AULA 14 Instalacoes Eletricas Industriais Prof Jose Carlos Do Nascimento

ENGENHARIA ELÉTRICA
Fator de Potência
Aula 14
• Prof. José Carlos do Nascimento

Instalações Elétricas Industriais
➢ Estudos para aplicação específicas de capacitores
✓ Liberação da capacidade de carga de circuitos terminais e de distribuição
À semelhança do processo pelo qual se pode obter potência adicional da
subestação, muitas vezes é necessário acrescer uma determinada carga, por
exemplo, em um CCM (Centro de Controle de Motores), tendo-se com fator
limitante a seção do condutor do circuito de distribuição que liga o QGF ao
referido CCM. A instalação de capacitores no barramento do CCM poderá liberar
a potência que se deseja.
Pc  X cir
Pl =
X cir  sen 1 + Rcir  cos 1
Xcir – reatância do circuito para o qual quer se libera a carga (Ω);

Rcir - resistência do circuito para o qual quer se libera a carga (Ω);
Ψ1 - ângulo do fator de potência original;
Exemplo de Aplicação 4.9
Desejando-se instalar em um determinado CCM um motor de 100 cv, com fator de
potência 0,87 e rendimento 0,92, sabendo-se que a demanda medida no seu
circuito terminal é de 400 A e que o condutor tem seção de 300 mm2 (limite de
corrente de 435 A, considerando-se o condutor do tipo XLPE, instalado no interior
do eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente isolante – A1),
determinar a quantidade de capacitores e a potência nominal necessária para
evitar a troca dos condutores. O fator de potência medido no barramento do CCM
é de 0,71. O circuito terminal mede 150 m.
Resposta:
I cf = I c + I nm = 400 + 135, 4 = 535, 4  435A
A instalação do motor supera a capacidade de corrente dos condutores.
736  Pnm Pl  ( X cir  sen 1 + Rcir  cos 1 )

I nm = Pc =
3  V   cos 1 X cir
Resposta:
A potência a ser liberada será igual a potência do motor.
Pn  0, 736
Pm = Pl =
  Fp
100  0, 736
Pl = = 91,9 kVA
0,87  0,92
0, 0781150
Rcir = = 0, 01171 
1.000
0,1068 150
X cir = = 0, 01602 
1.000
FP = cos  1 = arcos ( 0, 71) = 44, 76
Resposta:
Calculando a potência dos capacitores.
Pl  ( X cir  sen 1 + Rcir  cos 1 )
Pc =
X cir
91,9  ( 0, 01602  sen44, 76 + 0,1171 cos44, 76 )
Pc =
0, 01602
Pc = 112,5 kVAr Usando capacitores comerciais: Pc = 3  40 = 120 kVAr
Casos desse tipo convém fazer uma avaliação econômica: o que é mais viável
150 m de cabo 300 mm2 ou 3 capacitores de 40 kVAr com ferragens de
instalação, proteção e cabos de interligação?
Resposta:
Verificação I = 120
= 182,3A
3  0,38
c
• Corrente “ativa”: I a = 400  0, 71 + 135, 4  0,87 = 401,8 A

• Corrente “reativa”:  motor = arcos ( 0,87 ) = 29,54
I r = 400  sen44, 76 + 135, 4  sen29,54 − 182,3 = 166,1 A
I total = 401,82 + 166,12 = 434, 7 A  435 A

Inferior à corrente nominal do condutor
Novo valor do Fp do barramento
Q   Ir    166,1  
tan = Fp = cos  arctg   Fp = cos  arctg    = 0,92
P   Ia    401,8  
✓ Redução de perdas
As perdas nos condutores são registradas nos medidores de energia da
concessionária e o consumidor paga pelo consumo desperdiçado. A equação a
seguir permite que se determine a energia economizada em um período anual.
Rcir  Pc  ( 2  Pd  sen 1 − Pc )  8.760

Ee =
1.000  Vcir2
Ee – energia anual economizada (kWh); Rcir – resistência do circuito para o qual
Pc – potência nominal do capacitor (kVAr); está sendo calculadas as perdas (Ω);
Pd – demanda do circuito; Vcir – tensão do circuito (kV).
Considerando as condições iniciais do exemplo anterior, sem a instalação do
motor de 100 cv, determinar a economia anual, com a instalação de um banco de
capacitores de 100 kVAr no circuito de distribuição. A tensão entre fases vale 380
V.
Resposta:
Rcir  Pc  ( 2  Pd  sen 1 − Pc )  8.760

Ee =
1.000  Vcir2
Pd = 3  0,38  400 = 263, 2 kVA
0, 01171100  ( 2  263, 2  sen44, 76 − 100 )  8.760

