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SENSORES INDUSTRIAIS E
INTERFACES
Sensores discretos;
Interfaceamento dos sensores com CLP;
Características e especificação dos transdutores de posição;
Conceitos e características, benefícios da utilização e aplicações da IHM
no chão de fábrica.
CONTEXTUALIZANDO
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mais importante, tanto pela flexibilidade na solução de problemas de instalação
quanto pelo menor desgaste em uso, o que significa maior confiabilidade.
Sensores de Contato Mecânico: Nesses sensores, uma força entre o
sensor e o objeto é necessária para efetuar a detecção do objeto. Um exemplo é
a chave de contato, um dispositivo eletromecânico que consiste em um atuador
mecanicamente ligado a um conjunto de contatos. Quando um objeto entra em
contato físico com o atuador, o dispositivo opera os contatos para abrir ou fechar
uma conexão elétrica. Esses dispositivos têm um corpo reforçado para suportar
forças mecânicas decorrentes do contato com os objetos. Eles apresentam rodas
e amortecedores para diminuir o desgaste do ponto de contato.
As chaves de contato apresentam diversas configurações, podendo ser
agrupadas pelos seguintes critérios:
A Tabela 1 indica uma lista com os sensores mais usados e suas principais
vantagens e desvantagens.
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Tabela 1 – Vantagens e desvantagens dos sensores
Com relação à ligação dos sensores aos CLPs e fontes, pode-se dizer que
são a dois ou a três fios:
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Em qualquer caso, a corrente poderá fluir para a entrada do CLP,
caracterizando a montagem tipo sourcing ou, então, fluir para o sensor,
caracterizando a montagem tipo sinking.
De acordo com Moraes e Castrucci (2006), “nos sensores do tipo sourcing
o transistor interno é PNP”. Conforme indicado na Figura 1, o circuito de saída
deve ser fechado entre o terminal de saída do sensor e o terminal negativo da
fonte. Para a segurança do sinal “zero” é necessário que exista o resistor R (pull-
down resistor) mostrado na figura.
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É comum encontrar ligações desses tipos de sensores para chaveamento
com baixa intensidade de corrente e, portanto, comandar as cargas diretamente.
A adaptação de PNP para NPN, e vice-versa, também é possível mediante um
cartão adaptador.
Na automação industrial, as saídas dos sensores estão ligadas a entradas
de um CLP, conforme as alternativas indicadas na Figura 3.
Outra técnica usual é entrar no CLP com isolação galvânica entre o sensor
e CLP, via fotoacoplador, conforme indicado na Figura 4.
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tensão proporcional ao deslocamento linear do objeto ou ao deslocamento angular
do objeto.
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Fonte: Moraes e Castrucci (2006)
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Figura 8 – Potenciômetro síncrono
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Pickups capacitivos: Movimentos de translação ou rotação podem ser
medidos por meio da variação da capacitância de um capacitor. A mudança
na capacitância pode ser convertida em sinal elétrico por meio de um
circuito em ponte alimentado por uma fonte de corrente alternada.
Transdutor indutivo de velocidade linear: Um campo magnético
associado à velocidade a ser medida move-se em relação a um condutor
fixo (Figura 10a).
(a) (b)
Figura 11 – Tacogerador
(a) (b)
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Tacogerador A-C: Um motor de indução A-C de duas fases pode ser
usado como um tacômetro, excitando-se uma das fases com sua tensão A-
C normal e tomando-se a tensão da outra fase como saída (Figura 11b).
Transdutores por contagem de pulsos: Os dentes da engrenagem, ao
passarem perto do pickup magnético ou ótico, produzem pulsos elétricos
nos terminais do pickup. Esses pulsos são contados, e o resultado aparece
no display (Figura 12).
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4.1 Erros
Erros absolutos: são definidos como a diferença entre o valor atual medido
e um valor suposto livre de erro, obtido em instrumento padrão ou de melhor
qualidade.
Erros relativos: são definidos como os erros absolutos normalizados, ou
seja, o erro absoluto dividido pelo valor da medida. Costumam ser
expressos em porcentagem.
Erros sistemáticos: são aqueles que não variam de uma leitura para outra.
Erros randômicos: são aqueles que variam de forma aleatória entre
medidas sucessivas da mesma quantidade.
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Figura 13 – Tacogerador
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Exatidão Assegura que a medida coincide com o valor real da grandeza considerada.
O valor representativo desse parâmetro é o valor médio.
Precisão Qualidade da medição que representa a dispersão das repetidas medições
da mesma variável, em torno do seu valor médio. É usualmente associado
ao erro-padrão e expresso, como porcentagens do fundo de escala.
Linearidade A linearidade de um instrumento indica o grau de aproximação entre a função
entrada/saída e uma reta. Geralmente quantifica-se a não-linearidade
expressando-a como porcentagem do fundo de escala.
Offset Define-se o desvio de zero do sinal de saída quando a entrada é zero.
Drift ou Deriva do Descreve a mudança da leitura em zero do instrumento com variáveis
Zero ambientais, como tempo, temperatura, posição, etc.
Repetibilidade É a capacidade do instrumento de reproduzir as mesmas saídas quando as
mesmas entradas são aplicadas, na mesma sequência e nas mesmas
condições ambientais.
Reprodutibilidade O grau de aproximação entre os resultados das medições de uma mesma
grandeza quando as medições individuais são efetuadas fazendo variar
condições como: Método de medida; Observador; Instrumento de
medida; Local; Condições de utilização; Tempo. Observe que
reprodutibilidade é diferente de repetibilidade.
Histerese A histerese ocorre quando para um mesmo valor de entrada observam-se
valores deficientes para a saída, em função de a entrada ter aumentado ou
diminuído.
Banda Morta Define-se como a faixa de valores de entrada para os quais não existe
variação na saída.
Banda de Erro Define-se, assim, a banda de erro estática, na qual os valores admissíveis
Estática de erro estão dentro de uma faixa limitada por duas retas paralelas; os
valores mais prováveis são indicados por uma reta mediana a essa faixa.
Fonte: Adaptado de Moraes (2006)
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Figura 14 – Sistema de primeira ordem, com tempo morto
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Figura 15 – Resposta dinâmica geral
4.6 Confiabilidade
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Redundância stand-by: neste caso existem dois subsistemas
idênticos, mas em cada momento somente um deles está ligado à
saída através da chave. Se o sistema “A” falha e existe um detector
de falha adequado, a chave é levada a mudar de estado e o sistema
“B” entra em funcionamento.
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Figura 16 – Exemplo de IHM
Fonte: JBV Automação. Disponível em: <http://www.jbv.com.br>. Acesso em: 07 out. 2017.
5.3 Aplicação
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Visualização de dados dos motores e/ou equipamentos de uma linha de
produção.
FINALIZANDO
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finalizando com as características e benefícios da utilização da interface homem-
máquina no chão de fábrica.
REFERÊNCIAS
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