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Sensores de presença e ópticos

O quê são sensores ópticos

São componentes eletrônicos de sinalização e


comando que executam detecção de qualquer
material sem que haja contato mecânico entre
eles.

O príncipio de funcionamento do sensor óptico


baseia-se na existência de um emissor e um
receptor. A luz gerada pelo emissor deve atingir o
receptor com intensidade suficiente para fazer
com que o sensor comute sua saída.
Tipos de sensores ópticos
Cada tipo de aplicação exige um tipo de sensor. Ou
seja, cada aplicação exige a emissão de um tipo de
luz. Nesse sentido, a luz vermelha é indicada para Entre os tipos de sensores
objetos maiores, como caixas e objetos
não-metálicos. ópticos disponíveis, podemos
destacar:

O laser, por sua vez, é mais preciso e pontual,


portanto é indicado para itens menores. 1. Retrorreflexão;
2. Transmissão;
3. Reflexão;
Por fim, a luz infravermelha é muito utilizada em
4. Dentre outros.
fábricas de embalagens, devido a sua eficiência
com objetos transparentes, como vidros e garrafas.
Sensores ópticos de retrorreflexão
Nesse tipo de sensor o emissor e o receptor estão montados no mesmo corpo. Um feixe de
luz é estabelecido entre o emissor e o receptor por intermédio do refletor.

O sensor é ativado quando o objeto interrompe o feixe de luz. O objeto detectado pode
deixar passar uma baixa intensidade luminosa desde que o limiar de detecção seja atingido.
Ele também pode refletir a luz de maneira direta ou difusa, desde que não seja detectada
pelo receptor do sensor com intensidade suficiente para acioná-lo.

Por esta razão, objetos muito transparentes, claros ou brilhantes podem eventualmente não
ser detectados por esse tipo de sensor.
O sensor de retrorreflexão possui distância de acionamento totalmente
dependente das características do refletor. As características desse
acessório, vitais para o perfeito funcionamento do conjunto, são limpeza,
dimensão e instalação. Os tipos de refletores mais utilizados são os prismas
refletivos, espelhos e adevisos refletivos.
Sensores ópticos de reflexão difusa
O sensor óptico de detecção por reflexão A luz enviada pelo emissor cria uma
difusa possui o emissor e o receptor região ativa cuja presença de um objeto
montados no mesmo dispositivo. faz com que a luz seja refletida de forma
difusa, de volta ao receptor, ativando o
sensor.
Sensores ópticos de transmissão

O sensor óptico de detecção por barreira de luz ou


transmissivo, possui o emissor e o receptor
montados em dispositivos separados.

Ao serem alinhados, os dois componentes criam


entre si uma barreira de luz. A presença de um
objeto interrompendo essa barreira faz com que o
sensor seja ativado.
Cabos de fibra óticas
São acessórios de grande utilidade para a
aplicação em conjunto com alguns modelos
de sensores óticos. Sua função é fazer a
transmissão do sinal luminoso do emissor
ao local onde se deseja detectar o objeto.

Os cabos de fibra produzem os efeitos dos


sensores por reflexão difusa, retrorreflexão
ou barreira de luz.
Características do cabo de fibra ótica
A fibra óptica é a tecnologia mais avançada em uso comercial para transmissão de
dados, atualmente. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de
um sinal de luz codificado, dentro do domínio de frequência do infravermelho a uma
velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de
plástico, onde é feita a transmissão da luz.
Características do cabo de fibra ótica
As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers
semicondutores.

O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a
sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos,
além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida
maior que o do laser.

Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica não sofrem interferências com
ruídos eletromagnéticos e com radiofreqüências e permitem uma total isolamento
entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar
dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de
fibra óptica são a melhor opção do mercado.
Fator de correção
Nos sensores de detecção por reflexão
difusa, a distância de acionamento
depende das dimensões do objeto a ser
detectado, do acabamento da superfície
e de sua cor.

Na tabela podem ser observados


exemplos do fator de correção para
algumas variações de materiais em
função do acabamento de sua
superfície e da cor.
Tipos mais utilizados
Terminologias elétricas utilizadas
Os sensores ópticos de corrente contínua
são comutadores a três ou quatro fios,
dependendo do número de saída.

