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Estudo de caso 1

Verificação final para determinação da


continuidade elétrica entre
componentes do SPDA

Prof. Eng. Jobson Modena


Diretor GUISMO ENGENHARIA
Introdução
O estudo apresenta o relatório técnico enviado ao cliente após
desenvolvimento do ensaio de continuidade elétrica entre os
componentes naturais e não naturais do SPDA da estrutura em questão.

O trabalho teve objetivo de determinar se o SPDA parcialmente embutido


na alvenaria oferecia condições de continuidade elétrica.
Objetivo
Procedimento
Os trabalhos foram realizados como descrito:
1. Análise da documentação apresentada para ambientação com a instalação;
2. Realização de ensaios conforme verificação final do anexo F;
2. Com base nos relatórios técnicos anteriores foram escolhidos 4 pontos a fim de
verificar-se a continuidade elétrica dos subsistemas de descida e de aterramento,
embutidos na alvenaria. Desconectou-se a parte superior dos condutores de
descida separando-os da captação e verificou-se o circuito formado entre os
subsistemas de descida e aterramento até o BEP;
Procedimento
Indicação dos pontos escolhidos
Procedimento
ABNT NBR 5419:2015 - ANEXO F

F.3 Procedimento para verificação final

A verificação final deve ser realizada nos sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas que utilizam componentes naturais nas descidas, após a conclusão da
instalação do sistema. A medição da continuidade elétrica deve ser realizada entre a
parte mais alta do subsistema de captação e o de aterramento, preferencialmente no
BEP. O valor máximo permitido para o ensaio nesse trecho é de 0,2 Ω.
Fotos dos pontos utilizados
Fotos dos pontos utilizados
Apresentação dos resultados
Conclusão
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Engenheiro Eletricista do
Século XXI
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Estudo de caso 2
Os cuidados na compensação reativa com a
ressonância harmônica

Prof. Eng. José Starosta


Diretor Ação Engenharia
Composição de sinais harmônicos
IR1
Composição de sinais
IR3
200
IR5
150
SomaR
100

50

0
0,0000 0,0080 0,0160 0,0240 0,0320 0,0400
I(A)

-50

-100

-150

-200

Tempo - s
Os espectros das Vh e Ih
máx/min/méd
Valores das correntes harmônicas temporais

I1:350 A
I5:150 A
I7: 50 A
I11:30 A
I13: 25 A
Vh5

Vh7

Comportamento de tensões e Vh11

correntes harmônicas Vh13

Ih5

Ih7

Ih11
Ih13
Pra quem gosta de números
Simuladores
VIXI!!!!!!!!!!!

BAIXO FATOR DE POTÊNCIA


Como compensar a potência reativa em 60 Hz
FP=cos(ϕ)
Q (kvar) S1 (kVA) S=√(P2+Q2)
carga FP=P/S
Q1 ϕ =atan(Q/P)
S2 (kVA)
cos ϕ = cos(atan(Q/P))
Q2=Q1-Qcap
2
1

P (kW)
Qcap
CAPs
hr= kVAcc/ kvarcap
Banco automático caps 475 kvar com 95+190+190 (1:2:2)

6,9 7,7 8,9 10,9 15,5

Q Hr fress 11a
95 15,5 928
Ptrafo z Pcc 190 10,9 656
5a
1500 6,60% 22.727
285 8,9 536
7a
380 7,7 464
475 6,9 415
13a
Medições – Caso: Sistema de pintura - Ressonância
Medições – Caso: Sistema de pintura - Ressonância
Capacitores fixos desligados
Conclusões
1- A compensação reativa estava causando ressonância harmônica
pois as cargas eram não linear e os capacitores fixos

2- Circulação de correntes acima das típicas da carga e importante


aumento das perdas elétricas e distorção de tensão

3-Solucão com uso de reatores antirressonantes e elementos


estáticos de manobra para adequação ao tempo da carga
Solução para a pandemia da ressonância
paralela

• Redução de correntes
harmônicas nas redese
L Ifiltro
caps
• filtra as harmônicas e
It injeta energia reativa,
compensando o fator de
potencia na frequência
fundamental
C
SEM COMPENSAÇÃO

