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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

UNIDADE 2

02/03-Novembro/2020

Módulos Fotovoltaicos:
Características Técnicas e Rendimento Energético
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

SISTEMA FOTOVOLTAICO OFF


GRID

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Fig. 1.26 Alguns módulos


fotovoltaicos existente no
mercado

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Fabricação dos módulos fotovoltaicos:

 O módulo fotovoltaico é composto por células individuais conectadas em série. Este tipo de conexão
permite adicionar tensões.

 A tensão nominal do módulo será igual ao produto do número de células, se for de silício a tensão
de cada célula é de 0,5volt (entre 0,46V e 0,56V), independentemente do seu tamanho.

 A corrente elétrica gerada, varia de acordo à área de absorção da radiação solar e, por isso, uma
célula fotovoltaica de silício cristalizado gera em torno de 30mA a 40mA por cm² (30mA/cm² a
40mA/cm²).

 Uma célula fotovoltaica de 15cm x 8cm = 120cm² x 30x10-3A gerará em torno de 3,6 A, com
tensão aproximada de 0,5volt. Cada célula terá a potência de 1,8watts, o que é muito pouco.

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Fabricação dos módulos fotovoltaicos:

 Geralmente produzem-se módulos formados por 30, 32, 33,36,60,72 e 144 células em série, ou
arranjos em paralelo, conforme a aplicação requerida .

 Para uma célula fotovoltaica que gera uma tensão de aproximadamente 0,5 volt e uma corrente
proporcional à sua área – aproximadamente 30 mA por cm².

 Com a associação de 36 células em série, 36x0,5V teremos um módulo com tensão de


aproximadamente 18 volts.

 Quanto maior for a célula ( mais corrente gera), maior será a potência do módulo.

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Fabricação dos módulos fotovoltaicos:

 A escolha do número 36 células para alcançar a tensão de 18 volts é devido às perdas de


potência com o aumento da temperatura, pois em condições extremas, um módulo que gera
18 volts terá grande perda de tensão, mesmo assim deverá fornecer tensão mínima de 15
volts, que poderá ser regulada para realizar a carga de uma bateria de 12 volts.

 Para Baterias de 24 volts, seriam utilizados dois módulos associados em série (ou um módulo
de 72 células), e assim por diante.

 Os sistemas fotovoltaicos autônomos foram os primeiros a usar os módulos fotovoltaicos de 36


células em série, de forma a se obter as tensões de recarga das baterias utilizadas à época.

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Fabricação dos módulos fotovoltaicos:

 As células fotovoltaicas são na maioria das vezes associadas em série, portanto os módulos
fotovoltaicos produzem a corrente elétrica de uma célula, mas a tensão é o resultado da soma
das tensões individuais das células em série.

 O processo de fabricação dos módulos utilizam células fotovoltaicas de silício cristalizado:


Monocristalino ou Policristalino.

 As células fotovoltaicas devido à sua fragilidade, deverão ser encapsuladas. O encapsulamento


das células é o que conhecemos como módulo fotovoltaico.

 O módulo tem uma moldura composta de alumínio ou poliuretano e caixas de conexões às quais
chegam os terminais positivo e negativos da série de células.

 Nos bornes das caixas ligam-se os cabos que ligam por sua vez módulo ao sistema.
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 Entre o vidro e as células fotovoltaicas (e entre estas e o TPE) são utilizadas folhas de
“etileno vinil acetato” (mais conhecido como “filme EVA”);que dão a vedação final ao módulo
fotovoltaico.

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CÉLULAS E MODULOS FOTOVOLTAICOS

Estrutura típica de um Módulo Fotovoltaico (c-Si)

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 As células são soldadas uma a uma, e imediatamente testadas, por uma máquina de soldagem
automatizada.

 A máquina aplica uma tira feita de uma liga metálica (na maioria das vezes é utilizado
alumínio) fazendo uma pressão mínima e aquecendo a tira metálica sobre a célula.

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 As células fotovoltaicas, já associadas em série, são montadas sobre uma folha de EVA
sobre um corte de vidro (com o tamanho exato do módulo). As células são cobertas com outra
folha de EVA e a proteção traseira(Tedlar ou acrílico).

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 Este conjunto será levado a uma prensa térmica, que fará a laminagem do módulo fotovoltaico.

 Na laminagem, a espessura do módulo diminui e as camadas são soldadas termicamente. Devido


a isso, é extremamente difícil remover qualquer um dos componentes do módulo.