Ee =
1.000  0,382
Ee = 19.227 kWh ano

✓ Melhoria do nível de tensão
A instalação de capacitores em um sistema conduz ao aumento do nível de
tensão como consequência da redução da corrente de carga e da redução
efetiva da queda de tensão nos circuitos terminais e de distribuição. A equação
indica o valor percentual do aumento da tensão no circuito.
Pc  X cir
V =
10  Vcir2
A melhoria do nível de tensão deve ser encarada como uma consequência

natural da instalação dos capacitores.
Não é uma prática economicamente viável utilizar-se de banco de capacitores
para se proceder à elevação da tensão em instalações industriais.
Nas redes de distribuição das concessionárias é comum a instalação de banco
de capacitores como um meio de elevar o perfil de tensão do sistema.
Considerando o exemplo de aplicação anterior, determinar o aumento do nível de
tensão no circuito de distribuição.
Resposta:
Pc  X cir
V = Pc = 100 kVAr
10  Vcir2
100  0, 01608
V = V = 1,11%
10  0,382
Para o caso que calculamos no exemplo 4.9
120  0, 01608
Pc = 3  40 = 120 kVAr V = = 1, 4%
10  0,38 2
➢ Correção do fator de potência
✓ Banco de capacitores fixo
Método analítico
Pc = Pat  ( tg 1 − tg 2 )
Pat – potencia ativa (kW);

Ψ1 - ângulo do fator de potência original;
Ψ2 - ângulo do fator de potência desejado.
Obs.: Gráfico invertido, normalmente

utiliza-se a potência reativa para cima.
Método tabular
Pc = Pat  tg Δtg – valor encontrado em tabela
Método gráfico
Este método se baseia no gráfico da

figura. As escalas das potências ou
consumos de energia ativa e reativa
podem ser multiplicados por qualquer
número arbitrário, de preferência
múltiplo de 10. Conhecendo-se o fator Pc
de potência original Fp1 e desejando
corrigi-lo para um valor Fp2, basta
conhecer a demanda ativa e obter no
gráfico a demanda reativa Pre1. Com o
mesmo valor da demanda ativa,
encontrar para Fp2 o valor da demanda
reativa Pre2. A diferença dos valores na
escala das potências reativas
corresponde à potência necessária dos
capacitores.
Determinar a potência capacitiva necessária para corrigir o fator de potência de
uma instalação industrial para 0,95 cuja demanda é praticamente constante ao
longo do dia e vale 340 kW. O fator de potência médio medido em vários horários
foi de 0,78.
Resposta:
Pc = Pat  ( tg 1 − tg 2 )
FP = cos  1 = arcos ( 0, 78 ) = 38, 74

 2 = arcos ( 0,95 ) = 18,19
Pc = 340  ( tg38, 74 − tg18,19 ) = 161, 02 kVAr
Pc = 160 kVAr
Resposta:
Usando a tabela
Pc = Pat  tg
Pc = 340  0, 47 = 159,8 kVAr

Pc = 160 kVAr
Resposta:
Usando o gráfico
110 kVAr
Pc
265 kVAr
Pc = 2, 65 − 1,1 = 1,55 kVAr
Pc = 160 kVAr
340 kW
➢ Correção do fator de potência
✓ Banco de capacitores automáticos
Os métodos de cálculo utilizados para correção do fator de potência empregando banco de
capacitores automáticos são os mesmos já utilizados anteriormente para banco de
capacitores fixos. No entanto, há uma grande diferença na avaliação da capacidade do
banco em função das frações inseridas durante o ciclo de carga da instalação.
Os bancos de capacitores automáticos são utilizados em instalações em que existe uma
razoável variação da curva de carga reativa diária ou em que se necessita da manutenção
do fator de potência em uma faixa muito estreita de variação.
Algumas recomendações devem ser seguidas para a utilização de bancos de capacitores
automáticos:
a) A potência máxima capacitiva recomendada a ser chaveada, por estágio do
controlador, deve ser de 15 kVAr para bancos trifásicos de 220 V e de 25 kVAr para
bancos de 380/440 V.
b) Dimensionar um capacitor com a potência igual à metade da potência máxima a ser
manobrada para permitir o ajuste fino do fator de potência.
c) Utilizar controladores de fator de potência que realizem a varredura das unidades
chaveadas permitindo a melhor combinação de inserção.
Os contactores para manobra
de capacitores devem ter
categoria AC6b e são fabricados
com dispositivos antissurto já
incorporados, tais como resistor
pré-carga ou bobina de surto.
Para a utilização
de contactores
convencionais
em banco de
capacitores,
deve-se inserir
um dispositivo
restritor de
corrente de surto
que assim
protege tanto os
contactores
como o próprio
banco de
capacitores.
Os resistores de pré-carga são normalmente utilizados para limitar
transientes, por exemplo na ligação de transformadores, ou para
descarga de capacitores e bobinas de campo magnético. Possui
elevada resistência dielétrica e uma elevada capacidade de
absorção de energia.
No caso de ser utilizada a bobina antissurto para se determinar a sua indutância,
basta adotar a sequência de cálculo a seguir:
• Cálculo da corrente nominal do condutor que liga o contactor ao capacitor
Pcap
I nc =
3  V ff
• Cálculo da seção do condutor I c = 1,35  I nc
• Cálculo da capacitância do capacitor
Pcap
C= (  F)
2  10    F  V
−3 2
nc
• Cálculo da reatância capacitiva