COM COMPENSAÇÃO
Art. 30. O consumidor e demais usuários
devem instalar e construir os seguintes
equipamentos e instalações, desde que
exigidos nas normas técnicas da
distribuidora:
§ 5º A instalação de bancos de
capacitores para correção de fator de
potência deve ser realizada de modo
que sua operação não provoque efeitos
transitórios ou ressonâncias que
prejudiquem o desempenho do sistema
de distribuição ou outras instalações
Função do capacitor nas instalações
Q (kVAr) • Compensam a potência reativa
S1 (kVA)
consumida por cargas reativas
indutivas
• Fazem parte de um sistema de
Q1
S2 (kVA) compensação reativa.
• Capacitores são dispositivos
Q2=Q1-Qcap passivos com impedância
2 Z=-j/ωC
1 • Injetam potência reativa em
função de suas características,
P (kW) Q,V,f
Qcap • Um mesmo capacitor pode
atender diversas especificações.
Corrente máxima:
De acordo com a EN 60831-1/2 capacitores
devem operar até 1,3 vezes a corrente,
tensão e frequência nominal. A corrente
pode atingir 1,5 ln. Esse fator é determinado
pela combinação dos efeitos das
harmônicas, sobretensões e tolerância de
capacitância.
Siiiiim !
Continuam valendo as leis de OHM!!!!!

• Retificadores de frequência
• Retentores eletromagnéticos
• Eliminadores de harmônicas
• Filtros baseados em nanotecnologias
• Circuitos de aterramento de harmônicas
• Impedância zero entre rede e
aterramento
• Saving Box
• ....................................................
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Estudo de caso 3
Escolha de equipamentos elétricos “Ex”
para áreas classificadas com
Atmosferas Explosivas

Prof. Eng. Roberval Bulgarelli


Consultor sobre equipamentos e instalações “Ex”
Evolução dos tipos de proteção combinados em LUMINÁRIAS “Ex”
Ex “d” → Ex “db eb mb op is” / Grupo IIA → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados em LUMINÁRIAS “Ex”
Ex “d” → Ex “db eb mb op is” / Grupo IIA → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção para CAIXAS DE JUNÇÃO “Ex”:
Ex “d” → Ex “e” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados para BOTOEIRAS DE COMANDO LOCAL “Ex”:
Ex “d” / Ex “o” → Ex “de” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados para BOTOEIRAS DE COMANDO LOCAL “Ex”:
Ex “d” / Ex “o” → Ex “de” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados para BOTOEIRAS DE COMANDO LOCAL “Ex”:
Ex “d” / Ex “o” → Ex “de” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados para PAINÉIS DE DISTRIBUIÇÃO de força e
controle “Ex”: Ex “d” → Ex “de” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção combinados para PAINÉIS DE DISTRIBUIÇÃO de força e
controle “Ex”: Ex “d” → Ex “de” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção para MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS “Ex”:
Ex “d” → Ex “eb” / Ex “ec” / Grupo IIB → Grupo IIC
Evolução dos tipos de proteção para MOTORES ELÉTRICOS TRIFÁSICOS “Ex”:
Ex “d” → Ex “eb” / Ex “ec” / Grupo IIB → Grupo IIC
Exemplo de montagem de equipamentos
elétricos “Ex” em áreas classificadas
Exemplo de montagem de equipamentos
elétricos “Ex” em áreas classificadas
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Estudo de caso 4
Inspeção de um Sistema de
Geração Fotovoltaica

Prof. Eng. Mauricio de Sousa Lima


Contexto
Casa região de São Roque/SP – 05/2020

Sistema fotovoltaico:
10 módulos HalfCell Canadian– 355wp
1 Inversor GroWatt 3,6kwp
Suporte para telha metálica
Inclinação do telhado 10%
Direção dos módulos: oeste

Aquecimento Solar:
Chuveiros e torneiras
Piscina

Cisterna: capacidade de 19m³

Previsão Média mensal: 450 Kwh/mês


Análise de sombreamento

06/2020 – 9:45hs 06/2020 – 12hs 06/2020 – 13:30hs


Proposta de melhoria

Retirada dos módulos do SFV de traz do barrilete

Retirada dos módulos do SFV de traz do barrilete

Retirada do módulo mais próximo da chaminé.

