sem Conexão de Alta Velocidade (Switched Multi-Megabit Data Services – SMDS).
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Rede Geograficamente Distribuída (WAN)
Uma rede de longa distância (Wide Area Network – WAN) proporciona a transmissão de dados,
voz, imagem e vídeo a grandes distâncias geográficas podendo compreender um país, um continente ou
até mesmo todo o mundo.

Diferentemente das LANs (às quais depende do próprio hardware para transmissão), as WANs
podem utilizar as redes públicas, redes sob concessão ou alugadas, equipamentos privados de
comunicação ou combinações desses para atingir uma distância praticamente ilimitada na superfície do
planeta.

Uma WAN sob domínio de uma única empresa é denominada rede corporativa.
Internet
Internet hoje
A Internet sofreu muitas modificações desde a década de 60. A Internet hoje não é mais uma
simples estrutura hierárquica. Ela é constituída de muitas LANs e WANs trabalhando juntas, conectando
dispositivos e chaveando estações. É difícil fazer uma representação exata da Internet porque ela está
modificando continuamente – novas redes estão sendo agregadas, as redes atuais estão expandindo o
número de endereços existentes, redes de empresas extintas ou falidas estão sendo removidas, etc.
Hoje em dia, a maioria dos usuários que querem estabelecer uma conexão com a Internet usam
os serviços de acesso dos provedores de Internet (Internet Service Provider – ISPs). Existem provedores
de acesso que operam nos planos mundial, nacional, regional ou local. A Internet hoje é disponibilizada
por empresas privadas e não governamentais.
Internet hoje

Hoje em dia, a maioria dos usuários que querem estabelecer


uma conexão com a Internet usam os serviços de acesso dos
provedores de Internet (Internet Service Provider – ISPs).
Existem provedores de acesso que operam nos planos mundial,
nacional, regional ou local. A Internet hoje é disponibilizada por
empresas privadas e não governamentais.
Internet hoje
Provedor Internacional de Acesso
No topo da hierarquia da Internet estão os provedores de serviços de acesso internacionais que se
encarregam de conectar nações.

Provedor Nacional de Acesso (National Service Provider – NSP)


Os NSPs são redes tipo backbones criadas e mantidas por empresas especializadas. Há muitas empresas
desse tipo operando na América do Norte; dentre as mais conhecidas estão SprintLink, PSINet,
UUNet Technology, AGIS e internet MCI. Para assegurar a conectividade entre usuários finais, estas
redes backbones mantêm-se conectadas por complexas centrais de chaveamento denominadas pontos
de acesso à rede (Network Access Points – NAPs). Algumas redes NSP também são conectadas
umas às outras através de centrais de chaveamento privadas chamadas peering points. Os NSPs
normalmente operam em velocidades de transmissão muito altas (acima de 600Mbps).
Internet hoje
Provedor Regional de Acesso (Regional Internet Service Providers)
Os provedores regionais de acesso ou ISP regional são os menores ISPs que podem ser conectados a um
ou mais NSP. Eles formam o terceiro nível com menor velocidade de acesso na hierarquia.

Provedor Local de Acesso a Internet (Local Internet Service Provider)


Um provedor local proporciona acesso direto à Internet aos usuários finais. Os ISPs locais podem se
conectar aos ISPs regionais ou, então, se conectar diretamente a um ou mais NSP. A maioria dos usuários
finais estão conectados a algum ISP local. Note que um ISP local pode ser uma empresa prestadora de
serviços de acesso à Internet, uma corporação que proporciona serviços de acesso aos próprios
empregados ou uma organização sem fins lucrativos, tais como escolas ou universidades, que administra a
própria rede. Cada um desses ISPs pode estabelecer conexão com ISP regional ou nacional.
Protocolos e Padrões
Um Protocolo é um conjunto de regras que governa a comunicação de dados. Um protocolo define o
que é comunicado, de que forma é comunicado e quando será comunicado. Os elementos chave de
um protocolo são a sintaxe, a semântica e a temporização (timing).

Sintaxe. A sintaxe refere-se à estrutura ou ao formato dos dados e à ordem segundo a qual os dados
são apresentados. Por exemplo, um protocolo simples poderia especificar que o primeiro byte
indicasse o endereço da origem, o segundo byte indicasse o endereço de destino e o resto do fluxo
de dados fosse a mensagem ou informação propriamente dita.

Semântica. A semântica revela qual o significado de cada conjunto ou seção de bits. Então, a
semântica define como um padrão particular será interpretado e que ação será tomada baseada
nessa interpretação. Por exemplo, um endereço identifica uma rota a ser seguida no roteador ou o
endereço final da mensagem?
Protocolos e Padrões
Temporização. A temporização ou timing está ligada a duas características: quando os dados devem ser
enviados e quão rápido podemos enviá-los. Por exemplo, se uma fonte de dados produzir uma massa de
dados a 100Mbps mas o destino puder receber apenas a 1Mbps, a transmissão sobrecarregará o receptor
e todos os dados serão praticamente perdidos.
Protocolos e Padrões
Padrões são essenciais na criação e manutenção de mercados abertos e competitivos para fabricantes de
equipamentos, na garantia da interoperabilidade de dados, nacional e internacional, e na tecnologia das
telecomunicações e dos processos. Eles formam a via para que fabricantes, comerciantes, agências
governamentais e outros provedores de serviços assegurem o tipo de interconectividade necessária aos
mercados atuais e comunicações em nível internacional. Os padrões em comunicações de dados estão
divididos em duas categorias: padrões de facto e de jure.

