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Elementos e Métodos em Eletrônica

CIRCUITOS DIGITAIS

NELSON BORIS SÈDJRO LINDJI - 221000142


INTRODUÇÃO
OS Circuitos digitais ou ainda circuitos lógicos são circuitos eletrônicos que baseiam o seu funcionamento na
lógica binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zeros (0) e uns (1). Esta
representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica.
Em nossa apresentação sobre esse tópico, nós iremos discutir sobre o Analógico versus o Digtal, os Sistemas
digitais, a Aritmética, e a Tecnologia CMOS.
Apresentação do Conteúdo
A-) Analógico versus Digtal

1- Vantagens e Desavantagens de cada tecnologia


Existem diversas vantagens no uso de um sistema digital em vez de u sistema analógico para o projeto e construção de dispositivos, como por
exemplo:

● Facilidade para o armazenamento de informações


● Sistemas geralmente podem ser programados
● Maior facilidade de projeto
● São menos afetados por ruídos (interferências) do que os sistemas analógicos
● Nível de integração em circuitos integrados (CIs) é imenso

A principal desvantagem é que o mundo real é praticamente todo analógico, sendo necessário efetuar conversões entre os sistemas com frequência.
Por conta dessa desvantagem, para que possamos aplicar técnicas digitais ao lidar com valores de entrada e saída analógicos, nós devemos:

1. Converter entradas analógicas para o formato digital


2. Processar os dados digitalizados (e armazená-los se necessário)
3. Converter as saídas digitais para o formato analógico
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2- Lei de MOORE
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B-) Sistemas Digitais

1- Circuitos Combinacionais
Os Circuitos Combinacionais são aqueles em que o sinal de saída depende única e exclusivamente das combinações dos sinais de entrada. Os
circuitos deste tipo não possuem nenhum tipo de memória, ou seja, as saídas não dependem de nenhum estado anterior do circuito. O Circuito
combicional possui um número arbitrário de portas lógicas mas não possui retroalimentação (feedback). Retroalimentação (feedback): a saída de
uma porta lógica pode servir como entrada da própria porta-logica.
Exemplo: Disco de seleção de canais em uma TV antiga, Codificador, Decodificador, Somador, Comparador, Gerador de paridade, Multiplexador,
Demultiplexador.

2- Circuitos Sequenciais
Um circuito seqüencial é composto por um circuito combinacional e elementos de memória. As entradas e as saídas do circuito seqüencial estão
conectadas somente ao circuito combinacional. Os elementos de memória são circuitos capazes de armazenar informação codificada em binário. A
saída do circuito não depende apenas da entrada atual, mas também das entradas anteriores. Possui um número arbitrário de portas lógicas e possui
retroalimentação (feedback).
Exemplo: Os botões UP and DOWN em um controle moderno de TV. Contador, Registrador, Controlador, Multiplicador
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3- Lógica BOOLEANA
Em 1854, o matemático George Boole inventou um sistema algébrico binário que é a base matemática formal para análises de sistemas digitais.
Com esse sistema, um engenheiro pode formular premissas verdadeiras ou falsas e combinar essas premissas gerando novas premissas e verificar a
verdade ou falsidade da nova premissa.
Exemplo: “Todos os mamíferos têm sangue quente” [premissa principal]; “As baleias são mamíferos” [premissa secundária]; portanto, “As baleias
têm sangue quente” [conclusão].

a) Axiomas
Axioma 1:
• Definimos x = O se x ‡ 1 ou x = 1 se x ‡ 0

Axioma 2:
•Se x = 0 então x = 1 e se x = 1 então × = 0

Os Axiomas 3, 4 e 5 definem formalmente as operações AND e OR:


Axioma 3: 0 • 0 = 0 e 1 + 1 = 1;
Axioma 4: 1 • 1 = 1 e 0 + 0 = 0;
Axioma 5: 0 • 1 = 1 • 0 = 0 e 1 + 0 = 0 + 1 = 1
Esses cinco pares de axiomas definem completamente a álgebra Booleana, Todos os outros fatos a respeito de sistemas digitais podem ser provados
usando esses axiomas de ponto de partida.
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b) Funções ( NOT, OR, AND, XOR, NAND, NOR, XNOR )