 No caso de quebra do vidro, não é possível a sua substituição (como acontece nos coletores
solares), pois o vidro não se solta facilmente. Em caso de ruptura da cobertura frontal ou traseira, o
módulo deve ser substituído, pois é possível que haja penetração de umidade, o que pode causar
curtos circuitos entre as células fotovoltaicas e terminais de ligação.

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 Um módulo fotovoltaico de maior potência é feito de células fotovoltaicas maiores (12cm X


12cm; 15cm X 15cm; etc.) ou tem maior quantidade de células associadas (geralmente
em série). Por isso, módulos fotovoltaicos mais potentes são módulos maiores.

 Em relação às suas características mecânicas e elétricas os módulos são comumente associados


a dois grupos distintos:

 1 – Módulos fotovoltaicos standard: Possuem 36 ou células fotovoltaicas associadas em série


(devido às características elétricas); a moldura tem, geralmente, 3 cm a 3,5 cm de altura; são
produzidos com potências entre 5 Wp e 150 Wp.

 A quantidade de células fotovoltaicas tem a tensão ideal para carga de baterias, considerando
as possíveis perdas devido à temperatura, assim esse tipo de módulo fotovoltaico possui em sua
“folha de dados” a informação referente à “tensão nominal” (12 V para módulos de 36 células).

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 2- Módulos fotovoltaicos on-grid: São produzidos tendo em mente as necessidades de potência


dos inversores interativos, por isso o número de células fotovoltaicas é entre 36 e 144, com
conjuntos em série e paralelo.

 Moldura tem entre 4 cm e 4,5 cm de altura, são produzidos com potências geralmente
acima de 150 Wp.

 Os módulos fotovoltaicos com potência superior a 260,335,365 e 425Wp possuem 72 e 144


células, portanto o dobro da quantidade de células fotovoltaicas dos módulos standard, o
que os classifica nesse grupo, em relação às características elétricas; apesar de geralmente
não haver a menção à “tensão nominal de 24 volts”, esse tipo de módulo fotovoltaico pode
carregar diretamente bancos de baterias com essa tensão nominal.

 Contudo, as suas características mecânicas (moldura, caixa de conexão, etc.) são dos
módulos “on-grid”.

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 É perfeitamente possível utilizar módulos fotovoltaicos standard em sistemas fotovoltaicos


conectados à rede.

 Apenas a quantidade será maior, devido às características elétricas.

 Já o uso de módulos fotovoltaicos on-grid (exceto os de 72 e 144 células) em sistemas


fotovoltaicos autônomos não é assim tão simples, justamente pelas características elétricas.

 Estes módulos não são adequados para trabalhar diretamente com baterias.

 Para isso, deve ser utilizado um controlador de carga que consiga fazer o perfeito “casamento”
entre os dois subsistemas: captação de energia e acumulação.

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400Wp 144 218x109x4,5


425Wp 144 218x109x4,5 19
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Características Elétrica do Módulo


Fotovoltaico Suntech Pluto240Wde

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Características Elétrica do Módulo Fotovoltaico Suntech Pluto240Wde

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 Tensão de Máxima Potência (Vmpp): é a tensão máxima que o módulo gerará em seu ponto de máxima
potência, sob as condições padrão de teste (STC - Standard Test Conditions), VM (V) = VMPP (V).

 Potência Máxima: é produto da corrente elétrica gerada por um módulo que varia de zero até Isc, com a tensão
entre seus terminais que varia de zero até o Voc, sob diferentes condições de Irradiância e temperatura.

 Como a potência é o produto da tensão pela corrente, só será máxima para uma única combinação de
tensão e corrente.

 Um módulo fotovoltaico estará fornecendo a máxima potência, quando o circuito externo possuir uma
resistência que determine os valores máximos de tensão e corrente e, portanto o seu produto será o
máximo.

 Existem aparelhos que conseguem alcançar o ponto de máxima potência(MPP - Maximum Power Point) em
diversas condições de irradiância e temperatura.

 São os Seguidores do Ponto de Máxima Potência (MPP Trackers).

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 Corrente em Máxima Potência (Imp): é a corrente máxima que um módulo fotovoltaico pode fornecer a
uma carga, em condições padrão de teste.

 Corrente de Curto Circuito (Isc): é a corrente máxima que o módulo fotovoltaico fornece, quando seus
terminais estão em curto circuito, sob as condições padrão de teste.