■ De facto. Padrões que ainda não foram aprovados por um corpo ou comitê organizado, mas têm sido
muito difundidos e adotados como padrão. Os padrões de facto são frequentemente estabelecidos e
impostos por fabricantes de equipamentos que procuram definir a funcionalidade de um novo produto ou
tecnologia.

■ De jure. Padrões reconhecidos por um corpo ou comitê organizado formam os padrões de jure.
Organizações e Padrões
Padrões nascem da cooperação entre os comitês de criação de padrões, fóruns e em agências
de regulamentação dos governos.

Comitês de Criação de Padrões

International Organization for Standardization (ISO). A ISO é formada por um corpo internacional cujos
membros, em maior número, fazem parte dos comitês de criação de padrões dos vários países que
compõem e aceitam a ISO. A ISO é bastante ativa no desenvolvimento de cooperação com os domínios
da ciência, da tecnologia e da atividade econômica.
Organizações e Padrões
International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T). No início da
década de 70, um certo número de países iniciaram um processo de definição de um padrão nacional
para as telecomunicações, mas havia, como era de se esperar, muita incompatibilidade entre os padrões.
Coube a Organização das Nações Unidas a responsabilidade de formação, como parte constituinte da
ITU, de um comitê (o Consultative Committee for International Telegraphy and Telephony – CCITT). Este
comitê era voltado à pesquisa e ao estabelecimento de padrões para as telecomunicações em geral,
telefonia e sistemas de comunicação de dados. A partir de março de 1993, este comitê passou a ser
chamado de International Telecommunication Union – Telecommunication Standards Sector (ITU-T).

American National Standards Institute (ANSI). A despeito do nome, a American National Standards
Institute é uma organização totalmente privada, sem fins lucrativos e sem vínculos com o governo dos
Estados Unidos. Todavia, todas as atividades da ANSI são reconhecidas e contam com o apoio do
governo americano, sendo que os cargos na ANSI são de importância primária (vital) para o país.
Organizações e Padrões
Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). O Institute of Electrical and Electronics Engineers
é a maior sociedade profissional de engenheiros no mundo. Internacional em escopo, ela ajuda no
avanço da teoria, da criatividade e da qualidade dos produtos nos campos da engenharia elétrica e
eletrônica, assim como todos os braços relacionados à engenharia. Como uma meta, o IEEE supervisiona
o desenvolvimento e a adoção de padrões internacionais para a computação e as comunicações.

Electronics Industries Association (EIA). Alinhada com a ANSI, a Electronic Industries Association é uma
organização sem fins lucrativos dedicada à promoção de qualquer item relacionado aos produtos
eletrônicos. Dentre as atividades desenvolvidas por ela estão a educação/divulgação junto ao público e
os esforços (lobby) junto ao governo para adoção de padrões da indústria. No campo da teoria da
informação, a EIA tem feito contribuições significativas para definição das interfaces físicas e as
especificações elétricas de sinais para a comunicação de dados.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
O modelo OSI tenta explicar o funcionamento da rede, dividindo-a em 7 camadas [...]. Embora seja
apenas um modelo teórico, que não precisa necessariamente ser seguido à risca pelos protocolos de rede,
o modelo OSI é interessante, pois serve como deixar para explicar diversos aspectos teóricos do
funcionamento da rede. Existem livros e cursos dedicados inteiramente ao assunto, que tentam explicar
tudo detalhadamente, classificando cada coisa dentro de uma das camadas, mas na verdade entender o
modelo OSI não é tão difícil assim.
Morimoto (2008).
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP

Segundo Spurgeon (2000), o modelo de referência OSI é o


método para descrever como os conjuntos interconectados de
hardware e software de rede podem ser organizados para que
trabalhem concomitantemente no mundo das redes. Com efeito,
o modelo OSI oferece um modo de dividir arbitrariamente a
tarefa da rede em pedaços separados, que estão sujeitos ao
processo formal de padronização (Open Systems
Interconnection).
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Físico Esta camada pega os quadros enviados
pela camada de enlace e os transforma
em sinais compatíveis com o meio por
onde os dados deverão ser transmitidos.
Enlace de Dados A camada de enlace pega os pacotes de
dados recebidos da camada de rede e os
transforma em quadros que trafegarão
pela rede, adicionando informações como
o endereço da placa de rede de origem, o
endereço da placa de rede de destino, os
dados de controle, os dados em si e a
checagem de redundância cíclica (CRC).
Rede É responsável pelo endereçamento dos
pacotes, convertendo endereços lógicos
em endereços físicos, de forma que os
pacotes consigam chegar corretamente ao
destino.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Transporte Esta camada é responsável por pegar os
dados enviados pela camada de sessão e
dividi-los em pacotes que serão
transmitidos à camada de rede.
Sessão A camada de sessão permite que duas
aplicações em computadores diferentes
estabeleçam uma sessão de comunicação.

