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Automação
Sensoriamento
Graduação em Engenharia Elétrica
Prof° MSc. Michel W. S. Campos
Manaus – AM
Março - 2021
1
Introdução
Sensores – São dispositivos amplamente utilizados na automação industrial que
transformam variáveis físicas, como posição, velocidade, temperatura, nível, pH,
etc., em variáveis convenientes, como tensão e corrente.
Sensores de Medição São sensores que a
ou amplitude do sinal de saída
Transdutores reproduz a amplitude do
sinal de entrada
Fundamentais no campo do
Saídas Analógicas controle dinâmico dos processos
ou (realimentação ou alimentação
Digitais avante).
Tipos de Sensores
Sensores discretos: São aqueles que exibem na saída somente dois
estados, ou seja, binário.
Uma das formas mais simples usadas para comando pelo operador. As chaves de pé
são usadas quando o operador necessita das mãos para exercer outra atividade,
enquanto opera o equipamento. Chaves seletoras são as que incorporam uma
operação e um mecanismo de chaveamento que apresenta varias posições.
Chaves-limite ou de Fim de Curso
As chaves tipo Reed são similares a relés, com a diferença de que um ímã
permanente é usado em vez de uma bobina. Quando o ímã está longe da chave
seu contato está aberto, quando está na região sensível o contato é fechado; o
objeto deve ter um ímã fixado a ele
𝐶𝑜 𝜏
𝑑=
2
√
𝐶 𝑜 =331 ,31∗
𝑇𝑘
273 ,16
𝑇 𝑘=𝑇 𝑐 +273
Existem dois tipos básicos de geradores ultrassônicos:
• Eletrostáticos: utilizam efeitos capacitivos para a geração do ultra-som. Apresentam fundos
de escala maiores, maior banda passante, porém são muito sensíveis a parâmetros ambientais,
como umidade;
• Piezoelétricos: baseiam-se nas tensões mecânicas que cristais e cerâmicas sofrem quando
submetidos a campos elétricos. São bastante resistentes e baratos.
Considerações sobre o alvo
Os alvos-padrão são usados para estabelecer o desempenho dos parâmetros dos sensores. O
usuário deve levar em consideração as diferenças no desempenho devido aos alvos não
padronizados.
Sensor Hall
Um dispositivo Hall constitui-se tipicamente de uma placa pequena de metal ou
semicondutor de comprimento l, espessura t e largura w. Quando uma corrente passa
pela placa, estando sujeita a uma densidade de fluxo magnético perpendicular ao plano
da placa, uma tensão Hall aparecerá nos contatos laterais (Figura 3 .26). Essa tensão é
dada por:
𝑅𝐻 𝐼 𝑥 𝐵𝑧
𝑉 𝐻=
𝑡
Sendo
Interfaceamento dos sensores discretos
com os CLPs.
Os sensores têm como sinal de saída, em geral, uma corrente (oriunda de coletor de um
transistor) e não uma tensão elétrica; esta característica reduz consideravelmente a
corrupção por ruídos eletromagnéticos do ambiente.
Com relação à ligação dos sensores aos CLPs e fontes, pode-se dizer que são a dois ou a
três fios. Aqueles a dois fios são, por exemplo, do tipo contato seco, ao passo que aqueles
a três fios são transistorizados, PNP ou NPN. Em qualquer caso a corrente poderá fluir
para a entrada do CLP, caracterizando a montagem tipo sourcing ou, então, fluir para o
sensor, caracterizando a montagem tipo sinking.
Nos sensores do tipo chamado de sourcing o transistor interno é PNP, conforme a
Figura 3.29; o circuito de saída, portanto, deve ser fechado entre o terminal de saída do
sensor e o terminal negativo da fonte. Para a segurança do sinal "zero" é necessário que
exista o resistor R (pull-down resistor) mostrado na figura.
Os sensores do tipo sinking são complementares aos do tipo sourcing; usam um transístor
NPN, conforme a Figura 3.30. O circuito de saída deve ser fechado pela carga entre o
terminal de saída e o terminal positivo da fonte. O resistor R é dito pull-up.