 Diferente das baterias e outras fontes de energia, podemos medir a corrente em curto circuito de um
módulo fotovoltaico.

 Corrente em curto circuito, geralmente é 5% superior à corrente máxima.

 Tensão em Circuito Aberto (Voc): é a tensão máxima que o modulo fornece em seus terminais, sem a
presença de uma carga (em vazio).

 É uma tensão de teste. Podemos medi-la com um multímetro.

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 A Figura 18, mostra a variação da geração de um módulo fotovoltaico de 36 células, que recebe diferentes
valores de Irradiância.

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Características elétricas dos Módulos FV

A Figura 19, exibe a influência da temperatura sobre os valores de tensão e corrente, gerados por
um módulo fotovoltaico de 36 células, recebendo uma Irradiância Solar de 1.000 W/m².

A geração de energia elétrica pelos módulos


fotovoltaicos é variável, tanto ao longo do
dia, quanto ao longo do ano, devido às
diversas variações climatológicas e ao
movimento aparente do Sol no céu, que
provocam grandes alterações na irradiância e
na “temperatura ambiente”.

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Características elétricas dos Módulos FV

 Devido às variações da irradiância e da temperatura ambiente que incide nos módulos


fotovoltaicos, eles são testados em laboratório, submetidos a condições únicas e ideais, chamadas
de “Condições Padrão de Teste”, ou em inglês: “standart test conditions”, de onde vem a
sigla “STC”, utilizada quando se refere aos valores das características elétricas dos módulos
fotovoltaicos em “condições de laboratório”.

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Características elétricas dos Módulos FV


Grandezas Elétricas Padrão

 A tabela 3 mostra os valores e grandezas das características elétricas principais dos módulos
fotovoltaicos, em condições padrão de teste (STC). São os valores que os fabricantes
costumam apresentar nas “folhas de dados” e nas etiquetas coladas na parte traseira dos módulos
fotovoltaicos.

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Características elétricas dos Módulos FV


Ponto de Máxima Potência

 A máxima transferência de potência de um gerador qualquer, ocorre quando ele está


fornecendo os valores máximos de tensão (em volts) e corrente (em amperes) que
combinados, formam o maior valor de potência (em watts).

 Para que isso ocorra, a carga(consumidora de energia) deve possuir resistência (ou
impedância) igual à resistência interna do gerador.

 No gerador fotovoltaico, o ponto de máxima potência, é dado pelos valores limitados da


“tensão em máxima potência” e da “corrente em máxima potência”.

 O ponto de máxima potência varia em função da irradiância solar, e da temperatura de


trabalho das células fotovoltaicas; o que faz com que o “ponto de máxima potência” de
um módulo fotovoltaico flutue, acompanhando tais variações.

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Características elétricas dos Módulos FV


Ponto de Máxima Potência

No decorrer do dia um módulo


fotovoltaico terá diferentes “pontos de
máxima potência”, e sua “resistência
interna” (resultado da divisão da sua
tensão máxima pela sua corrente
máxima) será, também variável.

Se a carga não puder variar sua


resistência acompanhando as
variações da resistência interna, a
potência máxima dificilmente será
extraída dos módulos fotovoltaicos,
que terão sua potência efetiva bem
menor que os valores de laboratório.
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Seguidor do Ponto de Máxima Potência

 Os modernos controladores de carga e inversores interativos, são os dispositivos de


condicionamento de potência ligados diretamente aos módulos fotovoltaicos.

 Possuem circuitos “rastreadores (ou seguidores) do ponto de máxima potência”, por meio de
microprocessadores, alteram sua resistência de entrada, acompanhando as variações de
tensão e corrente do painel fotovoltaico ao qual estão ligados.

 O chamado Seguidor do Ponto de Máxima Potência (SPMP), conhecido pela sigla em inglês
MPPT (de Maximum Power Point Tracker).

 O SMPPT é o circuito eletrônico conversor de corrente contínua para corrente contínua (CC-
CC), estão nos controladores de carga mais modernos e nos inversores interativos, que
ajustam o “ponto de máxima potência” do painel fotovoltaico, enquanto fornece tensão
estabilizada à carga á qual está ligado (seja a bateria, no caso do controlador de carga; seja o
circuito conversor CC-CA, no caso dos inversores interativos).
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Coeficientes de Temperatura

 Coeficiente de temperatura do Módulo Fotovoltaico é especialmente importante no Brasil!