A carga a ser comandada deve ser ligada


entre a saída e o negativo para o caso de
sensores do tipo PNP ou entre a saída e o
positivo para o caso de sensores do tipo
NPN.
Sensor infravermelho ativo
Esse sensor tem o mesmo princípio de funcionamento
dos sensores ópticos do tipo barreira, porém utilizado
em outro tipo de aplicação (alarmes - sistema de
controle de intrusão).

Constituído de transmissor e receptor, possui suporte


ajustável para fácil alinhamento do feixe. Utilizado em
aplicações de segurança, como alarmes, proteção
perimetral, iluminação automática, porta de garagem e
outras. Na figura podemos ver o exemplo de um
infravermelho ativo (IVA) do tipo barreira para uso
externo em aplicações prediais.
Infravermelho Passivo
Trata-se apenas de um receptor de infravermelho
com ajuste de sensibilidade. É utilizado para
alarmes de intrusão, pois detecta o calor humano
a uma distância razoável (15 a 25m).

O elemento sensitivo desse tipo de sensor é


pirotérmico (termopilha) integrado. As figuras
mostra um sensor infravermelho passivo (IVP),
utilizado em instalações prediais, com curvas de
sensibilidade horizontal e vertical.
Janela de luz
Esses dispositivos são utilizados
principalmente em sistemas de
segurança de máquinas de indústrias
metalúrgicas em que os operários
podem sofrer graves ferimentos em
função da movimentação das máquinas,
como prensas ou esteiras
transportadoras. Além disso, podem ser
utilizados na detecção de pessoas em
elevadores (sistema antifechamento nas
portas) ou em controle de acesso a
estacionamentos.
Barreira ultrassônica
Os transdutores ultrassônicos têm
cristais piezoelétricos que ressonam a
uma frequência desejada e
convertem energia elétrica em
energia acústica e vice-versa.
As ondas sonoras são transmitidas e
refletidas na forma de um cone de
um objeto para o transdutor. Um
sinal de saída do transdutor é
produzido para executar algum tipo
de indicação ou controlar uma
função.
Laser
A tecnologia baseia-se no princípio do
tempo de trânsito (time-of-flight). O tempo
que a luz do diodo transmissor LASER
(light amplification by stimulated emission
of radiation) leva para viajar do sensor
para o objeto e voltar é diretamente
proporcional à distância percorrida.

O sensor contém um elemento receptor


de pixel que é integrado ao chip
(System-on-Chip). Tanto o elemento
sensitivo como a eletrônica estão
integrados em um chip CMOS de 0.25 mm
chamado PMD (Photonic Mixer Device).
Janela de luz, barreira ultrassônica e laser no mercado
Fotoresistores (LDR - Light Dependent Resistor)
● Feitos de um material semicondutor
chamado de sulfeto de cádmio (Cds),
tem resistência alta no escuro, na
ordem de milhões de Ohms, e
despenca quando expostos a
iluminação direta. Isso acontece
porque os elétrons do sulfeto de
cádmio, ao receberem luz, são
energizados e levados à camada de
condução, aumentando assim a
condutância do material.
● Assim como um resistor normal, LDRs
não são polarizados.
O efeito pré-histórico nos LDRs
● “Normamente, quando um fotorresistor
é mantido no escuro por certo período
de tempo antes do uso, sua condutância
será maior se for comparado com um
fotorresistor mantido num certo nível
de luz. Essa diferença é chamada de
efeito pré-histórico.”