Apresentação A camada de apresentação converte o


formato do dado recebido pela camada de
aplicação em um formato comum a ser
usado na transmissão desse dado.
Aplicação A camada de aplicação faz a interface
entre o protocolo de comunicação e o
aplicativo que pediu ou receberá a
informação através da rede.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP

Segundo Dantas (2002), o modelo de referência mais


conhecido é o TCP/IP (Transmisson Control Protocol / Internet
Protocol). O modelo TCP/IP foi projetado em quatro camadas.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Rede Esta camada, de acesso à rede, é a
primeira do modelo TCP/IP, sua função é
dar suporte à camada de rede, através
dos serviços de acesso físico e lógico ao
meio físico.
Internet O nível inter-rede (Internet) é o
responsável pelo envio dos datagramas
de um computador qualquer para outro
computador, independente de suas
localizações na rede.
Transporte A camada de transporte é responsável
por prover suporte à camada de
aplicação de maneira confiável (ou não),
independente dos serviços oferecidos
pelas camadas de interface de rede e
inter-rede.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
Camada Descrição
Aplicação A quarta camada do modelo TCP/IP é
denominada de camada de aplicação.
Nesta camada, estão os protocolos que
dão suporte às aplicações dos usuários.
Modelo OSI X Arquitetura TCP/IP
INTRODUÇÃO

É um simulador de redes desenvolvido pela Cisco Systems.

Capaz de simular um funcionamento de uma rede ethernet de par trançado,


wireless (802.11) ou de fibra óptica
INSERINDO DISPOSITIVOS

Clique na área de
trabalho
Para inserir um
dispositivo: Escolha o tipo de
dispositivo
PRINCIPAIS FERRAMENTAS

Seleção
Excluir Redimensionar Notas
DICAS
CONEXÕES

4. Clique no
dispositivo

1. Seleção (se 5. Clique no segundo


necessário dispositivo

2. Escolha 3. Escolha o
a conexão ícone Smart
STATUS DA CONEXÃO

Vermelho indica que o


link está inativo

O estado padrão de um
roteador é “shutdown”.
VISUALIZANDO PORTAS

Passe o mouse sobre a conexão para


saber quais portas foram selecionadas
CRIANDO CLUSTERS (SUB-REDES)
CRIANDO CLUSTERS (SUB-REDES 2)
ADCIONANDO UM DISPOSITIVO AO CLUSTER
CONFIGURANDO O ENDEREÇO DO GATEWAY
CONFIGURANDO O ENDEREÇO IP DO PC
ADICIONANDO NOTAS
VERIFICAÇÃO EM TEMPO REAL
PING PARA O GATEWAY
Comandos Básicos de Switches Cisco
Configurando um nome
Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#hostname uninorte
uninorte#

Configurando senha enable


Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#enable password uninorte

Configurando senha enable secret


Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#enable secret uninorte-rede
https://gustavokalau.com.br
Configurando senha enable secret
Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#enable secret uninorte-redes

Configurando senha da console


Router>enable
Router#configure terminal
Router(config)#line console 0
Router(config-line)#password uninorte-redes

Configurando acesso telnet para 05 usuários-


Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#line vty 0 4
Switch(config-line)#login
Switch(config-line)#password uninorte-redes
Configurando o endereço IP do switch-

Switch>enable

Switch#configure terminal

Switch(config)#interface vlan 1

Switch(config-if)#ip address 1.0.0.1 255.255.255.0

Switch(config-if)#no shutdown

Configurando o gateway do switch

Switch>enable

Switch#configure terminal

Switch(config)#ip default-gateway 1.0.0.2


Configurando vlan no switch

Switch>enable

Switch#configure terminal

Switch(config)#vlan 10

Switch(config-vlan)#name dep-administrativo

Switch(config-vlan)#exit

Switch(config)#

Switch(config)#interface fastEthernet 0/1

Switch(config-if)#switchport mode access

Switch(config-if)#switchport access vlan 10

Switch(config-if)#exit

Switch(config)#exit

Switch#sh vlan
Configurando trunk no switch
Switch>enable
Switch#configure terminal
Switch(config)#interface fastEthernet 0/1
Switch(config-if)#switchport mode trunk

Comandos de verificação e diagnóstico-


Switch#show ?
(O comando show ? fornece uma lista dos comandos
show disponíveis)

Switch#show arp
(Exibe a tabela ARP do roteador)

Switch#sh interfaces
(Verifica detalhadamente as configurações das interfaces)
Switch #sh ip interface brief
(Verifica as configurações das interfaces)

Switch#show mac-address-table dynamic


(Verifica a tabela de endereçamento MAC)

Switch#show vlan
(Exibe as vlans configuradas)

Switch #sh running-config


(Verifica as configirações ativas na RAM)

Switch#sh startup-config
(Verifica as configurações da NVRAM)

Switch#sh flash:
(Verifica os arquivos de sistema operacional da Flash)

Switch#copy running-config startup-config


(Salva as configurações ativas na RAM para a NVRAM)
Configurando um Switch formas iniciais (Lab 2.3.3.3 cisco Academy)
Configurando um Switch formas iniciais (Lab 2.3.3.4 cisco Academy)
Packet Tracer – Desafio de Integração de Habilidades (Lab 2.4.1.2 – Cisco Academy)
Camada de Rede
A Camada de Rede e o protocolo IP na comunicação entre as redes é necessário de alguns requisitos
para fornecer conectividade e seleção de caminho entre transmissor e receptor. Na camada de enlace,
a comunicação é possível, pois transmissor e receptor estão na mesma rede. Já na camada de rede
uma comunicação entre ambos é realizada host a host, ou seja, numa rede com diversos roteadores a
comunicação é feita através de pares de roteadores. O modelo utilizado na Internet é uma rede de
datagramas onde a comunicação entre sistemas finais não requer estabelecimento de conexão (circuito
virtual) e não utiliza de forma exclusiva o meio de comunicação
Camada de Rede
No modelo TCP/IP a camada de rede recebe os serviços da camada de enlace e presta
serviços para a camada de transporte. A lista de serviços oferecidos é:
•Interconexão – prover conexão lógica entre diversas redes físicas heterogêneas (podem conter
diferentes tecnologias de enlace, por exemplo, ATM e ethernet) de forma que as camadas
superiores abstraiam o caminho percorrido.