 O coeficiente de temperatura é um número que descreve a forma como o módulo solar


fotovoltaico funciona com temperaturas quentes - quente é definido como uma temperatura
maior que 25 graus Celsius.

 As unidades deste coeficiente são expressas em "%” por graus “C“ (%/C).

 Quanto menor esse número, melhor!

 Quanto mais sol você tiver em seu telhado mais energia você poderá gerar. Não se este número
é muito alto ...
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Coeficientes de Temperatura

 Quanto maior este número, menos energia ele irá produzir em dias muito quentes, quando o sol
está em pleno vigor!

 Um coeficiente de temperatura alto é um sinal de um painel de baixa qualidade.

 Um número razoável é entre 0,4 e 0,5%.

 Acima de 0,6% é um sinal de alerta.

 Entre 0,3 e 0,45%, é sinal de um excelente painel solar fotovoltaico.

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Coeficientes de Temperatura

 Os testes de performance, feitos nos laboratórios de certificação, consideram as variações de


temperatura e irradiância, para determinar a classificação de um modelo de módulo fotovoltaico.

 Durante esses testes são determinados os coeficientes de temperatura dos módulos


fotovoltaicos, que permitem estimar a sua potência média efetiva em campo, através da
“compensação de temperatura”.

 Os coeficientes de temperatura, ao contrário dos valores de tensão e corrente,


geralmente não aparecem nas etiquetas fixadas na parte traseira dos módulos; estarão
presentes nas “folhas de dados” (data-sheets).

 Os fabricantes fornecem pelo menos três coeficientes de temperatura, a saber:

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Coeficientes de Temperatura

1 – Coeficiente de Temperatura da Potência Máxima: variação da potência-pico em função


da temperatura das células fotovoltaicas.

Coeficiente é negativo; a potência diminui com a elevação da temperatura.

2 – Coeficiente de Temperatura da Tensão de Circuito Aberto: variação dos valores da tensão de


circuito aberto (e todos os valores de tensão) em função da temperatura das células fotovoltaicas.

Coeficiente negativo; a tensão cai, com a elevação da temperatura.

3 – Coeficiente de Temperatura da Corrente em Curto Circuito: variação da corrente de curto


circuito (e demais correntes) em função das temperaturas das células fotovoltaicas.

Coeficiente positivo; a corrente aumenta, com a elevação da temperatura.

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 Os coeficientes de temperatura tomam como base as características elétricas dos módulos


fotovoltaicos em STC, com a temperatura das células fotovoltaicas no valor padrão de 25º C.

 Qualquer valor acima ou abaixo dessa referência significa alterações nos valores das características
(grandezas) elétricas dos módulos fotovoltaicos.

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 Exemplo de um módulo fotovoltaico que esteja funcionando à temperatura de 45° C, portanto 20° C acima da
temperatura de referência (45° C – 25° C = 20° C): considerando o coeficiente de temperatura da potência-
pico de -0,4%/ºC (- 0,4 % “por graus celsos” C° ) apresentado na Tabela 4.

 Podemos concluir que esse módulo fotovoltaico terá diferença de 20°C x -0,4% / ºC = - 8% em relação ao valor
nominal.

 Ou seja, perderá 8% da sua potência-pico devido à elevação da temperatura; se fosse um módulo fotovoltaico
de 300 Wp, perderia 24Wp e apresentaria a potência de 276 Wp (92% de 300 Wp),isso sem considerar a
variação do ponto de máxima potência.

 Para o dimensionamento, e principalmente para a “análise de rendimento energético” de projetos de


SFCR é imprescindível a realização das “compensações de temperatura” em todas as grandezas
elétricas dos módulos fotovoltaicos.

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 A variação da tensão pode “desligar” um inversor interativo ao meio dia solar, devido à alta temperatura
dos módulos fotovoltaicos;

 Ao mesmo tempo poderia danificá-lo nas primeiras horas da manhã de um dia ensolarado e muito frio, pois
a tensão poderia alcançar valores muito altos, devido às baixas temperaturas (o coeficiente de
temperatura negativo faz com que haja elevação da tensão, quando a temperatura é inferior ao “valor de
referência”).

Rendimento Energético de Módulos Fotovoltaicos

 Podemos estimar o rendimento energético de um módulo fotovoltaico por meio da


compensação de temperatura da potência-pico, de forma a se obter, no local de
instalação, um valor estimado de potência-pico efetiva.