● Exemplo de uso da função NOT (Não): Um filme violento terá um teste de audiência. A audiência alvo não pode ter menores de 18 anos.
Nesse caso, a função NOT (Não), deve ser usada. A audiência não pode incluir pessoas de 0-17 anos.
● Exemplo de uso da função OR (Ou): Um restaurante serve comida japonesa, chinesa e tailandesa. O alvo desse restaurante é então pessoas
que gostam de um ou mais desses tipos de comida. Nesse caso, a função OR (Ou), deve ser usada. As pessoas podem gostar apenas de
comida japonesa e o restaurante ainda é atrativo para ela, por exemplo. Assim como uma pessoa que goste de comida tailandesa e chinesa.
● Exemplo de uso da função AND (E): Um comprador quer um automóvel que atenda todos os seguintes requisitos: 1. Seja vermelho; 2; Seja
mais barato que 50.000 R$, 3. seja um Sedan. Nesse caso, a função AND (E) deve ser utilizada, pois TODOS os requisitos devem ser
atendidos. O comprador não tem interesse num carro de 200.000 R$ vermelho, por exemplo.
● Exemplo de uso da função XOR: Imagine uma criança pedindo sorvete e bolo. A mãe dá uma das duas alternativas. Se usássemos a função
XOR, a criança somente poderia escolher um dos dois. Se ela dissesse “os dois”, a mãe diria não.
● Exemplo de uso da função NAND: Nós morreremos certamente se tivermos água “NAND” comida. Termos comuns: Nós morreremos
certamente se não tivermos comida e água. Ou ainda: Nós morreremos certamente se não tivermos comida e/ou água. (Este é mais comum
em textos que na vida real)
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c) Lógica e montagem de circuitos
- Para ilustrar como se dá o processo de criação de um circuito digital para solucionar um problema, vamos trabalhar o seguinte problema didático:

Em um sistema de combustão com dois motores, temos uma série de sensores que monitoram o sistema para controla-lo.

O sensor A monitora a temperatura do Motor 1 sua saída é “0” se o motor está frio e “1” se estiver quente;

O sensor B monitora a temperatura do Motor 2 sua saída é “0” se o motor está frio e “1” se estiver quente; Um sensor piezoelétrico C tem uma saída
igual a “1” se o acelerador estiver sendo ativado ou igual a “0” caso contrário;

- É necessário criar um sistema que execute a seguinte função:

Se o acelerador for pressionado, a injeção de combustível deve ser ativada para ambos os motores;

Se o motor 1 estiver quente, a injeção de combustível deve ser desativada para esse motor;

Se o motor 2 estiver quente, a injeção de combustível deve ser desativada para esse motor;

Se ambos os motores estiverem quentes, a injeção de combustível deve ser cortada para ambos os motores, mesmo se o acelerador estiver sendo
acionado e o dissipador de calor deve ser ativado imediatamente;
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- Podemos iniciar tratando esse problema utilizando a lógica Booleana. Identificando as variáveis de entrada:

A = Temperatura do motor 1;
B = Temperatura do motor 2;
C = Acionamento do acelerador;

- Segundo o problema ainda, podemos identificar três saídas:


Out 1: Injeção de combustivo no motor 1 (vamos considerar o valor “1” para injeção ativa e “0” para injeção desativada);
Out 2: Injeção de combustivo no motor 2 (vamos considerar o valor “1” para injeção ativa e “0” para injeção desativada);
Out 3: ativação do dissipador de calor (vamos considerar o valor “1” para dissipador ativo e “0” para dissipador desativado.

- De posse das entradas e saídas do sistema, podemos encontrar a equação Booleana que descreve a função do sistema:
Out 1 = A • C
Out 2 = B • C
Out 3 = A • B

- É possível ver que, nesse caso, necessitamos apenas de portas AND e NOT.
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C-) Aritmética

1- Números binários, Octais, Hexadecimais


Representação Numérica

Uma vez trabalhando com sistemas digitais que seguem a lógica Booleana, teremos que lidar com números binários;
Além disso, como será visto a diante, números octais e hexadecimais podem auxiliar com a operação de números binários de múltiplos bits;

Para iniciar, vamos definir a forma que lidaremos com os tipos de números;
No dia a dia, lidamos com um sistema numérico de base 10. Quando lidamos com esse tipo de número, em geral, não precisamos indicar qual a base
que estamos usando;
No entanto, quando lidamos com bases diferentes, é importante sabermos qual a base de referência dos números;

Por exemplo, se lermos o número 11, teremos interpretações diferentes para bases diferentes:
Na Base 10, teremos o número 11;
Na base 2, termos o número 3;
A situação se complica ainda mais quando estamos trabalhando com diferentes bases em um único problema;
Por esse motivo, quando lidarmos com sistemas digitais, adotaremos um índice no final da sequência de números para indicar qual base estamos
usando.
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Por exemolo
O número 1210, representa o número 12 na base decimal;
O número 11002, representa o número 12 em binário;
O número 148, representa o número 12 em octal;
O número C16, representa o número 12 em hexadecimal;