•Endereçamento – Prover a identificação de forma única de um host na rede ao qual faz


parte seja esta rede uma LAN ou a Internet.

•Roteamento – prover a escolha de rotas por onde os pacotes irão trafegar para que cheguem ao
seu destino. Vale ressaltar que o IP utiliza o conceito de datagrama.

•Encapsulamento – encapsular pacotes recebidos de camadas superiores num datagrama.

•Fragmentação – permite que um datagrama viaje por diferentes redes sem a preocupação com a
tecnologia executadas. Assim, algumas vezes é necessário dividir os pacotes para se adaptar ao novo
segmento de rede
Camada de Rede

O protocolo IP O Internet Protocol, ou simplesmente IP, é um protocolo da camada de rede


responsável pelo encaminhamento dos dados numa rede. Presta todos os serviços de rede
(interconexão, roteamento, endereçamento, fragmentação e encapsulamento) para as
camadas superiores. É o protocolo base da arquitetura internet e é utilizado por todos os
serviços de aplicação como: páginas, e-mail, transferência de arquivos, gerência de redes,
resolução de nomes, dentre outros.
Camada de Rede Detalhamento do Datagrama IP

•VER – informa a versão do protocolo.


•HLEN – informa o tamanho do
cabeçalho
•Service – tem como objetivo identificar
o tipo de serviço para dar preferência
no roteamento. Entretanto não foi
muito utilizado. Maiores detalhes
RFC791.
•TTL – indica a quantidade de hops
entre transmissor e receptor. O valor é
decrementado a cada roteador do
caminho.
•Source IP e Destination IP – indica os
endereços origem e destino.
•Checksum – serve para verificar a
integridade do cabeçalho IP.
Camada de Rede
Endereçamento IP Cada computador conectado a internet possui um endereço IP único e universal
composto de 32 bits e pode ser escrito da seguinte forma:

200.217.69.132

Tal endereço também pode ser escrito com a seguinte notação binária:

11001000.11011001.1000101.10000100

Diferentemente do MAC Address o endereço IP é configurado via software e pode ser alterado pelo usuário
e/ou administrador da rede.
Vejamos a um exemplo: Vamos descobrir o valor do octeto 11011011 usando a tabela anterior:

Valor do octeto em decimal: 128 + 64 + 0+ 16 + 8 + 0+ 2 + 1 = 219


Suponha um endereço IP cujos octetos sejam a combinação de
bits 11011000.00011011.00111101.10001001. Qual o valor correspondente a esse IP em decimal?

R.: 216.27.61.137
Camada de Rede
Máscara – “Uma máscara de subrede também conhecida
O que é uma máscara /24?
como subnet mask ou netmask é um número de 32 bits
usada para separar em um IP a parte correspondente à
A representação /24 indica a
rede pública, à sub-rede e aos hosts. Uma sub-rede é
quantidade de bits destinada ao
uma divisão de uma rede de computadores - é a faixa de
endereço da rede (netid), ou seja, uma
endereços lógicos reservada para uma organização. A
máscara /24 pode ser escrita em binário
divisão de uma rede grande em menores resulta num
como:
tráfego de rede reduzido, administração simplificada e
11111111.1111111.1111111.00000000
melhor desempenho de rede. No IPv4 uma sub-rede é
ou em decimal:
identificada por seu endereço base e sua máscara de
sub-rede.” Segundo Kourose
255.255.255.0 Quantos hosts cabem
Gateway – é um dispositivo intermediário geralmente
numa rede /24?
destinado a interligar redes servindo de caminho para
elas. Pode também separar domínios de colisão ou
mesmo traduzir protocolos. Exemplos: roteadores,
firewalls e Proxy.
Camada de Rede

Endereçamento com Classes e sem Classes

Quando o endereço IP foi utilizado inicialmente com classe de endereçamento, onde o escopo dos
possíveis IPs subdividido em cinco classes:
Camada de Rede

Na criação do endereçamento com classes, um endereço IP era subdividido, de forma fixa, em duas
partes, identificador de rede (netid) e identificador de host (hostid). Esta subdivisão pode ser vista na
Tabela anterior.
Camada de Rede
Assim um endereço classe A que utilizasse o conceito de endereçamento por classes (126.0.0.0/8)
teria a possibilidade de 224 dispositivos de rede. Será que existe uma rede desse tamanho? Quantos
switches seriam necessários para montar uma rede local deste tipo? Daí surge à necessidade de uma
melhor utilização dos endereços IP visando evitar o desperdício. O endereçamento sem classes
permite uma maior flexibilização da máscara de rede de acordo com o tamanho da rede. Por exemplo,
uma rede 192.168.10.0/24 pode conter 256 possibilidades de IP, das quais:

• 192.168.10.0 – Identifica a rede

• 192.168.10.255 - Corresponde ao IP de difusão (broadcast)


Camada de Rede

Assim restando 254 possíveis endereços IPs (192.168.10.1 até 192.168.10.254).