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Temperatura das Células Fotovoltaicas

 A temperatura média de uma célula fotovoltaica é superior à temperatura média do ambiente,


devido ao efeito fotovoltaico, que produz calor.

 A diferença entre a temperatura das células e a temperatura ambiente pode ser dada pela
equação A, publicada pelo “Fraunhopher Institute”, renomado laboratório de certificação de
componentes para sistemas fotovoltaicos:
Equação A

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Temperatura das Células Fotovoltaicas

 Exemplo: Considerando a equação A, a irradiância(G) mínima (para aproveitamento de eletricidade)


é de 200 W/m², teremos o resultado de 2,8 °C acima da temperatura ambiente.

 Δt° = 6,8 -4 = 2,8° C

 Exemplo : Em uma localidade que ao meio dia solar, ou horas próximas, a irradiância seja de 200
W/m² , se a temperatura ambiente é muito baixa (até 10°C),e provavelmente a temperatura
de trabalho das células fotovoltaicas será inferior à temperatura de referência laboratorial (25°
C), provocando aumento nos valores de tensão dos módulos fotovoltaicos, que deve ser
considerado em projeto.

 Contudo, devido ao baixo valor da irradiância, a corrente elétrica gerada seria mínima, o
que resultaria em potência-pico muito baixa.

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Temperatura das Células Fotovoltaicas


 Exemplo: Se considerarmos um alto valor de irradiância(G) Solar (abaixo da atmosfera terrestre)
de 1.100 W/m², usando a equação A, a diferença de temperatura pode alcançar os 33,4°C.

 EX: Em localidade com temperaturas ambientes acima de 40°C ao meio dia solar (típico de local
com altíssimas irradiâncias) a temperatura de trabalho das células fotovoltaicas ficaria
73,4°C, próxima ao seu limite operacional(em torno de 80° C, para a maioria dos módulos
fotovoltaicos), a potência-pico dos módulos fotovoltaico seria inferior a registrada em
condições ideias de operação (STC).
 Mesmo assim a capacidade de geração de energia dos módulo fotovoltaico é maior em locais
de maior temperatura pois a irradiância solar é muito maior do que nas localidades com
temperaturas mais amenas.

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Temperatura Real (Estimada)das Células Fotovoltaicas em Operação)

 Utilizando-se o valor referencial de 25° C para a diferença de temperatura entre as células


fotovoltaicas e o ambiente onde se instala os módulos fotovoltaicos ( Δt°), é possível
estimar a temperatura real de trabalho das células fotovoltaicas, mediante a equação a seguir:

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Diferença de Temperatura para Cálculo de Rendimento

 Obtendo-se a estimativa de temperatura real de operação das células fotovoltaicas,


considerando que somente os valores acima (ou abaixo) da temperatura de referência
laboratorial (que é de 25° C), é que afetarão as características elétricas do módulo fotovoltaico.

 Portanto deve-se subtrair a temperatura de real pelo valor da temperatura de referência,


conforme a equação a seguir:

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Cálculo de Diferença de Grandeza Elétrica (L°C)

 Para calcular a diferença entre as grandeza elétrica em condições de laboratório e as estimativas


dessas características em campo, deve-se multiplicar a temperatura de cálculo pelo coeficiente de
temperatura da grandeza elétrica correspondente, conforme a equação a seguir:

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Estimativa de Rendimento de Grandeza Elétrica(R°C)

 A equação da diferença de características elétricas resultará em um valor percentual de


rendimento por fator temperatura que deverá ser adicionado à grandeza elétrica em
condições de laboratório (STC) do módulo fotovoltaico, conforme a equação a seguir:

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Estimativa de Grandeza Elétrica em Campo (Xc)

 De posse do valor de estimativa de rendimento, podemos calcular o valor da grandeza


elétrica em campo, conforme a equação a seguir:

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Exemplo de Aplicação do Cálculo do Rendimento Energético do Módulo Fotovoltaico

 Temos como exemplo um módulo fotovoltaico com potência-pico de 240 Wp, cujo
coeficiente de temperatura para a potência-pico é apresentado na Tabela 4 (-0,4%/°C), deve ser
calculado a potência-pico compensada para a cidade do Rio de Janeiro.

 Para as informações sobre a temperatura média, utilizaremos o banco de dados climatológicos do


“Instituto Nacional de Meteorologia - INMET”, que pode ser acessado no endereço eletrônico a seguir:
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/normaisClimatologicas

 O INMET não detalha as médias de temperaturas para os vários períodos do dia (madrugada,
manhã, tarde, noite); somente fornece os valores de temperatura para as máximas, médias e
mínimas do dia.