A base utilizada representa a quantidade de valores que um único dígito numérico pode representar naquela base;
Em uma base decimal, podemos representar 10 valores (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9);
Em uma base binária, teremos apenas dois possíveis valores 0 ou 1;
Em uma base octal, podemos representar oito valores com um único digito. Esses valores são 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7;
E por fim, em hexadecimal, podemos representar 16 valores em um único digito (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F) onde as letras de A a F
representam os números de 11 a 15;
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2- Conversão de base

Para converter um número em qualquer outra base em um número decimal utilizamos a fórmula:

onde D é o número em decimal, r é a base original do número, p é o número de dígitos a esquerda da virgula, n é o número de dígitos a direita da
virgula e d é o valor numérico do digito em questão já na base 10.

Para converter um número binário em um número octal ou hexadecimal, o procedimento é similar:

para octal divida o número binário em grupos de três dígitos, complete o digito mais significativo com zeros a esquerda se necessário. Em seguida,
converta cada grupo de três números binários para octal;

para hexadecimal divida o número binário em grupos de quatro dígitos, complete o digito mais significativo com zeros a esquerda se necessário. Em
seguida, converta cada grupo de quatro números binários para hexadecimal;
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Para converter um número decimal em binário procedemos da seguinte forma:

● Dividimos o número decimal por 2 anotando o resto (o ou 1);


● Repetimos o procedimento até chegarmos ao número zero;
● Invertemos a ordem dos restos das divisões para obter o número binário (digito mais significativo é o resto da ultima divisão, o menos
significativo é o resto da primeira divisão);
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3- Operações
Adição e subtração de números binários

A adição em números binários funciona de forma similar ao que fazemos com decimais. O importante é lembrar que 01+01=10;

Exemplo:
1101
+0101
----------
10010
Da mesma forma, a subtração em números binários funciona de forma similar ao que fazemos com decimais. O importante é lembrar que 10-01=01
(o digito mais significativo empresta 2 (10) e não 1);
Exemplo:
1000
-0101
----------
0011
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Multiplicação e divisão de números binários
Da mesma forma que soma e subtração, os métodos para multiplicação e divisão de números binários são semelhantes aos dos números decimais;
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D-) Tecnologia CMOS

1- Nível Lógico
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2- A) Transistores MOS
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2-B) Transistores NMOS

● O terminal drain (dreno) está em um nível de tensão maior que o terminal source (fonte);
● A tensão entre gate e source (Vgs ≥ 0);
● Se Vgs = 0 então a resistência entre drain e source (Rds) é alta (>1MΩ) [consideramos g=0];
● Se Vgs é alta então a resistência entre drain e source (Rds) é baixa (<10Ω) [consideramos g=1];
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2-C) Transistores PMOS

● O terminal source (fonte) está em um nível de tensão maior que o terminal drain (dreno);
● A tensão entre gate e source (Vgs ≤ 0);
● Se Vgs = 0 então a resistência entre drain e source (Rds) é alta [consideramos g=1];
● Se Vgs é negativa (<0) então a resistência entre drain e source (Rds) é baixa [consideramos g=0];`
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3- Portas lógicas construídas com transistores MOS


As Portas ou circuitos lógicos são dispositivos que operam e trabalham com um ou mais sinais lógicos de entrada para produzir uma e somente uma
saída, dependente da função implementada no circuito.
Os circuitos lógicos são componentes que trabalham com operações booleanas ou binárias (0 e 1, Verdadeiro e Falso ou High e Low), sendo elas : E
(AND), OU (OR), NOT (NÃO).
DISCUSSÕES
A-) Detalhamento maior sobre portas lógicas e tecnologia MOS
Materiais e Fabricação
O material mais frequentemente empregado na fabricação de circuitos CMOS é o silício (Si). Um bastão de silício, tipicamente com 20 a 30cm de
diâmetro e um a dois metros de comprimento, é serrado em discos com 0,3 a 1 mm de espessura.
Durante a fabricação de circuitos integrados são acrescentados impurezas ao substrato de silício que agregam elétrons ao cristal – tornando-o
eletricamente negativo – ou que subtraem elétrons – tornando-o eletricamente positivo
A superfície do disco é coberta com um polímero, com certas áreas mantidas sem a cobertura. Uma ‘máscara’ é usada para definir quais áreas são
cobertas e quais são expostas
O disco é levado a um forno com temperatura da ordem de 800 a 1000 C, no qual é insuflado gás de fósforo (P), arsênio (As), ou de boro (B)
Um transistor CMOS é produzido por uma sequência de passos de fabricação. Tipicamente um passo se inicia com a exposição do polímero para
formar a máscara que é usada para selecionar as regiões do disco que serão expostas, seguido de difusão com o tipo de dopante e a concentração
adequados, e concluído pela remoção da máscara.
DISCUSSÕES
Implementação de Portas Lógicas
Uma chave digital é um dispositivo de três terminais, um terminal de controle que abre ou fecha o contato entre os outros dois terminais. Uma chave
normalmente aberta, ou tipo N, é mostrada na figura de baixo. A chave é “normalmente aberta” porque o sinal de controle deve ser ativado –
colocado no nível lógico 1 – para fechar seus contatos.