1
Xc = ()
2  F  C
• Cálculo da indutância e reatância antissurto
  Lco  
Lc = 0, 2  Lco   2,303  log  4   − 0, 75 (  H )
  Dco  
Onde:
Lco: comprimento do condutor (m); X l = 2    F  Lc (  )
Dco: diâmetro do condutor (m).
• Cálculo do surto de corrente nominal durante a energização do capacitor
manobrado
I sur = 100  I nc ( A )
• Cálculo do surto de corrente real durante a energização do capacitor

manobrado
2  V ff
I sur = ( A)
3  Xl  Xc
Se a corrente de surto real for superior à corrente de surto nominal, é

necessário inserir uma reatância antissurto entre o contactor e o capacitor
manobrado.
• Cálculo da reatância para restringir a corrente de energização para o valor
inferior à reatância de surto nominal
2
 2  V ff 
Lind =   C ( H)
 3I 
 sur 
X l = 2    F  Lind (  )
• Determinação da corrente de surto real com a indutância restritora
2  V ff
I sur = ( A)
3  Xl  Xc
Determinar o número de espiras que deve ser dado no condutor que liga o
contactor ao capacitor de 50 kVAr, que é a parte manobrada de um banco de
capacitores automático de 200 kVAr/380 V. O comprimento do condutor entre o
contactor e o capacitor vale 1 m.
Resposta:
• Corrente nominal do condutor que liga o contactor ao capacitor de 50 kVAr
Pcap 50
I nc = I nc = = 75,9 A
3  V ff 3  0,38
• Determinação da seção do condutor
I c = 1,35  I nc
I c = 1,35  75,9
I c = 102, 47 A
Resposta:
I c = 102, 47 A
Resposta:
Usando tabela pronta para qualquer tipo de instalação tendo como referência a
potência do capacitor e a tensão.
• Determinação da capacitância do capacitor de 50 kVAr

Pcap
C= (  F)
2  10    F  V
−3 2
nc
50
C= = 918, 4  F
2 10    60  0,38
−3 2
Resposta:
• Determinação da reatância capacitiva do capacitor
1 1
(  ) c 2    60  918, 4 10−6
−6
Xc = X = = 2,8885  10 
2  F  C
• Determinação da indutância e reatância antissurto
– Seção do condutor: 50 mm2
  Lco  
Lc = 0, 2  Lco   2,303  log  4   − 0, 75  – Comprimento do condutor: Lco = 1 m
  Dco   – Diâmetro do condutor: Dco = 8,27 mm =
0,00827 m
  1  
Lc = 0, 2  1  2,303  log  4   − 0, 75  = 1, 0865  H
  0, 00827  
X l = 2    F  Lc (  ) X l = 2    60  1, 0865 = 409, 6 
Resposta:
• Determinação do surto de corrente nominal durante a energização do
capacitor manobrado
I sur = 100  I nc ( A ) I sur = 100  75,9 = 7.590 A
• Determinação do surto de corrente real durante a energização do capacitor

manobrado
2  V ff 2  380
I sur = (A) I sur = = 9.020,3 A
−6
3  Xl  Xc 3  409, 6  2,885 10
Como a corrente de surto real é superior à corrente de surto nominal, é

necessário inserir uma reatância antissurto entre o contactor e o capacitor
manobrado.
Resposta:
• Determinação da reatância para restringir a corrente de energização para o
valor inferior à corrente de surto nominal
2
 2  V ff 
2
 2  380 
Lind =   C ( H) Lind =    918, 4 = 1,5347  H
 3I   3  7.590 
 sur 
X l = 2    F  Lind (  ) X l = 2    60  1,5347 = 578,56 
• Determinação da corrente de surto real com a indutância restritora
2  V ff 2  380
I sur = ( A ) I sur = = 7589, 7 A
3  Xl  Xc 3  578,56  2,8885 10 −6
Com a instalação da reatância antisurto a

