Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Descrição
Este documento é um guia rápido de utilização do MultiSim 2001, usado nas disciplinas de
Engenharia que envolvem a simulação de circuitos analógicos e digitais.
Após o lançamento deverá aparecer uma janela da aplicação, após algumas mensagens,
semelhante à da figura seguinte. Para sair do programa, fazer “File” “Exit” na Barra de
Comandos.
Página: 1
1. Começar um circuito novo; Abrir um ircuito pré-existente; Gravar o circuito activo
2. Zona de biblioteca de modelos de componentes digitais e analógicos
3. Ligar/Desligar a simulação
4. Aumentar/Encolher a zona de trabalho
5. Zona de ferramentas de análise dos circuitos
6. Barra de Comandos
Página: 2
Na figura anterior clicar em “Color” e escolher um esquema de cores
eficiente(ver figura seguinte). O esquema “White & Black” é o mais eficiente
em termos de poupança de tinta da impressora e é suficientemente legível.
Página: 3
Simulação do Primeiro Circuito
Página: 4
4. Arrumar os componentes e ligá-los:
Carregando no botão esquerdo do rato permanentemente com o cursor em
cima de um componente permite mudá-lo de local na Zona de Trabalho.
Colocando o cursor num polo de um componente, o cursor muda de aspecto
indicando que é um ponto de ligação (1). Clicando no botão esquerdo do rato
nessa situação inicia-se uma ligação a partir desse polo (2).
Clicar no Interruptor assinalado (1) para que mude para a posicão de ligado.
Carregar sucesivamente na tecla “SPACE” e observar o comportamento dos
componentes “SPDT” e “PROBE” (3) e (4).
Página: 5
Explicação da Simulação do Primeiro Circuito
Página: 6
Nota: A simulação pode ser parada momentãneamente clicando “Pause” em
(1).
Página: 7
Nota: Clicando em cima de um objecto, inclusive uma ligação, seleccionamos
esse objecto, pelo que com a tecla “DELETE” podemos apagá-lo. Para a
“PROBE”, visto que é um componente, é preferível ir buscá-lo à biblioteca em
vez de fazer “copy/paste”.
Simulando o circuito obtém-se um efeito de “luzes de Natal”.
Tal como foi explicado atrás, os valores lógicos “1” e “0” são na realidade sinais
eléctricos com ou sem tensão respectivamente.
Esses sinais podem variar no tempo (o interruptor a mudar faz acender a lâmpada ou
apagá-la ao longo do tempo). Uma descrição de tal comportamento pode ser
representada por um Diagrama Temporal:
1 ON ON
OFF OFF
0 t
Nota: “1” pode ser interpretado como “Ligado”; “ON”; ”Aceso”; ”H”; “High”
“0” pode ser interpretado como “Desligado”; “OFF”; ”Apagado”; ”L”; “Low”
Os sinais eléctricos podem ser modificados por circuitos electrónicos, que é o caso das
portas lógicas. A porta Lógica NOT tem a capacidade de transformar um
“0” num “1” e vice-versa.
O diagrama temporal para o circuito do NOT em relação aos pontos A e B é o seguinte:
Página: 8
Explicação do funcionamento das porta lógicas convencionais AND (CI 74LS08D);
OR (CI 74LS32D); NOT (CI 74LS04D); NAND (CI 74LS00D); NOR (CI 74LS02D);
XOR (CI 74LS86D)
AND
OR
NAND
Página: 9
4. A funcionamento da porta lógica NOR é descrito pelo
seguinte Diagrama Temporal :
NOR
XOR
Página: 10
Circuitos MSI – “Medium Scale Integration” - Funcionalidade
Página: 11
Nota: É possível fazer uma expansão de multiplexers para 16:1, 32:1, etc. Uma
combinação de Muxes: p.ex, dois Muxes 8:1 e um mux 2:1 expandem para um
Mux de 16:1
Página: 12
Contrariamente aos circuitos combinatórios tratados anteriormente – circuitos que
podem ser descritos com uma tabela de verdade, i.é, para a mesma combinação das
entradas, temos sempre as mesmas saídas, os circuitos com memória apresentam saídas
diferentes para as mesmas entradas. Nessa situação, o circuito é descrito por uma tabela
de funcionamento.
Os circuitos com memória podem ser facilmente identificados porque existe uma
realimentação das saídas para as entradas. Exemplo simples são o Caça “0”, o “LATCH
_S,_R e o Flip-Flop.
_RES
X1
1 2 M 3 M 2 M3 M
Notas:
• “_RES” indica activo a “0” – A acção é um impulso a “0”
• De notar o efeito memória:
o Realimentação (a saída liga a uma entrada)
o SET (Rearme) – o circuito fica pronto a “caçar” o “0” em _RES
Página: 13
o X1 indica se _RES foi a “0” algures no passado (aós Rearme).
o Se X1 = “0” (após Rearme), _RES foi a “0” no passado, mesmo que esteja
a “1” no momento da análise. Se X1 = “1” após Rearme, então _RES
nunca foi a “0” no passado (esteve sempre a “1”).
Uma versão melhorada do circuito anterior será a inclusão de uma porta lógica OR
em vez do interruptor SET. O problema é que o circuito não é simétrico e obriga a dois
circuitos integrados diferentes. O problema foi resolvido com o “LATCH _S,_R”
Página: 14
Flip-Flops comerciais
Os FF comerciais são os 74LS112 (JK edge trigger negativo) e 74LS74 (D edge trigger
positivo). O FF 112 é derivado directamente do FF SR MS (ver pasta“Fundamentos_FF2).
O /4LS74 é um 112 com dois NOTs – um no CLK, e outro no K em que J=D, K = _J.
CLK
CLK
Notas:
• Um impulso a “0” em ~CLR e ~PR coloca imediatamente a saída Q=0 ou 1
respectivamente.
• ~PR e ~CLR não podem ser activados ao mesmo tempo (fica Q=~Q, o que é
uma incongroência).
• Com ~CLR e ~PR inactivos (a “1”) o FF funciona pela TF (Tabela de
Funcionamento) – só muda as suas saídas com o flanco de CLK.
Página: 15
Registos e contadores
Notas:
O efeito de “flicker” no DCD_HEX do circuito assíncrono quando um
maior número de bits varia
O efeito de “flicker” ficar resolvido com o circuito contador síncrono
(o CLK dos FF é comum – ou seja, reagem todos ao mesmo tempo).
A função ~PR e ~CLR para inicializar a contagem
Página: 16
A contagem crescente e decrescente
No contador pseudo aleatório, basta trocar uma inicialização ou
ligação para a contagem ficar totalmente diferente.
A funcionalidade acrescida nos contadores integrados 74LS160/1
O funcionamento síncro do ~CLR do 161 e assíncrono do 160.
O funcionamento síncrono do ~LOAD
Uma memória ROM (Read Only Memory) permite ler uma palavra de n bits (coluna) por
cada posição ou endereço (linha).
Página: 17
Colocando um contador integrado em “free-running” a varrer (endereçar) as 4
posições de modo crescente (de 0 a 30...) podemos obter no DCD_HEX a seguinte
contagem: “6”,”5”,”3”,”2”,”6”...
Os n bits de cada linha podem ser divididos em “Campos” , cada um com a sua
funcionalidade. Um campo pode ligar á entrada de um Registo e definir a linha
seguinte a ser endereçada, e outro campo poderá ligar a um DCD_HEX definindo uma
saída binária programável.
Página: 18