É conveniente usarmos chaves nas quais o sinal de controle é ativo em 0. Uma chave normal- mente fechada, tipo P, é mostrada na Figura de baixo.
Com o sinal de controle inativo – colocado no nível lógico 0 – os contatos ficam fechados. O círculo no terminal de controle indica a inversão, e seu
comportamento é descrito pela equação seguinte
chave tipo P: (z=0)⇒(x=y)
Se o sinal de controle está ativo (z = 0), então os níveis lógicos em x e y são iguais. Do contrário, nada se pode afirmar a respeito de seus valores.
DISCUSSÕES

Inversor O circuito com chaves que implementa um inversor é mostrado na figura de baixo. As linhas horizontais no topo e na base representam as
ligações à fonte de alimentação; a linha no topo do diagrama é, por convenção, a ligação ao potencial mais alto (VCC) que representa uma fonte
inesgotável de nível lógico 1, enquanto que a linha na base é a ligação à referência de tensão (GND, de ground), que representa uma fonte inesgotável de
nível lógico 0. Do ponto de vista elétrico, estas são ligações a um nível lógico 1 ‘forte’, e a um nível lógico 0 ‘forte’.
DISCUSSÕES
Ligação em Série A ligação de duas chaves em série equivale à conjunção de
dois sinais, como indicado na Figura ao lado – o sinal x é ligado ao sinal y, se
ambos os terminais de controle, peqestãoem1. Se pou q estiverem 0,nada se
pode dizer sobreos níveis de x e y. A conjunção dos sinais de controle pode
ser descrita sucintamente por [(p = 1) ∧ (q = 1)] ⇒ (x = y).

Ligação em Paralelo A ligação de duas chaves em paralelo, como


mostra a figura ao lado, equivale à disjunção de dois sinais. Se qualquer
um dentre p ou q estiver em 1, então uma das chaves liga x a y. Se
ambos p e q estiverem em 1, as duas chaves ligam x a y; se ambos
estiverem em 0, as duas chaves ficam abertas e nada se pode dizer
sobre os níveis de x e y. A disjunção dos sinais de controle pode ser
descrita por [(p = 1) ∨ (q = 1)] ⇒ (x = y)
DISCUSSÕES
Porta nand O circuito que implementa uma porta nand é mostrado
na figura ao lado. A saída s fica em 0 exatamente quando a e b estão
em 1,ou s=a∧b. Para tanto,asaída deve ser ligada a 0 por um
circuito com duas chaves em série, controladas por a e b. A saída
fica em 1 quando, no mínimo, um dentre a ou bé 0, ou s=a∨b. A
saída deve ser conectada a 1 pela ligação em paralelo de duas chaves
controladas por a e por b. O circuito da porta nand é composto por
duas redes, uma que liga a saída à VCC, e outra que liga a saída à
GND, e as equações que definem o comportamento dessas redes são
equivalentes segundo o DeMorgan. Na figura de baixo as entradas a
e b estão em 1, e portanto a saída s é 0.
Porta nor Uma porta nor pode ser implementada com chaves aplicando-se a
dualidade ao projeto da porta nand: cada rede série é substituída por uma
rede paralela, e cada rede paralela é substituída por uma rede série. A figura
ao lado mostra uma porta nor implementada a partir do circuito da porta
nand. A rede ligada em série que conecta a saída a 0 é substituída por uma
rede ligada em paralelo; a rede ligada em paralelo que conecta a saída a 1 é
substituída por uma rede ligada em série. Tal como na porta nand, as
equações das duas redes são equivalentes segundo DeMorgan. Na figura ao
lado a entrada a é 0 e b é 1, e portanto a saída s é 0.
DISCUSSÕES
B-) Limitações da tecnologia MOS
A redução das dimensões dos dispositivos faz com que uma série de efeitos secundários tornem-se mais intensos. Como principais efeitos secundários que
influenciam o desempenho de transistores de pequenas dimensões temos: efeito de canal curto/DIBL ou ∆VT x L e ∆VT x VDS; Perfuração MOS;
Resistência parasitária de fonte e dreno; Capacitência da camada de inversão; Redução da mobilidade; Injeção de portadores quentes; Rupturas;
Efeitos de canal estreito.
Limites teóricos
- Entre os limites fundamentais temos:
Devido a flutuações térmicas no material, qualquer informação (energia armazenada) com energia próxima à da flutuação térmica, terá alta
probabilidade (estatística de Boltzman) de ser perdida [43].
- Os limites dos materiais, por sua vez, referem-se à propriedade dos materiais. Entre estas citamos:
a) Campo elétrico máximo que o material suporta sem ruptura por avalanche, E C
b) Velocidade máxima ou velocidade de saturação dos portadores, vmax
c) Massa efetiva dos portadores, me
- Em dispositivos MOSFET, o comprimento mínimo do canal é determinado pela ocorrência da perfuração MOS (punchthrough), degradação das
características devido à efeito de canal curto, bem como pelas demais limitações.
DISCUSSÕES
C-) Simplificação de funções (mapa de karnaugh, etc)