7.589, 7 A < 7590 A
corrente de surto ficou dentro dos limites
esperados
Corrigir no período de demanda máxima o fator de potência da instalação citada
no Exemplo de aplicação (4.5), do valor original de 0,81, obtido no período das 16
às 17 horas, para 0,92, determinando o banco de capacitores necessário.
( )
Resposta:
FP = cos  1 = arcos 0,81 = 35,90
Pat=2.066 kW
 2 = arcos ( 0,92 ) = 23, 07
Pc = 2.066  ( tg35,90 − tg23, 07 )
Pc = 615, 5kVAr
A potência máxima capacitiva recomendada a ser chaveada, por estágio do
controlador, deve ser de 25 kVAr para bancos de 380/440 V.
Pc 615,5
Nc = Nc = = 24, 6capacitores de 25 kVAr
25 25
Vamos utilizar 25 capacitores de 25 kVAr Pc = 25  25 = 625kVAr
Resposta:
➢ Ligação dos capacitores em bancos
Localização dos bancos de capacitores em instalações industriais
➢ Ligação dos capacitores em bancos
✓ Ligação em série
Em instalações industriais
de baixa tensão,
normalmente os bancos de
capacitores são ligados na
configuração triângulo,
utilizando-se, para isto,
unidades trifásicas.
✓ Ligação em paralelo
A seguir, algumas recomendações gerais:

• Não é recomendável a utilização de banco em estrela aterrada contendo apenas um único
grupo série, por fase, de unidades capacitivas. Isso se deve ao fato de o banco apresentar,
em cada fase, uma baixa reatância, resultando em elevadas correntes de curto-circuito e, em
consequência, proteções fusíveis individuais de elevada capacidade de ruptura.
• Não se devem empregar capacitores no arranjo estrela aterrada em sistema cujo ponto
neutro é isolado, pois isso estaria criando um caminho de circulação das correntes de
sequência zero, o que poderia ocasionar elevados níveis de sobretensão nas fases não
atingidas quando uma delas fosse levada à terra.
• A configuração em estrela aterrada oferece uma vantagem adicional sobre os demais
arranjos quando permite que um maior número de unidades capacitivas possa falhar sem que
atinja o limite máximo de sobretensão de 10 %.
• Já a configuração do banco de capacitores em estrela isolada pode ser empregada tanto em
sistemas com neutro aterrado como em sistemas com neutro isolado.
• Por não possuírem ligação à terra, os bancos de capacitores em estrela isolada não
permitem a circulação de corrente de sequência zero nos defeitos de fase e terra.
Trabalho: 1,0 ponto na nota do 2º Bimestre
1. Com passe na tabela do Exemplo de aplicação 4.5 determinar o fator de potência e a
necessidade de energia reativa por horário para manter o fator de potência entre 0,92
indutivo e 1.
Considere também o banco de capacitores do Exemplo de aplicação 4.15.
Determine quais estágios do banco deverão ser chaveados de acordo com a necessidade
de cada horário.
Exercício:
2. Considerando o exercício anterior pode-se perceber pela necessidade de chaveamentos
que o banco de capacitores não necessita de tantos estágios podendo ser construído da
seguinte forma.
Entretanto nessa configuração pode ser necessário o uso de um indutor antissurto no quarto
estágio. Confirme essa necessidade e calcule o valor do indutor.

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ENGENHARIA ELÉTRICA

• Prof. José Carlos do Nascimento

Xcir – reatância do circuito para o qual quer se libera a carga (Ω);

736  Pnm Pl  ( X cir  sen 1 + Rcir  cos 1 )

• Corrente “ativa”: I a = 400  0, 71 + 135, 4  0,87 = 401,8 A

I total = 401,82 + 166,12 = 434, 7 A  435 A

Rcir  Pc  ( 2  Pd  sen 1 − Pc )  8.760

Rcir  Pc  ( 2  Pd  sen 1 − Pc )  8.760

Pd = 3  0,38  400 = 263, 2 kVA

0, 01171100  ( 2  263, 2  sen44, 76 − 100 )  8.760

Ee = 19.227 kWh ano

A melhoria do nível de tensão deve ser encarada como uma consequência

Pc = Pat  ( tg 1 − tg 2 )

Pat – potencia ativa (kW);

Obs.: Gráfico invertido, normalmente

Este método se baseia no gráfico da

FP = cos  1 = arcos ( 0, 78 ) = 38, 74

Pc = 340  0, 47 = 159,8 kVAr

Pc = 2, 65 − 1,1 = 1,55 kVAr

• Cálculo da reatância capacitiva

• Cálculo do surto de corrente real durante a energização do capacitor

Se a corrente de surto real for superior à corrente de surto nominal, é

• Determinação da corrente de surto real com a indutância restritora

• Determinação da capacitância do capacitor de 50 kVAr

I sur = 100  I nc ( A ) I sur = 100  75,9 = 7.590 A

• Determinação do surto de corrente real durante a energização do capacitor

Como a corrente de surto real é superior à corrente de surto nominal, é

• Determinação da corrente de surto real com a indutância restritora

Com a instalação da reatância antisurto a

A seguir, algumas recomendações gerais:

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