Daí nos perguntamos, qual a menor máscara para uma rede com 100 computadores? Em um endereço
classe C, são reservados 8 bits para endereços de host. Mas para 100 computadores precisaríamos de
apenas 7 bits (27 = 128). Assim poderíamos alocar um endereço de host para rede da seguinte forma:

Note que um endereço de máscara /24 (256 possibilidades) foi subdividido em dois endereços /25. Esta realocação de
bits pode ser feita com os bits seguintes e com qualquer máscara inicial.
Camada de Rede

Esta subdivisão de endereços IP é uma atividade comum para o administrador de redes, seja
do provedor de acesso ou apenas uma grande rede.
Camada de Rede – Exemplos
Camada de Rede – Exemplos

Classes Reservadas

Existem classes de endereços reservadas que não podem ser consideradas como endereçáveis para
acesso na internet, como:

•127.0.0.0/8 – IP de loopback1•0.0.0.0 – Identificador da rede *

•255.255.255.255 – IP de broadcast (todas as redes)

•10.0.0.0/8, 172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16 – Exemplos de IPs para redes privadas.

* O endereço de loopback local permite à aplicação-cliente endereçar ao servidor na mesma máquina sem saber o endereço do host,
chamado de "localhost (127.0.0.1).
Camada de Rede – Exemplos

IPS privados e públicos

Dentre as 4 bilhões de possibilidades disponíveis, três faixas são reservadas para redes privadas. Uma
rede privada não pode se comunicar diretamente com redes públicas, como a internet. Se um dispositivo
em uma rede privada deseja acessar a internet, será necessária a utilização de um gateway. Normalmente
este gateway terá que fazer NAT (Network address translation). A partir de agora, qualquer referência a
IPs privados tem como objetivo informar que o mesmo pertence a uma rede que não pode conectar-se
diretamente a internet. Tais endereços são comumente utilizados em redes locais (LANs).
Camada de Rede – Exemplos
NAT - Network Address Translation

Com o compartilhamento de internet entre diversas estações numa LAN saindo por um único gateway,
surgiu o problema de como os computadores pertencentes à esta LAN poderiam receber as respostas aos
seus pedidos feitos para fora da rede. Como sabemos, uma LAN com IPs privados (10.0.0/8 ou
172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16) nunca poderiam acessar a internet pois não existem redes com tais faixas
de IP e o computador que recebesse um pedido com um desses números não saberia para onde enviar a
resposta.
Camada de Rede – Exemplos

Desta forma, o gateway responsável pelo acesso à outras redes precisavam traduzir o endereço interno
para um IP público endereçável à internet. Sendo assim, os pedidos teriam de ser gerados com um IP global
do router. Mas quando a resposta chegasse ao router, seria preciso saber a qual dos computadores
presentes na LAN pertencia àquela resposta. A solução encontrada foi fazer um mapeamento baseado no IP
interno e na porta local do computador.
Camada de Rede – Exemplos

Resumindo, pode-se afirmar que com o NAT :

•Não é preciso alocar uma gama de endereços do ISP: apenas um endereço IP é usado para todos os
dispositivos;

•Podem-se alterar os endereços dos dispositivos na rede local sem precisar notificar o mundo exterior;

•Pode-se mudar de ISP sem alterar os endereços dos dispositivos na rede local;

•Dispositivos da rede local não são explicitamente endereçáveis ou visíveis pelo mundo exterior (um
adicional de segurança).
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 00000000

192.168.1.0/24

128 64 32 16 8 4 2 1

IP´s = 2^8 = 256


IPS Válidos = 2^8-2=254
Sub-Redes= 2^n=1
Número de Ref p/
Sub-Redes Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.254 192.168.1.255

Máscara de Sub-Rede 255.255.255.0/24


255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 10000000

192.168.1.0/24

128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
1

IP´s = 2^7 = 128


IPS Válidos = 2^7-2=126
Sub-Redes= 2^1=2
Número de Ref p/
Sub-Redes Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
128 192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.126 192.168.1.127
192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.254 192.168.1.255
24 + 1= 25

Máscara Sub-Rede: 255.255.255.128/25


255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 11000000

192.168.1.0/24

128 64 32 16 8 4 2 1
0 0 0 0 0 0 0 0
1 1

IP´s = 2^6 = 64
IPS Válidos = 2^6-2=62
Sub-Redes= 2^2=4
Número de Ref p/
Sub-Redes Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast
64 192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.62 192.168.1.63
192.168.1.64 192.168.1.65 192.168.1.126 192.168.1.127
24 + 2= 26 192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.190 192.168.1.191
192.168.1.192 192.168.1.193 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara Sub-Rede: 255.255.255.192/26
255 255 255 0
11111111 11111111 11111111 11100000

192.168.1.0/24
IP´s = 2^5 = 32 128 64 32 16 8 4 2 1
IPS Válidos = 2^5-2=30 0 0 0 0 0 0 0 0
Sub-Redes= 2^3=8 1 1 1

Rede Primeiro IP Válido Último IP Válido Broadcast


192.168.1.0 192.168.1.1 192.168.1.30 192.168.1.31
192.168.1.32 192.168.1.33 192.168.1.62 192.168.1.63
192.168.1.64 192.168.1.65 192.168.1.94 192.168.1.95
Número de Ref p/ 192.168.1.96 192.168.1.97 192.168.1.126 192.168.1.127
Sub-Redes 192.168.1.128 192.168.1.129 192.168.1.158 192.168.1.159
32 192.168.1.160 192.168.1.161 192.168.1.190 192.168.1.191
192.168.1.192 192.168.1.193 192.168.1.222 192.168.1.223
24 + 3= 27 192.168.1.224 192.168.1.225 192.168.1.254 192.168.1.255
Máscara Sub-Rede: 255.255.255.224/27
Roteamento na Rede
ROTEADORES

O roteador é um aparelho usado em redes de computadores para o encaminhamento das


informações acondicionadas em pacotes de dados, proporcionando conectividade entre os
dispositivos como computadores, smartphones e tablets, em redes LAN com a internet.

