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Aula 03

Professor: Vanderlei Cardoso


vanderlei.cardoso@ifsc.edu.br
Revisão
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS ITAJAÍ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROELETRÔNICA

Temporizadores

• On-Delay: quando a bobina de um relé


temporizador on delay é energizada, os
contatos mudam os estados depois do
um tempo pré determinado (atrasa o
processo de ligar).

• Letra D: Elementos binários, dispositivos de retardamento, dispositivos de


armazenamento
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Contator Auxiliar

• Contator Auxiliar é um dispositivo eletromecânico que permite manobrar os


circuitos de comando, fazer intertravamento e sinalização. Não devendo ser
utilizados para manobrar cargas em substituição aos contatores de potência. Esse
tipo de contator tem apenas contatos de comando com corrente máxima de até
6A.

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Contator de Potência

• Contator é um dispositivo eletromecânico que permite, a partir de um circuito


de comando, efetuar o controle de cargas num circuito de potência. Essas
cargas podem ser de qualquer tipo, tensão diferente do circuito de comando, e
até conter múltiplas fases

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Soft Starter

• Soft Starter é um dispositivo eletrônico tiristorizado que auxilia na partida


suave do motor, fazendo com que os trancos e golpes no sistema mecânico
sejam reduzidos. O Soft Starter pode em algumas aplicações substituir os
tradicionais Estrela-Triângulo e Chave Compensadora.

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Inversor de Frequência

• O inversor de frequência é um tipo de controlador que tem a função de acionar um motor elétrico e ao mesmo
tempo variar a frequência e a tensão que é fornecida ao motor com o objetivo de controlar a sua velocidade e
potência consumida.
• O controle realizado de forma correta permite o acionamento do motor com torque constante, o que é uma
vantagem em relação aos outros métodos de partida.

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Sensores
Indutivo: dispositivo eletrônico que é capaz
de reagir a proximidade de objetos
metálicos. Um campo magnético é gerado
por uma pequena corrente que circula pelo
sensor, esse campo magnético sofre
“interferências” na proximidade de objetos
metálicos.

Capacitivos: são componentes com


funcionamento baseado nos princípios
básicos do capacitor. Quando algum objeto
é aproximado do sensor ocorre variação de
capacitância e o sistema de controle passa
atuar em razão desta variação. Sua
aplicação está voltada para monitorar
objetos não metálicos.

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Sensores
• Sensores magnéticos são sensores
acionados a partir de um campo
magnético, geralmente proveniente de
um imã permanente ou de uma bobina.
Eles funcionam basicamente como uma
chave liga/desliga e, portanto, tem
várias aplicações.

• Sensores fotoelétricos são sensores de


luz (geralmente infravermelho) são
utilizados em detecção de objetos sem
contato físico, ou em processos de
automação industrial para detectar
diversos tipos de materiais. É possível
utilizá-los em distâncias pequenas até
vários metros.

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Acionamentos

• ACIONAMENTO CONVENCIONAL – Conhecido como partidas convencionais de


motores, utilizam–se de dispositivos eletromecânicos para o acionamento (partida) do
motor (ex. contator eletromecânico, interruptores mecânicos, etc.). São mais baratos,
porém menos eficientes.

• ACIONAMENTO ELETRÔNICO – conhecidos como partidas eletrônicas de motores,


utilizam–se de dispositivos eletrônicos que realizam o acionamento do motor (ex.
softstarters, inversores de freqüência, etc.). Mais caros do quando comparados ao
acionamento convencional, porém compensa seu maior custo com maior eficiência.

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Acionamentos

• PRINCIPAIS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA MOTORES:


• 1.1 – Fusíveis;
• 1.2 - Relé Térmico;
• 1.3 – Disjuntores Motores.

• PRINCIPAIS DISPOSITIVOS DE COMANDO, SINALIZAÇÃO E AUXILIARES:

• 2.1 – Botoeiras e Chaves Manuais;


• 2.2 – Contatores;
• 2.3 – Relés Temporizadores;
• 2.4 – Relés Protetores;
• 2.5 – Sinalizadores Visuais e Sonoros .

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Disjuntores Termomagnéticos
• Protegem contra curto-circuito e sobrecarga (proteção
térmica e magnética), podem ser monopolar, bipolar, tripolar
ou tetrapolar. A sua corrente nominal deve ser menor ou
igual à corrente máxima admitida pelo condutor da
instalação a ser protegida.