Mapa de karnaugh
- Emprega conceitos vistos anteriormente
- Método de simplificação visual
- Permite reduzir : O tamanho do circuito (Propriedades da álgebra booleanas); O número de níveis a serem empregados (Soma de produtos e produtos de
soma)
- Complexidade é reduzida junto
Um mapa de Karnaugh é a representação gráfica da tabela de verdade de uma função lógica
DISCUSSÕES
D-) Flips-flops
Os Flip-Flops são componentes que, além de serem responsáveis por inspirar o nome da FilipeFlop, são extremamente importantes dentro do mundo da
eletrônica digital e com toda certeza todo Maker irá esbarrar com um ao longo de seus projetos.
Os FF’s (Flip-Flops) são normalmente componentes pulsados baseados em um Circuito Sequencial, circuito cujo sinal de saída depende diretamente do estado
atual do componente.
Os FF’s são, por sua vez, circuitos lógicos capazes de armazenar um dado de 1 Bit, sendo considerados as formas mais simples de memória dentro da eletrônica.
Considerados a base para a montagem de circuitos contadores, somadores, registradores e entre diversas outras lógicas, os FF’s são componentes
importantíssimos dentro da eletrônica digital.
Com os FF’s somos capazes de construir circuitos mais complexos como memórias, contadores, registradores de deslocamento e ULA’s (Unidades Lógicas
Aritiméticas) entre outros diversos tipos de circuitos, como veremos mais para frente.

Funcionamento dos Flip-Flops


Agora que entendemos que o FF é um componente que armazena 1 Bit de dado, vamos entender como ele faz isso.
O FF é comumente representado por um bloco lógico contendo duas saídas (Q e ~Q) e duas ou três entradas, sendo o mais comum duas entradas de dados e
uma de controle chamada Clock.
DISCUSSÕES

Na Eletrônica Digital a barra acima de uma representação lógica significa que é o seu estado contrário, logo Q e ~Q são obrigatoriamente complementares,
quando Q=1 ,~Q=0 e quando Q=0 ,~Q=1.
OBS Importante: Na eletrônica digital, comumente utilizamos a simbologia de um sinal contrário do seu sinal original com uma barra em cima, tal como:

Entretanto, por questões de formatação do texto, vamos utilizar a terminologia do sinal barrado como sendo um til antes do sinal, desta forma:
PROJETOS E PROBLEMAS
A-) Problemas Resolvidos
PROJETOS E PROBLEMAS

B-) Simulações de circuitos discutindo aspectos importantes do conteúdo

A B X

0 0 0

0 1 1

1 0 1

1 1 0
CONCLUSÃO
Este capítulo contém uma breve introdução à tecnologia de circuitos digitais CMOS, sigla para Complementary Metal-Oxide Semiconductor, que é
usada na implementação de circuitos digitais. O método de fabricação e o comportamento dos dois dispositivos básicos da tecnologia – transistores
do tipo P e do tipo N – foram introduzidos em nossa apresentação. Com estes dispositivos podem ser implementados o inversor e as portas lógicas
nand e nor, bem como circuitos com um terceiro “nível lógico” para além dos níveis 0 e 1. Tais circuitos foram estudados. O importante tópico
“tempo de propagação de sinais” e algumas das razões para os atrasos nos sinais introduzidos pelas portas lógicas.

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