Além disso, o roteador possui uma característica específica: buscar as melhores rotas para
enviar e receber dados, podendo priorizar não só as transmissões mais curtas, como
também as menos congestionadas.

ROTEADOR
VOIP
Visão Geral
➢VoIP
➢Tecnologia que permite às redes de dados, que utilizam o
conjunto de protocolos das redes IP (TCP/UDP/IP), transmitir
sinais de voz em tempo real na forma de pacotes de dados
➢Telefonia IP
➢Consiste no fornecimento de serviços de telefonia utilizando a
rede IP para o estabelecimento de chamadas e comunicação de
Voz.
➢Nessas redes são implementados protocolos adicionais de
sinalização de chamadas e transporte de Voz que permitem a
comunicação também com as redes convencionais dos sistemas
públicos de telefonia comutada ou de telefonia móvel.
Visão Geral
➢Estrutura de redes tradicionais
➢Empresas implementam redes separadas
para dados e voz

➢Inconvenientes:

➢Grandes despesas com ligações


➢Gerenciamento e manutenção de redes
separadas
➢Dificuldades para expansão/modificação da
estrutura de rede
Visão Geral
Visão Geral

➢Vantagens da VoIP
➢Gerenciamento centralizado
➢Facilidade de expansão e manutenção
➢Não há mais gasto com interurbanos
➢Links bem utilizados
➢Grande potencial de crescimento
➢Desvantagens
➢Tecnologia incipiente
➢Sensibilidade à latência
➢Qualidade da comunicação
Visão Geral

Aplicação Geral
Visão Geral
➢Requisitos
➢Transmissão de voz em tempo real com tempo de
latência (atraso) menor que 300 ms
➢Existência de procedimentos de sinalização para o
estabelecimento, controle de chamadas e fornecimento
de serviços adicionais (chamada em espera,
identificador de chamadas etc.)
➢Existência de interfaces com os sistemas públicos de
telefonia comutada e móvel
➢Flexibilidade e viabilidade
➢Qualidade de Serviço
Arquitetura Básica
➢Principais características:

➢Arquitetura aberta

➢Gerência hierárquica dos elementos físicos e virtuais da rede;


➢Partição lógica do hardware permitindo a execução de várias
funções de controle paralelo;

➢Divisão em camadas ou planos com interfaces


padronizadas;

➢Facilidade para criar e/ou modificar serviços com rapidez;

➢Application Programming Interfaces (APIs) padronizadas permitem


que os fornecedores se especializem em equiptos para uma ou
mais camadas, aumentando o número de fornecedores.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica

➢Arquitetura PC-a-PC

➢Comunicação estabelecida entre dois computadores conectados à


Internet;
➢Todoo tratamento do sinal de voz (amostragem, compressão e
empacotamento) é realizado nos computadores;

➢Chamada de voz estabelecida com base no endereço IP do


receptor (ou através de um nome, que será convertido para um
endereço IP);

➢Possui variante onde o PC é substituído por um telefone com


capacidade de codificação de voz e implementação do protocolo IP.
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica

➢Arquitetura com Gateway


➢Um telefone padrão é utilizado para gerar e receber
a chamada telefônica sobre a Internet
➢O usuário chamador disca para o Gateway de
telefonia IP mais próximo de sua central telefônica
local
➢Este Gateway reconhece e valida o número
telefônico

bilhetagem) e solicita a este que forneça o número


do usuário de destino
Arquitetura Básica
Arquitetura Básica
➢Arquiteturas Híbridas
➢Um usuário de um telefone padrão origina/recebe uma
chamada para um usuário de PC/telefone IP
➢Há translação endereços IP e números telefônicos
➢Existem 4 caminhos unidirecionais neste caso:
➢PC-a-PC
➢Gateway-a-Gateway
➢PC-a-Gateway
➢Gateway-a-PC
➢Todos terminais devem usar mesmo
esquema de codificação de voz
Arquitetura Básica

➢Entroncamento de PABX Ponto a Ponto


➢Empresas que dispõem de PABXs interligados por linhas
dedicadas, e que possuem uma rede WAN IP interligando os
mesmos escritórios onde se encontram estes PABXs, podem
eliminar a linha dedicada (tieline) e transportar o tráfego de
voz sobre a rede IP

➢Deve-se introduzir Gateways de VoIP em ambas


extremidades
➢Os pacotes de voz são transferidos entre endereços IP
predefinidos e não há necessidade de mecanismos
complexos de conversão de número telefônico/endereço IP
Tipos de Serviços

➢Entroncamento de Centrais da Rede Pública


➢As operadoras de serviços de telecomunicações podem
substituir os troncos, analógicos ou digitais, por enlaces IP

➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa


➢Escritórios geograficamente distribuídos pode rotear todo
o tráfego de voz através da rede IP corporativa existente