• Termo: Proteção de efeito térmico (para correntes pouco


acima do nominal) possui disparo lento. O desarme é
realizado pelo efeito de dilatação do contato bimetálico.

• Magnético: Proteção de efeito magnético (correntes muito


acima do nominal) disparo rápido. O desarme é realizado
por efeito da força magnética que “vence” a força da mola.

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Disjuntor Motor
• Associam a função de manobra e proteção em um único dispositivo, comercialmente
são disponíveis para correntes de até 100A.
• Apresentam operação multipolar, evitando a operação desequilibrada.
• Possui ajuste na proteção de sobrecarga (térmico), este ajuste do térmico possibilita
uma melhor atuação no caso de sobrecarga em relação a disjuntores com o térmico
fixos. Além da proteção magnética que atua para correntes de curto circuito.

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Disjuntores Termomagnéticos
• As Curvas de disparo, são normatizadas pela Norma IEC
60898.

• Disjuntor de Curva B
• O disjuntor de curva B tem como característica o disparo
instantâneo para correntes entre 3 a 5 vezes a corrente
nominal. Indicado para circuitos com características
resistivas ou com grandes distâncias de cabos.
• Disjuntor de Curva C
• O disjuntor de curva C tem o disparo instantâneo para
correntes entre 5 a 10 vezes a corrente nominal. Indicado
para circuitos com cargas indutivas.

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Disjuntores Termomagnéticos
• Exemplo: Motor trifásico de 3CV 4pólos 220V. Corrente nominal (In) de 8,18A (catálogo
WEG).

• Disjuntor de 10A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a 10 vezes a corrente


nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente de curto acima de 10 vezes a corrente
nominal)
• Disjuntor Motor WEG (MPW16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A.
• Disjuntor Motor Siemens (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em 8,5A.

➢ Para ambos os disjuntores motores a atuação da sobrecarga ocorrerá a partir de 8,5A,


enquanto que para o disjuntor convencional a partir de 10A, ou seja, o ajuste do térmico
dos disjuntores motores permite a atuação da proteção para valores próximos da nominal
do motor.

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Disjuntores Termomagnéticos
• Para a curva ao lado responda:

1) Qual o tempo de desarme para um disjuntor


de corrente nominal (In) 16A, sujeito a uma
corrente de 64A?
2) Um disjuntor de corrente nominal de 25A,
irá desarmar em aproximadamente 0,1
segundos quando sujeito a quais níveis de
corrente alternada?
3) Qual tipo de curva?

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Fusíveis
• Conforme as Normas DIN 57636 E VDE 0636 são componentes cuja a função principal é a
proteção dos equipamentos e fiação (barramentos) contra curto-circuito, atuando também
como limitadores das correntes de curto-circuito.
• O curto-circuito é caracterizado como uma ligação de baixa impedância entre duas potências
elétricas diferentes, pode ocorrer entre fase-fase, fase-neutro, fase-terra.
• Pode ser originado por erro de montagem, falha de isolação de condutores, penetração de
agua ou outros líquidos condutores, entre outros.
• Classe Funcional dos Fusíveis - A IEC utiliza a montagem com 2 letras, são elas:

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Fusíveis

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Fusíveis
• Os fusíveis devem ser especificados por classes de serviço, que são compostas de classe de
função e classe de objeto protegido e são representados por duas letras:

• Principais fusíveis utilizados no mercado:

• gL/gG - Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e curto)
• aM – Fusível para proteção de motores.
• aR – Fusível para proteção de semicondutores.
• gR – proteção total de equipamentos eletrônicos.
• gB – proteção total de equipamentos em minas.

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Fusíveis
• Classificação dos Fusíveis quanto a velocidade de atuação:
• Ultra – Rápidos (Ultra-Fast acting): Utilizados para a proteção de circuitos eletroeletrônicos,
principalmente para a proteção de componentes semicondutores onde pequenas variações de corrente
em curtíssimo espaço de tempo fazem o fusível atuar.
• Rápidos (fast acting): Também utilizados para a proteção de circuitos com semicondutores e sua
atuação é rápida suficiente para limitar o aumento da corrente num curto intervalo de tempo.
• Normal (normal acting): A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de proteção de circuito
eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma mais geral onde a proteção do circuito não
necessite um tempo muito curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa
indutância.
• Retardado (time-delay acting): São fusíveis de atuação lenta. Utilizados para a proteção de circuitos
elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de circuitos com cargas indutivas (ex. motor) . Esta
característica permite que o fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor.