 Como as maiores temperaturas ocorrem durante as horas de insolação, utilizaremos os valores


de “médias de temperaturas máximas” para o cálculo da estimativa de rendimento do
módulo fotovoltaico; mas isso fica a critério do projetista/analista, que também pode utilizar
bases de dados comerciais fornecidas por empresas especializadas.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Figura 21 - Detalhe do mapa exibindo o Estado do Rio


de Janeiro e sua estimativa anual de médias de
temperaturas máximas (entre 27°C e 29° C) – fonte:
INMET (www.inmet.gov.br)

http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=tempo2/mapasP
recipitacao

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Cálculo da Estimativa de Temperatura Real das Células Fotovoltaicas

 Utilizando os valores de temperatura ambiente e a diferença de temperatura média entre as


células fotovoltaicas e o ambiente (equação A), considerando ( Δt° = 25°C ), na equação B,
teremos:
Equação B Tamb =29°C
Equação A
Δt° = 25°C

Temperatura de Cálculo (equação C) é a diferença entre a temperatura real e a temperatura de


referência:
Tref = temperatura de referencia para testes em Equação C
laboratório, com valor de 25° C

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Exemplo de Aplicação do Método

Diferença da Grandeza Elétrica Potência-Pico (L°CPpeak)

 Utilizando-se a equação D os valores da temperatura de cálculo e do coeficiente de temperatura


da potência-pico teremos:

Equação D
C temp= coeficiente de temperatura para a característica elétrica
a ser compensada – valor em percentual por grau (fornecido
pelo fabricante).

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Rendimento da (Grandeza) Potência-Pico (R°CPpeak)

 Aplicando a equação E, 100% mais o valor diferença da grandeza elétrica da potência-pico


( L°CPpeak ), teremos:

R°C= estimativa de rendimento da grandeza elétrica do módulo fotovoltaico – valor percentual

100%= constante para cálculo da estimativa de rendimento de grandeza elétrica em campo

𝑹°𝑪Ppeak = 𝟏𝟎𝟎% + 𝑳°𝑪 Equação E

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método


FIM
Estimativa de Potência-Pico em Campo

 Com a equação F calcularemos a estimativa de potência-pico (em média anual) do módulo


fotovoltaico para a cidade do Rio de Janeiro, utilizando o valor da sua potência-pico em condições
de laboratório (STC).
 Converter o valor da estimativa de rendimento da potência-pico de percentual para decimal
(R°C) = (88,4% = 0,884).
χC = estimativa de grandeza elétrica em campo,  Portanto, espera-se que o módulo fotovoltaico de
240 Wp, com coeficiente de temperatura da
a unidade varia de acordo à grandeza.
potência-pico no valor de “-0,4%/°C”,
ΧSTC = grandeza elétrica em condições de apresente, no Rio de Janeiro, a potência-pico
laboratório, a unidade varia de acordo à grandeza, compensada de 212,16 Wp, em média anual, pois
neste caso o módulo é de 240Wp. foi o valor utilizado para a compensação de
temperatura.
Equação F
 É possível fazer-se compensação de temperatura
para as médias mensais, o que dá mais precisão
aos cálculos de geração de energia. 55
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Estimativa de Produção de Energia

 A estimativa de produção de energia é o mais simples dos cálculos aqui apresentados: basta
multiplicar o valor da potência-pico do módulo fotovoltaico (de preferência compensada
por fator temperatura) pelo valor da radiação solar do local, conforme a equação G abaixo:

Equação G

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Estimativa de Produção de Energia

 Vejamos, como exemplo, o módulo fotovoltaico utilizado no exemplo do item 4.1.6, também
para a cidade do Rio de Janeiro, com os valores de radiação solar abaixo, extraídos do
CRESESB/SUNDATA.