➢Descarte do uso de canais de voz e linhas dedicadas


Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre uma Rede IP Corporativa

➢Nestas aplicações é mantida parte dos entroncamentos


com a RTPC, que vai servir para:
➢Rotear as chamadas não corporativas,ou seja,
destinadas à RTPC;
➢Suportar o tráfego de voz corporativa em caso de falha na
rede IP;
➢Suportar o excesso de tráfego corporativo em caso de
congestionamento na rede IP;
➢Geralmente as implementações permitem ao usuário usar a
rede IP corporativa ou a RTPC.
Tipos de Serviços
➢Tráfego de Voz Sobre Uma Rede IP Corporativa
➢A rede rotea simultaneamente tráfego de voz e dados;
➢Pode eventualmente se basear em outra tecnologia de
comutação de pacotes (como Frame Relay ou ATM);
➢Links dedicados PPP ou Frame Relay, com CIR
devidamente dimensionado para o consumo total de
telefonia e ainda o tráfego de dados
➢ADSL/cable modem só podem ser utilizados se forem
empresariais
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
Tipos de Serviços
➢Serviço Público de Voz de Longa Distância
➢Pode ser usada, abstraindo-se das questões legais e
normativas, pelos Provedores de Serviços Internet (ISP)
que já dispõem de uma extensa rede de pacotes de
âmbito nacional ou internacional, e como alternativa
tecnológica para a implementação (ou substituição) dos
backbones das empresas operadoras de serviços de
telecomunicações
➢As operadoras já vem testando e algumas espelhos já
oferecem este serviço
Elementos
➢Rede IP

➢Sistema de Telefonia Fixa Comutada (STFC) ou RTPC

➢PABX

➢Terminal Telefônico Convencional

➢Terminal Telefônico IP (Tel IP)


➢Telefone preparado para a comunicação de VoIP
➢Contém funcionalidades e protocolos necessários para
suportar comunicação bidirecional de voz em tempo real e
a sinalização de chamadas

➢Funcionalidades adicionais integradas dependem da


finalidade e do custo do terminal
Elementos

➢Terminal IP - Cisco 7900


Series IP Phones
EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Conexão com os telefones IP
Conexão com os telefones IP

Disque 777 do primeiro telefone à esquerda e atenda no telefone 2 à direita


EXERCÍCIO COM SIMULADOR PACKET TRACER
Configuração do Switch
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Configuração do Roteador
Camada de Transporte
Camada de Transporte
Como a camada de rede, a camada de transporte é o núcleo da hierarquia de protocolos. A
camada de rede oferece remessa de pacotes fim a fim usando datagramas ou circuitos
virtuais. A camada de transporte se baseia na camada de rede para oferecer transporte de dados
de um processo em uma máquina de origem a um processo em uma máquina de destino com um
nível de confiabilidade desejado independentemente das redes físicas em uso no momento. Ela
provê as abstrações de que as aplicações precisam para usar a rede. Sem a camada de transporte,
todo o conceito de protocolos em camadas faria pouco sentido.
Camada de Transporte - Serviço

O principal objetivo da camada de transporte é oferecer um serviço confiável, eficiente e


econômico a seus usuários, que, em geral, são processos presentes na camada de aplicação.

Para atingir esse objetivo, a camada de transporte utiliza vários serviços oferecidos pela
camada de rede. O hardware/software da camada de transporte que executa o trabalho é
chamado entidade de transporte. A entidade de transporte pode estar localizada no núcleo do
sistema operacional, em um pacote da biblioteca vinculada às aplicações em rede, em outro
processo do usuário ou na placa de interface de rede. As duas primeiras opções são mais comuns
na Internet. O relacionamento (lógico) existente entre as camadas de rede, de transporte e de
aplicação está ilustrado na próxima figura.
Camada de Transporte - Serviço
Camada de Transporte - Serviço

Diante disso, fazemos a seguinte pergunta: se o serviço da camada de transporte é tão semelhante
ao serviço da camada de rede, por que há duas camadas distintas? Por que uma só camada não é
suficiente? A resposta, embora sutil, é de importância crucial. O código de transporte funciona
inteiramente nas máquinas dos usuários, mas a camada de rede funciona principalmente nos
roteadores, cuja operação é de responsabilidade da concessionária de comunicações (pelo menos no
caso de uma rede geograficamente distribuída). O que acontecerá se a camada de rede oferecer um
serviço inadequado? E se perder pacotes com frequência? O que acontecerá se os roteadores
apresentarem falhas ocasionais?
Camada de Transporte - Serviço
As quatro primeiras camadas são consideradas o provedor de serviços de transporte, enquanto as camadas
superiores constituem o usuário de serviços de transporte. Essa distinção entre provedor e usuário tem um impacto
considerável sobre o projeto das camadas e coloca a camada de transporte em uma posição-chave, pois ela representa a
principal fronteira entre o provedor e o usuário do serviço de transmissão de dados confiável. Esse é o nível que as
aplicações veem.
Camada de Transporte – As Primitivas de Serviço

Primitiva Pacote enviado Significado

LISTEN (nenhum) Bloqueia até algum processo tentar


conectar

CONNECT CONNECTION REQ. Tenta ativamente estabelecer uma


conexão

SEND DATA Envia informação

RECEIVE (nenhum) Bloqueia até que um pacote de dados


chegue

DISCONNECT DISCONNECTION REQ. Solicita uma liberação da


conexão

As primitivas para um serviço de transporte simples.


Camada de Transporte – As Primitivas de Serviço
Camada de Transporte – Elementos do protocolo de transporte

Na camada de enlace de dados, dois roteadores se comunicam diretamente através de um canal físico com ou sem
conexão por cabo, enquanto na camada de transporte esse canal físico é substituído pela rede inteira. Essa diferença
tem muitas implicações importantes para os protocolos.
Por um lado, na camada de enlace de dados o roteador não precisa especificar com qual roteador deseja se
comunicar, pois cada linha de saída especifica de modo exclusivo determinado roteador. Na camada de transporte, é
necessário o endereçamento explícito de destinos.
Camada de Transporte – Endereçamento
Quando um processo de aplicação (por exemplo, um usuário) deseja estabelecer uma conexão
com um processo de aplicação remoto, é necessário especificar a aplicação com a qual ele irá se
conectar. (O transporte não orientado a conexões tem o mesmo problema: a quem cada mensagem
deve ser enviada?) O método normalmente utilizado é definir os endereços de transporte que os
processos podem ouvir para receber solicitações de conexão.