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Fusíveis
• Para os acionamentos de motores principalmente utilizamos os diodos tipos D e NH. É
recomendável utilizar fusíveis do tipo D para até 63A e acima deste valor, fusíveis NH por
questões econômicas.

• Fusível Tipo D – Os fusíveis tipo D (Diazed) podem ser de ação rápida ou retardada, são
construídos para valores de 2 a 63A A. A capacidade de ruptura é de 70kA com uma tensão
de 500V.

• Fusível Tipo NH - Podem ser de ação rápida ou retarda, sua construção permite valores
padronizados de corrente que variam de 6 a 1000 e sua capacidade de ruptura é sempre
superior a 70kA com uma tensão máxima de 500V

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Fusíveis

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Fusíveis
• Tipo NH - Origem alemã (Niederspannungs Hochleistungs - Baixa Tensão
e Alta Capacidade de Interrupção);
• Alta capacidade e para uso industrial;
• Indicado para correntes de 4 a 630A;
• Capacidade de ruptura de 120 kA e tensão máxima de 500 V;
• Aplicado a circuitos que estão sujeitos a sobrecargas de curta duração.
• Apresenta pequeno tempo de fusão, normalmente menor que 0,004
segundos.
• Seus contatos são realizados com alta pressão, sendo necessário a
utilização do punho saca-fusível para o manuseio adequado.

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Fusíveis
• A escolha é feita considerando-se a corrente nominal da rede, a malha ou
circuito que se pretende proteger;
• Os circuitos elétricos devem ser dimensionados para uma determinada carga
nominal dada pela carga que se pretende ligar;
• A escolha do fusível deve ser feita de modo que qualquer anormalidade
elétrica no circuito fique restrita ao setor onde ela ocorrer, sem afetar os
outros (coordenação dos fusíveis);
• Para dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes
grandezas elétricas:
• Corrente nominal do circuito ou ramal;
• Corrente de curto-circuito;
• Tensão nominal.

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Fusíveis
• No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no mínimo, os
seguintes pontos:
• 1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente (Ip) dos motores
durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de Ip e TP determina-se pelas
curvas características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível,.
• 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma corrente superior a
20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. Este
procedimento preserva o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do
fusível.
• 3º Critério de escolha do Fusível – devem proteger também os dispositivos de acionamento
(contatores e relés térmicos) evitando assim a queima destes. Para isso verifica-se o valor
máximo do fusível admissível na tabela dos contatores e relés.

• IFmax é lido nas tabelas dos catálogos fornecidos pelos fabricantes.

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Fusíveis
1) Um motor com corrente nominal de 10A, possui corrente de partida de 10x, com
tempo de partida de aproximadamente 2 segundos, dimensione o fusível a partir da
curva.

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Relés de sobrecarga.
• O relé é um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos em relação a
sobrecarga, e diferentemente em relação aos fusíveis, que atuam uma única vez
(queima do filamento), os relés atuam diversas vezes durante a sua vida útil, ou
seja, eles atuam e não tem a necessidade de serem substituídos.
• Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um bimetal. O
bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes (normalmente ferro e
níquel) cujo coeficiente de dilação é diferentes, e com o aumento da temperatura
provocado pelo aumento da circulação de corrente pelo bimetal este se deforma.

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Relés de sobrecarga.
• Não protege a linha em casos de curto circuitos, portanto deve ser associado a
fusíveis de proteção.
• São utilizados para proteger motores e transformadores de possíveis
superaquecimentos.
• O rearme só é possível após o resfriamento do par bimetálico.

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Relés de sobrecarga.
• Classes de disparo dos relés térmicos:
• Classe 10 – aplicações com tempo de partida inferior a 10 segundos.
• Classe 20 – aplicações com tempo de partida inferior a 20 segundos.
• Classe 30 – aplicações com tempo de partida inferior a 30 segundos.

• Dimensionamento do Relé de Sobrecarga:


• Verifica-se a Classe do Relé.
• Verifica-se o fator de serviço do motor.

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• Para o motor da placa apresentada, considerando um tempo de partida de 5


segundos e conexão na tensão de 380V. Calcule a corrente de ajuste do relé
térmico e escolha o relé térmico na tabela abaixo.

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