Outra técnica usual é entrar no CLP com isolação galvânica entre o sensor e CLP, via
fotoacoplador, conforme Figura 3.32.
Transdutores de Medição
Os transdutores de posição fornecem um sinal de tensão proporcional ao
deslocamento linear do objeto ou ao deslocamento angular do objeto.
Consistem em um elemento
resistivo com um contato móvel.
O contato móvel pode ser de
translação, rotação ou uma
combinação dos dois. O elemento
resistivo é excitado com tensão
AC ou DC, e a saída é,
idealmente, uma função linear do
deslocamento de entrada .
Outro meio de medir posição consiste em uma seqüência de resistores em paralelo que são
sucessivamente removidos do circuito, causando de alguma forma a variação da tensão de
saída (Figura 3 .34).
Transformadores diferenciais
a) Erros sistemáticos
• de construção: decorrentes da fabricação do instrumento, de problemas com
tolerâncias de dimensões, com componentes fora de valor etc.
• de aproximação: devidos a suposições, como linearidade entre duas variáveis.
• de envelhecimento: erros resultantes de variações em materiais e componentes
integrantes do instrumento, com o tempo; componentes se deterioram e variam
seu valor; materiais com processos de fadiga mudam características mecânicas.
• de inserção: são erros de carregamento, isto é, decorrentes da alteração da
variável que está sendo medida por causa da inserção do instrumento de medida.
• aditivos: são erros superpostos ao sinal de saída do instrumento e não dependem
do valor numérico da saída, portanto provocam somente uma modificação no
valor de zero no instrumento.
• multiplicativos: caracterizados pela multiplicação da variável de entrada por um
valor, p.ex., variações da sensibilidade devido a diversos fatores.
b) Erros randômicos
• de operação: podem ter várias causas, como erros de paralaxe e de incerteza nas
medidas, dependendo principalmente do operador.
• ambientais: como mudanças de temperatura, interferência eletromagnética etc.
• por ruídos: como resultado de processos de ruído em materiais e componentes do
instrumento.
• dinâmicos: são erros devidos a múltiplos fatores que modificam o comportamento
temporal do instrumento, como carregamentos dinâmicos variáveis, inércias, atritos etc.
Características Estáticas
Sensibilidade
A sensibilidade de um instrumento define-se como a razão entre a mudança na
saída, causada por uma mudança na entrada, e a própria mudança :
Ganho
O ganho de um sistema ou instrumento define--se como a saída dividida pela entrada:
𝑦
𝐺=
𝑥
Fundo de Escala
Precisão
% 𝐸𝑥𝑎𝑡𝑖𝑑 ã 𝑜= 1 −
( [
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑎𝑙
∗ 100 ])
Qualidade da medição, o que representa a dispersão das repetidas medições da
mesma variável, em torno do seu valor médio. E usualmente associado ao erro-
padrão. Esse parâmetro é expresso, em geral, como percentagens do fundo de
escala.
𝑃𝑟𝑒𝑐𝑖𝑠 ã 𝑜= ( 1− 𝑒𝑟𝑟𝑜𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 ) ∗100
Linearidade
linearidade de um instrumento indica o grau de aproximação entre a função entrada/saída e
uma reta. Geralmente quantifica-se a não-linearidade expressando-a como percentagem do
fundo de escala
% 𝑁𝐿= ( Δ𝑥
𝐹𝑆
𝑚𝑎𝑥
)∗ 100
Offset
Define--se o desvio de zero do sinal de saída quando a entrada é zero.
Repetibilidade
E a capacidade do instrumento de reproduzir as mesmas saídas quando as mesmas
entradas são aplicadas, na mesma seqüência e nas mesmas condições ambientais.
Esse valor é expresso como sendo o valor pico da diferença entre saídas, em
referência ao fundo
de escala e em percentagem:
% 𝑅𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒= (
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑒 ( 𝑦 1 − 𝑦 2 )
𝐹 .𝑆
∗ 100 )
Reprodutibilidade