Na Internet, essas extremidades são chamadas portas. Vamos utilizar o termo genérico ponto
de acesso de serviço de transporte, ou TSAP (Transport Service Access Point). Os pontos extremos
análogos na camada de rede (ou seja, os endereços da camada de rede) são chamados, então, pontos
de acesso de serviço de rede, ou NSAPs (Network Service Access Points). Os endereços IP são
exemplos de NSAPs.
Camada de Transporte – Endereçamento
Camada de Transporte – Estabelecimento de Conexões

Estabelecer uma conexão parece uma tarefa fácil, mas, na verdade, trata-se de um procedimento
complicado. À primeira vista, pode parecer que basta uma entidade de transporte enviar um segmento
CONNECTION REQUEST ao destino e aguardar uma resposta CONNECTION ACCEPTED. O problema é
que a rede pode perder, atrasar, corromper e duplicar pacotes. Esse comportamento causa sérias
complicações.
Camada de Transporte – Estabelecimento de Conexões
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões

Encerrar uma conexão é mais fácil do que estabelecê-la. No entanto, nesse procedimento há mais
armadilhas do que se poderia esperar. Como já mencionado, existem dois tipos de encerramento de
conexão, o encerramento simétrico e o encerramento assimétrico. O encerramento assimétrico
representa o funcionamento do sistema telefônico, ou seja, quando um dos interlocutores desliga, a
conexão é interrompida. Em contraste, o encerramento simétrico trata a conexão como duas conexões
unidirecionais isoladas e exige que cada uma seja encerrada separadamente.
Host 1 Host 2
Tempo

Desconexão repentina com perda de dados.

Os dados não
são entregues
após o pedido de
encerramento da conexão
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões
Camada de Transporte – Encerramento de Conexões
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP

O TCP é o protocolo mais usado isto porque fornece garantia na entrega de todos os pacotes entre
um PC emissor e um PC receptor. No estabelecimento de ligação entre emissor e receptor existe um “pré-
acordo” denominado de Three Way Handshake (SYN, SYN-ACK, ACK).

• A sessão entre um cliente e um servidor é sempre iniciada pelo cliente, que envia um pedido de ligação
pacote com a flag SYN ativada;
• O cliente envia também um número sequencial aleatório;
• O servidor responde com um pacote SYN,ACK com o seu próprio número sequencial aleatório e um
número de confirmação (igual ao número sequencial do cliente +1);
• Para finalizar o cliente responde com um pacote ACK com o número de confirmação (igual ao número de
sequência do servidor +1).
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Exemplo protocolo TCP

Considerem por exemplo que querem transmitir um filme ou um ficheiro com um jogo que ocupa 800
MB. Esse ficheiro terá de ser partido em partes mais pequenas (fragmentação), para que seja viável a
sua transferência para outro PC. Recorrendo ao protocolo TCP existe a garantia que todos os
pacotes serão entregues e ordenados do outro lado (uma vez que podem seguir caminhos
diferentes). Além disso, por cada pacote ou conjunto de pacotes (previamente definido), a máquina de
destino confirma que recebeu essa informação ao emissor e, no caso de falha de algum pacote, a
máquina de destino procede ao emissor o pedido de retransmissão do(s) pacote(s) em falta.
Já pensaram se na transmissão do arquivo do filme ou jogo de (800 MB) faltassem por exemplo apenas
2 k???? … o receptor simplesmente não iria conseguir abrir esse ficheiro recebendo provavelmente a
mensagem “arquivo corrompido”.
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
UDP

O UDP é um protocolo mais simples e por si só não fornece garantia na entrega dos pacotes. No
entanto, esse processo de garantia de dados pode ser simplesmente realizado pela aplicação em si
(que usa o protocolo UDP) e não pelo protocolo. Basicamente, usando o protocolo UDP, uma máquina
emissor envia uma determinada informação e a máquina receptor recebe essa informação, não
existindo qualquer confirmação dos pacotes recebidos. Se um pacote se perder não existe
normalmente solicitação de reenvio, simplesmente deixa de existir para o destinatário.
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP

Exemplo

Vamos a um exemplo comum. Imaginem que vão usar streaming de vídeo e áudio através da
Internet e usam o Skype como aplicação. Se estabelecerem uma ligação com um amigo seu, vão
notar que existem muitos pacotes na transmissão que se perdem. Não teria muita lógica que a meio
dessa transmissão a su aplicação parasse o streaming e fosse solicitar ao receptor pacotes
perdidos. Simplesmente começaríamos uma conversa e no meio iríamos receber informações
provavelmente daquilo que falamos no início.
Não é muito normal encontrar aplicações que usem exclusivamente o protocolo UDP, usando o
exemplo do streaming existe sempre o recurso ao TCP para trocar informações de controle,
liberando o UDP apenas para o envio da informação.
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Camada de Transporte – Protocolo TCP X UDP
Quais as unidades nesta camada?

Erradamente é normal chamar-se “pacotes” a tudo. O pacote é a unidade (PDU – Protocol Data unit) da
camada 3 do modelo OSI, que corresponde à camada de rede. No caso do modelo TCP/IP, corresponde
à camada 2.
Quando falamos na camada de transporte, usamos segmento para designar a unidade quando usamos
o protocolo TCP ou datagrama quando fazemos uso do protocolo UDP.

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