Realocar os módulos para o telhado norte vazio.


Análise de sombreamento

06/2020 – 9:45hs 06/2020 – 12hs

06/2020 – 13:30hs
Análise da produção do SFV
MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

PRODUÇÃO EM
550 545 568 531 484 458 474 578 515 549 546 598
Kwh/mês

HSP 5 5,48 5,16 4,99 4,4 4,3 4,31 5,25 4,84 4,99 5,13 5,43
Comparativo real x previsto
MÊS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Média
PRODUÇÃO EM Kwh/mês 533
previsão
550 545 568 531 484 458 474 578 515 549 546 598
Produção real do SFV em kw 251 314 370 336 286 238 121 272 316 237 336 297 281
Real x previsto 46% 58% 65% 63% 59% 52% 26% 47% 61% 43% 61% 50% 53%
Situação atual

07/2022 – 17hs
Proposta atual

Realocação dos módulos do SFV do telhado

Realocação do aquecimento solar da piscina.

Limpeza dos módulos periodicamente.


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A Engenharia de Instalações Elétricas do
Século XXI e a necessidade de um novo
profissional nesta área

Prof. Eng. Hilton Moreno


Diretor Potência Educação
Normalização de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

2ª Edição 4ª Edição 6ª Edição


1ª Edição NB-3 NBR 5410 NBR 5410*
3ª Edição 5ª Edição
NB-3 NBR 5410 NBR 5410

1941 1960 1980 1990 1997 2004


*A NBR 5410:2004 chama 88
normas técnicas
ANOS 40....

....ANOS 2020
Passado Presente

Cargas “eletrotécnicas” (lineares) Cargas “eletrônicas” (não lineares)

Instalação elétrica off-line Instalação elétrica on-line - conectada

Sem interferências eletromagnéticas Ataques cibernéticos cada vez mais


importantes frequentes e agressivos
Passado Presente
Instalação elétrica CA Instalação elétrica CA e CC
Instalação elétrica geralmente sem Instalação elétrica com geração própria
geração própria (renovável) on-grid ou off-grid
Atendimento às normas técnicas pouco Atendimento às normas técnicas
exigido obrigatório
Controle de iluminação por comando de
Interruptor “paralelo, intermediário”
voz
Passado Presente
Cargas elétricas muito resistentes às Cargas eletroeletrônicas muto sensíveis às
descargas atmosféricas descargas atmosféricas
Rara preocupação com qualidade de
Foco na qualidade de energia e eficiência
energia e eficiência energética das
energética das instalações elétricas
instalações elétricas
Muitas instalações elétricas com
Poucas instalações elétricas com requisitos especiais: FV, hospitalares,
requisitos especiais atmosferas explosivas, veículos elétricos,
afluência de público, canteiro de obra...
Passado Presente
Iluminação incandescente, fluorescente,
Iluminação LED e laser
mista, mercúrio e sódio
Infraestrutura elétrica para recarga de
Nada
veículos elétricos
Prancheta, CAD BIM, softwares, aplicativos
Formação do profissional de instalações Formação do profissional de instalações
elétricas: visão da árvore (limitada) elétricas: visão da floresta (todo)
Normas técnicas gerais
Veículos elétricos (5410, 5419) Qualidade de
energia

Instalação
Geração elétrica do Eficiência
distribuída energética
Século XXI
Normas técnicas Compatibilidade
específicas eletromagnética
(16690, 13534, 60079) Iluminação
RESUMO
As cargas elétricas e eletrônicas presentes nas instalações do século XXI são
significativamente diferentes daquelas de anos atrás, tanto em quantidade quanto nos
seus requisitos de qualidade de energia, eficiência energética, compatibilidade
eletromagnética, além de outras características.

CONCLUSÃO
Fazer projeto, instalação e outras atividades na área de instalações elétricas requer que
um novo profissional tenha a visão do todo e o domínio de diferentes disciplinas.
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