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Exemplo de Aplicação do Método

Estimativa de Produção de Energia

 Utilizando a equação G a seguir, juntamente com o valor da radiação solar em média anual para o
plano horizontal, e o valor da potência-pico compensada, calculada anteriormente, teremos:

Equação G  Lembrando que as “horas de sol pico – HSP” são o equivalente


ao funcionamento do módulo fotovoltaico em condições
plenas (pico) durante o valor hipotético de horas do dia em que a
irradiância solar é máxima.
Eger = 240Wp * 4,6h = 1.104 Wh/dia

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

TIPOS DE LIGAÇÃO DOS MÓDULOS SOLARES FOTOVOLTÁICOS

Em Série : A corrente é Em Série - Paralelo : As


Em Paralelo : A Tensão é a mesma e Tensões somam e as
a mesma e as Tensões as correntes somam
somam. Correntes somam.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

EXERCÍCIOS TEÓRICOS - CÁLCULOS FUNDAMENTAIS: PAINÉIS SOLARES FOTOVOLTÁICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

EXERCÍCIOS TEÓRICOS - CÁLCULOS FUNDAMENTAIS: PAINÉIS SOLARES FOTOVOLTÁICOS

 PARA UM MESMO NÚMERO DE MÓDULOS SOLARES FOTOVOLTÁICOS TEMOS UMA VARIAÇÃO DE


W/m² EM FUNÇÃO DA HORA DO DIA.

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Módulos em paralelo

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Fig. 1.32 Exemplos de


associações de módulos e
curvas I − V resultantes

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Fig. 1.33 Gerador fotovoltaico montado com fusíveis em cada ramo

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Fig. 1.34 Caixa de conexões


para os ramos em paralelo

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Fig. 1.39 Esquema de ligação e disposição dos módulos do gerador fotovoltaico 70


INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

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Diodos Bypass do Painel Fotovoltaico

 Para módulo fotovoltaico mono ou multi cristalino


os diodos de Bypass são obrigatórios.

 São diodos que custam alguns centavos cada um e


são colocados em cada “série de células
fotovoltaicas” na parte de trás do painel solar
fotovoltaico.

 Se o Módulo não tiver diodos de bypass, uma


pequena sombra em uma pequena parte do seu painel
solar fotovoltaico pode afetar a produção de energia
do módulo.

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar para telhas de barro

A)Fixação de painéis fotovoltaicos usando “Parafuso Prisioneiro” como interface entre o trilho e a cobertura.

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar para telhas de barro

B)Fixação de painéis fotovoltaicos em telhas de barro usando “gancho” como interface entre o trilho e a cobertura.

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

ROMAGNOLE

ESTRUTURAS PARA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS TELHA CERÂMICA

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para coberturas com telha de fibrocimento (Eternit)

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

ROMAGNOLEESTRUTURAS PARA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS TELHADO ONDULADO

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para coberturas metálicas.

Estrutura de fixação de painéis fotovoltaicos para telhas metálicas onduladas e trapezoidais:

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para coberturas metálicas.

Estrutura de fixação de painéis fotovoltaicos para telhas metálicas onduladas e trapezoidais:

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para coberturas metálicas.

Estrutura de fixação de painéis fotovoltaicos para telhas metálicas:

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

ROMAGNOLE

ESTRUTURAS PARA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS - TELHA ZIPADA

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para lajes de concreto

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

Estrutura de fixação de painel solar fotovoltaico para o solo

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

ROMAGNOLE

ESTRUTURAS PARA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS LAJE DE CONCRETO 5°, 15° e 25°, OU AO SOLO 1

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

ROMAGNOLE ESTRUTURAS PARA PAINÉIS FOTOVOLTAICOS - POSTE SOLAR

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS


Erros clássicos cometidos no processo de compra das estruturas de fixação dos painéis fotovoltaicos, e como
evitá-los:
 Decidindo apenas com base no custo das partes sem levar em consideração o custo total da instalação.
 Economizando.. e lamentando mais tarde.. quando as queixas sobre a qualidade do sistema vem ou,
percebendo tarde que o suporte e estoque do fornecedor é insatisfatório.
 Achar que todos os sistemas de fixação são os mesmos.
 Achar que a estrutura de fixação dos painéis é a parte menos importante do sistema.

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FIXAÇÃO DOS MÓDULOS EM ESTRUTURAS


Como evitá-los:
 Pense a longo prazo! O seu negócio precisa perdurar por décadas.
 Trate estrutura fixação dos painéis como uma parte importante da instalação, entenda que ela é a base do seu
sistema
 Procure por experts para te ajudar na escolha, peça a opinião de outras empresas que já instalaram antes.
 Leia o manual de instalação do sistema, certifique-se que a estrutura que você escolheu é a correta para o local
que você vai instalar as placas.
 Tenha cuidado com trilhos de alumínio muito finos, eles simplesmente não vão durar.

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