● Thomazini, Daniel; Albuquerque, Pedro


Urbano Braga de. Sensores industriais :
Fundamentos e aplicações (p. 94).
Edição do Kindle.
O tempo de recuperação dos LDRs
● É o oposto do efeito pré-histórico - quando
um LDR está num ambiente iluminado, sua
condutância é alta, pois há muitos elétrons
energizados na camada de condução.
● Se a luz for cortada, leva um certo tempo
para os elétrons liberarem toda a energia
acumulada e retornem às suas posições
quânticas originais.
LDRs no mercado
CCD (Charge - Coupled Devices)
● É um sensor semicondutor para
captação de imagens. É formado por um
circuito integrado que contém uma
região fotoativa e uma região de
transmissão feita de uma matriz de
capacitores acoplados.
CCD (Charge - Coupled Devices)
Sua característica principal consiste no armazenamento e no transporte de cargas,
executados por elementos separados (células) sem uma camada de depleção.
CMOS (Complementary Metal-oxide Semiconductor)

● É a evolução do CCD, pois


permite a integração de todo o
circuito de controle no próprio
chip. O consumo é menor nos
modos trabalho e espera.
Utilizam baixa tensão de
alimentação e seu custo é
menor devido ao seu processo
de fabricação.
CMOS (Complementary Metal-oxide Semiconductor)
CCDs e CMOS na prática

Compra,
vai!
Inúmeros componentes num chipzinho!
Inúmeros componentes num chipzinho!
FOTOTIRISTORES
● O fototiristor (LASCR) é um tiristor que é disparado pela luz;

● As áreas de aplicação dos LASCR incluem controle óptico luminoso, relés, controle
de fases, controle de motores e várias aplicações em computadores;

Simbologia dos fototiristores


VÁLVULAS ULTRAVIOLETAS - DETECTORAS DE CHAMAS
● Dispositivos que indicam a presença de partículas sólidas,
vapores ou gases que compõem a fumaça das chamas;

● Os sensores de chamas são sensíveis aos raios


ultravioletas presentes sempre que existe fogo

● As chamas alteram os comprimentos de ondas no


espectro ultravioleta, por isso é possível identificar a
presença delas ou não através do sensor
VÁLVULAS ULTRAVIOLETAS - DETECTORAS DE CHAMAS
● A localização e o espaçamento dos detectores de chamas
devem resultar considerando a seguinte análise:
1. Tamanho da chama a ser detectada
2. Tipo de radiação gerada em relação ao combustível
envolvido
3. Sensibilidade do detector
4. Campo de visão do detector
5. Distância do detector e da possível chama
6. Presença de outras radiações
7. Propósito do sistema
8. Tempo de resposta desejado
VÁLVULAS ULTRAVIOLETAS - DETECTORAS DE CHAMAS
CÉLULA FOTOVOLTAICA
● Efeito fotovoltaico descoberto por Einstein em 1905;

- Os fotoelétron devem adquirir energia suficiente para serem


ejetados

● Dispositivos fotoelétricos são fabricados com materiais


semicondutores

● Dispositivos que convertem energia


luminosa em elétrica

Corte transversal de uma célula fotovoltaica


CÉLULA FOTOVOLTAICA
CÉLULA FOTOVOLTAICA

VANTAGENS

● Baixo impacto ambiental;


● Baixo custo em relação ao tempo de
vida útil (25 anos)
● Fácil instalação;

DESVANTAGENS

● Alto custo para aquisição inicial;


● Não funcionar a noite em sistemas sem
bateria;
SENSOR DE COR

● Pode definir pequenas variações de


cores visíveis e tons cinzas;

● Trata-se de um módulo de circuito


impresso com um LED branco de alta
intensidade, um sensor e filtros
integrados em um conversor
analógico-digital;

● Ideal para aplicações de detecção de


cor, medição de iluminação e
contraste.
Bibliografia
Disponível em: <https://qph.cf2.quoracdn.net/main-qimg-3e04e9e57edfb18cf744d33725df3800>. Acesso em 17
de fevereiro de 2023.

Livro consultado em 17 de fevereiro de 2023.

ALL ABOUT ELECTRONICS. Image Sensors Explained: How CCD and CMOS Sensors works? CCD vs CMOS..
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FKJFIzDfUNE>. Acesso em: 18 de fevereiro de 2023.

Draka. How light curtains improve safety and performance. [2012]. Acessado em: 21 de fevereiro de 2023.
Disponível em: <https://it.prysmiangroup.com/sites/default/files/atoms/files/Tech-Tip-11.pdf>.

https://www.mainflame.com.br/blog/como-funciona-o-sensor-de-chama-fotocelula-uv/

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