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ENTRADAS DIGITAIS
2. ENTRADAS DIGITAIS
Apesar das variáveis físicas, tais como temperatura, pressão, força, massa terem
comportamento analógico, a maioria dos processos são controlados através de
informações digitais, provindas de dispositivos de entradas digitais como:
• Microchaves.
• Chaves push-button (Botoeiras)
• Chaves fim de curso.
• Sensores de proximidade.
• Chaves automáticas.
• Portas lógicas.
• Células fotovoltaicas.
• Contatos de starters de motores.
• Contatos de relés.
• Pressostatos.
• Termostatos
As entradas digitais de um CLP estão aptas a identificar a presença ou não de um sinal
elétrico provindo de um determinado dispositivo, dentro de uma determinada faixa de
valores, reconhecendo a presença do sinal, mas não sua amplitude. Os valores de tensão
mais utilizados em entradas digitais são 24 Vcc e 110 a 220 Vca.
Notem que nos CLP’s sempre existe um ponto comum, e na lógica positiva esse ponto
comum deve ser alimentado com o polo negativo da fonte. O polo positivo é conectado
ao dispositivo de entrada que o mesmo é conectado a interface de entrada digital do CLP.
Internamente no CLP existe um circuito eletrônico até o seu armazenamento na palavra
de memória.
Um dos principais componentes internos do CLP e ó acoplador óptico também
conhecido como optoacoplador. Ele funciona exercendo uma isolação óptica, que serve
para eliminação de ruídos elétricos e proteção de sistemas de controle. Ele permite que
dois circuitos façam a troca de sinais e ainda permaneçam isolados eletricamente fazendo
transferência de sinais de um circuito para o outro através de luz. Na figura 5 vemos em
uma forma mais simplificada a ligação de uma entrada digital em um CLP com acoplador
óptico.
Figura 5 - Ligação da entrada digital em um CLP com acoplador óptico
A ligação elétrica dos dispositivos de entrada com o CLP pode ser feita de duas formas
com uma fonte interna ao CLP e com uma fonte externa. Na figura 7 podemos ver um
exemplo da ligação elétrica com uma fonte interna do CLP.
Nas figuras 7 e 8 é possível ver como é feita a ligação elétrica das entradas digitais
ao CLP com fonte interna e externa. Uma outra forma de representar a ligação elétrica
em forma de desenho e mais simplificada pode ser demonstrada na figura 9.
Figura 9 - Esquema elétrico simplificado das entradas digitais
Como demostrado anteriormente o CLP internamente possui circuitos eletrônicos
internos desde a aquisição da informação até o armazenamento da memória, um dos
componentes demostrado foi o optoacoplador, no entanto, existe um outro elemento
muito importante que faz o chaveamento da informação vinda da entrada.
Esse chaveamento em casos de corrente contínua na grande maioria das vezes é feito
por um transistor PNP ou NPN. Se o transistor for PNP é feita ligação de lógica positiva
e se for NPN será feita ligação de lógica negativa.
Nos casos de Corrente Alternada deve-se utilizar um triac para o seu chaveamento. As
entradas dos CLP’s têm alta impedância e por isso não podem ser acionadas diretamente
por um triac, em razão disso é necessário, quando da utilização deste tipo de chaveamento,
o acréscimo de uma derivação para a corrente de manutenção. Essa derivação consta de
um circuito resistivo-capacitivo em paralelo com a entrada acionada pelo triac, cujos
valores podem ser encontrados nos manuais do CLP. Na figura abaixo pode ser visto um
exemplo de ligação elétrica de uma entrada digital quando se utiliza de um triac.
Figura 10 - Ligação Elétrica de uma entrada digital à triac
Uma outra forma de se executar o chaveamento, mas que atualmente não se utiliza
muito são os relés, também conhecido como contato à seco. A entrada digital do tipo
contato seco fica limitada aos dispositivos que apresentam como saída a abertura ou
fechamento de um contato. É bom lembrar que em alguns casos uma saída do sensor do
tipo transistor também pode ser usada, esta informação consta no manual de ligação dos
módulos de entrada.
REFERENCIAS